Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.
Criava chavões a cada oportunidade, cuidando do bem-estar alheio, que era sua especialidade.
Pleno e feliz, viveu como mais gostava: tocando violão ao lado dos inúmeros amigos que encontrou pelo caminho.
Os fregueses sempre foram seu maior compromisso, por isso temperou seu trabalho com sabor, honra e excelência.
Pescaria e o time do coração completavam a felicidade de quem nasceu para ser o grande Capitão Gancho.
Costumava visitar os amigos em busca de uma boa conversa. Sabia conquistar as pessoas ao seu redor.
Amava receber visitas e cozinhar para elas, era a sua forma de compartilhar a felicidade que sentia.
Não deixava ninguém na mão. Fazia o que fosse preciso e sempre com um sorriso enorme.
Graduado em Administração e cursando Design de Interiores, gostava de dizer que era pintor.
Dono de grande sensibilidade, amava ler, escrever, ouvir música e cantar.
Eterna educadora, amante da vida e do samba.
Ainda na adolescência dava aulas de Português, e aos 40 ingressou no curso de Direito, formando-se advogada.
Possuía um coração tão valioso, que em hipótese alguma hesitava em ser útil a quem lhe pedisse ajuda.
Era comunicativa e falante, os amigos e amigas dos filhos tinham prazer em bater papo com ela.
Plantava flores, temperos e verduras, talvez por isso, amava tanto o verão e a chegada do sol.
Médica, sonhadora e cheia de planos. Cuidou de todos ao seu redor.
Era um agregador de afetos, fosse planejando festas ou recebendo familiares e amigos em casa, ele brilhava.
Deixou órfãos diversas pessoas que se sentiam cuidadas por ela.
Mulher sincera e direta, tanto para mostrar carinho, quanto para expor suas dores.
Alegre e simples, valorizava o plantio e o cuidado, para celebrar uma boa colheita.
Na direção do ônibus, além dos passageiros, ele levava sua gentileza e atenção.
Parceiro em todas as situações e leal as amizades.
Quem via seu semblante sempre sereno, não podia imaginar o êxtase durante os jogos do Grêmio, seu time do coração.
Todas as manhãs lia o jornal impresso e resolvia as Cruzadinhas.
"Pensa em um número da sorte, mas só me diz quando acordar." Assim acalmava seus pacientes antes da cirurgia.
Empresário de alegria contagiante, fez da sua empresa lar de cães e gatos que adotou das ruas.
Vestia orgulhosamente sua indumentária gaúcha para honrar as festas tradicionais do seu amado Rio Grande do Sul.
Imortal e fundador da Academia Porto Alegrense de Letras, era apaixonado por literatura e entusiasta de novos talentos.
Tinha nome de artista e embora não o fosse, por ofício, Brandali era pura sensibilidade.
Família, trabalho, música e viagens eram suas grandes paixões.
Apaixonado pela família e pelos animais, tinha a emoção nos olhos.
Era apaixonado pelas danças nos bailes dos Centros de Tradições Gaúchas.
Ganhou o apelido carinhoso de Xororó quando adotou o corte de cabelo da famosa dupla sertaneja.
Planejava as pescarias com a mesma desenvoltura com que preparava os peixes: todo mundo elogiava.
Mesmo nas mais baixas temperaturas do inverno no Rio Grande do Sul, Carlos saía para podar as videiras.
A comida na mesa, nas tão frequentes e animadas festas da família, era sua forma de amar.
Bondosa e disposta a ajudar o próximo, carregava sempre consigo a cuia para o tradicional chimarrão que tanto amava.
Amava os seus, mas não queria ser chamado de avô. Decidiu, pois, que seria "parente" dos netos. E assim foi.
Pedagoga, técnica de enfermagem e sonhadora: queria ainda ser maquiadora profissional e ter o próprio estúdio.
Apaixonada pelos dois netos e pelos livros espíritas da autora Zíbia Gasparetto.
