Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.
Sem perder de vista a sua filha, a essa altura está fazendo o que mais gostava: andando por aí...
À frente do volante, realizava-se em longas viagens de carro entre o exercício do trabalho e sua terra natal.
Era com as mãos na terra e junto de sua família - seu bem mais precioso - que ele encontrava a paz e a felicidade.
Amiga e solidária, tinha sempre um sorriso no rosto.
Uma nonna italiana, generosa e inesquecível.
Tinha um cuidado muito especial com os sobrinhos e compartilhou com eles o amor pelas coisas simples da vida.
Inesquecível por sua bondade, seus mimos e seus divertidos passeios de carro no final do ano.
De bem com a vida, sempre sorrindo. Amava a natureza, os dias ensolarados de verão, os filhos e os netos.
Soube cativar as pessoas ao seu redor e deixou suas cantorias registradas para a eternidade.
Fez a vida na cidade grande, mas nunca deixou de ser o "homem da terra". Sua alegria era mesmo viajar pro interior.
Excelente maquinista, habilidosamente conduziu a mais importante rota de viagem: a da vida.
Apaixonado por motos dizia que só largaria seu par de rodas quando tivesse o seu par de asas.
Figura famosa em Augusto de Lima. Tinha um violão inseparável e amor imenso pela vida e pela família.
A qualquer tempo e em alguma medida, encontrava maneiras de tornar os ambientes alegres e os afazeres cotidianos leves.
Sem descuidar da família, reservava as quartas-feiras para a cervejinha gelada durante o papo com os amigos.
Amava ir a festas, e sempre chegava acompanhado de sua garrafa de vinho.
Sempre alegre e amorosa, era mediadora de conflitos, defendia a bandeira de paz e prezava muito por isso.
Fez colchas de crochê bem coloridas para cada um dos filhos e fez também o enxoval dos netos.
Aplicava seus dons de artesã para preparar o mais lindo presépio no hospital em que era enfermeira.
Ninguém que o procurasse saía de mãos vazias ou com o coração inquieto.
Uma guerreira preciosa e de sorriso lindo. Semeava amor e carinho.
Sempre buscou ser a mulher cuja força e independência inspiraram marido, filhos e netos.
Apaixonada por girassóis, fez questão de ofertar essas flores em sinal de gratidão.
Exuberante na alegria e na vaidade, nunca saía sem passar um batom, e qualquer ocasião já era motivo para uma roupa nova.
Seu maior desejo era ver seus filhos crescerem, serem felizes e se realizarem.
Seu coração era do tamanho do mundo. Fazia sua neta se sentir especial, bonita e amada.
Lutava bravamente pela igualdade e pelo fim do preconceito.
Bastava contemplar o sorriso de um de seus filhos para que ela se desmanchasse em amor.
O elo de amor de sua família, movendo céus e terras para que todos estivessem sempre felizes e realizados.
Amava a singeleza de uma planta, sua referência à vida de menino no interior, na roça, como ele dizia.
A pessoa mais sorridente que já existiu!
Batalhadora e de bem com a vida, amava festas e passear. Cozinheira de mão cheia e boa de garfo.
Alma bondosa e digna de estima, ele despertou em todos que o cercavam um carinho que não pode ser esquecido.
Quando feliz, e para despertar a casa, se transformava em um passarinho assobiador.
Na casa de familiares ou amigos nada ficava quebrado, nenhuma torneira pingando, ele era o gentil "faz-tudo".
De coração nobre e manso, buscou ao longo da sua jornada seguir os ensinamentos de Deus.
Adorava bailes de terceira idade e amava a dança. Sempre fazia uma fezinha na loteria.
Seu prazer era distribuir frutas do pomar para os amigos.
Tinha uma risada gostosa de se ouvir, sempre recebia os seus dizendo: "Deus te abençoe!"
Honrou sua missão como diácono permanente, exercendo sua fé de forma a auxiliar seus irmãos em quaisquer necessidades.
Viveram com amor. E no amor, juntos, encontraram repouso.
Carismático e encantador, nunca fez mal a ninguém e nunca reclamou da vida.
Só de ouvir o barulho do motor de um ônibus, já conseguia diagnosticar com precisão o problema.
Nos momentos de lazer, passava horas escutando os seus discos do Roberto Carlos, com uma cervejinha gelada a tiracolo.
Um homem de vestes elegantes e gestos simples.
Vendia um delicioso cachorro-quente em sua Kombi azul, na pracinha de Araguari.
Tia Aparecidinha, como era chamada por seus alunos, cuidava do bem-estar das crianças do transporte escolar à sala de aula.
Ela possuía o dom de acolher e cuidar. Alegre que era, adorava conversar e estar com os netos.
Adorava contar suas histórias de pescador.
Era a alegria da rua em que morava, pois sempre trazia doces, verduras e frutas da roça para toda a vizinhança.
Era um ser humano do mundo. Aproveitava cada minuto intensamente.
Sempre alegre e elegante, jamais deixou de levar consigo uma piada pronta na ponta da língua.
Da janela de casa apreciava os dias, conversava e fazia encomendas.
Homem de poucas palavras, acalentava e dizia muito com o olhar.
Sempre levava uma cachacinha ou um queijo de presente para aqueles que queria agradar.
Com a luminosidade de seu olhar e a doçura de seu coração, tinha o dom de ser amorosa e assertiva ao mesmo tempo.
Leve e irreverente, comprava lembrancinhas para entregar às crianças que encontrasse pelo caminho.
Um amor de cinema e uma história de vida de arrancar muitos suspiros.
Apaixonado por música, fazia ecoar o som metálico dos pratos nos encontros de bandas.
Dona de um grande coração e de uma alma acolhedora, costumava dizer: "Tá bestando, uai".
Foram 107 anos de pescaria, de luz, de sorrisos e de fé em Deus! Mais de um século de uma vida abençoada.
