Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.
Uma pessoa que descobriu o amor próprio e sabia que cuidar de si era fundamental.
Um homem valoroso e terno que amava sua família mais que tudo, e voltava a ser criança com o neto.
Uma alma boa, que viveu por amor e só foi amor por onde passou.
Tocador de gaita e contador de piadas, espalhava riso e alegria por onde passava.
Ao contar para as filhas sobre seu compromisso em servir à população como bombeiro, ficava com os olhos marejados.
Um homem que amava a vida e aproveitou cada momento.
Pilar da família, artesão da madeira e das construções, fez da vida a arte de acolher e edificar os melhores sentimentos.
Ele foi o amor da vida de Jucileia, carregando-a em seu coração pelas estradas do Brasil.
Dono do sorriso mais largo de Foz do Iguaçu, sua maior felicidade era servir a família.
Seu trabalho e dedicação salvaram muitas famílias, assim como a vida dos dependentes químicos que ele acolhia.
Em frente à vela acesa, orava pela família citando o nome de cada um.
Gostava de "fazer boa figura", por isso estava sempre maquiada, mantinha as unhas feitas e amava acessórios.
Formada em Letras, possuía literalmente o dom da palavra: em tudo o que se comprometia, devotava-se por inteiro.
Quando seu neto nasceu, ela ia vê-lo todos os dias, sempre com um presentinho.
Uma sagitariana mandona que organizava todos os eventos e a vida da família. E o melhor de tudo: eles adoravam isso.
Desde a infância ela já manifestava seu propósito de ser alguém que estaria a serviço do próximo.
Por onde Tunica passou, ficava a saudade de seus bolos, doces, coxinhas e cafezinhos.
Nico ensinou o que é ser feliz. Ensinou a viver e não ter vergonha de ser feliz!
Comunicativo, marcou a vida de muitos com suas piadas e brincadeiras.
É lembrado por sua sinceridade e pelo "jeito Célio de ser" como cuidava de todos.
Desapegado das riquezas, tornou a vida mais leve e o voo mais alto.
Colocava todo seu afeto nos churrascos que preparava e, assim, ensinou que cozinhar é um ato de amor.
Um verdadeiro contador de histórias, cuja imaginação era única e inigualável.
Uma eterna criança arteira com sabedoria para olhar nos olhos do outro ao ouvir e aconselhar.
Ajudou centenas de pessoas na cidade buscando verduras e legumes para doar.
Entre seus prazeres estavam os passeios e os almoços de domingo que preparava com esmero para os filhos e netos.
Costumava sentar-se embaixo do pé de manga do quintal de sua casa na rua Mamoré.
Ensinou aos filhos o valor das coisas, principalmente daquelas que não se pode comprar: as que vêm do coração.
Uma vida que se estendeu por décadas com rara intensidade de vivências, como um pequeno caleidoscópio de brilho.
Viveu o amor incondicionalmente e foi feliz, muito feliz.
Dono de um sorriso largo, sempre que elogiava algo, dizia com ênfase: "Excelente!".
Ajudava com alegria a quem precisasse. Quando não sabia como fazer, oferecia o seu “jeito” de tentar resolver.
Um homem alegre, que amava fazer arte com os netos, pescar e arrumar os carros que adquiria.
Fez jus ao próprio nome: alvorecia diariamente com flores e empatia.
Movido pelo gosto de ouvir músicas antigas, ele se divertia.
Carregava consigo balinhas de iogurte nos bolsos, para sempre ter um docinho a oferecer aos amigos.
Sinônimo de simpatia. Estava sempre de braços abertos para quem precisasse de afago e calmaria.
Gostava de conversar e contar sobre tudo o que acontecia no seu dia.
Sempre perfumada e caprichosamente arrumada, organizava os bingos de 25 centavos da família Furtado.
Um eterno apaixonado que amava escutar Roberto Carlos, apreciar vinhos e sair para pescar.
Era puro amor, até mesmo quando bagunçava todo o fogão para fritar seu apreciado torresmo.
