Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.
Colocava apelido em todos, era o imitador e o contador de histórias mais engraçado da família.
Seu Badú foi um homem de valor.
Concretizou seu amor pela música mantendo por mais de quarenta anos um comércio de discos que eternizou muitos cantores.
Vó Lalá, linda e cheirosa, os cabelos branquinhos, sentava no quintal com todos ao redor para distribuir amor.
Nutria um amor gigantesco e desmedido pela família e pelo tão desejado filho.
As histórias de sua meninice eram contadas às filhas com riqueza de detalhes; ouvi-la era como assistir a um filme.
Ele tirava de si para os seus sem pensar duas vezes.
Oração e organização eram as marcas de sua história, mas se tivesse bolo de milho e um aluá, ele não resistia.
Amava um bate-papo na calçada e tinha uma lei: levar os netos para um lanche na feira, sempre aos domingos.
Feliz como poucas, para Alcione não havia tempo ruim. Vivia fazendo todos sorrirem com sua animação e alegria.
Uma senhorinha que conhecia chás, remédios naturais e tudo sobre o amor.
O turrão de coração mais mole e riso mais fácil que já existiu.
Ser Fiel a Deus foi um prazer, e não um sacrifício.
Um jornalista que deixa um legado de profissionalismo e respeito.
Conquistava todo mundo por onde passava com sua risada escandalosa e contagiante.
Marcou presença em cinco gerações de sobrinhos. De tão amoroso, era chamado de tio Pão Doce.
Tinha o dom da palavra. Mesmo pego de surpresa, improvisava discursos emocionantes.
Artista que tirava belos sons até de latas vazias, usava o dom musical para louvar ao Senhor.
Verdadeira amante de pastéis, era guerreira quando se tratava do filho caçula.
Com sua alma materna representou a Luz Divina na vida de muitas pessoas.
Profissão que exerceu sendo amorosa, linda e sábia: avó.
Ler livros de bolso e conversar eram suas distrações depois do trabalho, sempre recostado em sua poltrona favorita.
Sempre estava bem, nunca triste e pronto para dar um abraço forte.
Corajosa, doce e forte. Dona Antonia foi a definição da palavra resiliência.
Gostava de visitar e ser visitada; ia com frequência à casa de suas amigas, comadres e vizinhos.
Unir tecidos coloridos com seus pontos caprichosos era seu ganha-pão e sua alegria.
Uma nordestina que gostava mesmo era de roça. Viu o mar apenas uma vez.
O sol nem bem havia nascido e já era possível ouvir sua voz entoando as canções que alegravam o seu coração.
Honestidade era a maior qualidade, sempre trazendo no rosto um sorriso marcante.
Vivia sempre a cantar: "Oi amor, eu estou aqui, amor...". E tinha uma gargalhada única, que deixa saudade.
Conhecido como "o Toim de Eva", não dispensava um bom jogo de cartas na esquina todas as noites.
Espírita, era a inteligência em pessoa e vai deixar saudades.
Praticava ao pé da letra o significado da palavra caridade.
Dono da churrascaria e daquela maminha que só ele sabia fazer.
Analista político nato, odiava injustiças e amava os pássaros, as filhas, os netos e a música brega romântica.
Caminhoneiro, via na profissão uma conexão com a alegria, amigos e boas histórias para viver e contar.
Com generosidade buscava sorrisos e festejava a vida... todos os dias!
O simpático libriano que percorreu sua trajetória fazendo muitos amigos.
Um homem carinhoso, honesto e muito inteligente. Conversava sobre qualquer coisa, com qualquer pessoa.
Um homem movido por paixões: era assim com sua família, com seu time de coração e com o seu sertão.
Fazia-se de forte, mas era tão sensível que tinha medo de tomar uma simples injeção.
Foi feliz e fez muita gente feliz.
Urêa, torcedor apaixonado pelo Fortaleza, gostava de fazer todo mundo rir.
Era dono das melhores palhaçadas e o mais engraçado contador de histórias da família.
Um homem que transbordava amor pela família, pela música e por sua cidade natal, Orós.
Brincalhão, amigo, de carisma enorme e sorriso fácil.
Na adolescência, fugiu com seu grande amor.
Rei da resenha, não parava um final de semana em casa; a família e os amigos sempre o acompanhavam.
Dono de passos firmes e um coração gigante, foi escritor de lembranças marcantes durante os seus 80 anos.
Ao lado da família, vivia cada dia como se fosse o último.
