Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.
Nada era obstáculo para que ele atendesse aos caprichos das filhas. Onde chegava, era acalento e paz.
Uma heroína que perdeu a vida para salvar vidas.
Gostava de tudo correto, não fazia dívidas com nada.
Dono de uma risada inesquecível, não deixava de visitar seus familiares.
Um poeta que se vai como uma flor.
“Põe no 12, que a vida deve ser vivida com amor e intensidade”.
Adriano foi amor, e nesse amor gigante ele deixará seu legado.
Tornou a vida dos familiares mais doce. Sua mãe até o chamava de "mel empoçado", de tão amável que era.
Ficou marcado pela alegria de viver e pelos sorrisos inocentes.
Para ele, sempre precisava ter música; se não tivesse um instrumento, arrumava algum objeto que pudesse tocar.
Um grande amigo: valorizava os encontros e estava sempre disposto a ajudar.
Suas ideias e ensinamentos transformaram para sempre a vida de seus alunos.
Se o assunto era viagem, ela não parava de falar nem por um minuto, tamanha era sua paixão em andar por aí.
Enquanto fazia crochê, contava piadas e histórias do passado.
No dia de pagamento, levava os filhos para o centro, comiam cachorro quente e partilhavam uma caixa de bombons.
Era fácil encontrar dona Ana sentada ao lado de seu grande amor, apreciando o gado e acariciando os animais.
Queria viver intensamente com a família e tocar o coração das pessoas. Missão cumprida!
Reconheceu seu grande amor em uma noite de pizza: pediu a amada em namoro poucos dias após conhecê-la.
Deixou um legado de amor, responsabilidade e honestidade para sua família.
Foi o melhor marido e pescador de todos.
Alegre e corajoso, elegeu seus valores: desde assumir as rédeas da vida até ser o mais leal dos amigos.
O eterno marinheiro, brincava que foi nadando até o Rio de Janeiro.
Um homem de coração grandioso e com fé inabalável em Deus.
Gostava de compartilhar experiências vividas em seus tempos de fuzileiro naval da Marinha do Brasil.
Alimentava planos para quando ganhasse na Mega-Sena.
Esquecia-se do tempo quando estava no jardim, estar com suas plantas era uma forma de encontrar a paz.
Humilde e muito amorosa, assim era a prendada fazedora de pudins e de petas.
Um “meninão” que voava de paramotor e jogava futebol, aproveitando a vida com simplicidade e alegria.
A paciência era sua maior qualidade. O excesso de calma, seu único defeito.
Tinha um jeito engraçado de dançar, assim como fazia sorrir as filhas com sua mania de puxar os fios das sobrancelhas.
Registrou seus momentos felizes com inúmeras fotografias e com sua presença efetiva e festiva na vida daqueles que amou.
Ele se dedicava a ser feliz pelo tempo que podia, e acreditava que o sorriso tinha o poder de transformar.
Ria com os olhos, apreciando a chegada dos domingos, quando ouvia músicas de época no último volume.
Expansiva e com pressa de viver, fazia amizades com facilidade e alegria.
Tinha grande conexão com Deus, dava bons conselhos e fazia um arroz com feijão inigualável.
Ele amava as estradas e sabia que "com fé em Deus, no final tudo dá certo".
Sempre sorria nos encontros com outrem. Empatia, generosidade e amor eram presentes em suas narrativas e ações.
Começou a trabalhar muito cedo, mas nunca se esqueceu de brincar.
Eterno sonhador, era especialista em fazer as pessoas sorrirem.
Um enófilo que deixava o ambiente sempre mais leve. Ele era a alegria em pessoa.
Suas delícias serão lembradas com afeto e saudade por quem teve o prazer de saboreá-las.
Na doçura de suas mãos qualquer semente vicejava, até mesmo a natureza a amava.
Das festas em casa ao churrasco à beira da piscina, tudo era oportunidade de estar junto a quem amava.
