Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.
Tinha grande conexão com Deus, dava bons conselhos e fazia um arroz com feijão inigualável.
Gostava de comer cuscuz, balançar na rede e ouvir um modão. Fez desses momentos oportunidade para ser feliz.
Era a responsável por cada detalhe caprichado das festas em família, inclusive por fazer um biscoito frito inigualável.
Um baiano arretado, teimoso e incrível.
Orgulhava-se em rezar a Ave Maria em francês.
Sempre calma e sorridente, adorava viajar, conhecer pessoas e presentear quem ela amava.
Amante das coisas simples da vida, sempre elegia Caldas Novas para as férias e amava estar na companhia da família.
Gostava de receber a visita dos filhos em casa, com um sorriso de boas-vindas.
Linda no apelido e no coração; era capaz de ficar descalça para dar os chinelos a quem mais precisasse.
Ele tinha um mercadinho no fundo de sua casa e vendia fiado para ajudar os vizinhos.
No hospital, onde realizou a missão de sua vida, organizava com afeto todos os aniversários dos colegas de profissão.