Um construtor de lares apaixonado pela sua terra.
Competia com seu ídolo, Amado Batista, na composição de canções, uma mais engraçada que a outra.
Todos os dias sentava em sua cadeira, na calçada de sua casa, que hoje é chamada de "Calçada do seu Antônio".
Pessoa simples, trabalhadora e amigo dos humildes. Gostava de ajudar. Todos gostavam dele.
Gostava de ser chamado de ‘Serjão’. Um apelido que lhe caía muito bem: um ser humano grande de coração e fé.
Com humildade e simplicidade trilhou seu caminho de vida e trabalho.
Saudável e ativo, era dessas pessoas que contam piadas e histórias. Não dispensava um bom “capitão de feijão”.
Simplesmente um homem bom e que nunca esqueceu suas origens.
Semeador de amor, firmeza e alegria.
Deixa como lição a crença de que nada está perdido, e que a mudança está em cada um de nós.
Mestre na arte de acolher, embalava e encantava com sua voz em prece.
Para ele tudo estava sempre bom. Não reivindicava para si nenhuma mordomia, bastava ter onde armar sua rede.
Vivia para alegrar os espíritos. Se fosse preciso, escondia sua dores para proporcionar uma boa gargalhada.
Um sábio pelas estradas da vida, que deixa um rastro de seriedade, integridade e missão cumprida.
Menino do interior que virou homem na cidade grande. Construiu família e amizades que se lembrarão dele para sempre.
Era doçura e carinho em pessoa. Na mesa de sua casa, não faltavam bolos e lanches para receber visitas da família.
Foi abrir no céu uma filial da loja de amor gratuito que montou na terra.
Homem íntegro, irmão amoroso, foi bom marido, pai e avô.
Seu sonho era voltar a andar. Conseguiu, mesmo que por pouco tempo.
Torcedor apaixonado do Fortaleza Esporte Clube, tinha a força e a garra do leão.
Um homem simples que gostava de fartura. Alcançou tudo o que queria, graças ao seu esforço.
De alma intensa, ele foi um Papai Noel que torceu pelo Ceará, Flamengo e Beija-Flor. Transbordava amor.
Foi o Carlinhos Cabeleireiro de Quixeramobim, amado e respeitado por toda a cidade.
Um pescador de peixes e de pessoas. O melhor amigo da sua família. A borboleta azul do seu netinho.
Carioca de Bonsucesso, fixou morada no Ceará e cumpriu seu propósito de resguardar vidas através da medicina.
Seu maior legado foi o amor. De tão bondosa, deixava de comer para alimentar os necessitados.
Uma mulher com um grande coração de mãe, onde sempre cabia mais um.
Ela amava pássaros, e se encantava com as cores, por isso enfeitava tudo com adesivos.
Um cearense colecionador de relógios, embora o tic-tac do seu coração batesse mesmo era por Curitiba.
Certa vez, tirou as sandálias dos próprios pés para oferecê-las a um catador que trabalhava descalço.
Devota de Padre Cícero, certamente seguiu ao encontro do marido sob os cuidados, a benção e a proteção do sacerdote.
Bailarina de coração e sonho, borboleta de alma e dor, furacão de mente e amor: Cláudia deve estar dançando.
Fortalecia-se na sua fé, contemplando as ondas do mar.
Deixou sempre claro que, quando se ama alguém, ele nunca vai embora.
Apaixonado por paredões de som, construiu o Paredão Arrais, que fez a alegria das festas da família e da região.
Entendia de tudo. Sábio como era, seu legado foi amar sem distinção de cor, credo ou religião.
A família era o seu bem mais precioso. E ela, o alicerce de todos, o motivo da sua luta diária era vê-los bem.
Dona Cosminha não era apenas dona de casa. Era dona do coração da família e dos amigos.
Abençoava aos seus invocando a proteção do manto da Virgem Maria.
Partiu com a certeza de que iria comemorar a cura da filha.
Piadista e alto-astral, ele emanava tanta alegria que era impossível não sorrir junto.
As estradas da vida o levavam sempre de volta ao lar, mas conseguiu deixar um lindo legado e exemplos eternos.
Um homem bom que ensinou através do seu exemplo de perseverança e generosidade.
Partiu sem a alegria de ter a sua própria terra.
Demonstrava seu amor numa xícara matinal de café, oferecida à esposa amada todos os dias.
Uma pessoa que levava alegria por onde passava com seu coração bondoso e humilde.
