Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.
Para Kulau, o bom da vida morava nos churrascos em família, ao som de um bom pagode.
O marinheiro que, partindo de Sena Madureira, desbravou o mundo levando a família no coração.
Entre peixes e pequenos presentes, suas demonstrações de afeto que jamais serão esquecidas.
Vencedor, achava que a escola não era o único caminho para vencer na vida, pois de lá não gostava não.
O abastecimento de frutas e legumes em Nhamundá era feito por ele, o bom amigo Corocoró, como era conhecido.
A alegria começava na sexta-feira, com uma bola nos pés e os amigos, e continuava com "uma gelada" em família.
Um homem cheio de talentos que levava alegria e leveza onde quer que fosse.
"Viva com liberdade e respeito. Podemos ir aonde os sonhos nos levarem", costumava dizer.
Sinceridade e dedicação em tudo que fazia. A sua risada era sua grande característica: uma marca registrada.
Pescador e contador de histórias.
Jornalista apaixonado pelos Igarapés amazonenses; Gui possuía a energia do sol e a suavidade da espuma do mar.
Guardião da língua do seu povo, tinha o sonho de fazer um dicionário indígena Kokama.
Viúvo desde jovem, era amigo de todos e um superfã de Raul Seixas. “Carpinteiro do Universo inteiro eu sou.”
Mamãe Velha, bons eram os seus bolinhos de chuva.
Dedicou a vida em prol de outras pessoas ao conduzir sorrisos e ambulâncias do SAMU.
Flamenguista de coração, tinha sempre um sorriso no rosto e amava reunir a família para viagens e churrascos.
Aldevan Baniwa sabia enxergar os cogumelos luminescentes da floresta.
Enfermeiro apaixonado pela profissão e pelo Flamengo, amava também o feijão bem temperadinho de sua mãe.
Era um homem alegre e de um humor diferenciado, que sempre fazia piada de tudo.
Do jeito que soube, não foi coadjuvante. E fez tudo que pôde com dedicação e alegria.
Abriu mão de tudo o que tinha para espalhar amor pelo mundo.
Dona Xande, originária da etnia indígena Piratapuia, mulher sábia, que amava a família sem medidas.
Com os braços estendidos, o coração aberto e um sorriso no rosto, sempre tinha um conselho para dar.
Viajante marítimo, conhecia o mundo todo e tinha muito orgulho disso.
Fã da Jovem Guarda, ouvia rádio todos os dias. Deixa um legado de luz e boas lembranças.
“Porto de Lenha, tu nunca serás Liverpool"... Sorrindo para a vida, ele sempre cantava essa música!
A fé não foi em vão. Seguiu feliz e fiel ao encontro do Pai.
Uma mulher amazonense que sonhava em estudar gastronomia e era conhecida por todos pelo seu delicioso vatapá.
Andava sempre bem-vestido e perfumado. Tratava as filhas por "princesas" e se derretia pelos netos.
Nildinha levou seu João Batista para juntinho dela, lá no céu; ele pediu, ela veio buscar.
Amante da Língua Portuguesa, sempre lia para seu pai após o almoço.
Carregava consigo um pedacinho do céu e tinha o dom de tornar tudo mais leve.
Ela amava viajar e viver o doce sentimento de conhecer novos lugares.
Uma apaixonada por pessoas, conversas e café.
Vivia para semear a língua kokama.
Impulsionado pela habilidade em empreender, alçou altos voos.
Foi amigo de todos, generoso e com um coração de ouro.
A bravura não era mero acaso, mas a marca do mecânico que, com orgulho e após os 40, terminou os estudos.
Enxergava com olhos que refletiam vivências e fornecia os abraços mais aconchegantes de todo o norte do país.
Cantava marchinhas para ninar a filha e nunca tirava o boné, a não ser na hora de dar a benção.
Ao contrário do seu apelido, Ferrugem, foi o pioneiro no Amazonas a fabricar biojoias.
Médico cubano, que com amor atuou na linha de frente durante a pandemia, na cidade de Careiro, no Amazonas.
Encantador, bondoso e generoso. Antonio foi amor em vida e agora é luz, lá no céu.