Gostava de levar café na cama e deixar bilhetes com recadinhos em datas comemorativas para os familiares.
Cantarolava músicas que ele mesmo inventava, preenchendo o ambiente com a sua alegria.
Sua maior lição: a vida pode ser simples, honesta e nos proporcionar muitas alegrias.
Muito brincalhão, era impossível ficar perto dele sem cair na risada.
Gostava de assistir o trabalho da natureza, como ver os chuchus brotarem e a parreira carregar.
Acreditava que todos os cidadãos merecem um atendimento médico de excelência; e fazia a sua parte.
Ele aprendeu a dobrar suas roupas em vídeos da internet e mantinha o armário sempre organizado e impecável.
Falava pouco. O coração dizia tudo.
Precisando de transporte, era só chamar o mais antigo taxista de Muriaé.
“É muito melhor servir do que ser servida”, esse era o seu lema.
Congelava o nome dos jogadores de futebol do time adversário para que eles perdessem a partida.
Cozinheira de mão cheia! Deixa lembranças em sabores, conselhos, alegria e amores na vida dos que tocou.
Tinha o maior orgulho do brilho de suas panelas e do aroma de seus pães e roscas assando no forno.
Passeava feliz pela beira-rio com o neto, colhendo amoras, pitangas e mangas no caminho.
Fez o mundo mais bonito através de suas pinturas.
Um tricolor apaixonado pelo time e pelos momentos em família. Caratinga e sua risada marcante deixam saudade.
"Vou falar que está tudo bem, e vai ficar tudo bem!", dizia Nena.
Com o “cajón” nos churrascos e sua positividade e sorriso marcantes, Cla levava alegria à família e amigos.
Sua vocação era maternar: flores, filhos, amigos e alunos.
Tinha uma presença solar, acolhedora, que transformava tudo ao seu redor.
Tinha um coração único e especial. Era chamado carinhosamente de "Amor" pelas irmãs.
Um sábio professor que adorava uma roda de conversa, lutava pela educação e defendia as minorias.
O mineiro que fez história na Pauliceia Desvairada.
Viveu como gostava, vendendo seus queijos e sonhando em ter o seu próprio negócio.
Foi um homem agradecido por tudo que fizeram por ele ou para ele.
Apressada e com urgência de viver, tinha vontade de estar sempre viajando.
A família era para ele o tesouro mais precioso; todo seu amor era entregue à esposa e ao filho.
Recheava com amor as mini pizzas que a tornaram conhecida como a Tia da Pizza, em Ipatinga.
Kelé era mãe leoa, bem-humorada e dona de um sorriso marcante.
Dizia ''sim'' para tudo, menos para largar o copo de leite com café.
Conversava segurando a mão da outra pessoa, para que ela ficasse mais um pouco.
Devota fervorosa de Nossa Senhora, orava por todos, pedindo aos céus bênçãos e proteção.
Amoroso, sempre mandava mensagens de afeto à família.
Companheiro de todos, ganhou o concurso de "amigo mais legal" no bairro em que morava.
Eternizou risadas, boas recordações e histórias que sempre farão a família e os amigos sorrirem.
Com sua pressa em ser feliz, fazia da vida uma festa, vivendo com intensidade cada momento.
O que nunca lhe faltou foi amor.
Ensinou o que significa verdadeiramente amar.
Um comunicador nato, que sempre pensou grande. Gostava de falar sobre política e contar como as coisas funcionam.
Frequentadora de serestas e quermesses, seu maior prazer era se arrumar e sair para dançar.
Sentia-se realizada por apresentar um novo mundo, com letras e números, aos seus pequenos alunos.
Estava sempre na casa da mãe ou dos irmãos para realizar as refeições e passar o tempo com a família.
Estava constantemente com um sorriso estampado no rosto e adorava distribuir beijos e abraços.
Tinha uma sintonia forte com a esposa, todos os dias dizia que queria ser sempre melhor para ela.
Tinha nas mãos a força do trabalho e no coração a leveza do menino apaixonado por pipas e pelo Flamengo.
Amava o trabalho com a cafeicultura. Aos domingos, não dispensava a bola, o churrasco e a cerveja em família.
Fazia amizades com um piscar de olhos.
Vovó Nininha de pequena não tinha nada: era uma grande mulher cujo olhar transmitia amor e serenidade.
Em sua simplicidade, orgulhava-se em proporcionar à família grandes viagens.
No país do futebol, ele gostava mesmo era de Fórmula 1; acordava cedo ou até de madrugada para assistir as corridas.
Praticava e defendia a ideia de que "Quem guarda tem".
Um avô para ficar na saudade. Era a força que levantava a família nos momentos de incerteza e de vulnerabilidade.
Mãe protetora e dedicada, optou por uma família numerosa para distribuir todo o amor que guardava no peito.
O melhor e mais sorridente mestre de obras, que amava operar uma empilhadeira.
Campeão nos ringues e na vida, deixou exemplos de coragem e perseverança.
Ao descer o morro de bicicleta, soltava o freio para apreciar a aventura e o vento no rosto.
Deinha era arteira, com suas traquinagens cativava as pessoas e aprontava surpresas.
As orquídeas enfeitavam sua casa e, junto à família, davam o colorido que alegrava sua vida.
Era um homem extraordinário, marcado por muitas virtudes. Íntegro e honesto, estava sempre disposto a ajudar o próximo.
Conhecida como "a querida", ela tinha duas paixões: cuidar das pessoas e ouvir o Rei, Roberto Carlos.
Uma amiga presente, mãe em tempo integral, foi feliz na vida real que fazia questão de registrar em lindas fotos.
Uma mineira de fé, cheia de vida e com mãos de amor.
Gostava de compor poemas e músicas. Adorava presentear e fez da sua vida uma entrega à família.
