Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.
Toda semana ia à feira comprar os ingredientes da sua deliciosa feijoada.
Ele se fazia de sério, mas amava uma boa brincadeira; até acampamento na sala ele fez, só para agradar os netos.
Na família, no trabalho e no dominó, foi um grande vencedor e exemplo de vida.
Andava pela vida trajando a bombacha, as botas e o contentamento com a vida.
Como médico extremamente humano, costumava ir a municípios do interior para atender sem cobrar pelas consultas.
O dia de todos só começava depois da sua animada mensagem de bom dia no grupo da família, personalizada com a sua foto.
Era alegre e bonachão. Onde estivesse, não havia tristeza.
Uma mulher de fé, da terra e das artes que criou os filhos com a força do lápis e da enxada.
Amava seus alunos, fez da sala de aula a sua vida.
Fã de música gaúcha e presença certa nos bailes dos Monarcas.
Como médico veterinário amava cuidar dos animais de pequeno porte, especialmente dos cachorros.
Sua alegria era contagiante; sempre pra frente, contagiava todos com sua energia leve e descontraída.
Uma jovem e amorosa avó, que gostava de dançar, de acampar, de estar perto da natureza e junto da família.
Com sua doçura e delicadeza, dominava como poucos a arte de entrelaçar: tecia fios, afetos e boas prosas.
Amava carnaval e viajar. Lutou para alcançar seus objetivos e conseguiu.
Seu amor pela cozinha era a tradução de seu amor pela família.
Não era de muitas palavras, mas, quando falava, era pra ou dar uma lição ou fazer rir.
Pastor, cantor e viajante, atravessou o país todos os meses, durante muitos anos, dirigindo seu carro.
Autodidata, pesquisava e buscava compreender o que não sabia para ser melhor no trabalho e na vida.
Pessoa do bem, sempre com um sorriso no rosto.
Seu perfume anunciava que a alegria chegava para ficar.
Aos domingos, fazia questão de organizar um churrasco para reunir a família e se divertir contando piadas.
Tinha empatia sem igual, adorava viajar para a Argentina e fazia o melhor feijão e a melhor maionese do mundo.
Tinha muita vontade de viver e foi exemplo de figura paterna e de superação.
"Quero levar o meu canto amigo a qualquer amigo que precisar", ela era como a música: generosidade e alegria.
Sempre preocupado com o nosso bem-estar.
Junto das netas ela virava criança; a farra era completa, com direito a maquiagem, fantasia e muitas guloseimas.
O amor tão profundo a Deus transparecia em todas as suas ações, sobretudo nos cuidados com o pequeno Erick.
Ajudou a criar a irmã e os sobrinhos, pois seu dom era cuidar e amar.
Chamava os amigos do trabalho de "Mequetrefes". Um deles, que a admirava demais, tatuou "Mequetrefa", em sua homenagem.
Aos sábados Claudio fazia a "melhor maionese do mundo" e comprava chocolates para toda família.
Brincalhão, conseguia arrancar sorrisos de qualquer pessoa e espantar a tristeza para longe.
Mãe exemplar e presente nos seus diversos papéis, sua voz forte e personalidade de destaque foram suas marcas.
Uma mulher linda, de sorriso fácil. Batalhadora, não se deixava vencer pelas adversidades da vida.
Preenchia o ambiente com suas paródias inventadas na hora, danças e as costumeiras gargalhadas.
A música era a vida dele.
Fotógrafa brilhante, sempre atrás dos melhores sorrisos. Será lembrada pela simpatia e alegria de viver.
Um mineiro querido e muito amado, dedicado ao trabalho, à comunidade e, principalmente à família.
Com espírito agregador, fazia das partidas de xadrez e dominó oportunidades de encontro com filhos e netos.
Com luxo ou simplicidade, o que importava para ele era viajar; até num pasto ele chegou a acampar com a família.
Atleta paralímpica, brilhava nas pistas de atletismo, fazendo bonito nos arremessos de peso, dardo e disco.
Tinha todos os tipos de ferramenta em casa, chegava do trabalho e já ia para suas obras, invenções e arrumações.
Não podia ver a geladeira ou um armário meio vazio que logo ia ao supermercado. Gosta de fartura.
Batalhadora e bem humorada, estava sempre arrancando algum sorriso por aí.
Em seu sorriso encantador era possível ver a personificação da alegria.
Sempre sorridente, dava bons conselhos e tinha fé em Deus.
Hábil em atiçar a brasa da churrasqueira e dos afetos, homem que foi personagem real de sua própria história.
Ao raiar do dia, já estava nas ruas para ver os amigos; se pudesse apostar com o Sol, na certa ganharia.
Padre, polaco de raça e de coração, acolhedor, amável, humilde e devoto da Virgem do Monte Serrat.
Amolecia e já começava a rir quando ameaçavam fazer-lhe cócegas.
Ele era o amor na sua forma mais pura e, com uma fé inabalável, conseguia enxergar o lado bom da vida sempre.
Amava ir ao sítio e, sempre que de lá voltava, trazia flores para a esposa e a filha.