Cultivou muitas flores e um amor inebriante por sua família. Era uma bordadeira impecável.
Uma vida pautada na gentileza, na honestidade e na generosidade de coração.
Vivia com o mesmo zelo sua vida pessoal e religiosa, tornando-se um "Paistor" de muitos.
Como sustento: tesouras e mãos mágicas. Já para os seus, como marca, ficam a alegria de viver e um amor lindo.
Com as selfies que tirava a todo momento, registrava seus melhores sorrisos.
Além das habituais palavras sábias, os que partilhavam sua mesa conheciam seu talento na cozinha e nas piadas.
Tinha a maravilhosa capacidade de rir de si mesma!
Um verdadeiro girassol que foi graça, força e luz por onde passou.
Tinha espírito corajoso e resiliente, um sorriso largo e um abraço de urso!
Uma avó que brincava com os netos.
Como pastor em uma cidade do interior paranaense, sentia-se pleno em espalhar a palavra de Deus para as pessoas.
Em seu peito havia pintinhas que formavam uma constelação, mas ela sempre foi a estrela que mais brilhou!
Em seu coração cabia todo mundo, inclusive cachorros, gatos e até as calopsitas que a seguiam por onde fosse
Nininho era um amante da natureza. Sempre ativo e presente, plantava flores e ajudava os vizinhos.
Era conhecido pelos amigos como um “grande homem” por ter um coração generoso.
Gaúcha de coração taurino que venceu com propósito cada uma das missões que a vida lhe apresentou.
Com engajamento social e político, além de muita fé, protegeu a comunidade de Campo do Tenente.
Usava seus dons para ajudar com consertos, fosse carro ou problema doméstico, conseguia dar um jeito em tudo.
Amava relembrar as muitas e divertidas histórias da infância.
Tinha o coração livre. Levava alegria por onde quer que fosse. Deixou uma certeza: a vida vale a pena.
Ensinou a disciplina de Artes a centenas de alunos durante sua vida.
Seu brilho encantava as pessoas ao redor e sua grandeza se refletia no cuidado com o próximo.
Acolher - ou acocar, como gostava de dizer - era sua especialidade, desde passarinhos a estrangeiros na cidade.
Um apaixonado pela cidade e pelo time de Santos, que ele chamava de "Seleção".
Afetuoso, acolhedor e disponível, foi padrinho dedicado de inúmeras crianças durante toda a vida.
Com ele não tinha tempo ruim pra um passeio, nem que fosse para chegar no lugar, tomar um sorvete e voltar.
Uma serva de Deus que transbordava o amor que não cabia em seu peito ajudando o próximo.
Amava a arte, o mar, as flores e enxergava a vida como uma grande celebração.
Desde pequeno foi apaixonado por constelações. O cosmos e seus mistérios sempre o encantaram.
Das costuras ao artesanato, encontrou uma forma de ajudar famílias carentes e compartilhar seus conhecimentos.
Seus panos de prato, fervidos com capricho, brilhavam pendurados no varal.
Ela conquistava as pessoas com seu jeito alegre e sua disposição em aproveitar a vida.
Desde pequeno ele tinha uma fé inabalável, tornou-se músico na igreja e seguiu os ensinamentos de Jesus.
Seus olhos brilhavam ao ver a família unida, como que dizendo "valeu a pena".
Um aposentado de coração lindo e cheio de histórias pra contar.
Dividia seu coração entre o Londrina Esporte Clube e a doce Luiza.
Sabia como poucos unir duas grandes paixões: pagode e seu amor por Cristo.
Um eterno viajante e trabalhador incansável.
Gostava de andar de kart, e sentir a adrenalina tocar a sua alma livre.
Amava gente, por isso escolheu como profissão ser uma técnica de enfermagem.
Duas coisas eram muito importantes durante o seu dia: o chimarrão e o seu rádio de pilha.
Além do sorriso no rosto, nunca lhe faltaram humildade, sonhos e coragem para as batalhas.
