Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.
Um grande contador de histórias e piadas, amado por seus filhos e amigos.
Com a pureza de seu coração, ensinou a todos que o zelo pelo próximo é uma das mais belas formas de amar.
Matriarca da 5ª geração da família Andrade. Quando não tinha telefone, ia ao trabalho dos filhos visitá-los.
Mãe aos dezessete, ela via horizontes onde parecia haver só obstáculos.
Tudo na casa era do jeito dele, até “embirrava” se fosse diferente. Tinha mania de ter vários cadeados no portão.
Torcedor fanático do Cruzeiro e detalhista ao extremo. Marcante era a forma que ele ajeitava os óculos.
Alegre, bem-humorado e com uma ingenuidade quase pueril, foi um tio inesquecível e muito amado.
“Enquanto eu respirar, vou me lembrar de você”, cantava sempre o pai amoroso e altruísta.
Dono de um coração imenso e de um sorriso generoso, era apaixonado pela vida e dedicou a sua a ajudar os outros.
Francisco tinha força e vida para mais de uma pessoa.
De chapéu na careca e navalha na mão, realizou seu sonho como barbeiro. Mais que isso, fez feliz sua família.
Era o primeiro a acordar e preparar o mais delicioso café, todos os cômodos da casa eram invadidos pelo delicioso aroma.
Não podia ver um pen drive, ia logo pedindo para gravar as músicas que escutava no ir e vir da fazenda.
Trabalhou desde bem cedo, foi mãe-avó-madrinha de muitos e adorava uma festa, fosse Copa do Mundo ou Carnaval.
Gostava de frio e comemorava a mudança do clima anunciando a chegada do "clima britânico" em sua Rio Branco.
Ensinou, pelo exemplo, que na vida as conquistas somente seriam possíveis através de muito trabalho e dedicação.
Tia Inêz era a pessoa mais vaidosa e festeira da família. Gostava de celebrar a vida!
Para onde foi, com certeza, será sempre amiga, defensora e guerreira, como foi aqui na Terra.
Para ele, todos somos partículas de um grande átomo; não deixamos de existir, apenas retornamos a uma estrutura maior, divina.
Dona Graça fazia jus ao nome: cheia de vida e graça, era a bondade em pessoa.
Envolvida com o crochê diante da TV, sempre confundia as notícias, misturando comemorações com manifestações.
Sua porta estava sempre aberta para quem precisasse; fosse de uma oração, de uma ajuda ou de uma palavra de conforto.
Dizia que caipirinha curava qualquer coisa, mas nem a mais forte aliviaria a falta que ele faz.
Batalhador, Pelé foi craque em driblar as dificuldades da vida.
Amante da boa conversa, Tetê era uma mulher de alma jovem e além de seu tempo.
Em seu coração repleto de sabedoria ancestral cabiam todos os filhos do mundo.