Tratava os amigos como irmãos. Amava os filhos e a eles ensinou os princípios da honestidade e da justiça.
Amava varrer e juntar as folhas do seu quintal, que ficava sempre limpinho.
“Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.”
Gostava de contemplar os barcos vindos do interior do Amazonas, quando ancoravam nos portos.
Para navegar nas águas do Amazonas, fazia sua própria canoa.
Transformava folhas de plantas em instrumentos musicais. Como num passe de mágica, viravam gaitas e flautas.
Adorava organizar uma festinha. Queria ser, e foi, uma mãe dedicada e amorosa.
Quando ações valem realmente mais que palavras. Com dedicação e amor, deixou lembranças gravadas na família.
Alegria para sorrir, disposição para dançar e muitas histórias para contar.
Alguém que ensinou muita gente a ler, escrever e amar.
Augusta é sinônimo de luta e resistência.
Um homem de muitos amigos: os de uma vida inteira e, aqueles, que fazia facilmente em qualquer lugar onde chegava.
A família era seu mais precioso bem e o que ele mais valorizava.
Conhecer novos lugares era um prazer, apreciava viajar por cidades pequenas e visitar a família.
Assobiava e fazia muito dengo para se comunicar com a neta.
Sob seu chapéu viviam as almas e as mentes dos jovens de Manaus.
Seu senso de justiça e honestidade fizeram dele um filho, marido e pai maravilhoso.
Com sua fé e fervor foi um canal de luz a iluminar a vida de sua família e amigos.
Tinha uma facilidade incrível de fazer paródias, principalmente com músicas do Roberto Carlos.
"Eu não sou velho pra ficar tomando mingau", dizia ele, em tom de brincadeira, quando queria outra refeição.
Não ia a lugar nenhum sem seu boné do Botafogo e era da Família Boi Garantido na testa.
Demonstrava seu amor pelas pessoas buscando aconselhá-las com sua experiência de vida.
Tinha braços abertos para o amor.
Flamenguista de coração e o cantor favorito da família. Aonde ia, levava o microfone e a caixinha de som.
Alguém que trouxe leveza ao peso da rotina.
Tinha pressa para tudo, e por isso, viveu intensamente.
Médica que tinha sempre um sorriso no rosto, transparecendo sua paixão e apreço não só pela sua vida, mas pela vida dos outros.
Um ser bondoso, amigo de todos e apaixonado por churrasco.
Era um príncipe como marido e um espetáculo como pai.
Até falando sério ele conseguia ser engraçado.
Reconhecida por sua resiliência, foi uma grande incentivadora dos filhos, especialmente em relação aos estudos.
Sua aparência séria se desmanchava em lágrimas sempre que assistia filmes com a família.
Era conhecido como o Rei do Açaí porque fazia o melhor da cidade.
Não abria mão de uma cervejinha nos finais de semana.
Usava sapatos de bico fino tão bem lustrados, que eram quase um espelho, capaz de refletir seu largo sorriso.
“O que quer de presente?”, perguntava ele, cuja vida foi em si um grande presente.
Era grato, diariamente, por mais um dia de vida.
Negona era superlativo também nos gestos. Generosa, sabia perdoar como ninguém.
Era o rei do suco, habilidade cultivada como arte para mimar os filhos.
Pastor e herói. Uma vida de ensinamentos.
Foi um trabalhador incansável, exemplo de honestidade e generosidade.
Amoroso em todos os papéis que viveu, exercia com maestria a sua função de escriturário de renomado banco público.
Sua marca registrada era a alegria, quando chegava em algum lugar era impossível que não o notassem.
Um cara de luz própria.
Ficava feliz em cuidar da decoração dos aniversários surpresa, sempre muito empenhada nos detalhes.
Um vascaíno apaixonado que tinha a engraçada mania de colocar apelido nas pessoas especiais.
Teve o amor como guia em sua carreira como enfermeiro.
Homem brilhante como cientista, intenso e cheio de amor se fez querido e amado por todos.
Elivaldo era a boa notícia que todo mundo queria receber.
Com sua risada alta e seu jeito espontâneo, todos se encantavam com Bebete.
Possuía a facilidade de conquistar amizades em qualquer lugar que chegava.
