Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.
Um gênio das letras. Amante da vida e da poesia.
Ensinou que o cuidado e o zelo pela família são o bem maior da vida.
Orador nato, gostava de declarar seu amor em discursos nas reuniões familiares.
Aquele que estava sempre sorrindo e fazendo sorrir.
Lene representou alegria e resiliência desde o seu nascimento.
Graças à luta por uma educação de qualidade, conquistou seu espaço e, com mérito, tornou-se a diretora do colégio.
Amava cantar "Oh, quão lindo esse nome é" e dizia que a música era a sua fonte de determinação e força.
Seu olhar penetrante e expressivo, traduzia, sem palavras, o que ia em seu pensamento.
Mulher de muitas paixões, descobriu outros dons na felicidade. Escreveu um livro e viveu tudo o que imaginou.
Apelidava quem passava pelo Elevador Lacerda. Em casa, conversava com a plantas e pássaros.
Seu Pela tinha como principal virtude a paciência.
Atento e com um raciocínio lógico incrível, Seu Antônio era fera no dominó.
Se de sua vida tivesse escrito um livro, suas histórias prenderiam a atenção até do leitor mais desatento.
Ele era a própria festa. Todo domingo, vestia sua roupa mais alinhada, branca, e um chapéu de sua coleção.
Aquele irmão carinhoso e protetor que todo mundo sonha ter na vida.
Criou a tradição de comemorar o Natal com jogos de bingo e dominó
Um dos líderes pelos direitos sociais mais atuantes de Salvador, sua ousadia e força inspirou e cativou.
Construiu uma pousada para os romeiros que chegavam à cidade de Bom Jesus da Lapa.
A Dona Benta da Bahia era a única pessoa que sabia coçar as costas do neto.
Baiano arretado que adorava botar o pé na estrada e também reunir a família em casa, com uma carne no espeto.
Não teve filhos mas, com seu jeito de matriarca, era quem organizava as grandes reuniões familiares.
Apaixonado por pescarias e pimentas em conserva.
Arretada como uma boa baiana, foi forte e determinada. Sempre lutou pelas coisas que acreditava.
Animava a casa da família com tiradas divertidas, sorrisos fartos e cantoria de MPB.
Sonhava em ter uma carreta para viver na estrada.
Reverenciada por onde passasse, seu coração era uma casa cheia.
A companheira amada da família, a cantora de louvores que também amava o Roberto Carlos.
Mulher batalhadora que esbanjava alegria e tinha um coração cheio de amor pela filha Sophia.
Adorava seriados mas, como uma perfeita "mãe leoa", era nos filhos que estava a verdadeira paixão de sua vida.
Policial gente boa com coração de menino e alma leve, andava pela cidade de bicicleta, espalhando sorrisos.
A sua alegria era o farol de luz da família.
Nice ensinou que "Quem pratica o bem coloca em movimento as forças da alma."
Viveu costurando afetos e multiplicando amor.
Tinha uma capacidade única de rir de si mesma, achando graça nas coisas mais simples da vida.
Qualquer motivo era o suficiente pra ele ligar o som, abrir uma cerveja e curtir o momento.
Com toda a sua fé católica, rezava pela chegada da vacina. Eduardo era dedicado em manter a esperança.
Como todo baiano, gostava de ouvir samba, o bom e velho samba da Bahia.
Viveu alegremente: amou, viajou e soube aproveitar cada momento pelo simples fato de estar viva.
Brilhava na cozinha, ao preparar pratos como se fossem obras de arte para conquistar as pessoas.
Tinha o engraçado costume de cochilar enquanto as pessoas conversavam.
Viveu sem ter a vergonha de ser feliz e enfrentou como um guerreiro as dificuldades da vida.
Gentileza em forma de pessoa, assim era o motorista que alegrava todos com sua cantoria.
Um homem que transbordava luz, e fez disso seu ofício: iluminar todos os lugares por onde passava.
Cheio de alegria, ria por tudo e qualquer coisa. Seu sorriso nunca será esquecido.
"Ela era a nossa flor, Dália, símbolo de harmonia e gentileza."
Pense no sol de Salvador. Pensou? Ainda mais pontual, quentinho e radiante era o “bom dia” de seu Gilson.
Mulher pequenina, de alma rejuvenescedora. De colo que acalma, da voz a paz ressoa.