Sua alegria e força de vontade para lutar pelos sonhos eram imensas. Queria estar sempre com a família.
Como fotógrafo viajou Brasil afora, até que resolveu colorir a cidade com as tintas de sua loja.
Viveu muito em tão pouco tempo, pois sabia como aproveitar os momentos: com gargalhadas, jantares e viagens.
Achava que um filme era ruim quando não tinha o final feliz.
Era com os pés na areia, comendo um camarãozinho junto das pessoas que amava que ele encontrava a felicidade.
Era a espevitada da família. Aonde ela chegava, virava festa.
Como todo bom cristão, sua preocupação maior era o bem-estar do próximo.
Além de criativo e visionário, Chico Senra era um colecionador de amigos.
Apaixonado pelas estradas, foi caminhoneiro com motivos para ir e o dobro deles para voltar.
Apesar das dificuldades da vida, jamais deixou de amá-la intensamente.
Amante da música clássica e torcedor do Grêmio e do Ypiranga, seu espírito livre tinha ainda muita gana de viver.
Importante estudioso e pesquisador das comunidades Indígenas do Brasil.
Ele distribuía doses de alegria, que alimentavam sorrisos e corações.
Um homem cheio de amigos e de histórias pra contar.
Inspirado numa música de Almir Sater, seguia a vida tocando em frente e acolhendo em seus braços aqueles que dele precisassem.
Vestido de Papai Noel, tornava o Natal em família mais divertido e cheio de vida.
Pra estudar música, ia à igreja todas as tardes, de bicicleta, para as aulas — fizesse chuva ou sol.
Cultivava alecrim para perfumar o chimarrão que tomava todos os dias.
O Urso que ria e chorava ao mesmo tempo. Até para dar bronca era gentil.
Muito musical, ele arranhava o violão, tocava violino, arriscava-se no teclado e gostava de percussão.
Ele gostava tanto de abraços, que o Senhor Jesus olhou para ele e disse: "Venha, agora sou eu quem vai te abraçar!"
Gostava de passar o tempo de um jeito peculiar: pintando a sua casa e a dos amigos.
Transbordava generosidade aos necessitados. Ah, Dona Helena, que mulher especial!
Generosa, em seu coração cabia o mundo, a família, os amigos, as pessoas em situação de rua, as plantas e os animais.
Era como um caule forte sustentando e nutrindo muitos galhos; sua vida foi exemplo de caridade e doação.
A alma de criança e o espírito jovial faziam dele um menino.
De espírito aventureiro, Idalina surpreendeu-se com a brevidade do passeio na montanha-russa; ela queria mais.
Pé de valsa, fazia questão de ficar 'todo na estica' e deslizar na pista de dança com a amada nas festas e bailes.
A cada virada de ano passava a noite em vigília, na igreja, orando por um mundo melhor.
Filha de Maria, onde a alegria e a fé fizeram morada.
Sua alegria de viver ficava evidente quando cantava e dançava ao som de sucessos sertanejos "das antigas".
Tinha uma risada inconfundível. E era quem mais aproveitava os almoços e aniversários de família.
Vai, Jair... tocar sua viola no Céu!
Um jovem cuidador de seres humanos, sonhador, apaixonado por filmes, futebol e pagode.
Andou com a fé moldada em sorrisos.
Tinha sob controle todos os gastos; guardava boletos impressos anexados aos seus comprovantes.
Dançava no Ministério de Louvor da Igreja, levando fé e amor por meio de sua leveza e sorriso.
O abraço carinhoso era seu jeito de sentir e demonstrar carinho.
Autor dos maiores incentivos e inspirações, dono da voz mais linda e das melhores histórias!
Foi pondo a mão na massa que ele construiu uma vida melhor para os outros.
A primeira cuia do chimarrão, amarga e gelada, ele sempre oferecia à filha pois sabia que era assim que ela gostava.
Um missionário que usou sua voz potente e seu riso contagiante para levar Jesus às vidas de muitas pessoas.
