INUMERÁVEIS

Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.

Niterói (RJ)

Adélio Electo, 84 anos

"No escurema do cininho...”, dizia ele, o trocador de sílabas.

Aida Rachel da Rocha Caldeira Braat, 40 anos

Com sua risada marcante, manteve a alegria presente independente das adversidades.

Alziro Viana de Souza, 49 anos

Vascaíno de coração, colecionava carrinhos e histórias divertidas para contar para a família.

Ana Cristina Mesquita, 43 anos

Era contagiante, pura luz. Viveu para servir a Deus e ao próximo.

Ana Teixeira Lemos dos Santos, 80 anos

Mãe lutadora que criou sua filha com honestidade e exemplo.

Ângelo Paes, 53 anos

Ter proporcionado à sua família a incrível viagem ao parque temático de Santa Catarina foi a realização de um sonho.

Anselmo Dominguez Perez, 91 anos

Espanhol no RG e brasileiro no coração. Homem bonachão, simples, amigo, religioso e com um astral muito alto.

Antônio Carlos Gambassi, 73 anos

Era um brincalhão nato, daqueles que ninguém conseguia ficar perto por muito tempo sem gargalhar.

Antonio Carlos Gomes Tavares, 64 anos

Pai, companheiro, amigo. Seguiu viagem no céu de pipas e aviões da sua infância.

Antônio Galvão Cirino, 67 anos

Acreditava em sua fé e na ciência. Nunca deixou de lutar pela saúde dos pacientes que atendia.

Archibaldo Pereira da Silva, 79 anos

Em ritmo de “deixa a vida me levar”, Quiba era um carioca da gema com muita história para contar.

Bernadete de Souza Araújo, 100 anos

Que amorosa e especial foi Tia Bebé!

Bruno Perugino Carneiro, 31 anos

Um cara cheio de vida, superdivertido; que se importava com o próximo e não dispensava um bom churrasco.

Carlos André Ferreira de Souza, 44 anos

Coisinhas básicas para ele ser feliz: Ver o neto sempre, colocar apelidos em amigos e comer bolinhos de frigideira.

Carmen do Rego Barros de Vasconcellos Dias, 83 anos

Com carinho, alegria e amor, sempre pedia um beijo.

Cassia Maria dos Santos, 67 anos

Um coração cheio de bondade e abnegação em que só cabia a vontade de ajudar.

Clarinda Maria da Conceição, 74 anos

Tinha um sorriso largo e contagiante. Teve cinco filhos, mas foi mãe de muitos outros.

Claudio Ulysses Ferreira Coelho, 53 anos

Além de lecionar, compunha músicas, conquistava amigos e pregava a palavra de Deus.

Cláudio Valadares Ramos, 52 anos

Flamenguista fanático, nunca reclamou da vida, encarando-a sempre de forma positiva.

Custodia Scultori Tavares da Silva, 87 anos

Foi muito mais que professora alfabetizadora: foi mestre, foi luz, foi exemplo de perseverança e generosidade.

Delva Ione Lucas Pinheiro, 92 anos

Acreditava que todo sonho é possível, não importa a situação ou a idade; sonhou e realizou tudo com amor.

Eliana Moura dos Santos Peregrino, 61 anos

Primeiro lugar nas corridas de rua de sua cidade e da vida.

Erasmo Gomes de Souza, 96 anos

Foi um exemplo de singeleza e humildade.

Erika Ferreira Elias, 39 anos

O Teatro era sua vida, o palco era sua casa e a arte, sempre foi seu idioma.

Evanir Nacif Sarruf, 80 anos

Ele comemorava dois aniversários: no dia do seu nascimento e no dia de sua admissão no seu único emprego.

Firmino Guimarães, 95 anos

Alegria, alto astral e simpatia em pessoa. Um coração enorme que fazia todos se apaixonarem por ele.

Francisco das Chagas, 67 anos

Disposição, iniciativa e bom humor: Trocadilhos e piadas eram suas marcas registradas.

Francisco Donato Netto, 89 anos

Sentava-se do lado direito do sofá e segurava a mão da esposa, que apesar do Alzheimer, dele nunca se esqueceu.

