Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.
Um coração gigante que se mostrava no largo sorriso!
O churrasco era, para ele, um momento especial. Sentia prazer em preparar com amor e servir a todos.
Aquela que qualquer um gostaria de convidar para um cafezinho fresco e uma boa prosa.
Seu princípio era a caridade. E isso significava entregar até as roupas do corpo, se preciso fosse, fato que aconteceu mais de uma vez em sua vida.
Matriarca que com seu otimismo, alegria e fé, tinha o poder de juntar toda a família.
Cheia de vida, dona dos melhores conselhos e da melhor companhia, foi a flor mais linda do nosso jardim.
Um doce de pessoa, são-paulino de coração e rei das macarronadas dominicais.
Orgulhava-se de ter construído seu próprio lar.
Por mais de trinta anos comandou o Bar do Zico, em Mauá. A neta sempre passava ali para lhe pedir a bênção.
Incansável em suas batalhas, trazia o sorriso no rosto e buscava uma vida melhor para crianças e adolescentes.
Chamava de "shows" os bares com música ao vivo que frequentava.
Tinha uma alegria contagiante.
De inúmeras facetas, alegre e sempre prestativo.
Fez dos retalhos da vida, uma grande colcha de amor.
Força e felicidade, dona de um sorriso passeante.
Floresceu um jardim de rosas no coração de quem a conheceu.
Costurava roupas e a autoestima alheias.
Além de doce, abençoada e acolhedora, era aquela que, com atitudes, multiplicava as bênçãos da família.
Acreditava ser possível tirar algo de bom da vida, mesmo nos piores momentos.
Determinada, decidiu se tornar enfermeira aos 30 anos. Não tinha estudo, mas foi atrás e realizou o sonho.