Mestre na arte da simpatia e do bom humor, ensinou mais do que português, inglês e informática. Ensinou sobre a vida.
Muito dedicado à família e aos amigos, sua maior qualidade era a generosidade.
Sua felicidade era passar bons momentos com os filhos e netos.
Um vovô grato a Deus, amoroso, metódico e brincalhão, que amava jogar videogame.
No seu último aniversário, virou sensação nas redes sociais.
Ela sempre foi uma mulher forte e guerreira.
Estherzinha dançava até onde os joelhos permitiam.
Pedreiro, sua principal construção foi a família.
Euros já nasceu um guerreiro, com apenas sete meses. Tinha um jeito bruto de amar e uma alegria contagiante.
Simples e com bom coração, o Bonitão tinha a alegria estampada no rosto.
Dona de uma personalidade radiante, adorava organizar as festas da família.
Sua paixão era ver o boi-bumbá Garantido levar o prêmio em Parintins.
Tinha um sorriso largo e carismático, capaz de desarmar qualquer pessoa.
Alguém incapaz de julgar.
Mulher de luta e fé, dedicou-se à missão de exercer amor ao coletivo.
A cabocla libanesa que foi uma mãezona da torcida do Boi Caprichoso, em Manaus.
Um mestre nas aulas e na vida.
Foi amor, responsabilidade, paz, carinho.
Desenhava mapas como ninguém e como uma enciclopédia, conhecia cada município à beira do Rio Amazonas.
Amigo, gozador e um grande contador de histórias hilárias.
Preparava a melhor bala de cupuaçu do mundo!
Só havia uma coisa maior que sua alegria ao ver a casa cheia de familiares e amigos: o seu coração.
Uma pessoa boa que gostava de reunir a família e preparar comidinhas diferentes.
Uma mulher mais que especial, uma fortaleza espiritual que trouxe à luz muitos meninos e meninas do Manaquiri.
Alguém que trabalhou e amou todos "até o tucupi."
Quando a sua esposa estava triste, ele dançava bolero para animá-la.
O melhor “pegador” de veias do hospital onde trabalhava. Cuidado, atenção e carinho eram suas marcas.
Suas festas de aniversário eram um evento para muitos.
Tagarela que só, falava pelos cotovelos e animava qualquer lugar.
Gostava de cerveja e pagode. Um homem afetuoso, que cuidou de suas filhas com muito zelo.
Excelente pai e esposo; humano, possuía um coração enorme.
Pai de três filhas. Entrava tocando seu violão no quarto das meninas para acordá-las.
Sonhava em ver seus filhos encaminhados e assim foi feito.
Um guerreiro, que do céu segue contemplando os papagaios e cuidando das anjinhas.
Percorria três dias de viagem de barco de Manaus a Tefé, para rever irmãos e as delícias do lugar.
Uma vida dedicada ao próximo, tudo em Calheiros passava primeiramente pela necessidade de socorrer alguém.
Sonhador que deixou ao mundo suas maiores realizações.
Amava sua nega Aristeia e gostava da casa cheia, rodeada de amor e muita música.
Dizia aos netos: "Vocês são terríveis!" e os enchia de beijos .
Vivia a vida como a coleção de momentos únicos que ela é.
DJ Gerson City era só alegria e humildade.
Apaixonado pela esposa e por caminhões, pretendia curtir a aposentadoria desbravando esse Brasil com sua amada.
Como artesão honrou a cultura de Parintins e carregou no peito o orgulho de ser manauara.
Como um amazonense de fé, amava um peixe assado. Matrinxã e tambaqui eram seus preferidos.
Dizia que tentava fazer o melhor que podia pelo meu semelhante.
Uma mulher em estado de graça: temente a Deus, de coração acolhedor e alegria inestimável.
Enfermeira devotada, foi uma estrela que salvou a vida de muitas pessoas.
Gostava de jogar dominó em uma feira, junto com seu inseparável irmão Jovenil.
Amigo de todas as horas, de tudo fazia uma festa. Deixou uma cidade órfã de sua atuação como vereador.
Não podia ver alguém triste que logo inventava algo para fazer a pessoa sorrir.
Uma vida dedicada à família.
Tinha no grande amor de sua vida um colírio para os olhos.