De ouvido, era capaz de tocar qualquer instrumento, do acordeão ao violão
Mecânico atento, não gostava de nada ultrapassado; amava os carros e era fascinado pelos avanços tecnológicos.
Sabia cozinhar muito bem e seu prato mais famoso era o arroz com batatinhas.
Dedicava parte do seu dia a tecer peças em crochê, era uma mais caprichada do que a outra.
Bondosa que só ela. Não se esquecia nunca de ajudar o próximo.
Falava tudo com um grande sorriso no rosto.
Um especialista no corpo humano, assistente na formação daqueles que salvam vidas.
Assim como Jesus ensinou, ela sempre praticou a simplicidade, a caridade e o amor incondicional.
Nunca desistiu ou se deixou parar pelas dificuldades, era sonhador demais para não mais tentar.
Habilidoso e receptivo, arrumava qualquer pretexto para receber os amigos em casa com um belo churrasco.
Um nerd antenado que adorava um churrasco.
Homem de Deus que amava estar na roça, tomar banho de rio e comer um bom frango caipira.
Sua busca pelo conhecimento o movia. Viajava para aprender sobre outros povos, culturas e modos de vida.
“Tirando os problemas, o resto tá tudo bem”, era a resposta dele quando alguém perguntava como ele estava.
Após se aposentar, esse jornalista continuou a fazer sucesso no blog criado por uma de suas maiores fãs, a filha.
Suas histórias de vida tornaram-se contos e prosas para quem o acompanhou e teve a sorte se ouvi-lo.
Nas festas em casa, realizava o sonho de ser tenor, entoando canções napolitanas.
O pilar de sua família, dona do melhor abraço e de uma felicidade só dela. Ica era querida por todos.
São Paulino apaixonado por ensinar crianças a jogar futebol.
Certa vez construiu um painel de luz solar "do zero", para honrar sua paixão por tudo o que é renovável.
Dono de uma personalidade imperturbável, gostava de prazeres simples, como jogar damas na pracinha.
Um mineiro apaixonado pela vida, pela família e por futebol.
Simples, sereno e sorridente, ele gostava de organizar as fotos para ter sempre à mão as melhores lembranças.
O seu boa noite sempre vinha acompanhado de “Deus te abençoe”.
Seu lema era serenidade e paz. Tio Valdo era pura poesia.
Fazia as pessoas acreditarem na capacidade de ir atrás dos próprios sonhos.
Habilidoso e criativo, amava o desafio de inventar e consertar coisas.
Homem de sábios conselhos que tocava o berrante para celebrar a chegada dos entes queridos.
Seu companheirismo e dedicação à família deixaram saudades.
Marcava presença em todas as ocasiões especiais para os netos, chegando uma semana antes da data.
Vaidoso e prestativo, gostava de demonstrar seu carinho e habilidades por meio da culinária.
Uma sábia mineira nonagenária que foi agricultora, parteira, dona de casa, costureira e tocadora de gaita.
Assentada na mesa da copa, observava a rotina da casa e, com uma gargalhada inconfundível, ria do engraçado.
Geralda permanece docemente lembrada no sabor das tradicionais quitandas, típicas das Minas Gerais.
Orgulhoso em falar da família, “Fá da Motinha” era morador e uma grande personalidade de Acaiaca.
Leal ao amigo preso durante a Ditadura Militar, levava em seu caminhão a família toda para as visitas de domingo.
Cuidava da bela horta no quintal, onde fazia questão de plantar as ervas medicinais usadas pela companheira.
Contemplativo, tomava o ônibus e anotava os nomes das cidades que via pela janela.
Presente nas melhores lembranças da filha, tinha um Fusca azul 1977 como xodó e era fã de Roberto Carlos.
Autodidata, desenhava plantas que impressionavam qualquer engenheiro.
Uma força da natureza. Uma mulher à frente do seu tempo.
Gostava de ver a família unida e não media esforços para ver todos bem.
O homem de mil e um empregos era batalhador e amável, sempre teve fé na vida e nunca se rendeu às dificuldades.
Uma jovem muito especial e doce. Não via maldade no mundo e estava sempre disposta a ajudar.
Pessoa simples e do bem, daquelas que trazem junto com o sorriso um coração tranquilo e orgulhoso de ser santo-antoniense.
Sua brincadeira favorita com os filhos era fazer cócegas, até que eles dissessem "água geladinha, gostosinha".
Fazia suas coisas ouvindo Zezé de Camargo e Luciano e, para começar o dia, não dispensava um cafezinho preto.
“Boa, boa, boa!”, era seu jeito de expressar o quanto celebrava a vida e suas alegrias.
Todos os dias fazia um cafezinho bem gostoso pra esposa, e entregava na xícara preferida dela.
Intensa em seus sentimentos, era do tipo que ria até a barriga doer e chorava até o mundo acabar.
A coisa mais especial que ela fez foi ensinar a amar e cuidar.
A arte corria em suas veias. Quando estava compondo, parecia estar em oração, tamanha era sua emoção.
Amava a família, a estrada e o mar, especialmente se acompanhado de um peixinho à tira-gosto e música sertaneja.
A vida pregou muitas peças em Helina, que seguiu de cabeça erguida e ajudando o próximo.
Enfrentou as adversidades com resiliência e fez a diferença na vida das pessoas que o amavam.
Caçula de onze irmãos, ajudava a família e era conhecida como Papai Noel pelas crianças.
Homem alegre que vai fazer novas amizades no céu!
A deficiência fez parte de quem ele era, mas não o definiu: de fotógrafo a criador de gado, de tudo ele foi, de tudo ele fez.
No campo do coração, o time eram os filhos, a esposa e o seu Corinthians, todos jogando do mesmo lado.
O seu coração era como a imensidão azul do mar, que lá no horizonte parece tocar o céu.
