Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.
Gostava de ouvir Fagner, Benito di Paula; de conversar em barzinhos e de ver o Flamengo jogar.
Sua vida no mar foi marcada por servir em embarcações emblemáticas.
"É uma ideia meio louca, mas pode contribuir para um futuro melhor", dizia ele, um ativista visionário.
Romântico à moda antiga e o maior incentivador da família.
Sua voz alta era inconfundível, assim como o som do motor de seu fusca quando juntos passeavam pela cidade.
O amor da vida da esposa, — desta e para todo o sempre.
Dizia que não podemos perder as oportunidades de abraçar ou beijar quem amamos, pois elas não voltam.
Com suas mãos habilidosas dava forma a lindos chaveiros e bonequinhas, sua especialidade.
Para ela, sonho realizado precisava ser comemorado com as pessoas queridas, numa grande festa.
Era chamado de Tio Nini até por quem não era sobrinho. Passava na rua assobiando e cumprimentando todo mundo.