Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.
Um gênio das letras. Amante da vida e da poesia.
Ensinou que o cuidado e o zelo pela família são o bem maior da vida.
Ela era puro amor! Tinha o sorriso largo e o abraço mais acolhedor do mundo.
O apelido Linda não falava apenas de sua aparência, mas da beleza que Adriane trazia em sua alma.
Pilotando sua moto pelo coração do oeste baiano, transportou pessoas e alegria.
Poeta sertanejo e exímio contador de histórias, sua arte exaltava a riqueza e a tenacidade do homem do campo.
Orador nato, gostava de declarar seu amor em discursos nas reuniões familiares.
Aquele que estava sempre sorrindo e fazendo sorrir.
Lene representou alegria e resiliência desde o seu nascimento.
Frágil apenas na aparência, essa mulher cheia de força, amor e sorrisos viveu em função dos que amava.
Graças à luta por uma educação de qualidade, conquistou seu espaço e, com mérito, tornou-se a diretora do colégio.
Amava cantar "Oh, quão lindo esse nome é" e dizia que a música era a sua fonte de determinação e força.
Seu olhar penetrante e expressivo, traduzia, sem palavras, o que ia em seu pensamento.
Quando rezava o terço colocava em intenção todos que precisavam.
Sabia tudo sobre chás. Sempre tinha, de memória, uma receita para curar dores.
Mulher de muitas paixões, descobriu outros dons na felicidade. Escreveu um livro e viveu tudo o que imaginou.
Apelidava quem passava pelo Elevador Lacerda. Em casa, conversava com a plantas e pássaros.
Seu Pela tinha como principal virtude a paciência.
Atento e com um raciocínio lógico incrível, Seu Antônio era fera no dominó.
Motorista de ambulância querido por todos os pacientes. Torcedor do Bahia, e o maior pulador de carnaval do Bloco Zé Pereira.
Profissional dedicado ao trabalho, era teimoso e gostava das coisas do seu jeito.
Se de sua vida tivesse escrito um livro, suas histórias prenderiam a atenção até do leitor mais desatento.
Tom era a alegria de qualquer festa.
Colecionador de chapéus e máquinas de escrever, dizia que não gostava de presentes, mas sim da presença.
Com seus bordões hilários, despertou sorrisos "inoxidáveis".
Ele era a própria festa. Todo domingo, vestia sua roupa mais alinhada, branca, e um chapéu de sua coleção.
Aquele irmão carinhoso e protetor que todo mundo sonha ter na vida.
Sempre presente, em seu coração, em primeiro lugar, estava a família.
Criou a tradição de comemorar o Natal com jogos de bingo e dominó
Um dos líderes pelos direitos sociais mais atuantes de Salvador, sua ousadia e força inspirou e cativou.
Construiu uma pousada para os romeiros que chegavam à cidade de Bom Jesus da Lapa.
A Dona Benta da Bahia era a única pessoa que sabia coçar as costas do neto.
Em seu bar, animaizinhos em situação de rua encontravam alimento, abrigo e muito afeto.
Tinha três grandes paixões na vida: o Vasco, os carros e as brincadeiras com os netos.
Foi brilhante em todos os caminhos que trilhou.
Baiano arretado que adorava botar o pé na estrada e também reunir a família em casa, com uma carne no espeto.
Não teve filhos mas, com seu jeito de matriarca, era quem organizava as grandes reuniões familiares.
A felicidade de saber viver, de saber amar e de saber lutar por seus objetivos.
Carinho e disposição para ajudar o próximo nunca faltaram a ele.
Apaixonado por pescarias e pimentas em conserva.
Dono das "lives" mais animadas e ecléticas dos sábados à noite.
Arretada como uma boa baiana, foi forte e determinada. Sempre lutou pelas coisas que acreditava.
Animava a casa da família com tiradas divertidas, sorrisos fartos e cantoria de MPB.
Sonhava em ter uma carreta para viver na estrada.