"Ôh, véio bacana!", define a neta.
Com seu jeito engraçado, tocava todos os instrumentos musicais e também tocava o coração dos ouvintes.
Ele adorava sentar nos corredores do hospital e ouvir as anedotas dos seus colegas e demais funcionários.
No trabalho, era famoso por nunca perder uma venda; e no tempo livre, amava dançar um forrozinho.
Em seu tempo livre, deitado na rede, conversava e ria com pessoas queridas no telefone.
Folgava uma vez por ano: no dia de seu aniversário de casamento.
Médico que servia a população com simplicidade e cuidado.
Amante das artes e roqueiro de carteirinha. Um ser notável, que emanava alegria por onde passava.
O inspirado professor cearense que escrevia poemas até em guardanapos.
Amava forró, dançava e dizia: "É pra acabar!".
Em seu peito vibravam duas paixões: a família e o Flamengo.
Seu mantra era a palavra "servir"; sabia o segredo do mundo quando sorria felicidade, bem-viver e perfeição.
Defini-lo como um alagoano era pouco; era um homem do mundo, sem medo de abraçar a vida em plenitude.
Dedicada a salvar vidas, era a única mulher motorista de ambulância na cidade de Tianguá.
Uma médica que nunca fugiu de suas responsabilidades, exerceu sua profissão até seus últimos momentos.
Sua missão foi espalhar sementes de puro amor por onde passasse.
Não saía muito de casa e quando saía, com seus olhos encantados, se admirava da cidade.
Esmeralda realizou o seu maior sonho: ser mãe. Teve uma vida feliz e completa, regada de muito amor.
Os sobrinhos a consideravam como uma segunda mãe, mãe escolhida, mãe de coração.
Era o Ceará no Sul e o Gaúcho no Nordeste, por onde passava levava a família e sua alegria.
Destemida, criou os filhos praticamente sozinha. Avó, gostava de brincar com os netos e bisnetos feito criança.
Era mais que um ótimo primo. Era um ser humano maravilhoso!
Cozinhava como quem compõe uma música: havia harmonia entre os ingredientes, e o vinho era escolhido com maestria.
“Se assim Deus permitir “ era sua frase.
Brincalhão e perspicaz, tinha uma tirada engraçada em todas as situações.
Defensor devotado da coragem.
Despertava em todos o amor, a fé e a confiança em Deus.
Com voz e risada contagiantes, conquistava todos ao seu redor.
Proporcionou aos seus a educação que não lhe foi possível.
Para além da profissão que amava, o amor maior de Francisca era mesmo por sua família.
Era uma mulher do povo.
Eloísa era o sol que iluminava a vida de seus filhos e netos, hoje brilha no céu como a estrela que os protege.
Transformava até seu arroz queimado em alegria.
Alegre, noveleira e batalhadora incansável, estava sempre a postos para ajudar e era a faz-tudo da família.
Quando tinha queijo de manteiga, era preciso vigiar a "Vovó Cinete", se não era capaz de ela comer um inteirinho.
Ininha, como era chamada, ensinou à família o que era o amor incondicional.
No sopé da Chapada do Araripe, costurou uma vida com amor, saboreando o cafezinho que amava fazer.
Leda era sinônimo da alegria e da paz.
Vovó dos cabelos de ouro, a embalar os netos com histórias de amor e união.
No carnaval, não perdia o desfile da Beija-Flor, sua escola de samba do coração.
Tirava os netos para dançar e amava jogar sueca. Orgulhava-se de ter criado a prole praticamente sozinha.
Amava flores e sorria com o olhar. Dona de uma alegria contagiante.
Todo mês de outubro ela se vestia de marrom — a cor das vestes de São Francisco, o santo de sua devoção.
Acreditava que a nossa trajetória pela Terra é apenas uma passagem ligeira; e que a verdadeira vida é a eternidade ao lado do Senhor.
Carinhosamente chamado Menon. Com ele sempre tava tudo bem.
Do Céu, torce pela vitória de seu time ao lado de outra devoção: a Virgem Maria.
Alegre e piadista, amava tomar sua água frappé, ouvir forró e contar histórias.
Após sua partida, a calçada da Avenida Chanceler Edson Queiroz jamais será a mesma.
Apaixonado por caminhão, fazia de tudo um pouco e levava uma vida tranquila.
Com certeza deve estar construindo um cantinho bonito lá no céu.
Levou água para muita gente por esse Ceará todo.