Hélio Sampaio Pereira, 84 anos

Perto dele, nada ficava fora do lugar. Sempre brincalhão, inventou apelidos pra todos que trabalharam em seu buffet.

Humberto Bon, 86 anos

Movido pela curiosidade e dono de um coração cheio de fé em Deus: um homem "bon", de muitos dons.

Humberto Campero Frias, 78 anos

Boliviano de nascença e brasileiro de coração. Apaixonado pelo futebol, pelo mar e pelos filhos.

Ignez Pereira Duarte, 74 anos

Com seu lindo sorriso e alto-astral inabalável, sabia como agregar família e amigos.

Iramária Ramos Ataide, 72 anos

Vó Ira era dona de uma casa com um detalhe peculiar: estava sempre de portão aberto e de mesa cheia.

Irene Azevedo de Jesus, 93 anos

Sua risada, força e dizeres permanecerão para sempre entre os seus.

Jabes Leonardo da Silva, 85 anos

Um ex-policial cujo lema era ajudar o próximo e nunca negar comida a alguém.

Jadyr Araújo, 84 anos

Todo mês de agosto, em um ônibus chamado Jerônimo, fazia uma viagem para pescar.

Jair Rocha Mendes, 57 anos

Era o faz-tudo, não media esforços, sempre achava uma solução.

João Luiz Pinto Mont’Mor Júnior, 37 anos

"Pode dizer, mãe, que eu sou o filho mais bonito e preferido!", brincava João para arreliar sua amada irmã, Maila.

Joílson Silva de Medeiros, 67 anos

Superpai, fez dos filhos gente de bem.

Jorge Elias Fernandes Lima, 46 anos

Assim que soube da gravidez da irmã, saiu contando para todo mundo que seria titio; e foi um tio extraordinário.

Jorge Fernando Crossetti, 78 anos

Apaixonado pela família, amável com as pessoas e grato pelo que possuía.

Jorge Luiz Ferreira, 65 anos

Professor dedicado à suas crianças, era conhecido por elas como Jorge Seth.

Jorge Rosa de Faria, 68 anos

Amoroso, brincalhão e apaixonado por carne seca. Realizou o sonho de ver a filha se formar.

José Antunes de Carvalho, 89 anos

Foi uma fonte inesgotável de água com sabor de amor de pai.

José Claudio D’Andrea, 72 anos

Filho de imigrantes italianos, cresceu em meio à alegria da música e da tarantella.

José Pedro dos Santos, 59 anos

Tinha a mania de sorrir e de perdoar com facilidade.

José Rubem Benvenuti, 80 anos

Saudade é ser, depois de ter.

José Telles Pinheiro, 77 anos

Devoto de Santo Antônio, adorava presentear com flores. Era um Romeu do século XXI.

Joyce Castrioto Teixeira, 59 anos

Com garra venceu inúmeros desafios pessoais e até aprendeu a fazer crochê, apenas vendo vídeos na Internet.

Lourival de Melo, 70 anos

"Tudo bem? Vai a pé ou de trem?", brincava.

Luciano da Silveira Richa, 63 anos

Atravessou a vida dançando, enquanto construía móveis e alegrias.

Luis Cláudio de Castro Ramos, 59 anos

Um vizinho que zelava por toda a comunidade.

Maciel Jamel, 79 anos

Fazia piadas em português e em inglês, o que ficava ainda melhor com seu sotaque árabe.

Manoel Gomes, 84 anos

Com sua empatia, generosidade e sabedoria, cativava e fazia amigos com facilidade.

Marcelo Pereira Benvenuti, 54 anos

Não há palavras que possam definir o amor e o orgulho que sentimos um do outro.

Marcos Alexandre Henrique Lopes, 62 anos

Seu ritual matinal era gravar um vídeo de bom dia para a filha, enquanto fazia café e dançava pela cozinha.

Maria da Conceição Silva Jorge Mussi, 96 anos

Uma mulher à frente do seu tempo e sempre pensando na Educação.

Maria das Graças Araújo Pinheiro, 65 anos

Nas horas difíceis trazia uma palavra de ânimo.