Rubro-negro por paixão. Tinha uma alegria contagiante e um amor incondicional pela família.
Gostava de comer cuscuz, balançar na rede e ouvir um modão. Fez desses momentos oportunidade para ser feliz.
Tinha mania de carregar a medalhinha de algum santinho no peito, não saía de casa sem ela.
Mais que pai, um profissional dedicado que teve a missão não só de salvar, mas de transformar vidas por amor.
Tinha o sonho de reviver na velhice a vida tranquila da infância.
Apaixonado por seus tratores, abriu caminhos para uma estrada de exemplos fortes, onde deixa amor e alegria.
Gostava de desenhar, fazer colagens com papéis de revista picados e reformar quadros que ficavam sempre lindos.
A aridez da seca enfrentada na infância, regou os sonhos de fartura que ele cultivou até o último instante.
Na memória de amigos e alunos, uma professora que ensinou muito mais que sua matéria.
Aos domingos, almoçava com a esposa e a filha, sempre no restaurante que tanto gostava.
Nem sempre trazia peixes das pescarias; mas voltava com um bigodinho crescido bem engraçado e com a alma leve.
Tinha luz própria e a habilidade de rir e fazer sorrir.
O relojoeiro que fez do tempo seu aliado. Agora, é tempo de memórias...
De vez em quando guardava objetos em lugares secretos, onde ninguém era capaz de encontrar.
À frente da sala de aula, entregou ao mundo sua maior habilidade: ensinar a ser feliz por meio do amor.
Conciliador, não gostava de ver ninguém brigando que logo tentava promover as pazes.
Lançava um novo olhar sobre tudo o que fazia. Um ser humano como poucos.
A moça da janela mais conhecida de Uruaçu, que virou lenda pelo alto-astral contagiante.
Amava os animais, cuidava com amor daqueles que viviam em sua chácara.
Quem via aquele homem baixinho na estatura, não imaginava quão grandes eram seu coração e sua generosidade.
Homem de poucas palavras, mas de pensamentos rápidos e precisos.
Dos limões do quintal de casa, nasceu, na infância, a vocação para as vendas que o acompanharia vida afora.
De engraxate a prefeito eleito, a trajetória de um caçador de nuvens.
Serralheiro animado, era fã do Amado Batista e devoto de Nossa Senhora d’Abadia.
Era decidido. Ajudar o próximo era o seu forte.
Estava sempre pronta para ajudar quem precisasse.
Cultivava muitas plantas, mas as rosas eram seu xodó: tinha várias roseiras, das mais diversas cores e tipos.
“Tem que agir para vida!”, dizia sempre. Para ela, era uma obrigação estar sempre a postos.
Na dança da vida, ela bailou ensinado aos seus o que é felicidade autêntica e a importância do amor.
Feirante, Jarrão vivia tranquilo, não gostava de pressa.
Carismático, humilde, trabalhador e, acima de tudo, humano. Um médico que exerceu a profissão por amor.
Conhecido pela sua risada singular e pela vaidade com seus cabelos.
Sempre amparada por sua fé em Jesus Cristo, tinha para todos uma palavra de amor e esperança.
O presente mais valioso que Etel Marieta ofereceu aos seus foi o seu amor, infinito e incondicional.
Era solidária e queria sempre ajudar, dando muitas vezes o pouco que possuía.
Fazia piada de tudo. Onde quer que estivesse, era uma festa sempre.
Colecionava apelidos e causos de pescaria. Espalhava afeto, dizendo que ninguém perde por ser bom.
Era a responsável por cada detalhe caprichado das festas em família, inclusive por fazer um biscoito frito inigualável.
A caçula de cinco irmãos, que fazia dos sorrisos seu ofício.
Sonhava com um mundo em que todos merecem ter o que comer, onde dormir e motivo para sorrir; e fez esse sonho virar realidade.
Uma mãe que conseguiu realizar os sonhos com amor, dedicação e um sorriso no rosto.