Tinha aquela sabedoria que não se aprende nos livros, e sim na vida. A de Francisco lhe ensinou muito.
Levava alimentos para cidades do interior do Ceará e, no peito, os nomes de seus filhos tatuado.
Balançava-se na cadeira em seu lugar preferido: o canto da varanda de casa.
Um contador de histórias que tinha hora certa para almoçar e dia marcado para abrir uma boa garrafa de vinho.
Uma vida repleta de amor. O jeito brincalhão, que fez o sentimento ser recíproco, por onde ele passou.
Gostava de passear e fazer a alegria da família.
A Sagrada Escritura era sua vida. Através dela, construiu um legado para a família e para o mundo.
Adorava o Clube do Brega, era o mais animado dançarino, com seu radinho de pilha na orelha.
Pai, padrinho e amigo. Deixou um rastro de lembranças boas e saudades em quem o conheceu.
Marido amoroso, cuidou da esposa enferma, preparando comidinhas e penteando seus cabelos.
Homem trabalhador, sábio e temente a Deus. Deixa seu exemplo de fé para sua família e amigos.
De office boy a grande empresário, foi exemplo de perseverança e vanguarda.
Um herói. Sua maior virtude era a bondade.
Desprendimento e mansidão. Leveza e generosidade. Dono do "Kantinho" no centro de Fortaleza.
Mais conhecido que farinha, como diz o ditado, Seu Chico Galdino liderava a família e um time de futebol.
Para este seresteiro, domingo era dia de tocar teclado pra família e ensinar essa paixão musical para a filha.
Mestre Tim chamava os amigos, filhos e colegas de trabalho de “campeão”. Era a sua marca.
Para os sobrinhos, era Major James Styves. Para os netos, era o Coxinha. Para a família, foi um grande amor.
Ensinava que nas coisas simples se encontrava o valor da vida.
Vaidoso, gostava de usar um mocassim vermelho bordô, que para muita gente era charmoso por ser diferente.
Era muito querido por sua alegria e histórias contagiantes, que agora invadiram o céu.
Gostava tanto de brincar que até mesmo quando a mãe lhe perguntava como ele estava, Franzé respondia: "Estou bom e gordo".
Coração bom, o mundo teve a honra de tê-lo por aqui.
Um homem de muitos apelidos, mas a resposta mais imediata vinha quando era chamado de pai.
Um bom vinho na mão e entre mil livros, contar histórias era um prazer para quem se alimentava de vida.
"Onde houver tristeza, que eu leve alegria". Francisco materializou essa oração durante toda sua vida.
Até suas amadas plantas e o quintal sentirão saudade da pessoa honesta e serena que ele era.
Um sertanejo apaixonado por futebol, bem-humorado e conhecido por sua gentileza e sabedoria.
A boa amizade do Capacete foi o que valeu a pena.
Amava sua família e zelava pelo seu lar, sem jamais se descuidar dos amigos e de quem precisasse dele.
Os acordes do violão conquistaram a futura esposa, renovaram sua fé cristã e encheram de ritmo as noites de lua cheia.
Os churrascos na casa deles reuniam a família toda e nesses momentos ele adorava brincar com os filhos e netos.
Amigo de todos, fazia questão de espalhar alegria por onde quer que fosse.
Carregava dentro de si a força de um grande defensor dos direitos humanos.
Cantava e dançava sem vergonha de nada. Humilde, brincalhão, exemplo de bondade.
Paixão de menino, fez do videogame o seu negócio ao lado do amor da sua vida.
Torcedor do Leão, era a melhor conversa nos intervalos da universidade.
Na busca pelo amor ideal, amou bastante; os filhos, principalmente, e a vida sempre, em cada detalhe.
Dotado de fé inquebrantável, rezava inúmeras novenas, como forma de pedir a bênção e a proteção divina para quem ele amava.
Um agricultor que escutava o cântico dos pássaros e conhecia os poderes da Lua.
Para ele, fazer confusão não valia a pena.
Seu abraço era pura proteção. Preocupava-se com todos.
Viveu para o teatro e abraçava as pessoas com o sorriso tão grande e tão cheio de vida.
Todo domingo ele ia visitar alguns filhos e levar chocolate aos netos. Espalhava alegria por onde ia.
Aprendeu com a vida. Excelente cozinheiro e extrovertido, aproveitava os bons momentos com os amigos e a família.
Carinhosa e receptiva, orava diariamente por todos da família.