A fala mansa ecoava o grande desejo de ver a família unida.
Gostava de assoviar músicas do tipo sertanejo raiz; e de compartilhar histórias da sua juventude.
Um guerreiro que enfrentou as dificuldades com alegria, força e amor.
Ele era de riso fácil, da comemoração sem data especial, da comida simples e da cervejinha gelada em dia de sol.
Fazia planos de montar um restaurante na beira da estrada, para atender com sua típica gentileza, seus irmãos caminhoneiros.
Ele mesmo colhia da horta os temperos para preparar as comidas de final de ano; apenas uma desculpa para reunir a família.
Sempre levava café na cama para a esposa. Dessa união, nasceram Leandro e Lucas, suas reticências no mundo.
Ligado às raízes, viveu para a família e para o trabalho. Bom ouvinte e amigo, tinha sempre alguma história para contar.
Foi um realizador de sonhos: seus empreendimento prosperaram graças à sua gentileza no trato com todos e sua visão de futuro.
Voltou a ser criança para acompanhar o amado neto.
Carregava em sua carteira um pedacinho de papel com a frase inspiradora: "Viver de bem e não de bens".
O talento como bom prosador foi conquistado ao longo da vida de comerciante.
Ele enviava "bom dia" para todos da sua agenda de contatos.
Brincante e contador de histórias, “água” tinha a curiosidade da criança e a vivacidade do adolescente.
Fã de Nelson Gonçalves, bem poderia ter escrito algumas canções inspirado nas inúmeras histórias que contou.
Apaixonado por carros e corridas, andava de mãos dadas com a alegria e a generosidade.
Dono de um sorriso lindo, que iluminava todo o rosto.
Em seu mundo particular, o menino que vivia dentro dele o acompanhou por toda a vida.
Sempre acompanhado do seu radinho de pilha, aumentava o som das músicas sertanejas de raiz , logo que amanhecia.
Esculpia pequenas pétalas em lataria, com muito cuidado, para presentear os familiares.
Pesquisador renomado, enxergava a ciência como o meio de aperfeiçoar a qualidade de vida dos seres humanos.
Seus causos não começavam com o habitual “era uma vez”, mas com um sonoro “entonces”.
Tinha o poder de reunir as pessoas e de fazê-las sorrir.
Tinha uma grande paixão pela natureza e gostava de viajar para o interior ou para a praia.
Quem quer garapa, melado e rapadura do seu Zé Alagoano?
Trazia em sua gargalhada gostosa o som da felicidade.
Mesmo jovem, já planejava abrir padaria com seu nome. Aos amigos, distribuía sorrisos e alegria contagiante.
Referência de carisma, gentileza e boa conversa em Maringá.
Colocava toda sua luz e talento na produção de arte em feltro, sua grande paixão.
Participava dos eventos importantes da cidade fazendo uma inesquecível carne assada e um delicioso abacaxi com pimenta.
Gostava de costurar tecidos e histórias, amava poesias, a cor azul e possuía uma fé inabalável.
O “efeito maravilha” de Lalinha será eternizado em girassóis espalhados por aí.
Gostava de ser companheiro, foi o melhor amigo do filho em todas as suas fases.
O mais criativo e competente modelista de estofados.
Sabida da ternura como poucas pessoas, ela foi sempre abraço, acolhimento, generosidade e fé.
Divulgar notícias era com ele mesmo! Trabalhou com competência na imprensa local por muitos anos.
Sorria com a boca, com os olhos e com a alma que viveu intensamente.
Acolhia todos com um grande abraço.
Dete era uma mulher solar, cheia de vida. Seu sorriso era o centro de sua constelação familiar.
O motorista que guiou sua vida orientado pelo amor à família e pela paixão ao futebol.
Se alguém lhe contava um problema, ela não hesitava em colocar o nome da pessoa em seu caderno de oração.
Linda como uma "rosa maria," estava sempre com as unhas feitas e o cabelo arrumado.
