Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.
Com sua doçura e delicadeza, dominava como poucos a arte de entrelaçar: tecia fios, afetos e boas prosas.
Chamava os amigos do trabalho de "Mequetrefes". Um deles, que a admirava demais, tatuou "Mequetrefa", em sua homenagem.
Brincalhão, conseguia arrancar sorrisos de qualquer pessoa e espantar a tristeza para longe.
Batalhadora e bem humorada, estava sempre arrancando algum sorriso por aí.
Amolecia e já começava a rir quando ameaçavam fazer-lhe cócegas.
Apaixonada por flores e cheia de vida, era grata por ter encontrado uma família nos "Anos Dourados".
Teimoso, corajoso e sonhador. Ensinou que é amando ao próximo que nos tornamos grandes.
Homem justo e exemplo de honestidade, gostava de tirar fotografias e ouvir flashbacks da banda Abba.
A família era seu refúgio preferido.
Uma senhora romântica que transbordava seu amor maternal em beijos e bolachinhas.
Com as madeiras antigas da casa de sua avó, construiu um deck novinho para sua própria casa; tudo era reutilizado.
Gostava de ver a vida do alto.
Fez do sítio, em sua terra natal, seu local de refúgio e terapia longe da cidade grande.
Nascido num verão de janeiro, cativava amigos por onde passava.
Acreditava que nada é mais valioso do que o respeito e a admiração pela pessoa que fomos em vida.
Mulher de luz e fé, comunicativa e que viveu com alegria as coisas simples da vida.
Para ele, nada precisava se levado tão a sério. Guardava na memória os momentos felizes com os filhos.