Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.
Podia ser feliz em um chalé na roça ou numa viagem ao Egito porque era feliz de verdade.
Todos os dias tinha que ter um docinho para beliscar, era sagrado.
A alegria e o som de sua gargalhada escandalosa eram inconfundíveis.
Neste universo em multiversos, a bondade reluzia no castanho de seus olhos e a alegria no riso fácil e sincero.
Seu temperamento expansivo e agregador unia e reunia; gostava mesmo era de gente à sua volta.
Sua companhia era tão aconchegante que bastava alguns minutos ao seu lado, para logo abrir um sorriso.
A vida de superações o tornou um homem apaixonado pelas coisas simples, como ganhar carne pro churrasco.
Era fácil reconhecer Luiz Rogério: ele estava sempre com uma fruta na mão.
Cuidava das pessoas, dos animais e das plantas. Para ela, toda forma de vida importava.
Seus olhos eram azuis e verdes, ao mesmo tempo. Aqueles eram os olhos mais lindos do mundo!