Lucas foi um homem de muitas conquistas. A maior delas, seu maior orgulho, foi sua família.
Mulher, filha, aluna, amiga, esposa, engenheira e fisioterapeuta com muito amor.
Otimista, viveu para cuidar da família e para realizar seus sonhos, sempre ao som de Milionário e José Rico.
Enfermeiro muito querido, sua partida comoveu a cidade, que lhe fez carreatas e muitas homenagens.
Criou os filhos com presença, afeto e autoridade: a última palavra era dele.
Andava pelos quatro cantos da cidade em busca de promoções e ofertas nos supermercados.
Sorriso largo, de sonhos e fé maiores que ele. Pai amoroso e amado, fazia um delicioso bolo de fubá.
Traduzia seu aconchegante amor em gestos e doces.
Nunca recusou um dedinho de prosa, ainda mais se tivesse uma broinha de milho para acompanhar.
Sua maior alegria era receber os amigos e familiares em casa com os braços abertos e a mesa farta.
Seu principal desejo na vida era cuidar das pessoas.
Com a filha Pietra, Kica assistia a novelas enquanto saboreava pipoca com melado, sua iguaria preferida.
Apaixonado por caminhão, a estrada era seu trabalho, todavia voltar para casa era o destino do seu coração.
Interpretava a natureza com base na leitura das plantas e no nascer dos frutos.
Confiante, acreditava que todas as coisas se resolviam com paciência, diálogo e sorriso farto no rosto.
Dona de uma personalidade única. Amava tirar fotos e aproveitar as coisas simples da vida.
Gostava de relembrar os caminhos que percorria quando criança, em meio à natureza.
"A vida é a arte do encontro", ele dizia.
Como prefeito de Guamiranga, não poupou recursos, nem esforços, para proteger o seu povo da ameaça da covid-19.
"O Peres chegou!", assim ele anunciava a sua presença.
Sua energia leve e gostosa contagiava todos ao seu lado.
Boa de papo, aproveitava esse dom para fazer novas amizades e espantar a solidão.
Maria era o amor, o carinho, o cuidado e a alegria em pessoa; estar perto dela era estar ao lado da paz.
Estar na companhia de sua família era para Maria Augusta o mais valioso presente da vida.
Colocava todos pra cima, onde ela chegava não tinha espaço para a tristeza.
Com histórias engraçadas e muita diversão, tornou inesquecíveis os encontros com os netos.
Suas mãos generosas tinham a habilidade mágica de transformar o mais simples alimento na mais rara iguaria.
Sonhava em rodopiar sobre as pontas dos pés, de sapatilha.
Uma guerreira, devota de Nossa Senhora Aparecida e amada por todos a sua volta.
Costumava dizer aos seus amores, fossem familiares ou amigos: "Eu te amo até o céu!".
O que todos mais gostavam de ouvir era Dona Maria dizer: “Sobe que estou passando o café”.
A melhor boleira da família, aquela que atendia todos os pedidos com satisfação.
Pintou sua alegria nos corações curitibanos e recebeu o título de “idosa mais fotogênica de Curitiba".
Amava preparar bolinhos de chuva e cafezinho pra família.
Sempre disposta a ajudar todos que a procurassem, era o tipo de mãe que era mãe de todo mundo
Mãe, avó, bisa e amiga para todas as horas.
Uniu a vivência marcante da infância à aspiração de salvar vidas, na dedicação afetuosa a quem passasse por suas mãos.
Amou a vida e viveu da forma mais linda.
Transformou incontáveis vidas através do conhecimento, mostrando o valor do aprendizado. Foi um grande mestre.
Guardião das tradições japonesas, nas pescarias, na preparação dos pratos e na honradez dos hábitos samurais.
Gostava tanto de cuidar, que depois de criar seus filhos, foi ser professora. Seu xodó sempre foram as crianças.
Gostava de ir com a esposa à feira para saborear deliciosos pastéis.
Sonhou com uma casinha à beira do rio, onde pudesse pescar e desfrutar a vida junto de sua família.
