Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.
Gostava de apreciar as coisas boas da vida, olhar o mar e tomar uma caipirinha.
Orgulhava-se de ser o mais velho entre os seus. Gostava de cuidar de todos e era o orador oficial da família.
Honesto e leal com as pessoas que ele amava. Marido, pai e avô apaixonado. O herói da família.
Quem o conheceu sabe que viver foi sinônimo de luta para alcançar os sonhos.
Era conhecido como "Vô do Futebol" e "Arlindão Zagalo", pois parecia um treinador nos campeonatos e treinos dos netos.
Deixou um legado de alegria a todas as pessoas próximas.
Um guia de turismo apaixonado por viagens e que fazia jus ao nome.
Fazia os outros rirem durante horas com seus segredos ao pé do ouvido que de discretos não tinham nada.
Passou a maior parte da vida na barriga da mãe. E ali dentro foi muito amado.
Detalhista com a arte, divertido ao lado da família, bondoso na rua e na vida.
Gigio, como era conhecido, tinha o dom da comunicação. E era muito cativante.
Baby, uma mulher sensível.
Se dependesse dele, a vida seria para sempre uma festa.
Um pai espetacular, um marido sem igual.
"O peixe morre pela boca", dizia ele.
Como era belo esse sonhador que amava fazer planos.
Conduziu a vida através dos remos, em direção à mais pura felicidade.
Fez de sua profissão um ato de heroísmo.
Carrega nome de guerreiro: Jorge. Exatamente como ele era.
Ele era da arte. Como gesseiro, carregava talento nas mãos. Um exímio artista plástico.
Era um homem de amores, especialmente à família, à pesca, aos animais e ao bigode.
Sempre contava alguma mentirinha, do tipo boba, e que já desmentia, na mesma hora.
Viveu para amar as netas e ser amada por todos.
Dedicado à saúde do próximo, conquistou o amor e o respeito de todos que o conheceram.
À beira do mar, pôde contemplar em paz uma vida de muitas batalhas.
Amava o Natal. Costumava enfeitar o lar como se fosse a casa do Papai Noel.
"Agora vou tomar meu café, apesar de acordar todos os dias na hora do almoço" era a frase que Maria mais dizia.
Impecável em tudo que fazia, era apaixonada pela família e pelo Natal.
Dona de um sorriso largo, igual ao seu coração, e de um abraço que confortava a alma.
Viveu sua vida sem incomodar ninguém. Tímido e reservado, para ele tudo estava sempre bem.
Em todos os sentidos, escreveu a sua própria história.
Apaixonado pela natureza.
A generosidade foi a sua grande virtude.
A vida lhe emprestará o nome como apelido, e como imperativo, VIVA!
Anestesista admirado e respeitado, sua maior habilidade era despertar sorrisos.
Todos os dias, ele acordava antes de todo mundo e cortava as frutas para o café da manhã.
Era uma taurina determinada. Uma mulher de inúmeras virtudes e qualidades, que amava ir à praia aos domingos.
Um homem cheio de amor, risadas e muitas histórias.
Vovó Rute... um exemplo de amor ao próximo.
Apaixonado pela esposa, era capaz de entendê-la com um simples olhar.
A alegria de viver era sua motivação para todos os dias.
Sua presença e voz forte jamais serão esquecidas.
De poucas palavras, mas nem eram necessárias. Seu sorriso falava por ele.