INUMERÁVEIS

Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.

Nova Iguaçu (RJ)

Ademar Mariano da Cunha, 80 anos

Trabalhador, honesto e pontual em tudo o que fazia.

Adilson Soares da Silva, 75 anos

Um bombeiro militar que apoiou filhos, ajudou os irmãos e foi motivo de orgulho para os pais.

Agenor Lopes de Oliveira, 56 anos

Sua marca foi a bondade. Sempre fez de tudo para ajudar as pessoas, não importando as circunstâncias.

Alvaro Barboza Brites, 59 anos

Alegre igual a quando cantava com os passarinhos, positivo como quando o sol nasce depois da tempestade.

Alzira da Conceição dos Santos, 85 anos

Guiada pela fé, honrou todas as missões confiadas a ela por Deus, e foi o alicerce moral de cada um de seus descendentes.

Caroline de Melo Matos Teodoro, 26 anos

Estudante de Psicologia, lutava com determinação para combater a gordofobia.

Eduardo Augusto, 47 anos

A felicidade que Dudu emanava era contagiante.

Elisa da Silva Coimbra, 65 anos

Sempre de bem com a vida, ajudava a quem podia e nunca guardava mágoas. Era um anjo disfarçado entre nós.

Emerson da Costa Santos, 28 anos

Personal trainer da alegria, sabia fazer rir e sorrir como ninguém.

Fernando de Lima Pereira, 39 anos

Seu dia perfeito era: por a cerveja para gelar, a carne na grelha, uma batucada boa e chamar: "Bora família!"

Fernando Lima Pereira, 38 anos

O Flamenguista mais feliz do mundo.

Irani Plastino Silva, 72 anos

Apesar de cozinhar pratos principais deliciosos, ela gostava mesmo era das sobremesas!

Izabel Mendonça Machado, 91 anos

Donazabé foi alfabetizada aos 70, e sua admirável sabedoria ia além das letras: pressentia de longe uma gravidez.

Joel Souza da Silva, 46 anos

Tinha grande alegria em fotografar sua esposa e maratonar séries com sua filha.

José Antônio Duarte Baptista, 66 anos

De sangue, tinha 4 filhos. Mas com o coração conquistou inúmeros

José Gomes de Lima, 80 anos

Era feliz e realizado tendo seu próprio negócio: uma mistura de armazém com boteco, onde a única neta tinha livre acesso aos docinhos.

José Honório Bezerra, 85 anos

Um ótimo contador de histórias que deixou uma bela coleção de discos de vinil com muita "músca" boa, como dizia.

José Maria Martins, 76 anos

Forte como o aço com o qual trabalhou, tinha a resistência nordestina.

José Vicente de Oliveira, 61 anos

E... naquele domingo bonito de outono, o Curió bateu asas e voou. Voou e nunca mais voltou.

Josimar Arêas Barbosa, 65 anos

Sinônimo de bondade e doçura.

Leonardo Ferreira de Lima, 44 anos

Aprendeu e ensinou inglês, mas não houve quem o ensinasse a amarrar os cadarços.

Liliane Sousa de Lima, 51 anos

Por pura solidariedade, comprava perfumes de sua mãe e bolsas de sua amiga, mesmo que nem estivesse precisando.

Luiz Paulo Viana, 64 anos

Nos almoços de domingo, preparava um banquete, conversando com a esposa e os filhos. A cozinha era dele.

Manuel Correia, 87 anos

Era o típico português da padaria. Fez muito pão, dançou muito o Vira, chorava ouvindo fados. Alegrava a família.

Marcos Antônio de Carvalho Sá, 40 anos

Deixou de herança, ao filho que não pôde conhecer, o nome que carregava de gerações.

Maria Alda Ferreira Ramos, 73 anos

Mãezinha era generosidade, gostava de ouvir “Ai de ti, Copacabana” e divertia-se com os filmes de Liam Neeson.

Maria José Almeida da Silva, 83 anos

Ninguém ficava triste perto dela.

Milene Barcelos, 30 anos

Difícil será sobreviver em meio ao caos sem ter o teu sorriso e suas piadas.

Sandro Eduardo Nascimento da Silva, 46 anos

Alegria, caráter e intensidade o definiam. Mas a generosidade e a atenção, o tornavam mais especial ainda.

Sebastião Antunes de Siqueira, 74 anos

Contava piadas que despertavam riso fácil e que traduziam o seu jeito especial de ver e de levar a vida.

Uanderson Constâncio Fulgêncio, 48 anos

Filho amoroso, marido dedicado, pai presente e um cara que não deixava nenhuma churrasqueira na mão.

Wellerson da Silva Calixto, 23 anos

Comprometido e muito família, era o companheiro de todas as horas da mãe e da irmã, do pai e do tio e dos avós, que tanto amava.

não há quem goste de ser número
gente merece existir em prosa