Apesar da insistente aridez no coração de tantos seres humanos, sempre achou um jeito de fazer chover alegria.
Trabalhou em sua mercearia por 60 anos. Aposentado, ia frequentemente até lá conversar com os amigos.
Sempre pegava os netos para passear pela cidade e dizia, orgulhoso: “Antigamente isso aqui era tudo mato!”
Amava uma conversa ao "pé do balcão" com seus clientes.
Mulher forte, criou muitos filhos. Adorava contar causos, cozinhar e costurar. Seus laços são de aço.
Fã de Zezé de Camargo e Luciano, sempre dava um jeito de ir aos shows que aconteciam por perto.
De sorriso largo e coração generoso, iluminava os dias dos irmãos com seu amor desmedido.
Na hora de ajudar o filho com o dever de casa, ela era só amor e paciência; pura presença materna, afeto inesquecível.
Era fácil encontrá-lo: estava sempre sentado à mesa, com a esposa e amigos.
Se comunicava com alegria e emoção.
Nas horas vagas, ele lia. Nunca ia dormir sem rezar. Honestidade e generosidade eram seus princípios.
"Quem não vive pra servir, não serve pra viver"
Sempre fazia as pessoas rirem com suas brincadeiras. Era apaixonada pela vida.
Ganhou o título do homem mais cheiroso de Fortaleza.
Tinha o hábito de acordar cedo, preparar o café da manhã e dar banho nas crianças.
Era como uma árvore forte e generosa que oferecia sombra e abrigo a quem dela precisasse.
Para onde fosse, tinha um chocolate para oferecer em gentileza.
Amava a família e os animais com tamanho desvelo que era capaz de subir ao telhado para alimentar seus gatinhos.
Amava a profissão e as estradas. Vai deixar um caminho de saudades.
Era de poucas palavras quanto aos sentimentos, seus gestos falavam por ele.
“Que nossa mãezinha, Nossa Senhora, te proteja!”, abençoava ela.
Torcedora fanática do Fortaleza Esporte Clube, amava cachorros como se fossem pessoas.
Com humildade e dedicação plantou boas sementes na terra e no coração dos filhos.
Não mediu esforços para dar o melhor aos filhos.
De voz mansa e sorriso amável.
Cabelos ondulados e iluminados, olhos expressivos e um coração que transbordava amor.
Gostava de conversar e jogar cartas à sombra da mangueira, no entorno da sua casa.
Nas festas de Natal ela irradiava alegria por estar junto dos seus, em sua tão sonhada casa própria, dançando ao som de Amado Batista.
Netinho adorava comer e gostava que as amigas soubessem, assim, nunca lhe faltava um lanchinho de presente.
Ninguém, além dele, assobiava lindas canções tão bem.
Competente e dedicada, gostava de comprar cadernos para anotar e organizar suas atividades.
Ele construiu um patrimônio imaterial que nao tem preço: amizades, amor a família, compaixão e empatia.
Conseguia deixar todos os espaços mais bonitos com seus projetos arquitetados na prancheta e no coração.
Avó incomparável que era puro amor e carinho.
Não tinha nenhum tipo de inimizade e sabia mesmo como ser uma pessoa especial no convívio social.
Recebia todos em sua casa com amor e carinho.
Era o mestre cuca dos almoços de domingo e estava sempre de malas prontas para qualquer viagem.
Altruísta, o amor morava no sorriso largo e no bom humor de Quinta.
Suas maiores qualidades foram a bondade discreta e o orgulho pelos filhos corajosos e destemidos que criou.
Meticuloso, pagava adiantado suas contas e nunca comprava a prazo. Espirituoso, não tinha nenhum medo da morte.
Sem medo de ser feliz, dançava forró até se acabar, e dava show reproduzindo os passos que aprendia na internet.
Um homem de infinitas habilidades, era capaz de desmontar e remontar seu carro, atrás de defeitos inexistentes.
Um observador silencioso.
Com tudo ele fazia piada, criava peixes ornamentais e a todos ele ajudava.
"Para quem não nasceu em berço de ouro, o estudo é a melhor forma de se rebelar contra o sistema", ele dizia.
Relojoeiro de profissão, viveu com alegria e bom humor cada minuto de seus dias.
Fazia questão de manter sempre limpas as guias e calçadas de sua amada Sobral.
Possuía um bar, ponto de encontro de gerações.
Trabalhador, honrava o dinheiro ganho com o suor de seu rosto; e nas horas de folga ia curtir um forró dos bons.