Avó batalhadora, muito amada por todos, tão calorosa que esquentava até corações.
Deixou um pouquinho de vida, amor e sorriso por onde passou.
Quando suas criações davam certo, alegrava-se com a beleza de sua obra.
Sempre preocupada com o próximo, tinha a mania de conseguir emprego para as pessoas.
Com sua alegria de viver, sempre dançando e cantando, afirmava que queria chegar aos cem anos.
Era realmente o amor da vida de seus filhos e netos. Eram todos loucos por ela.
Tinha educação ao tratar as pessoas com sua serenidade e calma.
Forte, ativa e cheia de vida; era o amor em pessoa e a palavra de Deus na prática.
Adorava visitas e preparava a comida típica mineira preferida de cada um. É como demonstrava seu amor.
Tinha o dom de trazer a paz, por meio de suas atitudes, fosse no trabalho, na família ou desbravando trilhas pelo mundo.
Diariamente, esperava o horário exato para ir comprar pão. Saia de casa pontualmente às quatro da tarde.
Cozinhava bem, torcia pelo Corinthians e amou muito na vida.
Quando ia à igreja, sempre levava alimentos para distribuir aos moradores de rua.
Seu lugar favorito no mundo era Caldas Novas, embora fosse para qualquer lugar onde sua família estivesse.
Era com histórias e boas risadas que nutria a paixão pelos filhos.
A fala alta e os comentários inusitados arrancava gargalhadas de todos.
Com nota total no vestibular, precisou explicar à coordenação do curso o que fazia na vida além de estudar.
A alegria dele era ver a casa cheia. Ficava mais feliz ainda quando os netos passavam as férias em sua casa.
Construiu uma casa para morar com a esposa, e batizou o lar como o "Castelo da Princesa Adriana".
Conquistou o respeito e a gratidão eterna dos familiares pela forma como conduzia sua vida.
Um grande colecionador de histórias de pescador ou as da época de ferroviário, que viveu espalhando exemplos de integridade.
Uma mulher genial, que mantinha a família unida e uma cerveja na mão enquanto preparava suas delícias.
Aparentava ser bravo, mas era dono de um sorriso lindíssimo!
Pelas palavras ou pelos gestos, ele esbanjava afeto.
Em muitos Natais, o Carinha presentou a família com uma mala de chocolates.; e esse nem era seu lado mais doce.
Mantinha o celular sempre carregado, pois usava o aparelho exclusivamente para ouvir músicas.
Com sua humildade evidente, gostava de percorrer as ruas com os pés descalços e de ajudar as pessoas.
Guiado pela honestidade, sempre se preocupou com o próximo.
A união da família e a comunhão com os amigos eram fundamentais para ele.
Homem negro, teve pouca oportunidade de estudar. Batalhou com honestidade, inclusive sendo engraxate.
Sua doçura era traduzida pelas hábeis mãos que, ao trançar a taquara, produziam verdadeiras obras de arte.
Curtia sua aposentadoria indo com frequência ao sítio que amava, sem dispensar o seu inseparável chapeuzinho.
Um mineiro iluminado, que telefonava só pra dizer "eu te amo".
Para demonstrar afeto, costumava trocar as palavras por gestos.
Fez Maria acreditar em amor à primeira, e com ela dividiu vinte e quatro anos de muito companheirismo e amor.
Colecionou bons amigos, esse aprendeu a viver e soube ser feliz.
Seu João Menino Garoto esbanjava alegria, fazia rimas e cantarolas.
Homem forte e apaixonado pela família, tinha o coração maior que as mãos.
Orgulhoso dos doze filhos e da descendência, costumava dizer: "Não existe gente feia nessa família".
Mais que a barba e o cabelo, mudava o dia dos clientes com suas histórias.
Motorista apaixonado por caminhões. Era um 'cabra porreta', amoroso e dedicado à família.
Assistia o máximo de partidas de futebol possíveis, mas seu coração pulsava de verdade era vendo o Atlético Mineiro jogar.
Jornalista e escritor que, com generosidade, afeto e sabedoria, foi também um grande pai e amoroso marido.
Acreditava que tudo é possível para quem sonha e tem determinação.
Seu maior orgulho foi ter construído uma família saudável em que todos cuidavam uns dos outros.
Ele era a alegria das festas, com sua “chuva” de bombons.
Amava um "refrigereco" e, para ele, quanto mais duvidosa a marca e o sabor do refrigerante, melhor era.
Um homem que soube exercer sua profissão com excelência e por ela tornou-se respeitado por todos.
Era a personificação da bondade. Deixou saudade em forma de detalhes perceptíveis no dia a dia de seus amados.
Inventava palavras para dizer no lugar de "palavrões" e adorava preparar o café da tarde todos os dias.
Criou os filhos com amor e carinho. Como pedreiro, realizou o sonho de muitos erguendo suas casas.
Dono de bons conselhos, lidava bem com as pessoas e era querido por todos, de qualquer idade ou grupo social.
Homem de fé, sempre se apegava ao Divino Pai Eterno ou a Nossa Senhora Aparecida nas horas difíceis.
Em meio à gargalhadas e conselhos, vô Zé amou e foi amado intensamente.
No fim do dia ele esperava a esposa chegar do trabalho com um café fresquinho, passado na hora.
De memória impecável, conversava com todos contando suas histórias e fazia rir com sua risada contagiante.
O amor e a fé o guiaram.
Usava o coração para enxergar as pessoas; não julgava ninguém.
Da Paraíba para Brasília. De Brasília para BH. Foi aí que conheceu seu amor e fez morada.
Cuidou dos netos como se fossem filhos. Homem simples e amoroso que dedicou a vida à família.
Se divertia ao perturbar os outros com seu radinho AM.
Mesmo sozinho, ele já era uma festa; na companhia dos netos e amigos, ele era o próprio espetáculo.
