Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.
Eleito pelos sobrinhos o tio mais animado da família. Com ele, qualquer coisa era desculpa para aproveitar ainda mais os passeios.
Amava encontrar a casa cheia e com uma boa festa.
Despedia-se da filha com amor: "se cuida, eu confio em você".
A felicidade dos outros já era o suficiente para ela ser feliz também.
Generoso e cuidadoso, foi o dindo amado das crianças e o master chef dos irmãos.
Definitivamente ela não era deste mundo. Sua bondade simplesmente não combinava com o resto da humanidade.
Nas ocasiões em que acolhia os amigos em sua casa, caprichadva no serviço de mesa, utilizando louças finas herdadas de sua avó.
Inteligente, criativo e trabalhador, conquistou amigos com seu bom humor e deixou boas lembranças onde passou.
Cardosão, “a lenda viva”, era brincalhão e amoroso. Bon-vivant, sempre soltava a frase: “Dinheiro pinta”.
Tinha quase 50 anos quando realizou seu sonho: ser merendeira. E foi, das boas.
Mulher de fibra, costurou um cotidiano de amor, coragem e fé.
Uma artista em seu ofício e no dom de transmitir seu legado de fé, esperança e amor.
Ensinou que estudar é a melhor maneira de modificar o que não está bom e de contribuir para a sociedade.
A paixão pela família era o traço marcante dessa rainha que fazia o melhor chuvisco.
Exagerado em todos os sentidos. De sua cadeira, amava observar a fartura de alegria.
Um avô coruja que amava mimar os netos e, com eles, saborear sua paixão: sorvetes! Principalmente os de creme.
Era uma verdadeira leoa para proteger seus filhos.
Amava muito o sorriso da sua esposa e amava ainda mais o sorriso banguela de Bruna, sua filhinha.