Abriu caminhos para que outras mulheres de sua família pudessem se construir por meio deles.
Suas habilidades fotográficas só não eram mais notáveis do que o amor que tinha pela vida.
Não dispensava as tradições gaúchas: churrasco e chimarrão, acompanhados por uma boa conversa sobre política.
Transformava tristeza e vazio em esperança e alegria.
Foi uma avó cheia de amor e carinho.
Um herói para sua filha; um homem sempre disposto a ajudar quem precisasse.
A rotina na manufatura de móveis caprichosamente construídos o levou ao sonho de ser arquiteto.
Um professor que deixa o exemplo de uma vida plena e cheia de propósito.
Apaixonado pelos netos, filhos e esposa. Gostava de passar as férias no balneário de Mariluz.
Amante do futebol, possuía um caderno onde registrava a estatística de seu time.
Amava cantar, e por isso incentivou seus filhos a cantarem louvores.
Amava tanto os animais, que deu a piscina de casa para os patos nadarem. Nem se importava com a bagunça.
Falar dele é como sentir a calma, a tranquilidade e a generosidade de um amigo de todas as horas.
Homem íntegro e justo, com um coração bondoso, estava sempre disposto a ajudar o próximo.
Não podia ver um animal abandonado que logo começava a tratar de seus ferimentos e alimentá-lo.
Tinha mãos e talento para os pães que cheiravam pela casa e os doces maravilhosos que traziam seus filhos e netos para perto dela.
A cada adversidade, um aprendizado. Em sua despedida queria gaita, pandeiro, milongas e samba.
Alegre e vaidoso, Bonitão estava sempre arrumado, com banho tomado, creme no cabelo e barba feita.
Amava que mexessem em sua cabeça ou massageassem os seus pés.
Vocação para ajudar o próximo.
Tratava a família como o bem mais importante da vida.
Mudou a vida de muita gente em Passo Fundo, como médico veterinário, professor e político.
Entre muito sorrisos, uma partida de canastra e a eterna saideira.
Leitora voraz, cozinheira dedicada e cidadã solidária.
Ao final de todos os anos, ela se organizava para visitar e levar guloseimas aos doentes acamados.
Só assinava documentos importantes com as unhas feitas, e jamais saía de casa sem brincos e batom.
Na época de praia durante as férias de verão, era a primeira a se organizar, sempre de malas prontas.
Ativa e participativa, deixa lição de vida comunitária.
Em sua vida não podia faltar laranjas, ele chupava várias por dia, afirmando que elas eram o segredo da sua saúde.
Ativa nas redes sociais, sua missão sempre foi ensinar.
Ensinava que as palavras são poderosas e que ser uma pessoa positiva “tem um poder imenso e traz coisas boas”.
Ela dizia com frequência que "temos que vencer o mal fazendo o bem".
Não era apenas o "vô do banco da praça". Era também um genuíno gaiteiro dos pampas gaúchos.
O colecionador de amigos, que estava sempre à disposição para ajudar, dividia tudo o que tinha nas mãos.
Sinônimo de garra e otimismo, ele era o Super-Homem da família. Sempre pronto para resolver qualquer problema.
Um homem de grande talento culinário, preparava as mais gostosas receitas campeiras.
Sempre presente no cotidiano da família, esperava os netos chegarem da escola para tomar café com eles.
Uma mãe que lutou com amor para criar os filhos.
Equilibrava firmeza com doçura, guardava no coração a certeza de que todas as pessoas podem evoluir por meio do amor.
Posters, fotos e canecas com a estampa de seus ídolos eram comuns em sua casa.
Homem calmo e humilde, preferia perder a ter conflito com os amigos.
Quando ouvia pagode saía pela casa cantando e tocando uma tampa de panela.
Tatuador, deixou marcada a sua arte na pele de milhares de pessoas. E seu amor no coração de muitas outras.
