INUMERÁVEIS

Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.

Jaboatão Dos Guararapes (PE)

Aluízio Miguel dos Santos, 77 anos

Fã de Luiz Gonzaga, adorava dar conselhos a seus netos.

Ariquerne de Souza Ferraz, 60 anos

Independente de qualquer coisa, encarava a vida com alegria, principalmente se havia comida feita de milho.

Cristovão Pessoa de Oliveira, 67 anos

Emotivo, ainda mais com filmes bíblicos, amou a felicidade em todas as variações: família, música e cinema.

Geni da Costa Alves, 51 anos

Engajada nas demandas sociais, foi mãe, trabalhadora e companheira; dedicou sua vida a ajudar e espalhar amor.

Iremar Severino de Souza, 71 anos

Nas horas livres, gostava de ouvir música e de uma cerveja bem gelada.

João Batista Rodrigues do Nascimento, 37 anos

Sensato, tinha respeito ao próximo, amor e cuidado. Apreciava que suas experiências servissem de aprendizado a todos.

José de Sena, 82 anos

Zé fazia da própria voz a alegria da casa.

José Maria de Melo, 77 anos

Zeca cuidava de suas plantas com todo o zelo. Adorava contar histórias e eternizou a vida com poemas.

José Rodrigues da Silva, 76 anos

Carregou a paixão pelo Náutico pelas estradas do Brasil. De seu baú de memórias, sacava muito amor.

Júlia Maria de Medeiros Annes, 76 anos

Pós-graduada em ser mãe, dedicou amor materno por onde passava. Íntima de Deus e de seus anjos da guarda.

Linea Barbosa Viana, 88 anos

Com seus dotes culinários, os aromas perfumavam o ambiente.

Maria José Silva de Sousa Pinto, 73 anos

Professora que amava ensinar e interagir com todos, dos jovens aos mais velhos.

Neuza Maria dos Santos, 76 anos

Devota de Nossa Senhora, possuía imagens de quase todos os santos existentes.

Quiteria Cordeiro dos Santos, 85 anos

Aos 52 anos voltou a estudar e se formou em Letras. Adorava os holofotes, sempre sonhou em aparecer na TV.

Quitéria Gueiros da Luz, 65 anos

Seu maior prazer era distribuir presentes e ver a felicidade no rosto de cada um que amava.

Rita Sileide Gomes Correia, 75 anos

Gostava da natureza, cultivava plantas e tinha um amor genuíno pela família.

Severina Josefa De Moura, 87 anos

Dona Bia, curandeira de vocação, amava rezar e contar lendas urbanas. Acreditava que o amor muda tudo.

não há quem goste de ser número
gente merece existir em prosa