Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.
Professor e recordista em atletismo, orgulhava-se de ter corrido ao lado de Joaquim Cruz, campeão olímpico.
Amava viajar para visitar igrejas e estar na companhia de seus irmãos de fé.
Ele buscava a filha caçula para lanchar e fazer planos, ela saindo da escola e ele das sessões de hemodiálise.
Suas maiores riquezas foram a alegria de viver e ajudar as pessoas.
Viveu com fé e generosidade, uma mulher que nunca deixou de dobrar os joelhos em oração por toda a humanidade.
Tinha inesquecíveis fraseados musicais, causos e um irrepreensível bom humor, cheio de cacoetes criativos.
O pouco com Deus é muito, dizia a sabedoria com que orientou a vida.
Era o amor em forma de pessoa e estava sempre na primeira fila aplaudindo as conquistas de sua família.
Amava desfrutar a liberdade de sua vida, em especial, quando ouvia Dance Music.
Ancião, símbolo da resistência Juma e dos povos originários da Amazônia, do Brasil e do mundo.
Foi caminhoneiro e tinha muitas histórias. Deixou gratas recordações para os seus.
Assumia toda a louça da semana quando esposa e filha faziam as unhas. Passava o tempo conversando com idosos.
Sua garra, dedicação e alegria eram contagiantes.
Era conhecido pelos amigos como um “grande homem” por ter um coração generoso.
Era muito prestativo, sempre ajudou as pessoas. Amava os animais e era um mecânico de mão-cheia.
Uma criança que sabia sorrir, mesmo na dor.
Quando estava em casa, nada o fazia mais feliz do que apreciar o café da manhã com sua esposa e filha.
Os churrascos preparados por ele, de surpresa, sob a mangueira eram os melhores.
Edinaldo era gigante em virtudes e deixa, em cada pequena ação do dia a dia, um testemunho da sua fé em Deus.
Hoje ela dorme na Lua, como sempre sonhou e certamente já deve ter feito amizade com toda a legião de anjos do céu.
Era agricultor e vivia da terra. Gostava de reunir a família e os amigos no sítio para um bom churrasco.
O melhor feirante, o filho que nunca deixou faltar pão de queijo a sua mãe, espalhava alegria em alto e bom som.
Contava histórias para ensinar a cultura de seu povo e cantava para afastar doenças.
Gostava de andar de kart, e sentir a adrenalina tocar a sua alma livre.
Sua presença segue viva nas belezas traçadas por suas mãos em móveis, jardins e delicadezas espalhadas pela casa.
Sua presença era um sopro de pura gentileza.
Reservado e quieto, preenchia seu tempo livre com jogos de videogame, futebol americano e academia.
Fazia graça com tudo, sempre levava alegria a todos que conviviam com ele.
Os cafés da tarde eram marcados pela família reunida em torno da mesa e os biscoitos de polvilho, feitos por ele, que saíam quentinhos do forno.
O professor de feição brava que arrancava sorrisos de todos e que adorava doces.
A empatia em pessoa. Tinha o dom de compreender as pessoas, mesmo em suas situações mais difíceis.
Quem teve o privilégio de comer os peixes que ele preparava, sentiu o seu amor em forma de sabor.
Um homem apaixonado pela esposa e dedicado à família.
Persistente na arte da conquista, registrava seu amor em cartões.
Um herói da saúde que cumpriu seu juramento e deu a vida em prol da sociedade.
Filha de índios, mãe, avó e bisavó, um amor do tamanho do mundo.
Exigente com o corte de cabelo curtinho, unhas impecáveis e sempre com muito brilho, sobretudo no sorriso e no olhar.
Apaixonado por sua “branca linda”, a quem mimava com massagens nos pés e um vestido novo, a cada filho que nascia.
Amava se perfumar e sempre andava bem-arrumado.
Pontualidade e violonista de samba eram suas características.
A saudade de seu jeito de preparar o peixe e de se encantar por "Detalhes", crava lindas memórias no coração.
Um boliviano que nunca mediu esforços na busca por uma educação de qualidade para ele e para os filhos.
Muito religioso, colocava-se ao serviço de Deus realizando sua obra em aldeias indígenas.
Com o dom de ser uma grande anfitriã e a bondade de uma matriarca, vozinha era sinônimo de amor ao próximo.
De gargalhada contagiante, abrigava a todos no lugar conhecido do amor: seu abraço quente.
Gostava de ver o Rio Madeira e de pescar.
Um sábio que viveu de tal forma, que tornou-se um exemplo a ser espelhado.
Conhecido como Rato nas rodas de Porto Velho, era um amante do grande ritmo brasileiro, o samba!
Um professor apaixonado pela herança cultural das moedas, que carregam a história de diferentes povos e épocas.
Todas as noites orava pelos familiares, um por um, nome por nome.
Conseguia identificar se havia algo errado com os filhos só de olhá-los; "Pela tinta do olho", como ela dizia.
Ela soube ser o amor em pessoa e com ele nutriu os seus filhos de maneira inesquecível.
Respirava e inspirava cultura quando faltava empatia e amor.
Sua essência ficará para sempre registrada na memória de quem teve a oportunidade de conhecê-lo.
Avó vaidosa com seus cabelos longos. Viveu intensamente, festejando a vida ao som das apaixonadas músicas bregas.
Dizia que amar verdadeiramente é o que mais importa. Como mãe, colocou em prática todo esse amor.
A sabedoria tranquila da vida ribeirinha.
Reunia pessoas queridas na sombra de sua varanda e se despedia dizendo: "você é muito importante para mim".
Evangélico, sempre temente a Deus, teve vários cargos na Igreja Presbiteriana do Brasil.
Jardineiro e poeta. Plantava flores pelos jardins e semeava outras tantas ao espalhar seus versos por aí.
Com a força de seus braços desbravou terras em Rondônia e fez de seu trabalho a maior prova de amor à família.
Amigo de toda gente, é lembrado em Cujubim por seu carisma e profissionalismo.
Mãe amorosa, certa vez definiu-se para os filhos como “um cobertor quentinho num dia frio!”
Era dedicado à sua querida família, para vê-los felizes, adorava levá-los a grandes passeios.
Adorava cozinhar e recepcionar as pessoas com a mesa cheia. Era muito atenciosa com a família.
Ruthe tocou e encantou a todos com música e conselhos.
Um batalhador que soube amar, aproveitar a vida e descansou como guerreiro levando o amor eterno da família.
Viajou todo o Brasil, mas para a família era mesmo um Porto Seguro.
Dono de um coração tão generoso que até causava suspeitas, por tamanha bondade.
Médico boliviano e pai dedicado. Amava sua profissão, a vida e a família.
Nunca deixou a tristeza tomar conta de sua vida; pelo contrário, era sempre sorridente e amorosa.
Dona Dina cuidava da fazenda com amor.
Seu lugar favorito no mundo era sua casa, principalmente se a família estivesse toda reunida.
Sentia-se livre ao voar.
De sorriso constante, amava falar de Deus, pronunciar boas palavras e aconselhar com ponderação.
Com sua exuberante presença e alegria contagiante, tia Leila nunca passou despercebida.
Tinha prazer em dividir, com as filhas, uma boa moqueca - sem camarão - só para atender a predileção de suas meninas.
Ajudou a manter viva a memória de seu povo por quase um século.