Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.
Gostava de curtir o calor com churrasco e cerveja, e sempre tinha uma trilha sonora especial.
Cidão soube viver e demonstrar a importância da união da família. Para ele, não tinha coisa melhor que isso.
Com nome e brilho de estrela, ensinou aos filhos o valor da humildade.
Ensinava: vamos orar, pois para Deus nada é impossível.
Alfabetizada aos 27 anos, reescreveu a própria história.
Alegre e brincalhão, era apaixonado por carros, que trocava num piscar de olhos.
Amoroso com os sete filhos, superavô com os netos, um amigo e tanto.
Seu Antônio era quieto, mas no seu silêncio, exalava muita sabedoria.
Viveu o amor intensamente, dedicando-se e protegendo todos.
Tete gostava de jogar sueca com as amigas e de perder os brincos pela casa.
Poetisa apaixonada por passarinhos, amava arrumar seus cachos e se perfumava todas as manhãs.
Ela dava um jeito para tudo. Não media esforços para ajudar, e tirava do seu para dar a quem precisava.
Viajar em família para Ibiúna ou fazer um bom jantar eram seus prazeres; o dom mesmo era dar bons conselhos.
Artista de alma simples, acordava todos os dias com sua amada nos braços e o gatinho enroscado em suas pernas.
Fanático pelo Corinthians, era o tiozão do churrasco!
Aos finais de semana, buscava o prazer das simples alegrias, como olhar o mar e caminhar pela areia.
Era doce como seus bolos e trufas.
Religiosa, só dormia depois do sussurro do Pai Nosso e da Ave Maria. Gostava tanto de fazer, como de comer um docinho de abóbora.
Homem de coração gigante, nasceu para ser pai.
Tinha uma Paraty verde e amava viajar nela, com suas meninas, até sua cidade natal.
Nunca perdia a chance de preparar um bom churrasco.
A música tomava conta de si, fosse com a viola caipira de outrora ou com os cantos na Igreja.
Era só chegar... e já tinha um cafezinho esperando e um boa história pra contar.
Brincava como se fosse uma criança.
Um cara com um coração enorme, que fazia o que podia para ajudar os outros.
Com ele era só alegria, não tinha tempo ruim. Pacientemente encarava as dificuldades da vida.
Um homem de poucas palavras, muitas ações e sorriso fácil.
A vida longa foi muito breve para um amor tão grande.
Protetora da família, religiosa e amável. Além de querida por todos, era talentosa e uma fortaleza.
Ele e sua churrasqueira eram os responsáveis por manter família e amigos juntos e alegres.
Acreditava que oração de mãe cura: fazia suas preces e pedia a Deus que olhasse pelos seus.
De gênio forte e batalhador, tinha a música como ferramenta de louvor a Deus.
Sempre demonstrou amor pela família e pela vida.
"Bom dia, luz do dia!", assim chegava ela, sorrindente e feliz.
Com sua gargalhada contagiante, gostava de conversas demoradas e de jogar bingo com as irmãs até o dia raiar.
Era muita mãe só para quatro filhos; então, Dona Lou era mãe de todo mundo que conhecia!
Pessoa muito acolhedora, alegre e vaidosa. A família reunida e o Timão eram suas paixões.
Era sorridente e gostava de comer bem.
Bigode era um homem trabalhador, generoso e de fé.
Um homem especial, que cuidava dos seus e gostava de tomar uma cervejinha em família.
Zelou pela sua família como quem protege um tesouro.
Amava a vida e cantava: "Deixe a vida me levar, vida leva eu. Sou feliz e agradeço por tudo que Deus me deu".
Amante da vida, vivia intensamente o presente. Sua família foi seu bem maior e a ela dedicou todo o seu ser.
Colecionou sorrisos com o seu bater de pé ritmado ao som das músicas que mais ouvia.
Negra e nordestina, foi mãe solo e morou na favela. Guerreira, enfrentava as dificuldades e amava viver.
Dava um tom especial a grandes músicas e, em sua concepção, cantava melhor que os intérpretes.
Era apaixonada por girassol e, como ele, viveu de frente para a luz dos seus sonhos.
"Vamos cantar para esquecer as mágoas, vamos brincar enquanto ainda podemos!" pedia ele.
Amava contar piadas e fazer imitações. Lula, Dilma e Clodovil faziam parte de seu repertório.
Cativava qualquer pessoa para um papo mais longo, até mesmo nas ligações de telemarketing.
Amava festas, mas com pouco barulho. Era engraçada, animada e muito companheira.