INUMERÁVEIS

Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.

Arujá (SP)

Alexandre Augusto Vidal, 49 anos

Quando criança, economizou o dinheiro do lanche para devolver o valor que havia pegado emprestado do avô.

Ana Lúcia Vieira Brito, 57 anos

Aliada dos estudantes, Tia Ana fazia o que podia para ajudá-los nos assuntos da secretaria da Escola Esli.

Claudio Rocha Santos, 41 anos

Trabalhava cantando e ria a cada vez que assistia, repetidamente, aos filmes de comédia.

Eduardo de Ferraz, 58 anos

Uma pessoa alegre e extrovertida que animava todas as pessoas ao seu redor.

Gisele Oliveira de Souza, 36 anos

Carregava um olhar carinhoso e um sorriso no rosto que quem via, não conseguia não retribuir.

Hélio Rosa, 64 anos

Águias, somos sempre águias... e ele, o comandante, voou.

Isilda de Freitas Rodrigues Lopes, 69 anos

Conheceu a guerra em seu país de origem e encontrou a paz profunda contemplando o mar no Brasil.

Junior Cesar Correia Santos, 40 anos

Chamava atenção por sua alegria constante e contagiante.

Marcos Odair de Albuquerque Santos, 57 anos

Torcedor fiel do Peixe, fazia piada com tudo e sempre dizia: "O churrasco quem faz sou eu".

Maria Eliane dos Santos, 59 anos

Adorava aproveitar uma oferta nos mercados e lojas. Voltava dizendo: “Cheguei, mãe!”

Maria Rita Bezerra, 60 anos

De seu forno saíam verdadeiras preciosidades: os mais deliciosos, perfumados e saborosos bolos do Guarujá.

Marlene Luiz Xavier Santos, 55 anos

Seus abraços chegavam na hora em que as pessoas mais precisavam.

Reginaldo Raulher Peres, 49 anos

DJ de rock nos anos 80, fã dos Ramones, Papai Noel e o coração da família Peres.

Reinaldo Souza Santos, 80 anos

Tinha um jeito peculiar de conquistar a simpatia dos outros.

Ricardo Gonzalez Santos, 72 anos

"Tudo na vida tem 80% de chances de dar certo, confie!", dizia ele.

Solange Oliveira da Silva, 36 anos

Ela era muito feliz em seu trabalho de levar e buscar os alunos em seu automóvel de transporte escolar.

não há quem goste de ser número
gente merece existir em prosa