Passarinha livre e independente, mas que não descuidava dos filhotes no ninho.
Uma vida marcada por bondade e generosidade.
Ela foi uma pessoa federal.
Dedicação e amor ao som do romantismo de Amado Batista.
Fazia questão de participar dos aniversários e eventos importantes dos nove filhos e filhas.
Um homem que acreditava no poder de um "bom dia" e que superou um câncer de intestino.
Cozinheiro do melhor feijão do mundo, se divertia encobrindo as peraltices dos bisnetos.
Acordava cedo para coar café; e dedicava seu tempo em compartilhar afeto, amar a família e torcer pelo Vasco.
Reunia dentro de si uma personalidade firme e forte, sem deixar de ser meiga e doce com quer que fosse.
Uma mulher amazonense que amou ser enfermeira.
Foi o “motorista de ambulância” da família. Não porque ele dirigia uma, mas porque era a ele que recorriam na hora do aperto.
Seu Churrasco, como era conhecido na aviação, era apaixonado e dedicado ao seu trabalho. Amava um livro.
Joca era paraibano, botafoguense arretado e completamente apaixonado pela família.
O amor era tão genuíno que persistiu para além da vida, João e Nildinha viajaram juntos rumo às estrelas.
Sorria radiante junto à família, ao conhecer a paróquia de Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos, em Itapiranga.
Partiu na manhã de um dia branco, tal como a música que carregava em seu coração.
Pai de Douglas e Bruno, avô de Heitor, irmão de vários, tio e amigo de outros tantos. Era, acima de tudo, o amor de muitos.
Felicidade era sua filosofia de vida!
Conversava com Deus, como quem conversa com um grande amigo.
Na nova viagem, com certeza terá muita história pra contar e novos amigos pra fazer. Tomara que tenha açaí!
Fã de músicas antigas, chorava ao ouvir música clássica no teatro.
Tinha os olhos cor de violeta que brilhavam mais do que os cristais que amava colecionar.
"Calma, temos que ter paciência, pois tudo vai dar certo. Já fiz minhas orações!", dizia ele.
Muito brincalhão e generoso, ajudava os vizinhos, socorria doentes e mulheres grávidas.
Para ele tudo estava bom, mesmo que o mundo estivesse desabando.
Amava viajar, conhecer praias, restaurantes e museus. Realizou o sonho de visitar Israel três vezes.
Quase todo domingo cochilava no banco da igreja, mas acordava na hora certa pra não marcar bobeira com o padre.
Emoldurou seu diploma do Ensino Fundamental, conquistado já na idade adulta, para incentivar os filhos a estudar.
Demonstrava amor por meio de seu olhar doce; tinha um carinho especial pelos netos.
Foi "super" em tudo que se propôs a fazer na vida.
Acreditava no sentido da família: ser unida e feliz.
Demonstrar amor sem diferenças e defeitos: essa era sua missão.
É lembrado pelo carinho dispensado à família, e o pelo modo de ensinar apenas coisas boas.
Zecão da Praça 14, símbolo de resistência negra, uma vida que merece virar samba.
Aos 82 anos, ainda gostava muito de jogar futebol.
"Vamos à luta!", dizia ele. E não apenas dizia, como também apoiava a luta dos seus.
Sempre que um problema surgia, ele dizia: "Fique Froide, vai dar tudo certo!"
Fazia de tudo um pouco, não tinha nada que ele não soubesse resolver.
Faculdade? "Com licença, por favor e obrigado", eram as formações essenciais que o Chico ensinava aos filhos.
Tinha um encontro anual marcado com a alegria: no sambódromo, no dia em que desfilava pela Unidos da Alvorada.
Era nas águas que o homem, que vivia dos céus, se acalmava.
Gostava de ficar debruçado na sua banca de peixes para olhar as pessoas passando.
Médico e professor, era a própria alegria! Chegava com aquele sorriso, a voz forte, e o ambiente se iluminava.
Homem de muita fé. Com a Bíblia na mão, transmitia seus ensinamentos.
Chamava todo mundo de vascaíno: "E aí, vascaíno, como você está?" era o jeito dele de cumprimentar.
