Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.
Um homem trabalhador, honesto e que sempre procurava fazer o bem.
Sempre solícito e sorridente, fazia questão de socorrer quem estivesse necessitado.
Estava realizando o sonho de ser avó... Seria uma vovó maravilhosa!
Para Arlene, Deus é uma mulher preta.
Apaixonada pelas rosas do deserto possuía uma coleção, com diversas cores, sendo a de pétalas vinho sua favorita.
Altruísmo tem nome e sobrenome, e tem sempre um pedaço de bolo pra adoçar a vida da gente...
Espirituoso e sereno, apreciava reunir a família e os amigos, caminhar por sua cidade e contar histórias.
Adorava uma traquinagem. Por trinta e oito anos espalhou alegria, risos e amor.
Amor, carinho, doçura, competência e responsabilidade.
Mãe carinhosa e observadora, do tipo que reparava no corte do cabelo e nos centímetros que o filho cresceu.
Deixou doçura, alegria e simplicidade em viver a vida.
Carismático e atencioso com as pessoas, ajudava o próximo mesmo nos seus dias mais difíceis.
Amigo de todas as horas. Calmo e tranquilo, ajudava todo mundo.
Uniu dom, ciência e muita alegria para trazer vidas ao mundo.
Um violeiro apaixonado, quase todo dia estava com seu instrumento, sentado na calçada, tocando e cantarolando.
"Servir e proteger" era seu lema de vida.
Certamente continuará sendo um admirado comunicador no céu.
Amava as viagens em família onde servia de guia, de tão organizado que era.
Era pura animação! Uma de suas paixões era reunir as amigas para festejar a vida.
Gostava de estar rodeada de jovens, com quem conversava como se tivessem a mesma idade.
Amante da tecnologia, toda semana tinha uma novidade para mostrar.
Sua casa estava sempre cheia, não só de pessoas, mas também de afeto, carinho e cuidado.
Por meio da solidariedade, demonstrou o amor que havia no seu coração.
Deixou exemplos de honestidade e amor para a família.
No futebol, era o Vasco; no Carnaval, o bloco Os Imorais: duas paixões que o faziam chorar de alegria.
Cabelos brancos, um baita sorriso e os olhos grudados no céu para ver os aviões que passavam.
Mãe amada e querida. Uma vovó que jamais será esquecida.
Não deixava ninguém passar fome e, enquanto cozinhava, tinha mania de assobiar cantos de louvor a Deus.
Ser de luz que iluminava a todos com seu lindo e enorme sorriso, sua marca registrada.
Lutou por igualdade social, defendendo políticas públicas e acessibilidade a serviços públicos para todos.
Nos dias que o Flamengo jogava, vestia logo cedo o manto rubro-negro para assistir as partidas ao lado do filho.
Amava a vida do campo no interior potiguar, e enchia de cor suas plantações com frutos amorosamente cultivados.
Um padeiro apaixonado e pilar de uma grande família. Nas horas livres, fazia palavras cruzadas e costurava.
Tudo nele era especial. Foi amor, paz, resiliência e tranquilidade.
Na hora de comer, entregava uma colher de café para cada neto e se divertia com a confusão que causava.
O amor e a fé foram as bases da educação que deu aos filhos para que seguissem o caminho da honestidade.
Era lindo vê-lo desmontar um motor, peça por peça. Cada movimento seu parecia parte de uma sinfonia.
Nasceu em dia de feira, amava o carnaval, passava roupas ouvindo música e jamais saía sem perfume.
Dono de uma risada cativante e belos olhos azuis, era o maior pé de valsa entre os idosos.
A alegria em pessoa, um sonhador feito no sol e nas areias brancas de suas duas cidades amadas.
Com sua voz alta e imponente não passava despercebido. Sempre brincalhão, deixava um rastro de alegria.
Regava as árvores frutíferas de seu sítio uma a uma, com muito amor.
Romântico, no Dia dos Namorados passava na floricultura para comprar um buquê de rosas para Elma, seu grande amor.
Forrozeira danada, era uma mulher à frente do seu tempo.
Batom cor de telha, esmalte vermelho e a alma leve de quem é capaz de amar incondicionalmente.
Difícil imaginá-lo sem um sorriso no rosto, olhar caloroso e os braços abertos, prontos para acolher a todos.
Uma risada estrondosa e um coração imenso! Esse era o seu Lúcio!
Sua maior virtude era o amor pelo próximo. Sempre escolheu o perdão.
Era militar, mas a leveza era sua marca registrada.
Quem teve oportunidade de conhecer seu coração, sabe que era repleto de amor, paz e otimismo.
De semblante risonho, essa nordestina era cheia de vontade de enfrentar o mundo.
Maria era lugar de acolhimento, com cheirinho de café ao som de risadas e forró.
Mulher nordestina e guerreira incansável nas batalhas da vida.
Devota de Padre Cícero, adorava cozinhar e cuidar da família. Generosa, multiplicava e dividia o que possuía.
Vovó Maria é cheiro na cabeça, abraço tímido e quentinho, conversa na calçada... Vovó Maria é eterna.
"Maria da Sopa" sentia prazer em servir alimento para corpo e alma. Trouxe ao mundo mais amor, cor e sabor.
No embalo da cadeira de balanço, moldava a educação do neto narrando suas histórias de vida.
Duas palavras resumem bem essa matriarca: vida e generosidade.
Ela amava receber pessoas, presentes e homenagens em seu aniversário.
Gostava de ir para o sítio para sentir a paz que o cheiro do mato lhe trazia e para comer o feijão de fava, típico da sua terra.
O embaixador da alegria em sua cidade e nas festas da família Aciole.
Sonhava um dia ser pastor da igreja evangélica Assembleia de Deus.
Um homem de coração grande, que sempre tinha uma piada para contar.
Um flamenguista que amava os gatos, era louco por carnaval e fazia o melhor churrasco.
Deixou no atendimento às crianças e adultos a marca de um profissional competente, sério e responsável.
Foi um rapaz feito de luz, que viveu intensamente, viveu por inteiro.
Amoroso e nostálgico, o Seu Campos recebia todos com um “Eu estava com uma saudade 'Monstra' de você!”
Gostava de abraços, dos aromas de limões e pimentas; tinha mãos cheirosas a coentro e andava cercada de gatos.
O dia mais feliz da sua vida foi o dia em que se formou, queria que tudo se repetisse de novo.
Desfrutava dos momentos ao ar livre, mas era na família que encontrava o conforto.
Um homem de alma gigante e coração de menino que foi um exemplo de responsabilidade e um apaixonado por tecnologia.
Em vez de reverenciar suas cicatrizes ela preferia distribuir amor e cura.
"Aqui não tem tristeza", decretava a pessoa mais animada da festa. A festa era a vida; ele era a lei vitalícia.
Para ela a melhor época do ano era o Carnaval: viajava, divertia-se e aproveitava a convivência com a família.
Colecionava terços, que rezava diariamente, e bordava em ponto-cruz os nomes daqueles que amava.
Sempre guiada pela alegria, era inimiga da tristeza. Ódio e rancor passavam longe dela.
Mulher generosa e de coração singelo, querida por tantos e mãe por vocação.
O encantamento de sua vida era ver a família reunida na casa de praia, onde podia curtir o pequeno José Victor.