O homem de bem.
Um baiano arretado, teimoso e incrível.
Costureira de mão-cheia, criou três filhas no pedal de sua máquina e era muito conhecida em sua cidade por se destacar no que fazia.
Uma bióloga mineira que viveu em Goiás e manteve suas raízes na fé, no amor aos seus e no preparo de pães de queijo.
Caprichosa consigo mesma e com seus pertences, não saía sem maquiagem e tampouco gostava de mexessem em suas coisas.
Venceu graças à sua determinação e garra, cuidando firmemente de sua loja de tecidos, onde reunia a família..
Espanhol apaixonado pelo Brasil, encontrou um novo amor no país, que se tornou seu lar.
Um coração nordestino que atravessou a secura do semi-árido transbordando amor.
Contando "causos" e recitando cordéis, manifestava seu amor à vida.
Lulute era caprichosa em tudo que fazia. Seus doces eram sem igual...
Foi líder na vida, vivendo e ensinando o sentido das palavras: resiliência, fé e acolhimento.
Transbordou seu talento inato em retratos, desenhos, pinturas e exímias caligrafias.
Apesar dos riscos na pandemia, não abandonou o volante da ambulância, e com isso salvou muitas pessoas.
Administrou Caçu com sabedoria e fé, deixando uma cidade melhor para as futuras gerações.
Quando saía do trabalho, ligava pra esposa e ficava cantando por videochamada até chegar em casa.
Sempre que escutava a buzina do trem, Graci ficava eufórica para vê-lo.
O ato de sorrir era como um cartão de visitas, pois em seu rosto havia sempre espaço e tempo para encantar.
Professor, guerrilheiro, optometrista e até "guru" de alguns; lutava por seus ideais e inspirou toda uma geração.
Flamenguista roxo, com uma risada escandalosamente marcante e um bom humor nato.
Amava um batom vermelho; era sempre a mais charmosa e a do sorriso mais belo.
Comprou uma van para que a família Barrilli não se separasse nem no deslocamento das viagens.
Era vaidosa, adorava dançar e nunca deixou de celebrar a vida.
Tinha a fama de tagarela, sabia contar causos como ninguém. Todos admiravam seu talento para fazer rir.
No quarar das roupas, entre uma tarefa e outra, por telefone, ela partilhava pedaços de amor com os seus.
Presenteava a todos de coração e sabia, com sua alegria, provocar festa onde chegava.
Tinha uma luz, uma alegria e uma sabedoria que, assim como seus bolinhos de final de tarde, eram incríveis.
Por onde passava deixava um pouquinho da sua essência.
Aquela voz inspiradora que nos despertava todas as manhãs dizendo "É só alegria!"
Jajá enchia de cor a vida dos amigos com suas travessuras de eterno menino.
Contador nato de causos, encantava a todos com suas histórias de viagens e acontecimentos da vida.
Uma abelha-rainha que reunia família e amigos para servir boa comida ao som de modão sertanejo.
Ele pilotou sua moto até os 70 anos. Mesmo tendo carro, preferia deslocamentos sobre duas rodas.
Alegre e bondoso. Sua risada era gostosa e seu olhar, gentil.
Sempre amou mais as pessoas do que as coisas.
Ele sempre encontrava uma estratégia para dar suas escapadas e "tomar uma" com os amigos.
O garoto que ensinou muitos a amar, o abraço dele era um verdadeiro lar.
Adorava reunir a família para comemorar aniversários, pois sabia que todos merecem ter seu dia celebrado.
Nos finais de semana levava o delicioso pão recife para o seu lar.
O menino mais lindo da Terra agora é o anjo mais lindo do céu.
Ninguém ficava triste perto dele.
Habilidoso pintor de casas que ajudou com fé e bondade a colorir muitas vidas.
Diariamente, alinhavava roupas e relacionamentos com paciência, dedicação e fé.
Participativa e presente, mimava a família com quitandas e doces caseiros que ela mesma preparava com esmero e carinho.