Seus aniversários eram todos comemorados com festas temáticas, da decoração ao aniversariante fantasiado.
Momentos difíceis tornavam-se mais leves com ele. Além de ajudar, ele transformava tudo em histórias engraçadas.
Seu maior atributo era a fé, e assim educou os filhos. Até enquanto pedalava, ela rezava o terço.
Deixou uma lição para todos: nunca é tarde para fazer o que te faz feliz.
Trabalhador incansável e sempre bem humorado, confortava a todos dizendo: “A vida é assim mesmo!”
Uma mulher forte que amava a família, o mar da Barra e o carnaval de Salvador.
Seu passatempo favorito, sem dúvidas, era descobrir coisas novas e se redescobrir.
A luta não o intimidava. Agarrava com unhas e dentes as oportunidades da vida. Ah, a vida! Como aproveitou.
Suas mãos grandes e grossas, de uma vida de serviço pesado, tocavam com leveza e graça o cavaquinho nas festas.
Apaixonado pelo Esporte Clube Vitória, vivia fazendo hora extra nos trabalhos.
Um servo de Deus que amava a família e se destacava pela organização e responsabilidade.
Para o faraó da Bahia a vida era uma grande festa.
Gentil e solícito, fazia questão de ajudar os vizinhos. Nas mudanças e pequenas reformas, lá estava com sua disposição.
Adorava dançar e fazer bolos para adoçar a vida.
Além de carregar um sorriso constante, onde chegava, ele levava amorosidade, paz e soluções, sempre com tranquilidade.
Um homem que gargalhava, torcia pro Esporte Clube Bahia e fazia questão de ouvir "A bênção, pai" todo dia.
A alegria estava onde ele ia e no que fazia: no trabalho, na torcida pelo Bahia e na convivência com a família.
Devoto de Santa Dulce dos Pobres e de coração acolhedor, era fã de Chiclete com Banana e não perdia um carnaval.
Entre todas as coisas que gostava de fazer, dormir com uma toalha na cabeça era a mais curiosa.
Sempre sorrindo, dançava e se divertia nos Carnavais e serestas que tanto amava.
Um apaixonado torcedor do Bahia que era pura alegria, bondade e amor.
A taxista mais simpática de Salvador.
Era o despertador da família e um profissional tão dedicado que está em um porta-retratos na casa dos patrões.
Era impecável em tudo que se dispunha a fazer e determinada a realizar seus sonhos.
“Amor pela vida”: essa foi a frase do último status do celular dele.
Nos lábios sempre um batom vermelho, os cabelos ela enrolava na véspera para amanhecerem impecáveis.
Mãe de dez, avó de vinte e quatro, bisa de seis. "Família" era seu sobrenome.
A falta de estudos não o impediu de ser um grande mestre na vida.
Sua espiritualidade incluía ação e oração. Diariamente rezava o terço e, sem contar a ninguém, ajudava as pessoas.
Líder comunitário que teve como lema de vida um mundo melhor para todos.
Colocava a netinha no colo para ensinar orações; era puro amor e cuidado com os seus.
Ela foi abrigo e acolhimento; mesmo sendo tão jovem, foi referência para filhos, netos e bisnetos.
Amava os passarinhos, e as gaiolas que fazia eram só para não deixar escapar sua paixão por eles.
Gostava de estar cercada das três gerações de mulheres que ajudou criar. Para elas, deixou de herança a força.
Religiosa e tímida se descobriu cantora, jamais participava do coral sem estar com os longos cabelos lindíssimos.
Acreditava e dizia: "tudo vai melhorar, só precisamos acreditar e esperar".
Nunca gostou de lamentos... Superava as dificuldades com alegria.
Dona de um sorriso fácil e de um coração de lágrimas.
Uma mulher de coração bom, guerreira da vida.
Alegre e bastante ativo, gostava de trabalhar como pedreiro.
O Dr. Piabinha, que queria operar peixinhos quando criança, tornou-se o respeitado o Dr. Marcelo anos depois.
Melhor amiga da Bené, amava a família e camarão. Não atendia ligações na hora de suas sagradas novelas.
Generosa e apaixonada por borboletas, gostava de tudo que as tivesse.
Sua vida foi uma verdadeira lição e testemunho de amor ao próximo e a Deus.