Era um realizador de projetos, que construiu o sonho de muitas pessoas
Sua voz mansa era o timbre de ação do serviço ao próximo.
Reverenciada por onde passasse, seu coração era uma casa cheia.
Com amor construiu a casa onde criou os filhos e também as casas de todos eles, com as próprias mãos.
A companheira amada da família, a cantora de louvores que também amava o Roberto Carlos.
Mulher batalhadora que esbanjava alegria e tinha um coração cheio de amor pela filha Sophia.
Adorava seriados mas, como uma perfeita "mãe leoa", era nos filhos que estava a verdadeira paixão de sua vida.
Policial gente boa com coração de menino e alma leve, andava pela cidade de bicicleta, espalhando sorrisos.
A sua alegria era o farol de luz da família.
Cantando enquanto cozinhava, sabia como temperar a vida.
Carinhosa, dona Nate tinha um abraço acolhedor.
Nice ensinou que "Quem pratica o bem coloca em movimento as forças da alma."
Viveu costurando afetos e multiplicando amor.
Sempre sentava na frente de casa para conversar com as vizinhas.
Tinha uma capacidade única de rir de si mesma, achando graça nas coisas mais simples da vida.
Qualquer motivo era o suficiente pra ele ligar o som, abrir uma cerveja e curtir o momento.
Grande companheiro, militante de causas sociais e de enorme coração.
Com toda a sua fé católica, rezava pela chegada da vacina. Eduardo era dedicado em manter a esperança.
Enfermeiro dedicado e engraçado, era dono do sorriso mais iluminado e encantador.
Como todo baiano, gostava de ouvir samba, o bom e velho samba da Bahia.
Viveu alegremente: amou, viajou e soube aproveitar cada momento pelo simples fato de estar viva.
Divertia-se compartilhando memes e pregando apelido nas pessoas.
Um homem simples e espetacular de um coração puro de amor com todos.
Brilhava na cozinha, ao preparar pratos como se fossem obras de arte para conquistar as pessoas.
Tinha o engraçado costume de cochilar enquanto as pessoas conversavam.
Em sua máquina de coser, produzia com perfeição vestidos iguaizinhos aos vistos na vitrine por sua sobrinha.
Uma jovem sonhadora, que tinha "cheiro" de Jesus e encantava todos com sua doçura.
Viveu sem ter a vergonha de ser feliz e enfrentou como um guerreiro as dificuldades da vida.
Gentileza em forma de pessoa, assim era o motorista que alegrava todos com sua cantoria.
Um homem que transbordava luz, e fez disso seu ofício: iluminar todos os lugares por onde passava.
Um advogado roqueiro, brincalhão e beijoqueiro que vivia com intensidade fazendo da vida uma festa.
Cheio de alegria, ria por tudo e qualquer coisa. Seu sorriso nunca será esquecido.
A generosidade nele fez morada.
Devoto do Bom Jesus da Lapa, ele caminhava todos os anos mais de mil quilômetros para adorá-lo.
"Ela era a nossa flor, Dália, símbolo de harmonia e gentileza."
Sem disfarces, sua transparência no jeito de ser cativou respeito, carinho e admiração em muitos corações.
Ser humano fantástico que, fazendo de tudo pela família, deixou grande exemplo de humildade.
Pense no sol de Salvador. Pensou? Ainda mais pontual, quentinho e radiante era o “bom dia” de seu Gilson.
Orgulhava-se de ter participado da construção de quase todas as obras públicas de sua cidade.
Mulher pequenina, de alma rejuvenescedora. De colo que acalma, da voz a paz ressoa.
Animava qualquer pessoa que estivesse ao seu lado, e não resistia a um bom pagodão baiano.
Levou várias picadas de cobra durante a vida, infortúnios que fortaleceram sua fé.
Seus aniversários eram todos comemorados com festas temáticas, da decoração ao aniversariante fantasiado.
Dona Cida gostava da vida no campo, de fazer crochê e de saber tudo que se passava ao redor.
