Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.
Colecionava elogios dos familiares, dos amigos e de quem mais o conheceu.
Amante de rodeios, não deixava de participar de uma prova de laços.
Com alto-astral e sorriso aberto, pastor Ari sempre oferecia apoio, acolhimento e uma palavra amiga.
Tomava banho, cantava e rezava de madrugada, como um ritual de gratidão.
A matriarca era uma avó maravilhosa e nutria um amor incondicional pela família.
Amava mostrar seus dotes culinários. Era sempre elogiado.
Adorava ver a chuva e ouvir o som dela, e sempre dizia: "Sorria, você está sendo filmado".
Homem temente a Deus. Destemido diante das atribulações. Hombridade foi seu maior legado, que permanecerá.
Gostava de contar histórias e sempre tinha uma palavra amiga para quem precisasse.
Uma serva de Deus que viveu para sua família.
A professora indígena que ensinou o amor e a dedicação à sua família e a seus amigos.
Companheiro amoroso e apaixonado, dizia à esposa que só a morte os separaria.
A mulher com nome de flor, que sempre multiplicou o amor.
Árdua Guerreira Amazônida, que por meio de sua bravura consolidou conquistas na Amazônia Profunda Setentrional.
Aconchego de filhos e netos, sua casa era abrigo; sua presença, pilar e fé.
Construiu um legado de humildade, honestidade e resiliência, sempre com um tempo para nutrir o amor à música.
Que exemplo de ser humano ele foi!
Era um pai e avô maravilhoso, exemplo de homem, e pilar para a família.
Altruísta e amoroso, foi um pai não apenas para os filhos, mas para todos a quem acolhia.
Nutria a força feminina de seu povo e organizava as danças tradicionais dos Wapichana.
Uma pessoa sonhadora que adorava viver a vida intensamente. Sua alegria e seu sorriso nunca serão esquecidos.
Um pai cuidadoso e um vizinho que era a alegria da rua.
A generosidade e a alegria completavam o talento desse caboclo bonito que morria de medo de alma.