Brincalhão e contador de piadas, gostava de baralho, dominó e matemática. Mas sua paixão mesmo, era Alciléa!
Era um cara grande. E, era um grande cara.
Ajudava sua comunidade e a quem quer que fosse. Era uma inspiração para todos, especialmente para seus alunos.
Falava as verdades com a leveza de uma pluma e com uma profundidade oceânica.
Talento nato para contar piadas. Com vocês, Lenilda.
Mulher de oração, ainda havia muitos sonhos a realizar.
Batia papo com toda a aldeia e fazia uma bela tapioca.
Viveu envolta em puro amor.
Levava a vida de maneira leve: sempre de bem com a vida e um sorriso no rosto.
Realizador de inúmeros projetos especiais, ajudar o próximo foi o maior de todos os seus feitos.
Batatinha gostava de conversar com suas plantas. Viúva, criou os 9 filhos graças ao trabalho na roça.
"Alô, Manaus!", dizia ele a todos os amigos que chegavam no seu boteco.
Para se refrescar, preferia a sombra de um belo igarapé... Lá podia contar histórias pra todo mundo gargalhar.
Sempre tranquilo quanto ao que acreditava e vivia, fazia suas preces e ia à igreja regularmente.
Assistir aos jogos do Verdão com os amigos, sozinho ou pelos estádios do Brasil era sempre um acontecimento.
Trabalhava com turismo e fez sua última viagem em um lindo dia de domingo.
Korobau era um líder muito alegre, que sonhava em dar visibilidade à cultura do povo kokama.
Por onde passava, ele fazia amizades. Um de seus maiores talentos foi ser tão querido.
Professor, acreditava no poder transformador da educação. Propagou amor, sabedoria, toadas e risadas.
Um caboclo amazonense que amava tucumã e tapioca com coco fresco.
O caráter íntegro e solidário o acompanhou na longa carreira acadêmica na Universidade Federal do Amazonas.
Trazia leveza ao peso da rotina.
Acolher com amor todos que chegavam em sua casa, sempre com um lugar à mesa e uma xícara de café.
Boleira de mão-cheia, foi muito religiosa e todos os dias reservava um tempo para orar por todos.
"No final da vida, sei onde estarei: ao lado de Deus", dizia ela.
Ajudava quem precisasse, afinal, fazer o bem foi o seu lema.
Dava o abraço mais aconchegante e protetor que toda filha deveria sentir um dia do pai.
Um baterista que amava tocar na igreja. Mas ele também tocou muitos corações.
Sempre de chapéu Panamá e sorriso largo, era um compositor que produzia música e amor como ninguém.
Subindo e descendo o Amazonas, Seu Gaspar deixou sua ajuda amiga por onde passou: isso é garantido!
Cada momento conta, e seu filho contou todos eles.
Aprendeu a dirigir para poder visitar seus amigos e parentes e levar quitutes que acabara de fazer.
Transformando salas em palcos, carregou amor nos pequenos detalhes.
Era opescador de tucunarés "dos grandes", o pipoqueiro oficial das filhas e o grande amor de Iracema.
Luto, para ele, era verbo.
Não gostava de ver ninguém triste e dizia que a vida era muito curta para se preocupar demais.
Noveleiro convicto e cozinheiro de mão cheia.
“A vida é curta, minha filha, então viva! O amanhã só a Deus pertence”, costumava dizer dona Maria Amélia.
Mãe, avó, contadora de histórias profissional e dona de um coração sem tamanho.
A tia Auci adorava fazer comidas, quitutes e doces gostosos. Chamava as sobrinhas-filhas pra buscar.
Foi uma matriarca responsável, honesta, corajosa e valorosa, até seu último suspiro.
O seu sorriso em minhas lembranças será eterno. Como eu te amo, minha mãe!
Ela sempre fazia o café com tapioca da família, e assim, cuidava de todos.
Enderaçava generosidade e cuidado aos garotos em situação de rua e mimava os netos com agrados e presentinhos.
Determinada a realizar seus sonhos, reservava um tempinho para curtir uma boa música e saborear uma cervejinha.
Amável e generosa, tinha o conselho certo para o momento certo e fazia todos se sentirem em casa.
