Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.
O militar de carreira que se desmanchava pelos netos.
Escrevia bilhetinhos para a filha e os deixava na cozinha, para que ela sempre soubesse o quanto ele a amava.
Serviu com muito amor à sua família e também ao próximo.
Para Ana não havia destino, só havia o que fazemos.
Cláudia era linda e sabia disso. Sempre prestativa, o dom de cuidar ia além da profissão de assistente social.
Já olhava pra gente sorrindo.
Era um exemplo de amor ao próximo, essa foi sua maior lição para os filhos.
Conhecido por seu sorrisão pela força de viver.
Chamava a própria casa de pousada, indicando com isso que tinha espaço pra receber todo mundo.
Adorava “dar alicate” nos netos, aquele beliscãozinho com os dedos dos pés.
Inteligente e brincalhão, Beto, gostava de festas e reuniões familiares. Adorava receber as pessoas em casa.
Irreverente e divertido; vestiu-se de bebê, com chupeta e tudo, só para ganhar uma aposta.
Generosidade era sua melhor definição.
As coisas engraçadas que ele dizia e sua energia positiva sempre serão lembradas.
Conseguia nos encantar com o dom pelas palavras e alegria contagiante.
No balanço da vida, dançou sob adversidades e sapateou com o encanto de uma jornada vencida com dignidade.
Mesmo com a vida lhe trazendo muitas dores, optou por amar incondicionalmente.
Fazia tudo por todo mundo. Seu sobrenome deveria ser Bondade.
Parceiro de todas as horas, virava as madrugadas com sua Tati, decorando bolos ao som de hits dos anos 80.
Graças às suas habilidades com as linhas, agulhas e tecidos, fazia lindos trajes juninos para as sobrinhas dançarem quadrilha.
Um homem inesquecível. Marido exemplar, pai amoroso, avô carinhoso. Irmão e amigo para todas as horas.
Preferia fazer a falar. Pregava o amor de Deus sem usar nenhuma palavra.
Tinha um sorriso marcante e vivia com intensidade, pois tinha pressa de ser feliz.
Era amor e cuidado em tudo, principalmente no trabalho como educadora.
Dia feliz pra ele, era dia de churrasco com a família; principalmente se o Flamengo pusesse a bola pra rolar em campo.
Waldir foi liberdade, histórias e amores.
Um "Gatão", que amava gatos e que ensinou esse amor aos filhos. Grande companheiro da vida, de toda a família.