Registrou a vida num inesquecível ensaio fotográfico, repleto de sorrisos e de afetos.
Com sua presença radiante, possuía um entusiasmo pela vida que encantava todos ao seu redor.
Tinha um sorriso de paz.
Mulher forte e otimista. Tinha uma receita única de galinhada e um sorriso que não se apagará.
Generoso e carinhoso, colocava a amizade na frente de tudo.
Descendente de imigrantes, ele gostava de dançar sorrindo.
Sempre acreditou em seus sonhos e teve muita atitude para realizá-los.
Conhecida em Sapiranga como uma mulher de fibra, supercorreta e de bom coração.
Amante da poesia, adorava escrever e ler em voz alta seus poemas.
Poeta, marido, pai, avô, tio e, acima de tudo, amigo.
Nos pés o samba; no coração a alegria de participar do futebol e da solidariedade do grupo Matuzalem.
Cozinhava suas mágicas receitas para toda a família.
Apaixonado pela cozinha e dono de um bom humor incrível.
Carinhosa, generosa e de uma memória impecável. Das tantas aventuras, viajou até no tempo.
Zelava os netos como o seu bem mais precioso.
Conversar com ele era uma massagem para a mente; seu humor leve fazia bem e aquecia o coração.
Quando queriam dividir com ele algum segredo, aflição ou simplesmente um sonho, ele era todo ouvidos.
Foi pioneiro na Programação e Análise de Sistemas em sua cidade, muito antes de existirem cursos nessa área.
Não importa qual fosse a refeição, nas mãos da doce Hilda, o prato mais simples virava um banquete.
Os prazeres simples a encantavam: filhas, genros e netos reunidos no sítio partilhando momentos de alegria.
Jamais chegava na casa dos filhos de mãos vazias, fazia questão de levar a comida preferida de cada um.
Dizia, orgulhosamente por onde quer que fosse, ser a matriarca da família Viana Soares.
Ninguém podia sair da casa dela sem tomar um mate acompanhado de uma boa conversa.
Dona Flor era puro amor. Na dança da vida sempre foi destemida e espirituosa.
Levava flores para agradar a esposa e compunha serenatas para que ela se sentisse amada.
Talentosa, gostava de trabalhos manuais como costura e pintura de artesanatos.
Um líder que viveu pelo seu filho.
Levava amor até nos temperos.
Teve a capacidade de se reinventar várias vezes, inclusive após sua aposentadoria.
Iluminada feito o Renascimento, ela era quase o país homônimo. Mas era brasileira e não tinha fronteiras.
Um gremista de coração. Amava um carteado e um churrasquinho em família.
Certa vez ela disse: "filha, lá no céu é sem explicação, é maravilhoso... e um dia eu sei que vou chegar lá."
Suas lágrimas sempre foram de alegria.
Sincera e presente, sempre gostou de estar no controle e a par de tudo. Era a sua forma de cuidar e amar.
Se tem uma palavra que a descrevia, é dedicação.
Foi fiel às pessoas que amava.
Jerônimo ria e fazia rir, amava contar piadas e espalhar palavras de amor e sabedoria.
Poeta e contador de causos que tinha orgulho de vestir-se a caráter, sempre saboreando um tradicional chimarrão.
Pai e avô amoroso, tinha um banco cativo na praça para conversar com o neto.
Teve filhos, plantou uma árvore e escreveu o livro na memória de cada um que o conheceu.
Ele caminhava na areia da praia, de frente para o mar, e mandava vídeos para os filhos "Hoje o dia está lindo!"
Festeiro e de uma alegria única, adorava um baile e espalhava sorrisos por todos os lugares.
Para ele tudo se explicava, mas nada se justificava.
Seguiu todas as paixões sem plano nenhum, senão vivê-las: fosse como escoteiro ou advogado.
Depois da aposentadoria, ele parou de usar relógio de pulso e dizia que não queria mais saber do tempo.