Dava aulas de amor ao próximo, dividia seu peixe frito com farinha com os que estavam passando necessidade.
Mulher forte e decidida. Dedicou a vida a cuidar e a dar amor ao marido e às duas filhas.
Um ser humano que transbordava amor. Uma mulher de fé. A "mainha" de muitos.
Pacotes de presentes, cestas de café da manhã e passeios em Fortaleza eram sua cara e marca registrada.
Mulher guerreira, amante da cozinha e dona do melhor vatapá.
Autodidata, tornou-se a estilista mais renomada de Manaus.
Vinham de longe para comprar a farinha de tapioca dela, que era a melhor de toda Manacapuru.
Chegou a hospedar sete pessoas de uma só vez em sua casa, a fim de oferecer suporte para que vencessem suas dificuldades.
Não havia momento ruim para ela.
Nem os eventuais episódios de mau humor conseguiam abalar seu carisma.
Apaixonada pela família, louca de amor por suas netas.
Amorosa ao extremo. Ganhou a vida costurando roupas lindas e sonhos.
Voltava a ser criança na companhia dos netos, jogando bola, empinando pipa e contando histórias.
Bondosa, sempre cabia mais um em sua casa e em seu coração.
Batalhadora e bondosa, sabia como conversar e educar os filhos.
Agricultora, amazonense, avó, alegre, amada: adjetivos que começam com a letra “a”, de amor, definem Piteca.
Fazia o melhor doce de leite do mundo e dividia suas compras com quem precisasse, mesmo tendo pouco.
Sempre se cuidava, era muito vaidosa. A bolsinha era seu acessório preferido.
"Maria das Invenções" inventou de descansar, afinal cumpriu sua missão.
Mulher guerreira, tinha, em sua família, seu alicerce.
Mulher de fé, trabalhadora, avó carinhosa e apaixonada por açaí.
Sorriso, amor, generosidade e um tempero delicioso. A receita perfeita de uma avó sem igual.
Sempre conversando, trocava histórias com desconhecidos aonde quer que fosse.
Todo aniversário tinha que ter o bolo da Binha! Era cozinhando que ela declarava seu amor pela família.
Foi um exemplo de prontidão e alegria, fosse para ajudar alguém necessitado, ou acompanhar seus amigos para uma festa.
Ao fim da tarde, sua hora favorita, proseava com as amigas na frente de casa.
Uma senhora com alma de menina; nada a impedia de passear, viajar, prosear com os amigos e curtir a vida.
Mulher trabalhadora e de uma força infinita. Ela telefonava para mostrar que se importava com as pessoas.
Entre as memórias que deixa, estão as bonecas de pano que fazia à mão, depositando amor em cada ponto de linha de suas costuras.
Ensinou a todos, por meio do exemplo, que o amor é sentimento que se multiplica e inclui as pessoas e os animais.
Valentina sempre será amada por sua família e continuará moldando cada uma das pessoas que esperou sua chegada.
Sempre com um sorriso no rosto, dedicou-se a ser uma mãe, avó, bisavó e trisavó que amava mais do que cabia em si.
Ela sonhava ser uma princesa e se casar com o João.
Vovô Mário realizou o sonho de abrir uma escola aos 56 anos.
Ele dizia que ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.
O amor tem cheiro e tem nome: vó Marlene, a rainha da família.
Engraçado e divertido, criava apelidos estranhos e inventava caretas para aparecer nas fotos.
Foi filho, irmão, amigo e pai. A alegria de viver era o seu diferencial.
Acreditava tanto em Deus, que dobrava os joelhos na cama, de madrugada.
Presença confirmada na missa de domingo, era solidário ao consertar artefatos da comunidade em sua oficina.
Homem de fé, se inspirava em Deus para dividir o que tinha e tentar tirar as dores dos que sofriam.
Sempre demonstrou muito afeto e carinho a todos com seu "abraço de urso".
Sempre dedicado a ajudar o próximo.
Conseguiu ser pai e irmão da mesma pessoa.
Uma mocinha que viveu sete décadas de alegria, conversando com suas plantas e animais, e dançando a vida.
Foi um homem que se dedicou a fazer história, pautando-se na honestidade e trabalho exemplar.
Sua torta de frango tinha um cheirinho de união.