Apaixonado pelo aniversário, e encantado pela vida, sabia comemorar todo recomeço que surgia no caminho.
Generoso e caridoso, lutava contra o preconceito e a desigualdade. Atleticano de paixão, era doido pelo galo.
Pescar com os amigos era uma alegria. Voltava com mais histórias do que com peixes.
Aprendeu a tocar violão com seu pai quando ainda era menino e não parou mais.
Apesar da timidez, ele sabia demonstrar afeto. Gostava tanto de doces que chegava a comer escondido.
Dono de uma simpatia inigualável e da melhor risada do mundo.
Apaixonado por música, família e amigos. Mas com ele por perto, não se falava em política.
Renovava a alegria de viver em banhos no mar.
Pai e avô carinhoso, repetia sempre as mesmas histórias, mas cada vez com mais amor.
Mulher destemida, dona de um enorme coração. Vivia sorrindo pelos corredores da Santa Casa de BH.
Encher a casa com os filhos, netos e bisnetos em torno da mesa farta era o seu ideal de felicidade.
O mesmo cuidado que tinha com as pessoas ela dispensava aos animais: sabia acolher, amar e proteger.
Muito alegre, ficava radiante quando dançava ou apreciava a boa música; agora brilha como uma linda estrela no céu.
Vereadora em Mata Verde, Minas Gerais, Julisvete ajudou muita gente, pois era isso o que ela gostava de fazer.
Para ela, até uma xícara de café representava presença se pudesse ser tomada com um familiar.
Impossível não amar essa moça que virava amiga das pessoas rapidamente, graças ao seu doce coração.
Tinha o sangue quente; Luda nunca levava desaforo para casa.
Escritora e poetisa, tinha o dom da palavra, inclusive para aconselhar. Sua fé era inabalável.
"Lincoln do Cartório" registrou sua passagem pela Terra ensinado os filhos a levar a vida com honestidade.
Era um menino grande que acreditava que sua alegria o faria imune a todos os perigos, que viveria para sempre.
Guiava a ambulância suavemente pelas estradas do Vale do Jequitinhonha, sempre a cantarolar um hino católico.
Ele era a alegria em pessoa e contagiava todos os lugares por onde passava.
Muito religiosa, passou para as futuras gerações os ensinamentos católicos.
De bem com a vida, dançou e cantou em alto e bom som.
Todo dia levava o pai na fazenda e onde mais ele quisesse
Um contador de causos, que fez do Sítio Recreio o palco para muitas narrativas e modas de viola.
Nas noites de inverno agasalhava as filhas e acalentava os seus corações.
Habilidoso com os números, fosse como economista ou professor de Matemática, ensinou que o que conta mesmo é o afeto.
Pai de olhar gentil e fala serena. Ensinou que o que a mão direita faz, a esquerda não precisa saber.
Sensato e gentil, reagia com serenidade diante dos problemas.
Estava sempre ajudando o próximo, caso visse alguém passando frio, tirava o seu agasalho e o oferecia a essa pessoa.
Ele era cheio de sonhos, e os sonhos de quem ele amava também eram urgentes; foi por esses que ele mais lutou.
Foi de penetra da festa de aniversário daquela que seria o seu grande amor. Construía a felicidade no acaso.
Vivia assoviando suas músicas preferidas e até mesmo o canto dos pássaros.
Perto dela, a vida era sempre muita fartura e nenhuma frescura.
Amava as noites em que dormia de "ninhada" com os netos.
Sua força marcou as pessoas que passaram por seus cuidados.
Devoto de São Jorge, não ficava sem fazer a feijoada para homenagear o santo.
Sua inconfundível voz grave e o modo apressado de dizer as palavras expressavam alegria e generosidade.
Mané, o homem das mãos hábeis, parceiro de pesca, do café "margoso" e das palavras cruzadas.
A rapidez de seus partos era motivo de brincadeiras; bastava um piscar de olhos e os filhos estavam em seus braços.
Tinha um astral incomparável e sorriso único, capaz de contagiar a todos.
Explorador, viajante, amante do ouvir e do falar. Ao viajar, não deixava ninguém da família sem souvenirs.
Brincalhão, valente, de coração gigante, não desistia nunca: se não dava certo de um jeito, tentava de outro.
Amava fazer caldo de mandioca para sua família e tomar uma cervejinha com o marido.
Encantava a todos com seus ditos e jargões sempre adequados ao momento.
Viveu seu tempo com toda intensidade, sem nunca desperdiçar um segundo sequer; era a estrela de luz entre os amigos e a família.
Quando elogiavam as suas receitas, o seu famoso esfregar de mãos acontecia!
O homem que abraçou como missão o amor à família, ao trabalho, a São Judas e ao carnaval.
Acalmava seus pequenos pacientes, deixando-os usar o estetoscópio para ouvir as batidas de seu coração amoroso.
Um viajante que não temia distâncias: dirigiu mais de três mil quilômetros de Belo Horizonte a Fortaleza, passeando com a família.
"O negócio não é ser bonito, é ser gente boa. As pessoas gostam de você porque você é gente boa", dizia.
Biólogo por formação, fazendeiro de coração e apaixonado por gado Guzerá.
Cultivou as amizades da infância por toda a vida, com empenho e dedicação.
Aficionado por futebol, fez das brincadeiras de infância uma oportunidade de negócio quando homem adulto.
Viveu intensamente seus amores, seus netos, plantas, sua vida, enfim.
Margarida Rosa: uma mulher de nome e alma florida!
Sua casa e suas palavras eram aconchego para todos que iam e vinham.
Deixou a lembrança do biscoito e da bala que sempre guardava no bolso para entregar aos netos.
Trouxe, em sua breve existência, o ensinamento de que o amor é uma conexão profunda, indescritível e perene.