Dom Mauro tinha coragem para enfrentar os poderosos e acolher os pecadores, tudo isso com muito amor.
Um excelente médico, uma excelente pessoa.
Ele viu vários ciclos de cerejeiras em flor e, ainda que breves as floradas, mais duradouro era seu amor.
Era alegre e gostava de festa. Não perdia um baile dos anos 70.
Amava uma festa! Estava de prontidão para celebrar, aproveitar o momento, e claro, se empolgar com a próxima refeição.
Simpática e sorridente como só ela sabia ser.
Sua personalidade forte contrastava com o coração "de manteiga" que trazia no peito.
Festeira como poucos, amava celebrar os momentos importantes da vida, sempre bem arrumada e espalhando bom humor.
Não gostava de ficar parado. Estava sempre ajudando alguém, e o tempo todo com muito carinho.
Amava contar histórias sobrenaturais pelas casas, bares e restaurantes que frequentava.
Os conselhos e a companhia dela eram mais doces que o mel.
Gostava de cuidar de pessoas, não somente de sua família, mas também das crianças carentes.
Sempre alto astral, amava jogar uma conversa fora sobre qualquer assunto. Desde garotinha já falava pelos cotovelos!
Era impossível olhar pro Nilson sem sorrir. Até porque ele tinha sempre uma piada nova (ou velha) pra contar.
A família, um bom pagode, uma cervejinha gelada e o amor de seus cães faziam seus domingos serem especiais.
Fã de Raça Negra, não abria mão de uma boa feijoada.
A alegria e o bom humor moravam em seu coração! Amava carnaval e era apaixonada pelos seus três cachorrinhos.
Era na vida calma do sítio que ele encontrava a paz que tanto sabia transmitir.
"Deus o abençoe!" era a mensagem de fé e proteção que sempre dizia aos amados filhos.
Foram 31 anos dedicados a servir e guardar a vida das pessoas.
Dono de um charmoso cabelo grisalho e uma "risada que abraçava".
Não era de muitas palavras, mas deixou poesia em vida: 15 filhos.
Com ele por perto nem mesmo as segundas-feiras eram pacatas; depois do trabalho, ele fazia churrasco e reunia a família.
Ao se tornar avô, ele deixou a timidez de lado para expressar todo o amor que tinha dentro do peito.
Como um verdadeiro anjo, era uma pessoa boa e dedicada que fazia tudo para ver as pessoas à sua volta felizes.
Deixava saudade quando saía em sua viagens de caminhão; trazia de volta a alegria ao buzinar em frente a casa.
Cumprimentava as pessoas com um sorriso inesquecível, e quão bondoso era o seu coração.
Aos domingos, esperava a família para o café, mas já com a costela assando na churrasqueira.
Levava muito a sério a brincadeira com os netos; todo o resto ficava em segundo plano nesses momentos.
Fazia todos sorrirem. Viveu intensamente cada momento com sua família e seus amigos, como se não houvesse amanhã.
Sua marca primeira era fazer tudo com calma. Depois vinha o sorriso fácil.
Seu Pedro... Querido Pedro... Vô Pedro... Um ser humano incrível!
Gostava de dizer que estaria sempre junto, em todos os momentos, para as pessoas que amava.
Os laços fortes com o pai e o irmão o inspiraram a escolher a profissão de caminhoneiro para ganhar a vida.
Amava ajudar, fosse em atos ou com palavras.
Um cearense de coragem, honestidade e alegria. Deixou gravado seu sorriso largo no coração de todos.
Cantava o amor em tons suaves e reais. Foi um exemplo de determinação, garra e bondade.
Mãe costuma ser doce, mas Regina... tinha um tanto a mais de açúcar!
Dividia o coração entre o amor pela família e pelo clube de futebol.
A personificação do acolhimento; era o pai que sabia exatamente o que dizer, fosse nos momentos de alegria ou de aflição.
Cozinhava, contava histórias e soube cultivar amizades que duraram por toda sua vida.