Ajudava até quem ele não conhecia, tirava a roupa do próprio corpo e doava até o seu salário, se necessário.
Pacato, seu João da Bodega pouco usava a voz mansa; adornado pelo cigarro de palha, o sorriso era seu forte.
Que a vida seja uma eterna orquestra, povoada de músicas, alegria e muito amor.
Revelava toda a sua felicidade na simplicidade da vida.
Cuidava de quem mais necessitava, especialmente de crianças e menores desassistidos.
Betinho, o caminhoneiro que amava conhecer as estradas deste mundão.
Sonhava em deixar a vida agitada da cidade e viver sossegado no seu sítio, com sua companheira de vida.
Reunidos na calçada, não entendiam as letras estrangeiras, mas todos amavam ouvi-lo cantar.
Todo mundo conhecia o Seu Zezinho da bodeguinha verde.
Sereno e humilde em todas as suas palavras, Zequinha da Cagece amava trabalhar.
Um homem que soube ser pacificador ao longo de toda a sua vida.
Zé Ataíde, aquele que plantou as sementes da civilidade para a formação de cidadãos.
Conhecia o Brasil em detalhes. Se visse erros em um guia de viagem, mandava uma carta para o editor corrigir.
Ria toda vez que assistia a seus filmes preferidos, como se fosse sempre a primeira vez.
Nas noites do sertão, quando menino, pintava o rosto com carvão para assombrar os irmãos.
Saía ainda na madrugada para pescar e sustentar os nove filhos.
"Sabia disso? ", era o que ele dizia quando estava prestes a dar sua opinião.
O melhor pai e avô do mundo, amado eternamente por seus familiares.
Tão querido que virou verso.
Comerciante apaixonado pelo trabalho e pela família. Viveu cada momento com garra e força.
Pequeno na estatura, mas de um coração imenso.
Era no sertão que ele se sentia em casa.
Um aventureiro solitário, defensor da cultura indígena e das tradições do nordeste.
Amou a Deus sobre todas as coisas e, em qualquer situação: agradeceu.
Sempre tinha uma história para contar, com direito a trilha sonora.
"Deus te dê felicidade", dizia sempre que lhe pediam a benção. E assim, além de abençoados seriam felizes.
Idealizador, tinha muita disposição para trabalhar e colocar em prática tudo o que pensava.
Sua última missão foi ajudar a salvar vidas. Amigo de todos, sempre sereno e alegre.
Mesmo em meio a tantos nomes pelos quais era conhecido, é difícil encontrar uma só palavra para defini-lo.
O "cabecinha branca" que deixou as melhores lembranças.
Sempre zeloso com o trabalho de Deus, não mediu esforços para ajudar o próximo.
O Bom Pastor da família Vieira Rodrigues.
Genioso e de opinião forte, preferia muitas vezes a paz de permanecer em silêncio.
Sempre que podia, próximo ao meio-dia, seu Dedé ia tomar banho na Lagoa da Foveira.
Ganhou o mundo e retornou para o seu Ceará. À família, legou a educação, algo que "ninguém pode tirar".
Mostrava sua atitude positiva e assertiva diante da vida ao não focar no problema, e sim, na solução.
Gostava de viver uma vida tranquila, beber aos finais de semana e ficar em seu comércio.
Fanático pelo Fortaleza Esporte Clube, tinha o bom humor como marca de vida.
Na vida, seu bem essencial era uma boa companhia.
Ele contemplava a beleza da vida e desafiava a máxima do "dar sem ter".
Queria ser lembrado como um ótimo filho e um ótimo pai. Assim é!
A doçura materializada. Gostava de cozinhar pratos coloridos e era amado pelos gatos.
Numa bela sinfonia, forrozeou com sua luz e sorriso.
O abraço e a voz forte, a firmeza e a alegria serão sempre seus legados entre nós.
Generoso e cheio de empatia, escolheu aproveitar o lado bom da vida com música e festas em família.
Com a cana-de-açúcar colhida de seu quintal, preparava garapa para os netos.
Muito feliz e boêmio, deixou uma dose de amor aos que ficaram.
Amava filmes, mas muito mais seus filhos e netos! Deles foi: exemplo, proteção, alegria, amparo e calmaria.
No declínio da vida até a morte se declina, pois no legado deixado a vida nunca termina.
Um homem incansável e lutador, que tratava todos com atenção e respeito em seu pequeno comércio.
Viveu, amou e demonstrou com suas ações.