Mulher de fé, frequentava às missas de domingo e jogava, religiosamente, no bicho, de segunda a sexta.
Seu coração bondoso e seu otimismo jamais serão esquecidos.
Com a serenidade estampada no rosto redondinho, Cidão do Bonde sorria do cantinho dos lábios ao brilho de seus olhos.
Uma mulher que nunca desistiu e que sempre se manteve à frente nos seus 102 anos de vida.
Ao som das mais autênticas músicas sertanejas e gospel, ela costurava com prazer delicadas peças.
Bondosa, humilde e forte. Cumpriu sua missão: costurou amor por onde passou.
Inventava brincadeiras e contava histórias para divertir a todos.
Sinônimo de superação e de fé inabalável.
Aguardava ansiosa seu próprio aniversário, e para que os meses passassem mais ligeiros, tecia lindos tapetes.
Sempre alegre e com um coração acolhedor, dona Branca tinha o divino dom de ser mãe.
A morte deixou uma dor que ninguém pode curar... Mas o amor de Cária deixou memórias que ninguém pode apagar.
Uma amiga maravilhosa, que com seu doce coração, ficará para sempre guardada do lado esquerdo do peito.
Sua casa é conhecida como a "casa que ajuda os outros", tamanha sua bondade.
A mulher dos gestos simples e eternos.
Dona de um coração enorme e sempre dedicada às causas sociais.
Sempre oferecia uma refeição a quem chegasse, uma palavra amiga e o coração aberto.
Visitava a Casa de Deus três vezes por semana, religiosamente; e dizia "Tudo posso Naquele que me fortalece!"
Mineira cheia de habilidades, dedicou-se à costura de belos enxovais e ao preparo de quitutes saborosos para os netos.
Adorava os dias de domingo e fazia uma galinhada mineira irresistível.
Amava seu quintal com roseiras e orquídeas. Mas o que mais gostava era da casa cheia, com a família reunida.
Apesar de viver longe do mar, levou as três gerações de sua família à praia várias vezes.
Uma avó de brilho especial que sabia fazer, inventar e transformar tudo em amor.
Sua casa nunca era só dela, sempre abrigava e alimentava mais um.
Na cozinha, atiçando o fogo a lenha, Maria preparava uma comida deliciosa.
Apaixonada por conhecimento, vivia ávida por conhecer histórias de seus ancestrais e também sobre a vida de princesas de verdade.
Ligava para os filhos ao amanhecer e ao anoitecer para abençoa-los.
Rezava pela proteção de todo mundo que amava.
Ela queria colar adesivos coloridos em documentos oficiais porque colorir a vida era sua especialidade.
Tinha costume de rezar de madrugada, quando "a fila era menor para falar com Deus".
Tinha um coração que transbordava generosidade e um humor espontâneo, do nada soltava suas "bobeiras".
Tinha apreço por plantas e cultivava várias espécies em seu quintal. Gostava de conversar e cantar com elas.
Viveram com amor. E no amor, juntos, encontraram repouso.
Costurou histórias de vida com dedicação e apreço, como fazia com seus lindos vestidos.
A alegria das comemorações familiares, era só tocar "Cheia de Manias", que a pista de dança ficava pequena para ela.
Aprontava as tralhas da pescaria com dias de antecedência; pescar era seu momento de maior felicidade.
A sua alegria era a sua maior energia.
Para levar amor, ela sorria.
Uma jovem que não desistia daquilo que queria.
Como um sol, espalhava amor aos seus, aos animais e à profissão de defensora na área de família.
A profissional mais sorridente e solar.
Uma pessoa introvertida e um pouco carente. Sonhadora, amorosa com os sobrinhos: os filhos de coração.
Incrivelmente carinhosa e apegada aos netos. Torcedora ferrenha do Palmeiras.
Soube viver com muita sabedoria e deixou lições sobre perdão, gentileza e alegria de viver!
Orgulhava-se de ter pescado um dourado de doze quilos. Fez questão que um fotógrafo registrasse a proeza.
Amava uma costelinha com ora-pro-nóbis, costelão com linguiça e churrasco. Sempre com uma gotinha de pimenta.
Amava passear no supermercado atrás de promoções. Quando via um preço baixo, fazia estoque do produto.
Amava os animais e cuidava, com muito empenho, dos seus anjinhos de quatro patas.
A alegria foi seu norte.
Respeitosa, caridosa, generosa, amante da família, filha até o fim, mãe para sempre.
Estava sempre pronta para qualquer evento: aniversários, bodas, casamentos... não recusava nada.
Chegou numa primavera e com ela tudo foi alegre e colorido, como o sol e as flores nas manhãs de setembro.
Mãe amorosa, professora dedicada e melhor amiga de Regina, teceu delicadezas em roupinhas de crochê.
Levava consigo a memória de uma infância acolhedora que a tornou calorosa por toda sua vida.
Quando algo de bom acontecia ele gostava de dizer: "Zerou a vida"!
Na infância, aprendeu a compartilhar; adulto, seu maior prazer era ajudar e dar amor às pessoas.
A dona da padaria, costureira e torcedora do Cruzeiro. "Se sair gol você me avisa”, pedia ao genro em dias de jogo.
Mércia gostava era de muito brilho, muitas cores, muito samba; seu coração era um eterno Carnaval.
Brilhante em tudo que se propôs a fazer, foi um artista que deixou memórias incríveis e muitos amigos.
Suas boas lembranças ficaram como flores e borboletas de um jardim que resiste no coração daqueles a quem amou.
Enfrentava as batalhas da vida da mesma forma que enfrentava o medo de tubarão, porque amava o mar e amava viver.
Nunca deixou de sonhar e estimular que seus filhos sonhassem também.
Um avô que tornou a infância dos netos uma grande aventura, e a vida dos filhos um enorme aprendizado.