Apelidou carinhosamente todos os sobrinhos, era um nome mais divertido que o outro.
Gostava de jogar baralho e dominó com os amigos e netos.
A fala alta e espalhafatosa chamava a atenção, e a sua alegria conquistava de vez a pessoas.
Com seu jeito contido, soube rimar amor com humor.
Quando saía para viajar, passava em casa com o caminhão. Buzinava, dava tchau e então sumia em meio a poeira da estrada.
Melhor padrinho do mundo, encantava crianças contando e cantando histórias e, em dezembro, virava "Papai Noel".
Um professor que, na simplicidade de seus hábitos e gestos, ensinou as maiores lições.
Não mediu esforços para os dois filhos estudarem e os viu concluir o ensino superior.
Em suas longas caminhadas, ele dizia "Alegria, alegria!" aos passantes do semblante entristecido.
Sua felicidade era ouvir moda de viola ao lado da esposa, saboreando um pãozinho de queijo.
Simples e com um enorme coração, nunca perdeu a fé em Deus e na humanidade.
Viveu a vida com alegria e positividade, ajudando todos à sua volta.
Ativo e espoleta, dirigiu seu carro até os 87 anos e amava sair todos os dias para caminhar.
Um pai apaixonado pela vida, pela natureza, e por estar perto de quem amava.
Gostava de cantar modas de viola com a família, especialmente em festas de aniversário.
Zezé Metralha era um avô cuidadoso que aguardava com ansiedade a pescaria anual no Araguaia.
Sua principal virtude era servir o próximo.
Mesmo sendo analfabeto do Cerrado, aprendeu a decifrar com inteligência todas as coisas.
Foi pela rede social que encontrou os três amores de sua vida: Maria e seus dois filhos.
Não importavam as dificuldades. Para seu Zé Teixeira, tudo acabava bem em dia de pescaria, sinuca, ou vitória do Flamengo.
Os passarinhos lhe sussurravam amor. Ele amava.
Orgulhava-se em rezar a Ave Maria em francês.
Aposentado, acordava na madrugada para caminhar e ter mais tempo para ficar à toa.
Ela se destacava pela intimidade que demonstrava ter com Deus, sua alegria preenchia a casa e vida da família.
A rotina lhe dava prazer, assim gostava de sempre comer as mesmas coisas e de assistir os mesmos programas.
Alegria e harmonia conduziram seus passos em uma trajetória vivida com paixão.
Pai dedicado e avô companheiro, saiu lá de Caruaru, Pernambuco, com os irmãos para fazer história em Rio Verde, Goiás.
Dedicava o mesmo afeto e atenção, fosse para varrer a casa de oração ou salvar vidas, pilotando a ambulância.
De amor e fé inabalável, saiu do sertão do Piauí e constituiu uma linda família em Goiás.
Não gostava de sair de casa, então todos iam ao seu encontro, pois gostavam de estar com ele.
A bordo de um ônibus, no barracão dos fundos da casa ou no forró, ela soube viver intensamente.
Empresário bem-sucedido, tinha hábitos simples: amava estar com a família e acampar na beira do rio Araguaia.
Um de seus prazeres era contar causos. Até nas histórias tristes ela colocava uma pitada de humor.
Foi mãe e fonte de força para todos.
Apaixonado pela vida, por sorrisos e por pessoas.
Garantiu aos filhos uma educação primorosa, comprovando que mesmo quando faltam recursos, pode sobrar afeto.
Ela amava dançar e sair com os amigos, estava sempre nos forrós. Vivia à procura de um grande amor.
O dom de amar ressoava em cada detalhe do seu dia.
Sempre calma e sorridente, adorava viajar, conhecer pessoas e presentear quem ela amava.
Reunia-se com os irmãos e amigos na fazenda para tocar violão e cantar noite afora.
Foi uma mulher de riso solto e contagiante.
