Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.
Quando criança, economizou o dinheiro do lanche para devolver o valor que havia pegado emprestado do avô.
Trabalhava cantando e ria a cada vez que assistia, repetidamente, aos filmes de comédia.
Uma pessoa alegre e extrovertida que animava todas as pessoas ao seu redor.
Carregava um olhar carinhoso e um sorriso no rosto que quem via, não conseguia não retribuir.
Conheceu a guerra em seu país de origem e encontrou a paz profunda contemplando o mar no Brasil.
Chamava atenção por sua alegria constante e contagiante.
Torcedor fiel do Peixe, fazia piada com tudo e sempre dizia: "O churrasco quem faz sou eu".
Adorava aproveitar uma oferta nos mercados e lojas. Voltava dizendo: “Cheguei, mãe!”
De seu forno saíam verdadeiras preciosidades: os mais deliciosos, perfumados e saborosos bolos do Guarujá.
Seus abraços chegavam na hora em que as pessoas mais precisavam.
DJ de rock nos anos 80, fã dos Ramones, Papai Noel e o coração da família Peres.
Tinha um jeito peculiar de conquistar a simpatia dos outros.
"Tudo na vida tem 80% de chances de dar certo, confie!", dizia ele.
Ela era muito feliz em seu trabalho de levar e buscar os alunos em seu automóvel de transporte escolar.