Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.
Uma nonna italiana, generosa e inesquecível.
Tinha um cuidado muito especial com os sobrinhos e compartilhou com eles o amor pelas coisas simples da vida.
Inesquecível por sua bondade, seus mimos e seus divertidos passeios de carro no final do ano.
Fez a vida na cidade grande, mas nunca deixou de ser o "homem da terra". Sua alegria era mesmo viajar pro interior.
Figura famosa em Augusto de Lima. Tinha um violão inseparável e amor imenso pela vida e pela família.
A qualquer tempo e em alguma medida, encontrava maneiras de tornar os ambientes alegres e os afazeres cotidianos leves.
Amava ir a festas, e sempre chegava acompanhado de sua garrafa de vinho.
Amava a singeleza de uma planta, sua referência à vida de menino no interior, na roça, como ele dizia.
Batalhadora e de bem com a vida, amava festas e passear. Cozinheira de mão cheia e boa de garfo.
De coração nobre e manso, buscou ao longo da sua jornada seguir os ensinamentos de Deus.
Carismático e encantador, nunca fez mal a ninguém e nunca reclamou da vida.
Nos momentos de lazer, passava horas escutando os seus discos do Roberto Carlos, com uma cervejinha gelada a tiracolo.
Um homem de vestes elegantes e gestos simples.
Ela possuía o dom de acolher e cuidar. Alegre que era, adorava conversar e estar com os netos.
Sempre alegre e elegante, jamais deixou de levar consigo uma piada pronta na ponta da língua.
Sempre levava uma cachacinha ou um queijo de presente para aqueles que queria agradar.
Leve e irreverente, comprava lembrancinhas para entregar às crianças que encontrasse pelo caminho.
Gostava de levar café na cama e deixar bilhetes com recadinhos em datas comemorativas para os familiares.
Cantarolava músicas que ele mesmo inventava, preenchendo o ambiente com a sua alegria.
Sua maior lição: a vida pode ser simples, honesta e nos proporcionar muitas alegrias.
Congelava o nome dos jogadores de futebol do time adversário para que eles perdessem a partida.
Com o “cajón” nos churrascos e sua positividade e sorriso marcantes, Cla levava alegria à família e amigos.
Um sábio professor que adorava uma roda de conversa, lutava pela educação e defendia as minorias.
Foi um homem agradecido por tudo que fizeram por ele ou para ele.
Eternizou risadas, boas recordações e histórias que sempre farão a família e os amigos sorrirem.
Sentia-se realizada por apresentar um novo mundo, com letras e números, aos seus pequenos alunos.
Vovó Nininha de pequena não tinha nada: era uma grande mulher cujo olhar transmitia amor e serenidade.
No país do futebol, ele gostava mesmo era de Fórmula 1; acordava cedo ou até de madrugada para assistir as corridas.
Mãe protetora e dedicada, optou por uma família numerosa para distribuir todo o amor que guardava no peito.
Era um homem extraordinário, marcado por muitas virtudes. Íntegro e honesto, estava sempre disposto a ajudar o próximo.
Falava tudo com um grande sorriso no rosto.
Assim como Jesus ensinou, ela sempre praticou a simplicidade, a caridade e o amor incondicional.
Nunca desistiu ou se deixou parar pelas dificuldades, era sonhador demais para não mais tentar.
Sua busca pelo conhecimento o movia. Viajava para aprender sobre outros povos, culturas e modos de vida.
“Tirando os problemas, o resto tá tudo bem”, era a resposta dele quando alguém perguntava como ele estava.
Após se aposentar, esse jornalista continuou a fazer sucesso no blog criado por uma de suas maiores fãs, a filha.
Nas festas em casa, realizava o sonho de ser tenor, entoando canções napolitanas.
O pilar de sua família, dona do melhor abraço e de uma felicidade só dela. Ica era querida por todos.
Certa vez construiu um painel de luz solar "do zero", para honrar sua paixão por tudo o que é renovável.
Simples, sereno e sorridente, ele gostava de organizar as fotos para ter sempre à mão as melhores lembranças.
Habilidoso e criativo, amava o desafio de inventar e consertar coisas.
Homem de sábios conselhos que tocava o berrante para celebrar a chegada dos entes queridos.
Uma sábia mineira nonagenária que foi agricultora, parteira, dona de casa, costureira e tocadora de gaita.