Com seu dom, cantava para homenagear seus amigos.
Em suas mãos tudo se transformava. Na companhia das ferramentas, passava o tempo consertando e contando histórias.
Metódico e organizado, formou uma coleção de filmes e livros que era frequentemente ampliada.
José era um otimista, sempre dizia que tudo daria certo.
Dentre as coisas que mais gostava de falar estavam as promessas de Deus e a vida maravilhosa e sem dor que nos aguarda no Paraíso.
Tinha como lema de vida trabalhar duro e ser feliz; se possível, ouvindo um som pop e Lulu Santos.
Seu doce sorriso e seu amor ao próximo marcaram gerações.
Descendente de povos indígenas, a palavra "Guerreira" descrevia Julia.
Igual ao coração de mãe, no seu, sempre cabia mais um. Levava amor aonde ia.
Com sua bengala na mão, todas as tardes saía para visitar amigos e familiares.
Pai amoroso, alegre, bem-humorado e teimoso, partiu amando Luna, a neta que não conheceu.
Tinha um jeito carismático que contagiava todos.
Quando menino, ele montava baterias na copa das árvores do quintal e fazia o maior som.
A bordo do navio comandado pelo marido, imaginava fadinhas coloridas no horizonte, com os filhos, a cada pôr de sol.
Amava a família e o trabalho.
Sempre alegre, levou felicidade por onde passou. Acreditava em Deus e nos guias espirituais.
Tinha a mania de viver e seu carisma era contagiante.
Tinha uma alegria contagiante, um jeito moleque. Amava a família. Cantava e tocava violão.
Guerreira e batalhadora, uma flor com fibras de aço. Queria transformar o mundo num lugar mais amoroso.
Fez dos amigos os seus filhos, guardados na sua generosidade.
Tinha um sorriso contagiante, que transmitia paz e alegria.
Distribuía amor a todos, mesmo àqueles que não conhecia. Era feliz.
Ao som de um animado pagode ou de um tocante louvor, Keke passava um dia inteiro dedicada a deixar a casa impecável.
Um marinheiro que navegou o mundo e fez de sua casa e sua família o seu porto seguro.
Um forrozeiro que não perdia nenhuma prosa na calçada de casa e almoçava frango ao molho todo santo dia.
Levava alegria por onde passava.
Pintou de tudo com suas flores: colcha de cama, tapetes, panos de prato, lençóis e quadros.
Sempre sorrindo, sua alegria era tanta que contagiava todos que estavam ao seu redor.
Levantava mais cedo do que todo mundo só para preparar o café da manhã para a família.
Quando jovem, participou da escrita de um livro de piadas da sua amada cidade: “Lá em Quixeramobim".
Foi um amigo presente e divertido, do tipo que arrancava gargalhadas cantando músicas da Disney no Whatsapp.
De bem com a vida, amou e foi amado na medida do seu bom coração.
Um socorrista do SAMU que amava viver com leveza e colocava sua família sempre como prioridade em sua vida.
Um homem adorável, que colocava sua família em primeiro lugar. Um exemplo de pessoa.
Vovô Luiz era um senhorzinho vaidoso que carregava sempre um pente no bolso e gostava de andar impecável.
Pensa num macho besta pra rir! Este era ele: tudo era motivo de uma gaitada.
Nos costumes, ele foi um ultraliberal que viveu num veleiro. Nos hábitos, um triatleta com disciplina militar.
Uma grande guerreira que esbanjava amor por onde passava. Partiu deixando saudades.
Recebia e acolhia a todos como uma mãe: sempre com afeto, respeito e café quente.
Dona de uma fé inabalável, buscava por Deus em suas orações e leituras diárias da Bíblia.
Adorava festas de aniversário, pois só assim podia se reunir com seus familiares.
A palavra de Deus era sua bússola. A paixão por Ele, sua marca registrada.
Gostava de assistir à TV e ficar em casa com a família, desfrutando da sua rede, nas folgas e nos finais de semana.
Com fé inabalável, educou os filhos e agiu como missionário até o fim da vida.
Foi guardião do chafariz da cidade. Cuidava dele e também do cajueiro em frente à sua casa com zelo e amor.
Marcou a comunidade por seu trabalho honesto como agricultor, construtor de obras e comerciante.
Gostava de ouvir rádio e corrigir o português dos seus sete filhos chamados Franciscos e Franciscas.
Não abria mão de roupas coloridas, de um bom forró e da casa grande, barulhenta e cheia de afeto.