Fazia caridade de maneira anônima e dizia que "o que a mão esquerda faz, a direita não precisa saber".
Foi uma pessoa simpática, que não ficava parada, regularmente estava fazendo algo pelos outros.
Contagiava a todos com seu humor único, embalado sempre na melhor trilha do rock n roll.
Um homem gentil que fazia questão de abrir a porta do carro para sua amada esposa.
Uma flor com um sorriso imenso e que deixava cheiro de alegria por onde passava.
Viveu com o nome e o destino da flor: espalhar amor e deixar seu perfume mesmo depois de sua partida.
Uma mulher destemida e amável, especialmente bondosa e preparada pra tudo, tudo mesmo!
Com suas roupas coloridas e seu sorriso, deixava alegria por onde passava.
Com alegria e desenvoltura, trovava seus versos.
Vovó cheia de vida que tinha mãos de fada na cozinha.
O vermelho do esmalte usado por ela era único, pois era fruto da criativa mistura de três outras cores.
A eterna Dona Rosa deixa exemplo de otimismo, amor e dedicação à família.
Seu conselho mais valioso era: "Estudo e conhecimento ninguém vai poder tirar de você!"
Muito religiosa, ficava feliz quando os netos pediam a bênção.
O irmão da sanfona, conhecido em todas as CCBs de Londrina.
Era um ser de luz, de boas palavras, bons conselhos e muitas orações. Conquistou a todos que conheceu.
Honesto e justo, preferia ficar no prejuízo do que entrar em uma disputa.
Chegado a uma boa refeição e séries policiais, amou a família acima de tudo.
Suas tardes favoritas eram aquelas compartilhadas com a neta, Brenda, saboreando deliciosos pãezinhos feitos por suas mãos de avó.
Possuía um sorriso cativante. Era carinhosa e dedicada à educação.
Ao entregar as casas construídas em um conjunto habitacional da cidade, conhecia cada novo morador pelo nome.
Tinha uma valentia de tirar o fôlego, e um tempero de dar água na boca.
Suas gargalhadas eram contagiantes, mexiam com os de casa e até com a vizinhança.
Cuidava de todos, com delicadeza e carinho.
Uma guerreira! Assim foi Terezinha, depois de passar por tantas batalhas sem nunca perder a força.
Alegre e expansiva, gostava de uma roda de chimarrão e de conversar. Sua presença enchia os cômodos da casa.
Colocava-se na vida como um verdadeiro suporte de afeto e presença para os familiares e amigos.
Profissional de saúde por paixão e vocação, sonhava com um mundo em que todos tivessem um atendimento digno.
Para ele, cada dia era uma oportunidade para uma nova aventura.
Traduziu sonhos em concreto sem deixar de mirar a lua.
Dono do café que cheirava longe, e do olho verde bem pequenininho que brilhava quando ele chorava.
Caminhoneiro apaixonado pela profissão e pela família. Um homem-menino de alegria radiante.
Ele partiu, mas deixou a saudade para lembrar que um amor genuíno e lindas memórias nem a morte consegue roubar.
Ensinou que é preciso pouco para ser feliz nesta vida.
Calmo e sorridente, tinha respostas na ponta da língua pra tudo ou quase tudo; tinha que ter, era professor.
Comprava carros batidos e os arrumava, filmando todo o processo, para publicar em seu canal.
Colocava a mão no ouvido para poder escutar melhor a própria cantoria, que sempre acontecia nas festas de família.
O Gordinho gentil que era apaixonado por sua Dianete e tinha a gargalhada mais gostosa de todas.
Era um mestre no dominó. Suas oito décadas de vida foram marcadas por muito trabalho, amor e sonhos.
Delicada, elegante e amorosa, era Zeíla a "cola" que unia a todos.
Trabalhadora, alegre e teimosa, era dona do bar mais badalado da cidade.
Seus bolos de coco eram famosos, assim como seu coração enorme e os presentes que comprava para todos.