Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.
Trabalhador, honesto e pontual em tudo o que fazia.
Um bombeiro militar que apoiou filhos, ajudou os irmãos e foi motivo de orgulho para os pais.
Sua marca foi a bondade. Sempre fez de tudo para ajudar as pessoas, não importando as circunstâncias.
Alegre igual a quando cantava com os passarinhos, positivo como quando o sol nasce depois da tempestade.
Guiada pela fé, honrou todas as missões confiadas a ela por Deus, e foi o alicerce moral de cada um de seus descendentes.
Estudante de Psicologia, lutava com determinação para combater a gordofobia.
A felicidade que Dudu emanava era contagiante.
Sempre de bem com a vida, ajudava a quem podia e nunca guardava mágoas. Era um anjo disfarçado entre nós.
Personal trainer da alegria, sabia fazer rir e sorrir como ninguém.
Seu dia perfeito era: por a cerveja para gelar, a carne na grelha, uma batucada boa e chamar: "Bora família!"
O Flamenguista mais feliz do mundo.
Apesar de cozinhar pratos principais deliciosos, ela gostava mesmo era das sobremesas!
Donazabé foi alfabetizada aos 70, e sua admirável sabedoria ia além das letras: pressentia de longe uma gravidez.
Tinha grande alegria em fotografar sua esposa e maratonar séries com sua filha.
De sangue, tinha 4 filhos. Mas com o coração conquistou inúmeros
Era feliz e realizado tendo seu próprio negócio: uma mistura de armazém com boteco, onde a única neta tinha livre acesso aos docinhos.
Um ótimo contador de histórias que deixou uma bela coleção de discos de vinil com muita "músca" boa, como dizia.
Forte como o aço com o qual trabalhou, tinha a resistência nordestina.
E... naquele domingo bonito de outono, o Curió bateu asas e voou. Voou e nunca mais voltou.
Sinônimo de bondade e doçura.
Aprendeu e ensinou inglês, mas não houve quem o ensinasse a amarrar os cadarços.
Por pura solidariedade, comprava perfumes de sua mãe e bolsas de sua amiga, mesmo que nem estivesse precisando.
Nos almoços de domingo, preparava um banquete, conversando com a esposa e os filhos. A cozinha era dele.
Era o típico português da padaria. Fez muito pão, dançou muito o Vira, chorava ouvindo fados. Alegrava a família.
Deixou de herança, ao filho que não pôde conhecer, o nome que carregava de gerações.
Mãezinha era generosidade, gostava de ouvir “Ai de ti, Copacabana” e divertia-se com os filmes de Liam Neeson.
Ninguém ficava triste perto dela.
Difícil será sobreviver em meio ao caos sem ter o teu sorriso e suas piadas.
Alegria, caráter e intensidade o definiam. Mas a generosidade e a atenção, o tornavam mais especial ainda.
Contava piadas que despertavam riso fácil e que traduziam o seu jeito especial de ver e de levar a vida.
Filho amoroso, marido dedicado, pai presente e um cara que não deixava nenhuma churrasqueira na mão.
Comprometido e muito família, era o companheiro de todas as horas da mãe e da irmã, do pai e do tio e dos avós, que tanto amava.