Leal ao amigo preso durante a Ditadura Militar, levava em seu caminhão a família toda para as visitas de domingo.
Fazia suas coisas ouvindo Zezé de Camargo e Luciano e, para começar o dia, não dispensava um cafezinho preto.
Homem alegre que vai fazer novas amizades no céu!
Avó batalhadora, muito amada por todos, tão calorosa que esquentava até corações.
Quando suas criações davam certo, alegrava-se com a beleza de sua obra.
Forte, ativa e cheia de vida; era o amor em pessoa e a palavra de Deus na prática.
Adorava visitas e preparava a comida típica mineira preferida de cada um. É como demonstrava seu amor.
Diariamente, esperava o horário exato para ir comprar pão. Saia de casa pontualmente às quatro da tarde.
Quando ia à igreja, sempre levava alimentos para distribuir aos moradores de rua.
Seu lugar favorito no mundo era Caldas Novas, embora fosse para qualquer lugar onde sua família estivesse.
Com nota total no vestibular, precisou explicar à coordenação do curso o que fazia na vida além de estudar.
A alegria dele era ver a casa cheia. Ficava mais feliz ainda quando os netos passavam as férias em sua casa.
Um grande colecionador de histórias de pescador ou as da época de ferroviário, que viveu espalhando exemplos de integridade.
Pelas palavras ou pelos gestos, ele esbanjava afeto.
Guiado pela honestidade, sempre se preocupou com o próximo.
Homem forte e apaixonado pela família, tinha o coração maior que as mãos.
Acreditava que tudo é possível para quem sonha e tem determinação.
Ele era a alegria das festas, com sua “chuva” de bombons.
Dono de bons conselhos, lidava bem com as pessoas e era querido por todos, de qualquer idade ou grupo social.
Usava o coração para enxergar as pessoas; não julgava ninguém.
Da Paraíba para Brasília. De Brasília para BH. Foi aí que conheceu seu amor e fez morada.
Se divertia ao perturbar os outros com seu radinho AM.
Generoso e caridoso, lutava contra o preconceito e a desigualdade. Atleticano de paixão, era doido pelo galo.
Pescar com os amigos era uma alegria. Voltava com mais histórias do que com peixes.
Apesar da timidez, ele sabia demonstrar afeto. Gostava tanto de doces que chegava a comer escondido.
Apaixonado por música, família e amigos. Mas com ele por perto, não se falava em política.
Mulher destemida, dona de um enorme coração. Vivia sorrindo pelos corredores da Santa Casa de BH.
Escritora e poetisa, tinha o dom da palavra, inclusive para aconselhar. Sua fé era inabalável.
"Lincoln do Cartório" registrou sua passagem pela Terra ensinado os filhos a levar a vida com honestidade.
De bem com a vida, dançou e cantou em alto e bom som.
Todo dia levava o pai na fazenda e onde mais ele quisesse
Foi de penetra da festa de aniversário daquela que seria o seu grande amor. Construía a felicidade no acaso.
Perto dela, a vida era sempre muita fartura e nenhuma frescura.
Viveu seu tempo com toda intensidade, sem nunca desperdiçar um segundo sequer; era a estrela de luz entre os amigos e a família.
O homem que abraçou como missão o amor à família, ao trabalho, a São Judas e ao carnaval.
Acalmava seus pequenos pacientes, deixando-os usar o estetoscópio para ouvir as batidas de seu coração amoroso.
Um viajante que não temia distâncias: dirigiu mais de três mil quilômetros de Belo Horizonte a Fortaleza, passeando com a família.
Deixou a lembrança do biscoito e da bala que sempre guardava no bolso para entregar aos netos.
Com a serenidade estampada no rosto redondinho, Cidão do Bonde sorria do cantinho dos lábios ao brilho de seus olhos.
Uma mulher que nunca desistiu e que sempre se manteve à frente nos seus 102 anos de vida.
Bondosa, humilde e forte. Cumpriu sua missão: costurou amor por onde passou.
Inventava brincadeiras e contava histórias para divertir a todos.
Sinônimo de superação e de fé inabalável.
Apesar de viver longe do mar, levou as três gerações de sua família à praia várias vezes.
Tinha um coração que transbordava generosidade e um humor espontâneo, do nada soltava suas "bobeiras".