Para ele, dava pra ser oito e oitenta ao mesmo tempo.
Amante dos perfumes, estava sempre muito cheirosa.
Momentos difíceis tornavam-se mais leves com ele. Além de ajudar, ele transformava tudo em histórias engraçadas.
Mulher obstinada, não se abateu ante os desafios. Com o trabalho, família e amigos alcançou a alegria na vida.
Seu maior atributo era a fé, e assim educou os filhos. Até enquanto pedalava, ela rezava o terço.
Deixou uma lição para todos: nunca é tarde para fazer o que te faz feliz.
Trabalhador incansável e sempre bem humorado, confortava a todos dizendo: “A vida é assim mesmo!”
Hábil com a bola nos pés na juventude e com a palavra de Deus na vida adulta, nunca aceitou discriminação.
Uma mulher forte que amava a família, o mar da Barra e o carnaval de Salvador.
Uma verdadeira "inventora de eventos" para reunir a família.
Amava as plantas e tinha um cuidado especial com o minijardim de folhagens e flores que mantinha no apartamento.
Seu passatempo favorito, sem dúvidas, era descobrir coisas novas e se redescobrir.
Não gostava da desigualdade social: para ele, todos somos iguais.
Bondosa, fazia uma cocada de licuri e o melhor bolo de leite da região. Dona de uma bondade incalculável.
A luta não o intimidava. Agarrava com unhas e dentes as oportunidades da vida. Ah, a vida! Como aproveitou.
Seu ano mais feliz foi 1994: o ano do nascimento do primogênito e do tetracampeonato do Brasil na Copa do Mundo.
Suas mãos grandes e grossas, de uma vida de serviço pesado, tocavam com leveza e graça o cavaquinho nas festas.
Foi dono da melhor barraca de caipifrutas dos municípios baianos de Prado e Itamaraju.
Gostava de escrever, era amante de cordéis e publicou alguns livretos para que sua obra seja lembrada por muito tempo.
Em algum lugar, tem um axé bem alto tocando... é Joca, pedalando, com seu grande sorriso!
Apaixonado pelo Esporte Clube Vitória, vivia fazendo hora extra nos trabalhos.
Um servo de Deus que amava a família e se destacava pela organização e responsabilidade.
Para o faraó da Bahia a vida era uma grande festa.
Do esporte à gastronomia, fazia tudo com o coração. Era comédia certa e mestre da arte de fazer sorrir.
Gentil e solícito, fazia questão de ajudar os vizinhos. Nas mudanças e pequenas reformas, lá estava com sua disposição.
Adorava dançar e fazer bolos para adoçar a vida.
Além de carregar um sorriso constante, onde chegava, ele levava amorosidade, paz e soluções, sempre com tranquilidade.
Um homem que gargalhava, torcia pro Esporte Clube Bahia e fazia questão de ouvir "A bênção, pai" todo dia.
Fez da palavra de Deus um alento para os doentes e para o coração dos necessitados.
A alegria estava onde ele ia e no que fazia: no trabalho, na torcida pelo Bahia e na convivência com a família.
Devoto de Santa Dulce dos Pobres e de coração acolhedor, era fã de Chiclete com Banana e não perdia um carnaval.
Entre todas as coisas que gostava de fazer, dormir com uma toalha na cabeça era a mais curiosa.
Sempre sorrindo, dançava e se divertia nos Carnavais e serestas que tanto amava.
Um cavaleiro incrível de coração imenso que amou demais a vida e a família.
Um apaixonado torcedor do Bahia que era pura alegria, bondade e amor.
A taxista mais simpática de Salvador.
Amava sua tribo e tinha uma alegria transformadora.
Era o despertador da família e um profissional tão dedicado que está em um porta-retratos na casa dos patrões.
Era impecável em tudo que se dispunha a fazer e determinada a realizar seus sonhos.
“Amor pela vida”: essa foi a frase do último status do celular dele.