Mulher guerreira! Sem a sua alegria, o céu de Barra de Jacuípe não será mais tão azul.
Uma mulher empoderada, perfeita e determinada.
Reunia-se sempre com a família, onde quer que fosse, porque prezava a união de todos e queria estar presente.
Levava na malinha a felicidade em forma de roupa nova, batendo de porta em porta, fazia a alegria da mulherada.
A melhor amiga, companheira de vida e porto seguro da filha.
Nordestina arretada, podia ser definida em duas palavras: força e amor.
A porta de Dona Guida estava sempre aberta para acolher as novas gerações.
Bastava olhar para a lua e as estrelas que vinha a vontade de conversar sobre o mistério da vida.
Cheia de amor e alegria, Selma do Mulungu dançava desde que acordava até a hora de ir dormir.
Era uma verdadeira formiguinha, não resistia a um bom doce, mesmo que não pudesse comê-los.
Suas fotos sempre tinham uma flor... Amava as rosas, mas as orquídeas eram as suas favoritas.
Sogra amada, famosa pelo carinho, bom humor e alegria de viver. Adorava cantar e tomar sua cerveja.
Artesã indígena muito criativa; encantava pelo talento e amor que colocava em cada peça.
De rouge, batom, perfume e espelhinho na bolsa, estava sempre pronta para tudo.
Orientava os netos em relação ao que era certo e ao que deveria ser recusado por corromper o caráter.
Professora amada por seus alunos e ex-alunos, era uma eterna adolescente em busca de felicidade.
Preferia aproveitar o caminho a se preocupar com o destino.
Baiano que não reclamava da vida. Trabalhava na rua 25 de Março e amava a sua família.
As pescarias eram uma verdadeira terapia para Osemar, e o ato de fisgar ou não algum peixe não passava de um detalhe.
Os momentos mais preciosos para Seu Osvaldo eram passados em família, na fazenda: era lá o seu lugar de paz.
Quando não queria atender alguém, se escondia atrás da janela que, por sinal, era transparente. Todo mundo ria.
Um saudosista que contava histórias como ninguém.
Ele foi uma imensidão de afeto e coragem diluídos num mar de amor.
Dedicado em tudo que fazia, disciplinado e vitorioso, cobriu os familiares de cuidado, amor e afeto.
Em seu comércio, tratava todo mundo como “meu filho” ou “minha filha” e conquistava a todos com seu sorriso.
Se vestia de forma simples e elegante, suas calças tinham que ter vincos e estar sempre muito bem passadas.
Um anjo bom que, além dos filhos gerados, tinha muitos filhos do coração.
O homem determinado, que ofereceu muito mais que empregos para a sua comunidade.
Mulher trabalhadora que nunca desistiu de seus sonhos e era exemplo de luta e perseverança.
Tendo a família como o melhor que a vida lhe deu, falava com naturalidade frases como "eu te amo".
Roqueiro, colecionador de carrinhos e apreciador de cervejas diferentes.
Pilotava motos com destreza; as máquinas eram seus brinquedos.
Com o coração tão cheio de amor foi, além de mãe, a melhor amiga das filhas.
Conquistou tudo sozinha, com o fruto do seu trabalho e primava por manter a família unida.
Cheio de vontade de viver. Ele gostava de tomar umas cervejinhas com os pais nos finais de semana.
O pôr do sol da praia do Farol da Barra em Salvador perdeu seu mais ilustre espectador.
Uma fortaleza na vida e uma doçura no trato, Detinha foi dona de si e muito apaixonada por cuidar da família.
Encontrava nos louvores a Deus a força para enfrentar qualquer adversidade.
Comandou a família com amor e semeou a generosidade. Fez jus ao sobrenome e ajudou sem olhar a quem.
Perpetuou sua missão de cuidado e atenção aos pais.
Transformava tecidos, espumas, linhas, pregos e madeiras nos estofados mais bonitos da cidade.
Médico cuidadoso, deixa uma reflexão sobre a importância da família.
Caso se ouvisse uma risada alta na beira da praia ou nos corredores da escola, podia saber: lá vinha a Walkyria!
Com musicalidade e devoção atuou de forma exemplar em sua comunidade religiosa.
Durante os jogos do Bahia, nem conseguia assistir a partida toda, ficava mudando de canal por pura ansiedade.
Extrovertido, alegre e generoso. Doce como os doces que fazia.