Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.
Colecionava elogios dos familiares, dos amigos e de quem mais o conheceu.
Amante de rodeios, não deixava de participar de uma prova de laços.
Com alto-astral e sorriso aberto, pastor Ari sempre oferecia apoio, acolhimento e uma palavra amiga.
O vaqueiro que realizou o sonho de se tornar prefeito.
Tomava banho, cantava e rezava de madrugada, como um ritual de gratidão.
Agregador de afetos e filho dedicado, caminhou pela vida sempre em alto astral.
A matriarca era uma avó maravilhosa e nutria um amor incondicional pela família.
Amava mostrar seus dotes culinários. Era sempre elogiado.
Onde ele estivesse, não havia tristeza. Com 79 anos, dava saltos mortais na piscina e irradiava alto astral.
Adorava ver a chuva e ouvir o som dela, e sempre dizia: "Sorria, você está sendo filmado".
Homem temente a Deus. Destemido diante das atribulações. Hombridade foi seu maior legado, que permanecerá.
Procurava todas as formas de não brigar com os filhos, dizia que conselho bem dado valia mais que uma palmada.
Como Diácono da Igreja Evangélica, assumiu um ministério de vida: levar a Palavra e servir ao próximo.
Gostava de contar histórias e sempre tinha uma palavra amiga para quem precisasse.
Sempre na companhia de seu cãozinho, ele era apaixonado pelas músicas de Tim Maia.
Uma serva de Deus que viveu para sua família.
A professora indígena que ensinou o amor e a dedicação à sua família e a seus amigos.
Companheiro amoroso e apaixonado, dizia à esposa que só a morte os separaria.
A mulher com nome de flor, que sempre multiplicou o amor.
Árdua Guerreira Amazônida, que por meio de sua bravura consolidou conquistas na Amazônia Profunda Setentrional.
Aconchego de filhos e netos, sua casa era abrigo; sua presença, pilar e fé.
Salvou muitas vidas aplicando o que aprendeu no convívio da floresta; foi um médico de homens e de almas.
Construiu um legado de humildade, honestidade e resiliência, sempre com um tempo para nutrir o amor à música.
Que exemplo de ser humano ele foi!
Era um pai e avô maravilhoso, exemplo de homem, e pilar para a família.
Altruísta e amoroso, foi um pai não apenas para os filhos, mas para todos a quem acolhia.
Nutria a força feminina de seu povo e organizava as danças tradicionais dos Wapichana.
Uma pessoa sonhadora que adorava viver a vida intensamente. Sua alegria e seu sorriso nunca serão esquecidos.
Um pai cuidadoso e um vizinho que era a alegria da rua.
A generosidade e a alegria completavam o talento desse caboclo bonito que morria de medo de alma.