Fez da propagação da fé sua missão maior na Terra, e será para sempre o maior exemplo de amor e generosidade para seus descendentes.
Vaidosa, gentil e espirituosa, era um orgulho para a família que tanto amava e defendia.
Nos lábios sempre um batom vermelho, os cabelos ela enrolava na véspera para amanhecerem impecáveis.
Mãe de dez, avó de vinte e quatro, bisa de seis. "Família" era seu sobrenome.
A falta de estudos não o impediu de ser um grande mestre na vida.
Sua espiritualidade incluía ação e oração. Diariamente rezava o terço e, sem contar a ninguém, ajudava as pessoas.
Líder comunitário que teve como lema de vida um mundo melhor para todos.
"Vou na sua casa pra você não morrer de saudades de mim", dizia ela antes de visitar a amiga.
Muitas crianças tiveram a sorte de poder passear na carreta dele; ele amava mimar os pequenos.
Colocava a netinha no colo para ensinar orações; era puro amor e cuidado com os seus.
Ela foi abrigo e acolhimento; mesmo sendo tão jovem, foi referência para filhos, netos e bisnetos.
Amava os passarinhos, e as gaiolas que fazia eram só para não deixar escapar sua paixão por eles.
Gostava de estar cercada das três gerações de mulheres que ajudou criar. Para elas, deixou de herança a força.
Religiosa e tímida se descobriu cantora, jamais participava do coral sem estar com os longos cabelos lindíssimos.
De alma aguerrida, enfrentou todas as dificuldades da vida com um lindo sorriso e o coração repleto de amor.
Acreditava e dizia: "tudo vai melhorar, só precisamos acreditar e esperar".
Nunca gostou de lamentos... Superava as dificuldades com alegria.
Dona de um sorriso fácil e de um coração de lágrimas.
A crocheteira que possuía a habilidade rara de sorrir com os olhos, e de ser abrigo a quem dela necessitasse.
Já doou o próprio fogão a um desconhecido, tamanha era a sua bondade com o próximo.
Uma mulher de coração bom, guerreira da vida.
Alegre e bastante ativo, gostava de trabalhar como pedreiro.
Filhos são herança do Senhor, uma recompensa que Ele dá... Feliz é o homem que tem a sua aljava cheia deles!
O Dr. Piabinha, que queria operar peixinhos quando criança, tornou-se o respeitado o Dr. Marcelo anos depois.
Um homem de família, que amava o trabalho e o mar.
Gostava de dançar e fazer as pessoas sorrirem.
No peito, um coração de ouro.
Melhor amiga da Bené, amava a família e camarão. Não atendia ligações na hora de suas sagradas novelas.
Tinha ânsia de viver e vontade de servir.
Generosa e apaixonada por borboletas, gostava de tudo que as tivesse.
Guardete com orgulho, suas maiores distrações eram ir à academia e cuidar das plantas.
Sua vida foi uma verdadeira lição e testemunho de amor ao próximo e a Deus.
Empreendedora, do pedal de sua primeira máquina de costura até sua linda loja de aluguéis, ela sempre foi a estrela.
Mulher guerreira! Sem a sua alegria, o céu de Barra de Jacuípe não será mais tão azul.
Com seu coração enorme, ajudava quem precisasse, não importava o horário.
Uma mulher empoderada, perfeita e determinada.
A pessoa mais forte da família, exemplo de amor sem medida.
Mulher inesquecível, dona de olhar sereno, sorriso doce e colo acolhedor.
Católica exemplar, cuidou da família e praticou a caridade, ajudando quem precisasse.
Reunia-se sempre com a família, onde quer que fosse, porque prezava a união de todos e queria estar presente.
Foi na cozinha, com seu tempero inconfundível, que ficaram as lembranças especiais.
Ela era pulsante, transbordava boa energia, alegria e vivacidade.
Levava na malinha a felicidade em forma de roupa nova, batendo de porta em porta, fazia a alegria da mulherada.