Com as mãos, deu vida e forma a obras que traduziam seu amor pela arte e pela natureza.
Ele foi um pai, sem ter filhos. E cozinhava como ato de amor.
Uma cozinheira habilidosa que, enquanto preparava quitandas mineiras, assoviava e cantava sucessos sertanejos.
Caridosa e alegre, implementou a terapia do abraço entre seus colegas de trabalho.
Uma viagem para o Rio de Janeiro. De avião. Esse foi seu último presente de aniversário, como ela queira.
Uma mulher de fé, para quem a família estava em primeiro lugar. Depois vinham as plantas e a música caipira.
Para conquistar o amor da companheira, fez uma foto da lua cheia e enviou pela rede social com a legenda “Hoje tem lua”.
Forte, divertida, falante e animada, gostava da riqueza de detalhes das histórias que ouvia e contava. Ela soube viver.
Comemorava a chegada da neta com um abraço afetuoso e os dizeres "Meu amor!"
Apaixonada pela vida, virou referência de luta pelos ideais e de determinação para realizar sonhos.
Usava com orgulho uma camiseta estampada com a foto das quatro filhas amadas.
Forte, incansável, protetora, valorizou a vida até o último instante, vivendo-a energicamente.
Festeira que só, essa educadora adorava reunir, com seu marido Maciel, a família em sua piscina.
Era uma mulher de alma libertária, feminina, e feliz ; viveu dedicada à família e fazia muitos planos para o futuro.
Era a menina sorriso, aquela que ria de uma piada incontáveis vezes, como se a escutasse pela primeira vez.
Usou seu talento na costura para confeccionar máscaras e proteger centenas de pessoas.
Dona Ocrisa não era de telefonar para saber das pessoas de quem gostava, preferia ver com os próprios olhos.
Estudioso e dedicado, seu maior legado foi o amor e o incentivo que oferecia às pessoas.
Pastor sábio e marceneiro incrível, apelidava carinhosamente aqueles que amava.
Sob os cabelos brancos como algodão, hoje misturados às nuvens, foi mulher resiliente, corajosa e acolhedora.
Adorava a família e a vida, e sempre dizia que chegaria aos 100 anos.
Médico que mantinha um ritual de parceria com Deus: sempre orava antes de realizar as cirurgias.
Cheio de sonhos, da paz e de uma fé inabalável. Tudo que incomodava dizia: 'Deixa pra lá'; e deixava mesmo.
Seus olhos brilhavam ao preparar deliciosos quitutes para a família e amigos.
Um tio que subia no abacateiro, bem lá no alto, para pegar os melhores frutos e oferecer às sobrinhas.
A jovem sonhadora e altruísta que salvou muitas vidas e agora brilha na eternidade.
Se alguém comentasse que precisava resolver uma pendência, ele resolvia, a qualquer hora e em qualquer tempo.
Intensa na vida, não negava um agito e esbanjava alegria por onde passava.
Nos aniversários dos filhos ela fazia os bolos e confeitava, com isso aprendeu até um jeito de ganhar um dinheirinho extra.
Em seu coração abrigava quem dela precisasse, tecendo mantas para idosos e cozinhando marmitas para os necessitados.
Sua única vaidade era não querer ser príncipe, senão do seu reino.
Um pai herói, companheiro, amigo de todas as horas. Viveu intensamente cada segundo e foi feliz.
Em 2019, venceu o campeonato mineiro de futebol de mesa.
Caminhoneiro apaixonado pela estrada e pela família, Fubá era amoroso e solidário.
A alegria simples da vida o encantava: bastava um fusca, uma lona e uma boa pescaria nos recantos das Gerais.
A fortaleza que amava os animais.
Com a bela voz — grave e forte — ele fez da música uma companheira inseparável e imprescindível na sala de aula.
Uma mãe amorosa que adorava celebrar a vida. Dona de uma alegria que falava alto.
Com seu jeito amoroso e alegre, assobiava alto para acordar os netos e poder brincar com eles.
Compartilhou ideias e sentimentos pelas linhas dos contos, crônicas e poesias que escrevia.
Quem a visitava sempre levava deliciosos quitutes para casa.
Colorado apaixonado pela família e cheio de fé. Só tomava banho gelado e não tinha celular.
Era só tocar "Sentimental" que logo ele convidava a esposa para dançar.
Seu amor pela avó da esposa era tanto, que fez uma tatuagem com seu nome.
Um homem de prazeres simples, tão simples como a roça onde ele nasceu e cresceu.
Força sempre, era o seu lema!
Professor que acreditava no potencial de todas as pessoas e as incentivava a buscar seus sonhos.
Na dança da vida, enfrentava os tropeços e obstáculos acompanhando o ritmo e a coreografia.
Com sua banda de rock, levou diversão e música para muita gente.
Homem de poucas palavras, seu coração enorme refletia nos gestos mais significativos.
Realizou seus dois maiores sonhos: ser mãe e eleger-se vereadora.
Homem simples, cuja felicidade residia na fruta colhida do pé, saboreada ao som do canto dos pássaros.
Era uma pessoa feita de puro amor.
Sabendo que alguém estava chegando, ela abria a porta do apartamento e ficava esperando a visita em pé, ao lado do sofá.
Dono de uma gargalhada empolgante, foi um anfitrião exemplar, divertido e um ótimo contador de histórias.
Pintava os cabelos toda semana e comprava todos os produtos de beleza que via anunciados na TV.
Irradiava alegria e descontração com seu ar debochado e suas piadas.
Um professor que ensinou sobre o amor e dedicou-se a fazer o bem.
Com o lema “Segue o Jogo!”, viveu pela música e para a música, compondo, tocando, produzindo e escrevendo.
Tinha a mania de aproveitar tudo, até um parafuso que encontrasse pela rua.