Carpinteiro gentil que construiu os brinquedos da infância do filho.
Na vida simples do interior, cultivou a união da família e as amizades.
Paciente, carregava consigo o poder de transformar dias turbulentos em calmaria, apreciando o sol se pôr ao lado de sua amada.
Assistia a jogos de futebol do mundo todo, sua paixão. Mas torcer mesmo, só pelo Internacional.
Sua presença, em qualquer situação, era garantia de alegria; ninguém conseguia ficar sério perto dele.
Bombeiro de coração leve, que espalhava alegria em sua corporação.
Na curva da vida, uma fulgurante paixão que renovou a existência.
Viveu com a certeza de que os dias difíceis tornam ainda melhores e mais brilhantes os dias felizes.
Para Zeca a resposta era sempre "sim", e se não houvesse um pedido de ajuda, ele mesmo tomava a iniciativa.
Dedicado à sua profissão. O médico que conseguiu a proeza de trabalhar nos três clubes de futebol de Pelotas, apesar da forte rivalidade.
Chamava a todos de filho, tamanho o cuidado e generosidade com cada um que conhecia.
Um dentista apaixonado pela profissão. Se sumia por um minuto do consultório, já sabiam onde o encontrar: na cafeteria.
Tomar chimarrão com sua mãe era um de seus hábitos preferidos.
Cosia a mão guardanapos perfeitos para dar de presente aos filhos, em cada pontinho ia junto o seu amor.
Buscava cuidar da família da melhor maneira, pois foi sempre o refúgio nas horas difíceis, amparando e dando colo.
Quituteira de mão cheia, ela e suas gostosuras eram a presença mais aguardada nos encontros de família.
Torcedora do Grêmio, brilhava também em campo, seguindo seu grande sonho.
Deixou um legado de obras em prol do desenvolvimento do estado do Rio Grande do Sul.
Era a imagem da alegria e do alto astral. Tinha um amor enorme por todos em seu coração.
Mesmo sendo o prefeito da cidade, gostava de ser chamado mesmo era de professor, o professor Kiki.
Seu hobby era ir com a filha e a neta no shopping para tomar sorvete e ver a pequena se divertir nos brinquedos.
Sua risada gostosa sempre aparecia no meio de toda conversa.
Ela conseguiu ser tudo aquilo que sua neta esperava de uma avó.
Um gremista reservado para quem a retidão de caráter, o trabalho e a honestidade eram primordiais.
Sempre arrumava um jeito de resolver os problemas de todo mundo: "a gente faz dar certo", dizia.
Cabeleireira reconhecida em sua cidade, ajudou a formar muitos outros profissionais.
De presença leve e positiva, amava sair pedalando por aí, sonhando em voltar a surfar.
Sua alegria contagiante nunca será esquecida. Tinha o cheiro do Natal, sua festa preferida.
Preocupado com as pessoas que estavam ao redor, cuidava delas como pai, que gostavam de tê-lo por perto.
Tinha gosto em celebrar seu aniversário, com muita música, dança, abraços e a velinha no bolo para assoprar.
Fernandinho não suportava a ideia de ver sua moto suja e dizia: “A "branca", não!”
Um homem grato pela vida e pelas pequenas coisas.
Zelando pela escola e bem estar dos alunos, transformou-se de funcionário em amigo de todos.
Da agricultura aos caminhões, lutou e viveu para a família. Um amor recíproco que deixa muita saudade.
Arrecadava alimentos e cobertores para ajudar o próximo.
Ele tinha gosto em compartilhar suas alegrias, de preferência, acompanhado por um bom chimarrão.
Gostava muito de estar reunido com as pessoas, prezando a união, o amor, e a confraternização.
Foi uma mulher forte, que criou os filhos sozinha e sempre colocou a família em prioridade.
Uma enfermeira que adocicava almas.