Ensinou a amar. Não por palavras, por gestos... A mãe de todos nós tinha um sorriso e um olhar inconfundíveis.
A melhor amiga, companheira de vida e porto seguro da filha.
Mãe protetora e leal, que fez jus ao nome e ao sobrenome.
Adorava um supermercado e cozinhar era a maneira como dizia “eu te amo” às pessoas queridas.
Nordestina arretada, podia ser definida em duas palavras: força e amor.
A porta de Dona Guida estava sempre aberta para acolher as novas gerações.
Bastava olhar para a lua e as estrelas que vinha a vontade de conversar sobre o mistério da vida.
Cheia de amor e alegria, Selma do Mulungu dançava desde que acordava até a hora de ir dormir.
Era uma verdadeira formiguinha, não resistia a um bom doce, mesmo que não pudesse comê-los.
Suas fotos sempre tinham uma flor... Amava as rosas, mas as orquídeas eram as suas favoritas.
Guerreira, recomeçou e construiu uma verdadeira história de amor. Nessa, cabiam todos, inclusive ela.
Sua forma autêntica e franca de falar provocava risadas e despertava admiração.
Fez de sua casa um refúgio, abastecido de muito feijão, cuscuz e conversas que aliviavam todo sufoco.
Sogra amada, famosa pelo carinho, bom humor e alegria de viver. Adorava cantar e tomar sua cerveja.
Apesar das dificuldades, fazia questão de nunca reclamar. Dizia que era abençoada demais para não ser grata.
Artesã indígena muito criativa; encantava pelo talento e amor que colocava em cada peça.
Tinha o sorriso como sua marca. A tia do RU era dona de uma risada fácil e estridente.
De rouge, batom, perfume e espelhinho na bolsa, estava sempre pronta para tudo.
Para ele os bois e as vacas eram bichos de estimação.
A generosidade e a bondade tiveram nome, sobrenome, endereço e um lindo sotaque baiano.
Dona de um par de olhos verdes, ela dizia que eram bonitos, não pela cor, mas pelo brilho que transmitiam.
Orientava os netos em relação ao que era certo e ao que deveria ser recusado por corromper o caráter.
Sob o jeito calado e contido, um homem generoso e pacífico.
Amava ficar em casa; de onde só saía para cuidar da criação e colher o que plantava na roça.
Respeito e honestidade marcam o legado que construiu na Bahia, sempre pensando nos outros.
Professora amada por seus alunos e ex-alunos, era uma eterna adolescente em busca de felicidade.
Mais do que ensinar sobre palavras e números, a professora Ofélia ensinou a viver com amor e afeto.
Amante das tardes, olhava pro céu e dizia: "Hoje tá bonito pra chuva"! E não é que chovia?
Preferia aproveitar o caminho a se preocupar com o destino.
Baiano que não reclamava da vida. Trabalhava na rua 25 de Março e amava a sua família.
As pescarias eram uma verdadeira terapia para Osemar, e o ato de fisgar ou não algum peixe não passava de um detalhe.
Quando ele começava uma prosa não tinha hora pra parar!
Os momentos mais preciosos para Seu Osvaldo eram passados em família, na fazenda: era lá o seu lugar de paz.
Quando não queria atender alguém, se escondia atrás da janela que, por sinal, era transparente. Todo mundo ria.
Um saudosista que contava histórias como ninguém.
Ele foi uma imensidão de afeto e coragem diluídos num mar de amor.
Dedicado em tudo que fazia, disciplinado e vitorioso, cobriu os familiares de cuidado, amor e afeto.
Seu perfume era inebriante. Deixou seu cheiro de saudade.
Uma mulher de alma pura, que amava bonecas, a Branca de Neve e os sete anões.
Ela era aquela pessoa que te ouve na insônia, que sabe da sua vida e que soma amizades por onde passa.
Em seu comércio, tratava todo mundo como “meu filho” ou “minha filha” e conquistava a todos com seu sorriso.