Sempre pedindo a bênção de Deus, amava viajar e desfrutar de lugares repletos de belezas naturais.
Buchim, como era conhecido, sempre dizia que seu sangue era enferrujado, devido ao amor pelos carros velhos.
Amante das coisas simples da vida, sempre elegia Caldas Novas para as férias e amava estar na companhia da família.
Gostava de receber a visita dos filhos em casa, com um sorriso de boas-vindas.
Mulher negra, forte e fiel. Dona de uma família linda que ajudou a construir.
De suas mãos, saía o melhor feijão tropeiro da região - unanimidade na família, amigos e até na igreja.
Fã de Israel e Rodolfo que sempre pedia para ir ao show, especialmente, para ouvir "Marca Evidente".
Apaixonada pelos netos, agia como numa missão secreta para presenteá-los com algumas notas de dinheiro.
Matriarca da família, com sua doçura ensinou a todos que a união é o bem maior que se pode ter.
Era uma verdadeira criança crescida, amava andar descalça e se deliciava quando tinha mandioca com molho tártaro.
Cozinhava e costurava como ninguém. Suas receitas e seus bordados tinham um elemento especial: o amor.
Filomena foi uma tecelã de esperança, costurando a trama da vida com fios de coragem e pontos de determinação
Benzedeira renomada, fez da fé o alívio para os males do corpo e da alma de quem batesse à sua porta.
Dava exemplos de carinho e cuidados para com todos a sua volta; filhos e netos eram o centro de sua vida.
A dedicação aos filhos ultrapassava qualquer limite humano; ela foi um anjo na Terra.
Ela era amor em tudo o que fazia e em tudo o que dizia.
"Vamos fazer algo especial, já que estamos todos reunidos. Seja um almoço, uma sobremesa...", dizia ela.
Carinhosamente chamada de "tia Maria", gostava de sentar em frente à porta de casa e prosear.
Linda no apelido e no coração; era capaz de ficar descalça para dar os chinelos a quem mais precisasse.
Nutriu amor e compaixão a Deus, ao próximo e à cidade que a acolheu como sua.
As mãos calejadas da lida na roça tinham também a delicadeza expressa nos pontos caprichosos dos bordados.
Sempre deu aulas de generosidade e empatia, ensinamentos que iam muito além das salas de aula.
Tinha uma empatia acima do normal e se emocionava profundamente com as tristezas do mundo.
O “macarrão amarelinho” preparado por ela, em incontáveis momentos, foi razão de alegria e deleite dos netos.
Foi vereador de Itapaci durante quatro mandatos, sendo reconhecido e respeitado pelos habitantes da cidade.
Para ela, ter netos foi como ter filhos novamente; ficava radiante ao ver a casa cheia, mesmo que tudo ficasse bagunçado.
Sabia de cor o nome das plantas do Cerrado.
Sempre que perguntavam como ele estava respondia: "Xic de doer", assim, com xis. Era sua marca registrada.
Professor por vocação e advogado por paixão.
Expressava seu amor à família com mensagens cheias de afeto, ao amanhecer e antes de dormir.
Ela era luz! Adorava uma fotografia com as plantinhas que cuidava com tanto carinho.
Brilhava como uma estrela, enchendo os dias com sorrisos, orações e amor.
Amigo dos animais: cachorros, galinhas e calopsitas eram as suas paixões.
Com um coração puro, tinha sempre algo bom para falar sobre qualquer pessoa que conhecesse.
Havia sempre um lenço adornando a cabeça dela que, não largava a tradição familiar de dormir, após o almoço, com o prato na mão.
Quando estava muito feliz dava risada e dizia: "Nossa do céu!"
A Medicina foi sua missão, os pacientes eram seus amigos verdadeiros, tão profunda era sua dedicação.
Seu amor pelos netos e o cuidado com os filhos era lindo de se ver.
Acompanhou o nascimento de cada uma das filhas e participou ativamente da criação das meninas.