Com seu amor infinito, desvelava-se em carinho pela esposa, o filho autista e seu trabalho como educador.
"Mãezona" em casa e na escola e, independente, mesmo nas dificuldades.
As fotografias guardam o seu sorriso cativante, que todos gostavam de apreciar.
Na hora de zelar pelo bem-estar dos filhos, era como uma onça protegendo os filhotes.
Uma mulher à frente de sua época, Maria Clara sonhou, realizou, nunca se entregou e ensinou muito aos seus descendentes.
Uma colecionadora de adjetivos, que, como flores perfumadas, marcou seu jeito de existir.
Com um sorriso brilhante como o sol, não havia tristeza que seu abraço não curasse.
Semeou humanidade, empatia e amizade nas vidas dos milhares de jovens que passaram por sua sala de aula.
Enfrentou a vida com sabedoria, espalhou belos sorrisos e fez do amor sua maior comunicação.
Devota fiel, acompanhava missas até pela TV.
Seus versos ficarão eternizados.
Com sua risada gostosa e os olhos azuis da cor do mar, era pura doçura.
Uma flor elegante que cuidava de todos e regava os sobrinhos com amor, como fazia com as rosas de seu jardim.
Uma doce e amada vovó que foi o porto seguro de sua família.
Uma missionária que deixou a sua terra para ajudar quem precisasse.
Os lábios sorridentes sempre estavam adornados com um batom clarinho, e os perfumes importados eram sua marca registrada.
Em volta do fogão a lenha, ela se aquecia nos dias frios do Sul e procurava saber se todos estavam bem.
A matriarca da família. Nas páginas da vida, eternizou histórias de amor, alegria e fraternidade.
Sempre lutou para evoluir como profissional de enfermagem. Curtia samba e estar com a família e as amigas.
Distribuía abraços de urso para acalmar a dor, era a sua especialidade extracurricular como médica.
Religiosa e sempre preocupada em agradar as pessoas.
Apaixonada pela educação e saúde mental, sempre buscava resgatar o melhor de cada um através do aprendizado.
Com sua luz e alegria, por onde foi floresceu.
Inconformada com a desigualdade, transformou vidas por meio da multiplicação do conhecimento.
Para ela a vida só tinha graça se fosse colorida. Espalhou alegria, amor e cor, muita cor!
Os mais doces olhos azuis que tanto bem fizeram a todos que com ele conviveram na sua amada Ijuí.
O nome dela era Martina, mas gostava de ser chamada de Vera. Amava estar em família e adorava uma pescaria.
Sua maior felicidade era estar com a família fazendo churrasco na praia.
Gostava de descansar na rede, nos fundos de casa. Era seu canto preferido.
Foi força, amor e resiliência em toda a sua vida. Uma mulher de coração gigante.
Organizava churrascos e idas ao estádio, sempre cercado por sua família, para ver jogar o seu time do coração.
Gentileza e generosidade são as marcas que esse homem do campo deixou na vida de quem conviveu com ele.
Amava passar os domingos com a família, dia em que assava o melhor churrasco do mundo.
Repousava as mãos no rosto de uma forma peculiar, como quem estivesse sempre refletindo.
Ela adorava fazer suas caminhadas e comprar mudas de flores.
Ela fez por merecer o amor, o orgulho e a eterna gratidão de todos os seus familiares.
Nunca soube morar sozinho. Não gostava de ficar só. Para quem poderia contar suas histórias, seus causos?
Teve uma trajetória de muito suor e trabalho. Deixa como principal ensinamento o valor da honestidade.
Escreveu, à mão, mais de 200 cartas a profissionais de saúde na pandemia, e junto delas, enviou carinho e bombons.
Voz potente que transmitia mensagens de carinho e afeto por onde passava.
Eterno apaixonado, não deixava passar nenhuma data especial e nem a chance de elogiar a amada.
De sorriso sincero e alma solidária, foi bondade e amor.