Era o assador de churrasco oficial dos encontros da família e dos amigos. Um grande contador de causos.
Com amor ensinou os filhos a serem fortes, terem sabedoria e correrem atrás dos seus sonhos, como ele mesmo fez.
Um homem inspirador que colecionava tartarugas de decoração. Reservado, sorria com os olhos.
Era colorado, fã do UFC e um colecionador de pen drives lotados de músicas: o legítimo gente boa.
Foi um ser admirável e iluminado que colhia felicidade e sorrisos bobos das pessoas amadas.
Uma mulher intensa, carismática, dedicada e que nunca passava despercebida.
Apaixonada por flores e cheia de vida, era grata por ter encontrado uma família nos "Anos Dourados".
Registrou o crescimento das filhas com suas máquinas fotográficas.
Generosa e sempre disposta a ajudar. Havia sempre café quentinho e um bolo fresco sobre sua mesa.
Soldado da Polícia Militar de Santa Catarina, sempre lutou pela igualdade do negro.
Ica sempre amou a agricultura, quando criança, se divertia ao brincar nas plantações de trigo.
Apaixonado por futebol; era companheiro inseparável da esposa e amigo dos filhos.
Foi o maior incentivador das filhas, orgulhava-se das conquistas realizadas por todos da família.
Plantava árvores e bondade. Sua principal colheita foi o amor.
Não havia quem não se impressionasse com a sua habilidade para os cálculos e para a capacidade extraordinária de enxergar além do óbvio.
Entre o nascimento e a morte temos um curto espaço que é o presente. Para ele, foi uma dádiva.
Quem vive em bondade, jamais se vai por inteiro.
Torcedor do tricolor das Laranjeiras e metalúrgico aposentado, cidadão de boa índole e amante dos animais e da natureza.
Corintiano de coração, o astro das piadas inocentes, do riso frouxo e da maior habilidade humana: unir pessoas.
Como pastor e pai, deixou como legado o seu exemplo de honradez e amor às pessoas.
Usava uma toalhinha no ombro e nunca consultava os roteiros que fazia para suas pregações.
Teimoso, corajoso e sonhador. Ensinou que é amando ao próximo que nos tornamos grandes.
Não economizava carinho, vivia demonstrando seu afeto por meio de gestos e palavras.
Palmeirense apaixonado, aceitou ir à torcida do time rival com a filha são-paulina, só para comer costelinha no camarote.
Ele conheceu muitos lugares, mas dizia que "viver no Brasil é ótimo, aqui temos os melhores amigos".
Homem justo e exemplo de honestidade, gostava de tirar fotografias e ouvir flashbacks da banda Abba.
Tinha os olhos azuis mais lindos e carregava no rosto um sorriso muito contagiante.
À frente da Câmara, Zeca Simas discursava com paixão. A mesma que o movia na vida familiar e na ajuda ao próximo.
Fiel amante da liberdade, era impossível detê-lo.
Fã de Renato Russo, cantava suas músicas para o filho Juanzinho, ainda em gestação no ventre da mãe.
A família era seu refúgio preferido.
De operário a gestor, soube conciliar trabalho, dedicação à família e solidariedade ao próximo.
Assim como cozinhar, cuidar também era seu dom. Ao mesmo tempo que alimentava, nutria com amor e dedicação.
Uma pessoa sensacional, que realizou seu maior sonho: ser avó.
Para aprender sobre diferentes culturas e tradições, e encher sua vida de significado, formou-se em História.
Gostava de levar alegria aos alunos, nem que fosse com um abraço, um lápis, uma manteiga de cacau ou doces.
Por anos viajou a trabalho e por anos ganhou novos amigos.
Durante a semana, pelas manhãs, ela andava de bicicleta pela beira do rio de Brusque; gostava de apreciar a liberdade.
Mesmo com a maior ventania, sua fé não se abalava. Dona Nena entendia o que o vento trazia.
Acolhia em sua casa quem precisasse; além de alimentar, ensinava o ofício de pizzaiolo, abrindo portas para um futuro melhor.
Ele chegou ao céu, encontrou São Judas e gritou: Tico-tico!
Fazia uma Minestra caseira com um tempero especial, inesquecível.
Uma senhora romântica que transbordava seu amor maternal em beijos e bolachinhas.
Agricultora da vida, semeou sua essência de alegria e beleza por onde passou.
Sempre de unhas vermelhas, era a calmaria em meio à tempestade. Com seu bom humor, fez muita gente sorrir.
Amada por todos, jamais faltava a uma festividade sequer; e sua presença era garantia de abraços e beijos cheios de afeto.
De presença forte e olhar expressivo, ela era a personificação do bom humor e da alegria.
Apaixonada por artesanato, sua casa estava sempre decorada e, em cada cantinho, havia retalhos de tecido.
Sua mesa era bem posta e a sobremesa crocante era uma especialidade de dar água na boca.
Gostava de assistir séries, e não era raro ser pega contando o final da história pras outras pessoas.
Não perdia uma festa! Sabia de cor o aniversário de todo mundo e já deixava a roupa especial separada na véspera.
