INUMERÁVEIS

Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.

Rondônia

Adalberto da Silva Clímaco, 55 anos

Professor e recordista em atletismo, orgulhava-se de ter corrido ao lado de Joaquim Cruz, campeão olímpico.

Ademir de Campos, 66 anos

Amava viajar para visitar igrejas e estar na companhia de seus irmãos de fé.

Adilson de Souza, 42 anos

Ele buscava a filha caçula para lanchar e fazer planos, ela saindo da escola e ele das sessões de hemodiálise.

Amadeu Pacheco Pinto de Castro, 74 anos

Suas maiores riquezas foram a alegria de viver e ajudar as pessoas.

Ana Lúcia Soares da Costa, 57 anos

Viveu com fé e generosidade, uma mulher que nunca deixou de dobrar os joelhos em oração por toda a humanidade.

Antônio Estolano Andrade, 70 anos

Tinha inesquecíveis fraseados musicais, causos e um irrepreensível bom humor, cheio de cacoetes criativos.

Antônio Ferreira da Silva, 75 anos

O pouco com Deus é muito, dizia a sabedoria com que orientou a vida.

Antônio Furtuoso do Nascimento, 78 anos

Era o amor em forma de pessoa e estava sempre na primeira fila aplaudindo as conquistas de sua família.

Antônio Saraiva da Silva, 50 anos

Amava desfrutar a liberdade de sua vida, em especial, quando ouvia Dance Music.

Aruká Juma, 86 anos

Ancião, símbolo da resistência Juma e dos povos originários da Amazônia, do Brasil e do mundo.

Aureo de Souza Costa, 67 anos

Foi caminhoneiro e tinha muitas histórias. Deixou gratas recordações para os seus.

Carmo Camilo da Silva, 42 anos

Assumia toda a louça da semana quando esposa e filha faziam as unhas. Passava o tempo conversando com idosos.

Daniela Aparecida de Souza Costa, 37 anos

Sua garra, dedicação e alegria eram contagiantes.

David Alcazar, 67 anos

Era conhecido pelos amigos como um “grande homem” por ter um coração generoso.

David Ferreira dos Santos, 43 anos

Era muito prestativo, sempre ajudou as pessoas. Amava os animais e era um mecânico de mão-cheia.

Dionatan Fernandes de Jesus, 2 anos

Uma criança que sabia sorrir, mesmo na dor.

Ederson Ramalho Deltrino, 46 anos

Quando estava em casa, nada o fazia mais feliz do que apreciar o café da manhã com sua esposa e filha.

Edgar Eguez Vacadiez, 65 anos

Os churrascos preparados por ele, de surpresa, sob a mangueira eram os melhores.

Edinaldo Alves Duarte, 49 anos

Edinaldo era gigante em virtudes e deixa, em cada pequena ação do dia a dia, um testemunho da sua fé em Deus.

Edna Ferreira Maciel, 45 anos

Hoje ela dorme na Lua, como sempre sonhou e certamente já deve ter feito amizade com toda a legião de anjos do céu.

Ednaldo de Oliveira Lima, 55 anos

Era agricultor e vivia da terra. Gostava de reunir a família e os amigos no sítio para um bom churrasco.

Edvanilton Ramos de Oliveira, 42 anos

O melhor feirante, o filho que nunca deixou faltar pão de queijo a sua mãe, espalhava alegria em alto e bom som.

Enedina da Silva Karitiana, 86 anos

Contava histórias para ensinar a cultura de seu povo e cantava para afastar doenças.

Ermano Carlos de Oliveira Codato, 41 anos

Gostava de andar de kart, e sentir a adrenalina tocar a sua alma livre.

Eudes Cecília Coutinho, 58 anos

Sua presença segue viva nas belezas traçadas por suas mãos em móveis, jardins e delicadezas espalhadas pela casa.

Francisco das Chagas Sousa, 67 anos

Sua presença era um sopro de pura gentileza.

Gabriel Reis Costa, 25 anos

Reservado e quieto, preenchia seu tempo livre com jogos de videogame, futebol americano e academia.

Geraldo Ferreira da Costa, 61 anos

Fazia graça com tudo, sempre levava alegria a todos que conviviam com ele.

Gilcely Firmino Soares, 57 anos

Os cafés da tarde eram marcados pela família reunida em torno da mesa e os biscoitos de polvilho, feitos por ele, que saíam quentinhos do forno.

Gilmar Machado, 47 anos

O professor de feição brava que arrancava sorrisos de todos e que adorava doces.

Gracilene Pinheiro de Assis, 45 anos

A empatia em pessoa. Tinha o dom de compreender as pessoas, mesmo em suas situações mais difíceis.

Hermes Ribeiro de Oliveira, 59 anos

Quem teve o privilégio de comer os peixes que ele preparava, sentiu o seu amor em forma de sabor.

Hermínio Escobar, 86 anos

Um homem apaixonado pela esposa e dedicado à família.

Jamilton Antonio Sampaio da Silva, 63 anos

Persistente na arte da conquista, registrava seu amor em cartões.

Jeová Carmo da Silva, 48 anos

Um herói da saúde que cumpriu seu juramento e deu a vida em prol da sociedade.

Joana Constância de Oliveira, 73 anos

Filha de índios, mãe, avó e bisavó, um amor do tamanho do mundo.

Joana de Sousa Rabelo, 73 anos

Exigente com o corte de cabelo curtinho, unhas impecáveis e sempre com muito brilho, sobretudo no sorriso e no olhar.

Jose Carlos Pires da Silva, 61 anos

Apaixonado por sua “branca linda”, a quem mimava com massagens nos pés e um vestido novo, a cada filho que nascia.

