INUMERÁVEIS

Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.

Imperatriz (MA)

Antonio Kasprczak, 57 anos

Jogando canastra ou assistindo filmes, acompanhado de pipoca e chimarrão, ele amava estar em família.

Berkson Oliveira Júnior, 32 anos

A resposta para qualquer problema que lhe contassem: "Calma, fica tranquilo... vai passar!"

Carlito Santos Ferreira, 65 anos

Um homem temente a Deus e que usou a música para abençoar vidas.

Carlos Alberto Pereira da Silva, 68 anos

Daqueles que no dia do jogo, já acordava vestido com a camisa do seu time.

Dilson de Sousa Oliveira, 61 anos

Provocava risadas e com isso produzia e fotografava momentos felizes, pois a grande arte é o prazer de viver.

Edilson Dias Leão, 55 anos

Sem chamar a atenção, dedicou-se de corpo e alma ao cuidado e à solidariedade.

Elizabete Apinagés de Souza, 67 anos

Ninguém que dela se aproximasse triste ou com problemas, saía sem ajuda.

Helielton Alves da Silva, 38 anos

Tinha o peculiar costume de deitar no chão gelado depois do almoço.

Janaina Amorim Soares, 48 anos

Sempre acompanhada da família, pegava a estrada aos finais de semana para curtir a chácara que tanto amava.

José Berkson Morais Oliveira Junior, 32 anos

Foi um homem grato a tudo o que a vida lhe proporcionou, em seu coração só havia bondade e alegria.

Manoel Santana Ferreira de Lima, 67 anos

Contador de histórias e rezador, as pessoas não mediam distância para poder ouvi-lo.

Márcia do Socorro Amorim, 50 anos

Em seu coração desmedido, ela tecia redes de apoio e construía pontes para diminuir as desigualdades.

Maria Alice da Conceição, 88 anos

Dona Euricine sempre levava um dinheirinho a mais no bolso para fazer agrados.

Maria das Graças Teixeira Lopes, 64 anos

Mãe, amiga e companheira. Sua alegria foi imensa por onde passou.

Maria Farias Silva, 66 anos

Amor e humildade. Palavras sinônimas desta senhora que ajudava famílias do bairro.

Maria Nilda Pereira da Silva, 46 anos

O azul do céu, que lembra Deus e o mar que ela tanto quis conhecer de perto, era sua cor favorita.

Maria Raimunda Moreira Pessoa, 73 anos

Tinha as mãos de fada... Suas artes em tecido viajaram o mundo!

Perpetua da Cruz Santos, 82 anos

Mulher de fé. Sempre tinha um conselho valioso para dar.

Roseli da Silva Freitas, 61 anos

Para a joia mais valiosa da família, seus filhos é que eram o maior tesouro.

Sônia Maria Dias Soares, 54 anos

Solícita, ela sabia valorizar a vida, preservando o amor e a boa convivência.

Wanderson Rêgo da Silva, 43 anos

Uanda era pura alegria, transformava o cotidiano em piada. Era impossível se zangar com ele.

Wenceslau da Silva Brito, 88 anos

As dificuldades da vida eram encaradas como aventuras, que depois viravam histórias para contar.

Wesley Kemp Teixeira Grama, 33 anos

Amava tocar violão e cantar. Enfermeiro, foi herói e vítima.

não há quem goste de ser número
gente merece existir em prosa