Será lembrada por sua disposição constante em animar as pessoas quando via que estavam tristes.
Gostava de entreter os sobrinhos com os causos que inventava, criativos e com personagens inesquecíveis.
Uma vida dedicada à família.
Um homem que representava a alegria.
Doador de sangue e trabalhador dedicado, era cordial com todos.
Era habilidoso em retirar o defeito das coisas. Consertava tudo.
Gaúcho de Butiá. Gremista de grande coração.
Ele viu anjinhos de luz voando ao seu redor na noite anterior à sua partida. Alguém duvida?
A beleza da vida era um domingo na companhia de quem amava e seus cachorros, com música gaúcha e churrasco.
Um marceneiro tão forte quanto as madeiras com as quais trabalhava, e doce na mesma medida.
O quintal florido refletia sua forma de ver a vida
Qualquer bebê sorria para ele.
Um grande pai que tinha uma presença marcante, ensinava com suas histórias e queria ajudar a todos.
Trabalhador sério, pai e amigo brincalhão, cativava a todos com sua generosidade.
Esperava ansiosamente pelos feriados, para poder viajar com a família.
Amava os quitutes preparados por sua irmã e, por isso, viva cercando suas panelas enquanto ela cozinhava.
Pedro foi para Isadora o namorado perfeito por toda vida, aquele que só faltava adivinhar seus pensamentos.
Os netos disputavam para ver quem ia dormir na casa dessa avó, tamanha era a diversão em estar com ela.
Apaixonado pela culinária, era o mestre do sabor na família.
Carregava a sabedoria do bem viver e sempre dizia que "do amanhã ninguém sabe".
Amava andar de moto e beliscar o pão que sua esposa comprava na padaria.
Contido para demonstrar sentimentos, era dono de uma sabedoria e inteligência admiráveis.
Carisma e simpatia com amigos e clientes.
Apreciava a vida na simplicidade de um jogo de cartas com os vizinhos e da pescaria com os amigos.
A alegria de viver era sua marca registrada.
Devotada à família e à religião.
Costureira, tricoteira, boleira. Foi múltipla também no cuidado com os filhos e no exercício da solidariedade.
Acordava cedinho e, com otimismo e fé, agradecia cada dia, cada amanhecer.
Amiga alegre e parceira, gostava de festas e foi, sem dúvida, a melhor cozinheira da turma.
Amante das artes, atencioso e sempre disposto a ajudar, era comprometido com tudo que fazia.
Amante das coisas boas da vida, não perdia um jogo do Grêmio.
Seus aniversários eram momentos de muita festa: nunca faltava um bolinho.
Atuando como psicóloga, contribuiu para a saúde mental de muitas pessoas que não podiam pagar o tratamento.
Como valente guerreira foi a melhor mãe do mundo para as duas filhas, que criou sozinha.
Irreverente, escondia por trás de um semblante sério uma jovem senhorinha que gostava de aprontar para rir de si mesma.
Ele era tão grande quanto a vida. Seu sorriso era espontâneo e em seu abraço sempre cabia mais um.
Jogador de canastra e contador de casos, sempre que voltava do clube trazia um chocolatinho para os netos.
Pai zeloso, avô querido, trabalhador dedicado: não lhe faltavam qualidades.
A Vó Verena, que criou o próprio clube do livro, amava a casa cheia.
Um contador das histórias reais que vivia nas estradas, aumentando seu repertório.
Dono daquele abraço que todo mundo quer e precisa.
Por onde passava, era festa: gostava de conversar, agradar e elogiar as pessoas com quem convivia.
Um médico à moda antiga, que via o paciente como um ser integral.
Forte e dedicada, era amante das flores e plantas. Mulher de fé, sempre aceitou as vontades de Deus.
Doce, de riso fácil, tudo para ela virava brincadeira.
Zo abriu mão de sua própria vida para criar os sobrinhos com muito amor e dedicação.