José de Morais Rosas, 66 anos

Amava se perfumar e sempre andava bem-arrumado.

José Marcos de Araújo Manasfi, 59 anos

Pontualidade e violonista de samba eram suas características.

José Sabino Gomes, 83 anos

A saudade de seu jeito de preparar o peixe e de se encantar por "Detalhes", crava lindas memórias no coração.

Juan Carlos Canamari Salazar, 56 anos

Um boliviano que nunca mediu esforços na busca por uma educação de qualidade para ele e para os filhos.

Jucelei Bueno, 52 anos

Muito religioso, colocava-se ao serviço de Deus realizando sua obra em aldeias indígenas.

Leonice Calegari Futia, 81 anos

Com o dom de ser uma grande anfitriã e a bondade de uma matriarca, vozinha era sinônimo de amor ao próximo.

Leyla Dantas Cavalcante, 69 anos

De gargalhada contagiante, abrigava a todos no lugar conhecido do amor: seu abraço quente.

Manoel Dias, 77 anos

Gostava de ver o Rio Madeira e de pescar.

Marcelo Lourenço Estulano Dias, 69 anos

Um sábio que viveu de tal forma, que tornou-se um exemplo a ser espelhado.

Marcos Manasfi, 54 anos

Conhecido como Rato nas rodas de Porto Velho, era um amante do grande ritmo brasileiro, o samba!

Marcos Rodrigo Veigant, 35 anos

Um professor apaixonado pela herança cultural das moedas, que carregam a história de diferentes povos e épocas.

Maria Azarias Alves, 87 anos

Todas as noites orava pelos familiares, um por um, nome por nome.

Maria das Graças Faustino, 58 anos

Conseguia identificar se havia algo errado com os filhos só de olhá-los; "Pela tinta do olho", como ela dizia.

Maria Vanda dos Anjos Moreira, 67 anos

Ela soube ser o amor em pessoa e com ele nutriu os seus filhos de maneira inesquecível.

Mariluce Ferreira Gonçalves, 38 anos

Respirava e inspirava cultura quando faltava empatia e amor.

Mário Konageski, 67 anos

Sua essência ficará para sempre registrada na memória de quem teve a oportunidade de conhecê-lo.

Marlene Lopes de Souza, 70 anos

Avó vaidosa com seus cabelos longos. Viveu intensamente, festejando a vida ao som das apaixonadas músicas bregas.

Marlene Vaz Lopes, 53 anos

Dizia que amar verdadeiramente é o que mais importa. Como mãe, colocou em prática todo esse amor.

Moarcir Leônidas de Lima, 70 anos

A sabedoria tranquila da vida ribeirinha.

Natalia Nunes da Silva, 73 anos

Reunia pessoas queridas na sombra de sua varanda e se despedia dizendo: "você é muito importante para mim".

Nemias Pereira de Souza, 72 anos

Evangélico, sempre temente a Deus, teve vários cargos na Igreja Presbiteriana do Brasil.

Nestor Pereira Campista, 77 anos

Jardineiro e poeta. Plantava flores pelos jardins e semeava outras tantas ao espalhar seus versos por aí.

Oswaldino Luiz Coutinho, 83 anos

Com a força de seus braços desbravou terras em Rondônia e fez de seu trabalho a maior prova de amor à família.

Paulo Sergio Dartiba, 57 anos

Amigo de toda gente, é lembrado em Cujubim por seu carisma e profissionalismo.

Regina Cunha Coutinho, 78 anos

Mãe amorosa, certa vez definiu-se para os filhos como “um cobertor quentinho num dia frio!”

Rogério da Silva Ravanello, 45 anos

Era dedicado à sua querida família, para vê-los felizes, adorava levá-los a grandes passeios.

Rosalina Southier Maraschin, 69 anos

Adorava cozinhar e recepcionar as pessoas com a mesa cheia. Era muito atenciosa com a família.

Ruthe Medeiros de Campos, 62 anos

Ruthe tocou e encantou a todos com música e conselhos.

Sebastião Batista de Figueiredo, 66 anos

Um batalhador que soube amar, aproveitar a vida e descansou como guerreiro levando o amor eterno da família.

Sebastião da Conceição Oliveira, 49 anos

Viajou todo o Brasil, mas para a família era mesmo um Porto Seguro.

Sebastião Fraga de Sales, 76 anos

Dono de um coração tão generoso que até causava suspeitas, por tamanha bondade.

Serafin Sanchez Canqui, 65 anos

Médico boliviano e pai dedicado. Amava sua profissão, a vida e a família.

Sidelcina Alves da Silva, 78 anos

Nunca deixou a tristeza tomar conta de sua vida; pelo contrário, era sempre sorridente e amorosa.

Silvalina Rodriguez de Oliveira, 54 anos

Dona Dina cuidava da fazenda com amor.

Thiago Gonçalves da Silva, 38 anos

Seu lugar favorito no mundo era sua casa, principalmente se a família estivesse toda reunida.

Valdeir Machado de Miranda, 51 anos

Sentia-se livre ao voar.

Walberlucy de Fátima Fernandes Reis, 37 anos

De sorriso constante, amava falar de Deus, pronunciar boas palavras e aconselhar com ponderação.

Walfrane Leila Odísio dos Santos, 44 anos

Com sua exuberante presença e alegria contagiante, tia Leila nunca passou despercebida.

Wanir Cavalheiro, 67 anos

Tinha prazer em dividir, com as filhas, uma boa moqueca - sem camarão - só para atender a predileção de suas meninas.

Weitãm Suruí, 98 anos

Ajudou a manter viva a memória de seu povo por quase um século.

não há quem goste de ser número
gente merece existir em prosa