Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.
Cozinheira de mão-cheia e coração gigante.
Sempre falava para andar no caminho do bem.
Era o "pintassilgo" da família, cheia de exuberância, energia e entusiasmo para viver a vida.
Talento na cozinha e na arte de amar.
Ele fazia das palavras, um espetáculo de dança, com seus importantes e generosos conselhos.
Percorreu as estradas da vida levando alegria e amor.
Tomava café da manhã todos os finais de semana com seu melhor amigo: o neto Mateus.
Com fogos de artifício do mundo todo, ele comemorava o aniversário e celebrava a vida.
Tia Nita, como todos a chamavam, era a tia e mãe de todo mundo.
Uma mulher que pensava nos outros não como amigos, mas como irmãos.
Maria Aparecida, tinha nome de Santa mas era uma flor, a florzinha da família.
Ela sempre tinha certeza que alguma coisa boa iria acontecer.
Foi um instrumento de Deus na Terra. Era sempre parado na rua por pessoas lhe agradecendo pelo que fizera.
Sempre com uma risada feliz, um abraço aconchegante e um coração enorme disposto a ajudar.
Companheiro dos bons para qualquer rolê, amava um show de rock. Fazia sorrir até mesmo em dias ruins.