Tinha apreço por plantas e cultivava várias espécies em seu quintal. Gostava de conversar e cantar com elas.
A alegria das comemorações familiares, era só tocar "Cheia de Manias", que a pista de dança ficava pequena para ela.
Aprontava as tralhas da pescaria com dias de antecedência; pescar era seu momento de maior felicidade.
Para levar amor, ela sorria.
Uma jovem que não desistia daquilo que queria.
Como um sol, espalhava amor aos seus, aos animais e à profissão de defensora na área de família.
Soube viver com muita sabedoria e deixou lições sobre perdão, gentileza e alegria de viver!
Amava uma costelinha com ora-pro-nóbis, costelão com linguiça e churrasco. Sempre com uma gotinha de pimenta.
A alegria foi seu norte.
Estava sempre pronta para qualquer evento: aniversários, bodas, casamentos... não recusava nada.
Mãe amorosa, professora dedicada e melhor amiga de Regina, teceu delicadezas em roupinhas de crochê.
A dona da padaria, costureira e torcedora do Cruzeiro. "Se sair gol você me avisa”, pedia ao genro em dias de jogo.
Um avô que tornou a infância dos netos uma grande aventura, e a vida dos filhos um enorme aprendizado.
Com as mãos, deu vida e forma a obras que traduziam seu amor pela arte e pela natureza.
Ele foi um pai, sem ter filhos. E cozinhava como ato de amor.
Caridosa e alegre, implementou a terapia do abraço entre seus colegas de trabalho.
Uma viagem para o Rio de Janeiro. De avião. Esse foi seu último presente de aniversário, como ela queira.
Para conquistar o amor da companheira, fez uma foto da lua cheia e enviou pela rede social com a legenda “Hoje tem lua”.
Forte, divertida, falante e animada, gostava da riqueza de detalhes das histórias que ouvia e contava. Ela soube viver.
Apaixonada pela vida, virou referência de luta pelos ideais e de determinação para realizar sonhos.
Era uma mulher de alma libertária, feminina, e feliz ; viveu dedicada à família e fazia muitos planos para o futuro.
Usou seu talento na costura para confeccionar máscaras e proteger centenas de pessoas.
Sob os cabelos brancos como algodão, hoje misturados às nuvens, foi mulher resiliente, corajosa e acolhedora.
Adorava a família e a vida, e sempre dizia que chegaria aos 100 anos.
Cheio de sonhos, da paz e de uma fé inabalável. Tudo que incomodava dizia: 'Deixa pra lá'; e deixava mesmo.
Com a bela voz — grave e forte — ele fez da música uma companheira inseparável e imprescindível na sala de aula.
Uma mãe amorosa que adorava celebrar a vida. Dona de uma alegria que falava alto.
Era só tocar "Sentimental" que logo ele convidava a esposa para dançar.
Seu amor pela avó da esposa era tanto, que fez uma tatuagem com seu nome.
Professor que acreditava no potencial de todas as pessoas e as incentivava a buscar seus sonhos.
Na dança da vida, enfrentava os tropeços e obstáculos acompanhando o ritmo e a coreografia.
Homem de poucas palavras, seu coração enorme refletia nos gestos mais significativos.
Dono de uma gargalhada empolgante, foi um anfitrião exemplar, divertido e um ótimo contador de histórias.
Um professor que ensinou sobre o amor e dedicou-se a fazer o bem.
Dono de uma coleção de trinta e três perfumes, não apenas ele, mas tudo que era dele ficava perfumado.
Em uma curta existência permeada de lutas, conseguiu contagiar a todos com sua alegria e sorriso inesquecível.
Sua alegria e amor à vida tornavam os dias melhores.
Não deixava de tomar sol nem quando recebia visita em casa. "Vamos lá para o quintal esquentar no sol", chamava.
A força da família tinha nome próprio: era Sebastina.
Manhoso, pedia massagem nos pés e amava cafuné; ele era o "ursão" da família.
Valorizava a honestidade e fez questão de passar esse valor aos seus filhos. Não à toa formou-se em Direito.
Para alimentar sua alegria, adorava assistir às novelas e ir aos circos.
Ela fez jus a todos os significados de seu nome e cultivou amor por onde passou.
Reunia todos os seus amores em torno de uma mesa, e para eles preparava deliciosas iguarias.