Gostava muito de conversar, de fazer suas artes manuais e de cuidar de suas flores e plantas.
Sobretudo uma amiga; socorria todos, mesmo quando o problema era só a falta de um bolo bem fofinho.
Passava a tarde cochilando no sofá com sua gatinha, depois reclamava que não conseguia dormir a noite toda.
Foi rica e feliz com muito pouco. Presenteava os netos com terços e sempre tinha um pacotinho de bala de coco.
Nada tirava a alegria de viver dessa legítima pé de valsa, que bailou pela vida esbanjando beleza nas festas do interior.
Não temia recomeços. Com sua fé cristã, sabia que havia tempo para todo propósito debaixo do céu.
Abriu uma creche para que as crianças ficassem aos seus cuidados, enquanto os pais da vizinhança saíam para trabalhar.
Um coração generoso que ficava feliz em compartilhar bons momentos e boa comida com os seus.
Cultivava duas paixões: pilotar motos e exercer a profissão de farmacêutico. Sem ordem de preferência.
Sempre sorridente e doceira de mão cheia, era dedicada tanto às pessoas quanto às flores e plantas.
Os presentes ofertados por Neide tinham valor especial: ela mesma os preparava.
Viveu intensamente e com uma autoestima de dar inveja. Perto dele, não havia lugar para a tristeza.
Uma vida atravessada pela alegria.
De sorriso franco e coração acolhedor, preocupava-se com o frio nos pezinhos dos idosos - e lhes doava meias.
Muito conversador, bastavam alguns minutinhos na fila da lotérica para já começar a contar alguma história.
Um contador de histórias brincalhão, causava e dava boas risadas.
Com as madeiras antigas da casa de sua avó, construiu um deck novinho para sua própria casa; tudo era reutilizado.
“Fiz-me tudo para todos”, esse foi seu lema sacerdotal.
Cantava ao som da gaita e ensinava a viver pela expressão da alegria.
Um ser humano com um coração enorme. Flamenguista que não media esforços para reunir a família.
Gostava muito de cavalgar longas distâncias e de contar boas histórias, com um belo de um chimarrão nas mãos.
Gostava de ver a vida do alto.
Ela tinha uma força interior incrível. Da varanda acompanhava e abençoava com o olhar cada despedida.
Gostava de estar com as amigas, jogar canastra nas horas livres e praticar atividades físicas nos finais de semana.
Fez do sítio, em sua terra natal, seu local de refúgio e terapia longe da cidade grande.
Aprendeu na roça a cultivar orquídeas e a amar o canto dos passarinhos.
Viva hoje! Arrisque hoje! Faça hoje! E é golllll do Maradona.
Médico dedicado, apaixonado por cinema e pelas estrelas. Observava o céu com a neta nas noites claras.
O churrasco de família não seria completo se faltasse a sua famosa frase: “Eu falei que a carne ia ser pouca”.
Tricolor de coração, homem feliz, que amava seus filhos.
A fé em Jesus Cristo foi seu maior legado de bondade.
Nascido num verão de janeiro, cativava amigos por onde passava.
Tocando sua gaita animou bailes de Brusque e reuniões familiares, com muitas canções galponeiras.
Queria viver até os 100 anos e parece tê-los vivido dentro dos 48 aproveitando intensamente cada momento.
Não existia comerciante melhor: os clientes faziam fila só para comprar com ele no Armazém Costa.
Para ele cozinhar era oração em forma de comida, que alimentava o estômago e deixava alegre quem a provava.
Sempre ensaiava uma dancinha quando um sertanejo tocava ao fundo.
Foi pioneiro na fabricação de panelas em Francisco Beltrão.
Amante de um bom mate e da paz.
Carismático e debochado, adorava contar piadas e tinha uma risada única e maravilhosa.
Tinha uma risada cativante e uma personalidade única.
Festiva, colorida e feliz, fazia da vida um carnaval. Era um paradoxo entre a delicadeza e a sede de viver.
Com seu imenso coração, era capaz até de construir uma casa da Barbie perfeitinha para sua neta, apenas olhando as instruções na Internet.
Suas manias simples comprovavam o quão puro era seu coração.
Em sua calmaria, ele foi a valsa rara, a vida que nunca para e o reencontro que nos espera para além de tudo.
Talhou a madeira assim como deu forma à sua vida: com seriedade, perseverança e paixão.
Acreditava que nada é mais valioso do que o respeito e a admiração pela pessoa que fomos em vida.
Mulher de luz e fé, comunicativa e que viveu com alegria as coisas simples da vida.
Para ele, nada precisava se levado tão a sério. Guardava na memória os momentos felizes com os filhos.
Trabalhador, gostava de plantas e de uma boa pescaria.
O melhor acompanhamento para os seus jantares era um bom conhaque.
Com sua simplicidade, fez a diferença sendo o motorista mais afetuoso da APAE e do Município de Siderópolis.
Seguiu a paixão pelos carros desde sempre, ingressando precocemente na universidade de engenharia mecânica.
Fez da paixão por viajar e conhecer novos lugares e pessoas, a profissão da toda uma vida.