Tinha cabelos que pareciam feitos de algodão, um coração gigante e um sorriso que iluminava tudo.
Sempre brincalhão e sorridente. E a gargalhada então?
Dono de uma coleção de trinta e três perfumes, não apenas ele, mas tudo que era dele ficava perfumado.
O contador de causos que levava todos às gargalhadas.
A graça e a gracinha em pessoa, esse herói sem capa ensinou a levar a vida de forma mais leve.
Sua presença permanece viva... nas cifras musicais guardadas no baú de papelão e na melodia de músicas da MPB.
Com a força dos sonhos, Rosa superou a dureza da vida, incapazes de impedi-la de sorrir e ser feliz.
Gostava tanto de doce, que de presente de Natal ela pedia panetone recheado com muito chocolate.
Mesmo levando uma vida humilde, sempre foi muito feliz. A simplicidade foi seu maior ensinamento.
Em uma curta existência permeada de lutas, conseguiu contagiar a todos com sua alegria e sorriso inesquecível.
Sua alegria e amor à vida tornavam os dias melhores.
Mostrou a força que há na mansidão e na doçura, porque foi assim que ela enfrentou tudo na vida.
Não deixava de tomar sol nem quando recebia visita em casa. "Vamos lá para o quintal esquentar no sol", chamava.
César dominou a arte do riso! Sempre tinha uma piada irreverente para fazer todos sorrirem.
Não ficava um dia sem fazer várias ligações, gostava de saber como todos estavam.
Sebastião não usava trancas na porta de sua casa, em cuja varanda sempre havia café e bolachas para acolher os visitantes.
Pessoa honesta e de um coração gigante, sua alegria era contagiante.
Com seus versinhos engraçados Tião levava alegria à família e à mesa de sinuca.
A força da família tinha nome próprio: era Sebastina.
Apaixonada por seus cães, procurava viver intensamente e fazia de tudo para ajudar as pessoas.
Como professora, acreditava que as pessoas poderiam ser melhores.
Batalhadora e generosa. Não tinha vergonha de pedir ajuda e de ajudar os outros.
Manhoso, pedia massagem nos pés e amava cafuné; ele era o "ursão" da família.
Foi na aposentadoria que dedicou-se à concretização dos próprios sonhos.
Dizia que a vida é uma graça, um dom divino. Para sua família a verdadeira dádiva foi tê-la por completo em sua vida.
Não faltava aos shows de Roberto Carlos; e só ficava na área VIP, para receber as rosas lançadas ao público pelo ídolo.
Com dedicação confeccionou quinhentas máscaras embrulhadas com mensagens de amor e as distribuiu de porta em porta.
Se fosse uma paisagem, ele seria um dia ensolarado, sem vento, com temperatura amena; um dia perfeito.
A música, que tirava do fole da sanfona, era uma das expressões de sua contagiante alegria.
Tecia as mais lindas peças em crochê.
Não saía de casa sem batom vermelho, anéis e colares.
A tia que adorava receber todos para uma verdadeira farofada.
Dirigia para esquecer os problemas, cantando músicas no último volume.
Um acumulador de afetos, experiências e memórias, que também gostava de colecionar uma coisinha ou outra.
Se alguém citasse algum fato não anotado em seu caderno de memórias, ela dizia que não tinha acontecido.
Astuto e curioso, certa vez fez um experimento usando repolho roxo, só para aferir a alcalinidade de três marcas de água.
Em sua sabedoria, não importava o agravo recebido, dizia que "jamais se deve retribuir na mesma moeda'".
Por meio de sua arte espalhou cores, e com sua presença levou alegria para os encontros da família.
Em suas festas de aniversário não podia faltar bolo com cobertura de glacê; todo mundo acabava com um pouco do creme nas bochechas.
Um enorme coração que buscava por justiça social e escrevia lindas poesias.
Era o amado vovô da Lis. Foi um ótimo vendedor de pequis, mesmo sem gostar do cheiro deles.
Era a pessoa que cuidava de todo mundo, em especial da família.
Ele não perdia uma piada, era brincalhão e "pegava no pé" de todo mundo.
Mesmo com seu jeito tímido, conquistou amigos de verdade.
Apreciava tomar e servir capuccino; fosse inverno ou verão, ele oferecia e servia a bebida para todos em sua casa.
Valorizava a honestidade e fez questão de passar esse valor aos seus filhos. Não à toa formou-se em Direito.
Junto dos filhos, voltava a ser criança, fosse nadando no rio ou galopando pelas estradas de terra.
Tinha um imenso coração, responsável pela união da família.
Fazia questão de expressar seus sentimentos e o que pensava em alto e bom som; nada de economizar palavras nem risadas.
Para alimentar sua alegria, adorava assistir às novelas e ir aos circos.
Tinha um jeito completamente doce e amoroso. Dotada de uma fé inabalável.
Amigo parceiro, amante do cheiro dos livros, da psicanálise e do mar.
Ela fez jus a todos os significados de seu nome e cultivou amor por onde passou.
Corajosa, sincera e sorridente, tinha um coração gigante e acolhedor.
Levava para casa a refeição recebida no trabalho e transformava num saboroso mexido que alimentava toda a família.
Um contador de histórias que possuía uma "memória de elefante".
O incansável homem das mil e uma qualidades era, acima de tudo, solidário e de coração puro.
Cantarolando por aí, deixava a tristeza de lado e levava sorrisos e alegria por onde passava.
Sem desanimar, viveu intensamente com amor, fé e muita coragem.
Via sempre o lado bom das coisas, nunca desanimava. Espalhava amor e alegria por onde passava.
Mulher guerreira que ensinou para todos que a alegria deve prevalecer sob qualquer circunstância.
Uma cozinheira que usava a generosidade como o seu principal tempero.
Reunia todos os seus amores em torno de uma mesa, e para eles preparava deliciosas iguarias.