Se vestia de forma simples e elegante, suas calças tinham que ter vincos e estar sempre muito bem passadas.
Um anjo bom que, além dos filhos gerados, tinha muitos filhos do coração.
Dono de um abraço apertado e de um sorriso lindo, que formava covinhas profundas.
Gostava de visitar a irmã para tomar café e colocar o papo em dia.
O homem determinado, que ofereceu muito mais que empregos para a sua comunidade.
Mulher trabalhadora que nunca desistiu de seus sonhos e era exemplo de luta e perseverança.
Dizia não ter medo de cobra, mas bastou avistar uma no terreno para nunca mais voltar lá.
Tendo a família como o melhor que a vida lhe deu, falava com naturalidade frases como "eu te amo".
Roqueiro, colecionador de carrinhos e apreciador de cervejas diferentes.
Só havia uma coisa fazia seu coração bater mais forte que um jogo do Bahia: o amor pela família.
Pilotava motos com destreza; as máquinas eram seus brinquedos.
O amor, que estava sempre na garupa da sua bicicleta, deu a ele muitos amigos e uma família.
Disponível e diligente, resolvia todos as atribulações de amigos e parentes, e ainda esbanjava sorrisos.
Sempre alto astral, era o sorriso que a cidade encontrava, e confiava, na hora da fezinha.
Com sorriso contagiante, este cristão de fé inabalável apoiava-se nas preces em todos os momentos de sua vida.
Era tão querido que tinha muitos afilhados de batizado e de casamento.
Fazia questão de organizar as festas de Natal e Ano Novo em sua casa, tudo era preparado com esmero ao som de um bom samba.
Com o coração tão cheio de amor foi, além de mãe, a melhor amiga das filhas.
Acolhia com amor e solidariedade. Como quando organizou uma arrecadação de móveis para os novos vizinhos.
Conquistou tudo sozinha, com o fruto do seu trabalho e primava por manter a família unida.
Cheio de vontade de viver. Ele gostava de tomar umas cervejinhas com os pais nos finais de semana.
O pôr do sol da praia do Farol da Barra em Salvador perdeu seu mais ilustre espectador.
Uma mãe e avó extremamente amorosa e que amava as flores.
Uma mulher que chegou a quebrar uma tradição com seu caruru de Cosme e Damião.
Bem-humorado, era a alegria da festa. Gostava de ajudar o próximo, tomar uma cerveja gelada e comer abacaxi.
Uma fortaleza na vida e uma doçura no trato, Detinha foi dona de si e muito apaixonada por cuidar da família.
Encontrava nos louvores a Deus a força para enfrentar qualquer adversidade.
Comandou a família com amor e semeou a generosidade. Fez jus ao sobrenome e ajudou sem olhar a quem.
Perpetuou sua missão de cuidado e atenção aos pais.
Transformava tecidos, espumas, linhas, pregos e madeiras nos estofados mais bonitos da cidade.
Baiano feliz, apaixonado pela família. Agora está "ok ok" cantando Raul Seixas em outras bandas.
Uma mulher de fibra que lutou desde o nascimento prematuro sem esmorecer. E fazia o bem sem olhar a quem.
A vida inteira ela trabalhou em escolas levando alegria e carinho às crianças, que amava acima de tudo.
Médico cuidadoso, deixa uma reflexão sobre a importância da família.
Caso se ouvisse uma risada alta na beira da praia ou nos corredores da escola, podia saber: lá vinha a Walkyria!
Viveu para ser lembrado por suas paixões e pelas noites de alegria.
Com musicalidade e devoção atuou de forma exemplar em sua comunidade religiosa.
Durante os jogos do Bahia, nem conseguia assistir a partida toda, ficava mudando de canal por pura ansiedade.
Extrovertido, alegre e generoso. Doce como os doces que fazia.
Gostava de videogames e estava sempre investindo nos de última geração para se distrair com os filhos.
Um pai protetor, de riso fácil e coração gigantesco que sempre ajudava o próximo.