Professora que nos deixou um dever de vida: exercer a paciência como chave para todas as portas.
Gostava de viajar pelas cidades do Brasil, passear e fazer amizades. Era um ser livre.
Adorava se divertir, contar piadas e seu trabalho como carpinteiro.
Uma mulher guerreira, que nunca deixava uma criança da vizinhança de estômago vazio.
Tinha um jeito marrento, mas com o coração grande. Todos os dias falava que amava sua esposa.
Humildade, dedicação, carisma e bom humor eram as marcas registradas desse homem que honrou sua farda.
Ele era a alegria das festas!
Plantou amor e colheu a dedicação dos filhos.
Sabedoria de 82 anos em muita simplicidade.
Dona de um sorriso meigo, sempre andava com uma bolsa de lado, não importava aonde iria.
Um pescador que resolvia todos os problemas com uma boa conversa e carregava no peito o mais doce coração.
Amava a vida que construiu com dignidade e amor.
Amante dos animais e sempre de bom humor, distribuía sorrisos por onde ia.
Hoje o povo Ticuna chora uma lágrima só. | Nhuma i ticunagü arü duūgü rü wüi i autaã nüna yema.
Com os pés no chão, criou seus filhos. Com os joelhos no chão, conversava com Deus.
Atrás do balcão do açougue do seu mercadinho, atendia os clientes e distribuía palavras de incentivo.
Conversou com o Boto numa noite escura; e esta era só uma das inumeráveis histórias que contava diante de olhos encantados.
Tinha uma voz que, ao mesmo tempo ensinava, cantava e encantava.
Colocava "surpresas" nas mochilas dos netos para fazê-los ligar para ele depois.
Carinhosa com todos e mulher de muita fé - Dona Onédia era o “maior amor do mundo”.
Aquele amigo de todos, de coração gigante.
Enfrentava os problemas com um sorriso constante, dizendo: "Chorar pra quê, se eu posso rir"?
Exerceu com honra e orgulho a profissão de farmacêutico, atuando na linha de frente, no combate à Covid-19.
O resmungão mais engraçado do mundo! Sua gargalhada era muito ensolarada.
Adorava acordar o mais cedo possível, principalmente aos domingos, para tomar café na estrada com sua família.
Um homem simples e alegre, que teve amparo na solidez e no afeto para criação dos filhos.
Forte e determinado, não se deixava abalar.
Amigo para todas as horas, vivia a vida com muita fé e generosidade, sempre com um sorriso estampado no rosto.
Deixou sua marca com muita sabedoria e com frases criativas e inesquecíveis.
Um grande educador, que observava desde formigas até estrelas.
Um apaixonado pelo Amazonas, onde amava passear de barco e estar rodeado de amigos.
Mulher, mãe e amiga. Desde cedo pronta para a festa junina com seu batom vermelho.
Avó e mãe amorosa, essa guerreira mantinha-se firme na fé e na crença de que Deus estava sempre com ela.
Amiga e amorosa, a ligação de Ray era esperada com carinho: "Oi povo de Marte, tem café nessa casa?"
Caboclo com orgulho, mestre de gerações, defensor do meio ambiente, da cultura indígena e das artes.
Sempre dizia aos seus filhos “te amo tanto, tanto, que nem sei o quanto”. Sonhava falar isso para futuros netos.
Devoto de Santo Antônio, abraçava a todos com muita fé e com muito amor.
Foi carteiro na capital amazonense por mais de trinta anos.
Ajudava quem precisava, sem olhar para o amanhã e sem querer nada em troca.
Sua inteligência, honestidade e capacidade de comunicação eram marcantes. Adorava conversar sobre tudo.
Na batalha da vida, esse guerreiro fez da Medicina sua principal arma.
Um amigo pra todos os momentos.
Animado e trabalhador, não poupava esforços em ser alegria para a família.
Um homem que amava viver.
Um extensionista sonhador e articulador de mudanças na agricultura familiar no interior do Amazonas.
De sua cultura ancestral, herdou os valores orientais que, por meio do exemplo, ensinou para os filhos e netos.
"O Repórter Furacão" deixou seu rastro de alegria e amor por onde passou.