Maria do Socorro Buriti, 72 anos

Quando jovem, recebeu ajuda de anjos para enfrentar suas batalhas. Adulta, dedicou-se a ajudar quem precisava.

Maria Ignez Marques Procópio, 72 anos

Tinha um imenso amor pela sua profissão e enfrentou heroicamente a pandemia, sem perder a ternura.

Maria Lucia Fernandes Paiva, 63 anos

Cozinheira de mão cheia, essa nordestina encantou o Rio de Janeiro.

Maria Zélia Seabra dos Santos, 72 anos

Uma fonte inesgotável de amor, sabedoria e dedicação. Uma mulher à frente do seu tempo.

Marlene de Souza, 82 anos

Venceu a ditadura e a tortura; nunca fugiu da luta. Ela viveu sem ter a vergonha de ser feliz.

Marlon Pachú da Silveira, 30 anos

Com uma sede insaciável de fazer tudo ao mesmo tempo, queria abraçar o mundo.

Meiry Catarina Gomes Macedo, 59 anos

Seus sentimentos eram medidos ao máximo. Ria, falava alto, chorava...

Nathan de Carvalho Moraes Rego, 78 anos

Sempre fez de tudo por sua família e deixou sua marca espalhando amor pelo seu caminho.

Nilza Pereira Pinheiro, 74 anos

Vaidosa, adorava batom e esmalte vermelhos. Fazia o melhor pudim do mundo.

Oscar Neto Veiga, 63 anos

“Não sou eu quem me navega. Quem me navega é o mar” era seu lema de vida.

Paulo Cézar da Silva, 62 anos

Soube dar vazão à sua criatividade, colocando-a em todas as suas ações.

Paulo Sérgio Souza, 72 anos

Era um grande amigo de fé, irmão e camarada!

Pedro Paulo Guimarães Santos, 74 anos

Dono de frases engraçadas e de milhares de histórias antigas, alegrava qualquer ambiente.

Pina Mantuano Tudda, 73 anos

Quis o destino que ela, imigrante italiana, encontrasse no Brasil seu amor italiano, de quem nunca se separou.

Ricardo da Costa Fonseca, 55 anos

Aos domingos, a cozinha era com ele. De lá saíam cozidos e frutos do mar que jamais serão esquecidos.

Rita de Cassia Duarte, 55 anos

Seus “beijos azuis” espalhava carinho em todos os cumprimentos, felicitações e despedidas.

Rivaldo Teixeira Soares, 50 anos

Durante as tempestades, sentava-se no chão, ao lado do cachorro, para conversar e acalmar o fiel companheiro.

Rodrigo Pereira Ferreira, 43 anos

Herói da Aninha, dono de um coração gigante e um verdadeiro amigo de todos.

Sandra Dias Tavares, 63 anos

Ela parecia a Dona Hermínia, sempre com celular na mão acompanhando a vida da família toda.

Sergio de Oliveira Santos, 66 anos

Botafoguense roxo, homem de fé, valente e corajoso até o fim.

Tereza Domingues da Silva, 65 anos

Na praia, recarregava sua alegria contagiante. Ao caminhar na areia conversava com o mar e se entendia com o sol.

Vany Azevedo Vasconcelos, 76 anos

Os amigos torciam para os finais de semana chegarem logo e lá se ia mais um fim de semana jogando buraco.

Victor Luiz Bon, 49 anos

Foi um amigo fiel e inesquecível.

Vilmar Vidal da Silva, 69 anos

Gostava de se comunicar e ser prestativo, não só com a família, mas com desconhecidos também.

Waldir Antonio Joaquim, 64 anos

Tinha um amor imenso pela família e uma admirável fé em Deus.

Washington Mendes Soares, 42 anos

Torcedor do Flamengo, inspirou os sobrinhos a terem a mesma paixão.

Zéa de Moraes Leite, 91 anos

Transmitia a cura através das mãos, mas também tinha um outro poder que emanava de seu coração: o amor.

Zilma Berriel de Toledo Piza Terra, 82 anos

"Eu posso o que eu quiser", era seu lema; e suas marcas eram o batom vermelho e muito rímel.

não há quem goste de ser número
gente merece existir em prosa