Tinha o talento raro de apaziguar os ânimos, cuidar de todos e ainda ser o maior piadista da família.
Foi de uma humildade e integridade que serão para sempre inspiração.
Amava viver no presente, e nunca gostava de fazer planos futuros.
O vendedor de esmeraldas que tornou-se evangélico e devotou sua vida a Deus.
Suas idas à feirinha, aos sábados de manhã, para comer um pastel com garapa, eram um ritual.
Seu maior sonho era ser pai. Pai de uma menina.
Foi um apaixonado por cavalos e romarias, como as que fazia por Nossa Senhora D'Abadia.
Graças à sua fé, profetizava o futuro dos filhos e amigos; e, acima de tudo, acolhia a todos dando lições de respeito à diversidade.
Alguém que viveu na luz e, na pureza de sua inocência, só praticava o amor e o bem.
Dono de uma voz linda e potente e a pessoa mais alegre de sua família.
Adoçava a vida com geleia de mocotó e muita música no coração.
Apegado aos velhos hábitos, adquiriu 200 filmes em VHS para garantir as sessões de cinema com a família.
Papai Noel de tantos Natais, tinha o dom de arrancar sorrisos por onde passasse.
Conquistava pelas doces palavras e pelos pratos que nos enchiam de energia e alegria.
Gostava de cuidar da horta e de suas rosas, sempre sorridente.
Um contador de histórias. Homem simples, generoso e muito sábio.
Ele tinha um mercadinho no fundo de sua casa e vendia fiado para ajudar os vizinhos.
No hospital, onde realizou a missão de sua vida, organizava com afeto todos os aniversários dos colegas de profissão.
Artista plástica que traduzia sua força e beleza na delicadeza de suas porcelanas.
Um excelente advogado, que procurava aplicar os princípios do cristianismo que aprendeu desde tenra idade.
Amava cozinhar para família e amigos acompanhada de uma taça de vinho.
Uma técnica de enfermagem que tinha o dom de ajudar as pessoas mesmo fora do trabalho.
Para essa avó, a soberana da família, a vida era uma passarela.
Todo mês de julho, ele reunia a família às margens do rio Caiapó, para pescarias, baguncinhas boas e muita alegria.
Destemida e defensora feroz dos injustiçados; soube conciliar afeto, firmeza e coragem.
Seu sorriso e sua alegria causavam o mesmo efeito das orquídeas, que encantam os olhos e enternecem os corações.
Era doce feito os doces que amava fazer, e perfumada como as rosas de seu jardim.
Honestidade era seu nome do meio. Como tinha amor pela vida e pelos filhos!
Nas reuniões de família que ele tanto gostava de fazer não podia faltar piadas, música alta, piscina e vinho.
Sonhava em cursar Medicina para atuar em UTI Neonatal.
Chamava os desconhecidos de gerente, e se descontraía nos goles de cerveja entre amigos.
Com suas piadinhas inocentes, enchia a casa de risos e da energia boa do amor.
Com sua dedicação extrema ao Magistério, inspirava os alunos a conhecer o mundo por meio dos livros.
Amorosa e gentil, ensinou muito mais do que Literatura: ensinou a arte do amor.
Gostava de consertos e cantorias.
Estabeleceu com o filho uma relação de mestre e aprendiz; ensinou a ele tudo o que precisava para ficar à frente da oficina de motos.
Sua diversão era postar vídeos dançando, para alegrar família a amigos.
"Sempre disse que você era bom demais para ser daqui, meu anjo."
Gostava de aguar as plantas de sua pousada sem camisa, só pra causar com as senhorinhas da rua. Era pura diversão!
Foi um homem honrado, que cumpria seus deveres com empenho.
O dono das festas e também de um sorriso largo e contagiante.
Gostava de cozinhar enquanto ouvia música sertaneja de raiz.
Conhecida por sua generosidade, distribuía mimos e agrados para quem a ajudasse nas pequenas tarefas do dia a dia.