Reunia a família e os amigos em torno de si de forma natural. Era um agregador.
Autodidata, aprendeu sozinho a tocar teclado, sanfona e violão. Nunca tirava o sorriso do rosto.
Médico peruano que compensava seu forte sotaque com doçura.
Médico dos “pés de barro” que atuou na linha de frente contra o vírus.
Seu filme preferido era o Auto da Compadecida, sabia todas falas do início ao fim.
Apreciava os pratos preparados com peixes recém pescados nos rios amazônicos; seu predileto era o tambaqui assado.
Abria a porta da escola todo dia com amor e sorrisos.
Trabalhador como era, acordava às três da madrugada para vender melancias na feira, no centro de Manaus.
Flamenguista, brincalhão, um pai dedicado e marido amoroso. Para sempre o eterno cara treinado!
Mestre na arte do bem viver, era o vizinho que todo mundo queria ter.
Na área da Educação ela fez diferença, dedicando-se à formação de pessoas com deficiência.
Quem dá verdadeiro amor ao próximo recebe muito mais em seu coração.
Ao perguntar se alguém estava bem, ela logo oferecia um lanche. Assim, nutria todos com amor e afeto.
Dedicou-se inteiramente à maternidade e cumpriu com maestria a missão de educar os filhos.
Foi a mão delicada que vacinou centenas de criancinhas manauaras do bairro de Educandos.
Inspirava caridade em tudo que fazia.
Alegre e amorosa no trabalho, exibia respeito e compaixão pelas pessoas sob sua responsabilidade.
Preguiça de tirar espinha de peixe? Dona Sarah tirava. Fazia e servia com o mesmo amor.
Um coração lindo e uma bondade inquestionável.
Sebastião tinha um grande chamado em sua vida: amar. E amou — das formas mais lindas desde que conheceu a esposa.
Nem doce de limão azedava o coração dele.
Celebrava a vida fazendo festas temáticas e vestida à caráter, fosse de havaiana ou dançarina de carimbó.
Amava festas e ornamentava a casa de acordo com a data a ser comemorada.
Ensinou sobre trabalho e família para os filhos; e se realizou no ensino superior.
Dedicava-se com simplicidade à família, à engenharia e aos prazeres do vôlei, seu esporte favorito.
Tinha o corpo e a alma perfumados.
Mulher forte, autêntica, não media palavras, nem afetos. Amá-la era um desafio quase sempre prazeroso.
Seu maternar foi para além dos filhos, ao acolher com amor e simplicidade centenas de pessoas.
Era incansável e expressava amor e carinho com mimos repetidos diariamente, principalmente guloseimas.
Sua maior brincadeira era atribuir um sobrenome de famoso às pessoas que conhecia.
Mesmo com uma família grande, esse homem forte e amoroso sempre fez questão de estar perto de todos os seus.
Passava os domingos cozinhando, depois assistia videoclipes ou documentários até pegar no sono.
Quando a família se reunia em um churrasco, ela sempre demonstrava felicidade.
Professor de matemática, somava amizades e multiplicava amor por suas netas.
Suas brincadeiras, sua melodia e sua alegria ficaram no palco. E nos corações.
Val era reconhecido pela amplitude dos seus gestos.
Cortava temperos e legumes com capricho para preparar algo especial, e esperar pela família.
A amazonense raiz, que com força e valentia construiu seu próprio marco.
Adorava as festas em família, onde era sempre o destaque — dançava muito e brincava com todos.
Viveu para iluminar a vida do próximo e pregar a palavra de Deus.
Estava sempre a par das notícias e acontecimentos do mundo; assim, enriquecia a prosa em frente de casa com os amigos.
O sorriso mais encantador, a gargalhada mais gostosa, a voz rouca... Uma mulher linda e fácil de amar.
Era transparente e tinha a habilidade inesquecível de exalar sossego.
Foi homem de uma palavra só. Um ser único. Um vencedor.
Amava o sítio onde tomava banho de igarapé, na água cristalina e mais gelada que se tem notícia.
Empatia era sua marca e sua alegria estava em ajudar a quem precisasse dele.
Apreciadora de pupunha e tucumã, encomendava centenas e distribuía em saquinhos entre os amigos.