Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.
Foi um pai e avô que, mesmo distante, se fez presente na vida e nas lembranças da família.
Ela transformou a vida de jovens e adultos através do seu amor pelos números.
Professor querido, contagiou a todos com ensinamentos e risadas.
Fiel a Deus e um irmão cheio de sorrisos.
Vaqueiro destemido de histórias em cordel.
Bom esposo, pai e avô, que colocava a família acima de tudo.
Devota da Virgem Maria, fez da fé dentro de si um sol que nunca se punha.
De chinelo de couro e bermuda folgada, guerreava à sua moda.
Seu olhar verde resplandecia o prazer de festejar a vida a cada aniversário, uma alegria adiada pela infância humilde.
Conhecido por Bodinho do Maracujá, amado por todos em sua cidade. Caminhoneiro, batalhador e feliz.
Jeito de durão, coração de manteiga. Era fã de cerveja e música sertaneja.
Com o alimento expressava seu amor. Inclusive à terra: se visse qualquer pedacinho, já fazia ali um roçado.
Será eterna na memória de todos pelo seu coração bondoso, acolhimento e cuidados.
Linda, de coração e de alma! Sensível como as flores de seu jardim.
"Abram os cadernos, a aula já vai começar. Vou lhes ensinar a transformar vidas!"
Em todo aniversário lembrava que, para ele, a família era o melhor presente que possuía.
Sua felicidade era estar com os seus e saber que tudo que são é um reflexo do amor que ela os dedicou.
Miudinha, mas gigante de coração. De risada inconfundível e contagiante.
De par com sua amada Jucileide, não perdia as missas de domingo ou os folguedos de São João, em Caruaru.