Filósofo por vocação, divulgou a arte, a cultura e o gosto pela leitura, reunindo toda a gente em sua tenda.
Tomava seu cafézinho sempre em pé, apoiado na pia, com um pãozinho para acompanhar.
O ministro da Eucaristia que fazia tudo com satisfação.
Um repórter "desenrolado”. Suas matérias tinham sempre um lado descontraído que refletia a voz do povo.
"Ô vida boa, ô mundo véi sem cancela!"
Cantava qualquer música, sempre com um jeitinho especial só dele.
De tão bom e maravilhoso, parecia até um anjo.
Amante da gastronomia, entre bolos e salgados, conquistou seu posto de cozinheira em um bar de Fortaleza.
Nordestina, forte, batalhadora, alegre e meiga.
Tudo de burocrático da família era ela quem resolvia, gostava de solucionar problemas.
Foi mãe, avó e bisavó. Sabia que viveria para sempre, pois deixou como herança uma grande família.
Só andava cheirosa. Quando chegava nas consultas, os médicos e enfermeiros sempre a elogiavam.
Adorava festas, música e uma cachacinha.
Estar perto dela era sentir-se em paz.
Sorria com os olhos. Quanto maior o sorriso, mais eles se fechavam.
Conhecida como "a mulher dos cachorros", ela alimentava vários animais em frente à sua casa, diariamente.
Querida por todos e apaixonada pelos três filhos.
"Senta e toma um cafezinho." Foi a pessoa mais acolhedora que Juliana conheceu.
Com ela, não havia cara amuada. Ria de si, dos outros, da vida. Sabia o valor da alegria de estar viva.
Matriarca, gostava de reunir toda sua família e, aos domingos, o almoço era sempre lá.
Com suas mãos mágicas fazia brotar as mais formosas rosas e cozia o mais saboroso cuscuz de Acaraú.
As coisas mais simples da vida despertavam sua felicidade. Amava reunir a família para os almoços de domingo.
Fabricava louças de barro com desenvoltura e usava técnicas próprias para modelar as peças.
Generosa e sábia, cantava para cuidar da casa, do almoço e do jantar que sustentava a caminhada dos filhos.
Alegre e verdadeira, ela queria todos por perto.
De presença iluminada, deixava qualquer ocasião ainda mais especial com seu famoso pavê de abacaxi.
Um dom, uma certa magia, uma força que nos alerta.
O mar, o samba e os vestidos floridos eram as paixões da mulher iluminada, que jamais negou socorro ao próximo.
Matriarca da família, acolheu a todos com a grande doçura e dedicação.
Iluminou a vida de meninos e meninas por meio da educação, vencendo o preconceito com garra e doçura.
Enfermeira, exemplo de ser humano e solidariedade, misto de fortaleza e doçura, foi verdadeiro anjo na Terra.
Mesmo em tratamento, reunia as receitas dos renais transplantados que moravam em outra cidade e ia até a farmácia por eles.
Nas brincadeiras com as netas ela era a boneca que as crianças penteavam e maquiavam caprichosamente.
A dona da calçada da fama! Alegre, sorridente e, acima de tudo, altruísta.
Rainha da alegria, frescor e força, era uma jovem de mais de 80 anos.
Cumadinha, você foi tomar um cafezinho aí no céu?
Se o amor é a cola que une as pessoas, o da dona Socorro era Super Bonder.
Ajudar o próximo era seu maior dom e os netos a sua maior paixão.
Dedicada profissional da saúde, foi maravilhosa nas áreas em que atuou: esposa, mãe, avó, amiga e irmã.
Dizia gostar da pipoca queimada, para que as crianças pudessem ficar só com a que estava boa.
Dedica à família, à vida e ao próximo. Maria também foi muito amada.
Uma avó que gostava de dar amor e carinho, que abraçava e pedia sorrisos.
Era dona de um saber de vida imensurável, sempre abençoava seus familiares quando iam sair de casa.
Ensinou na prática o que é empatia e solidariedade.
Educadora, mãe e avó, ela era uma fortaleza.
Devota de Nossa Senhora de Fátima e amante das músicas "Aquarela", de Toquinho, e "Amar como Jesus amou".
Religiosa e engraçada, cativava com seu jeito doce e divertido. Arrancava boas risadas com os comentários sinceros que fazia.
Recheava seus dias com cuidados e carinhos. Farão falta seus conselhos e, até as broncas.
Sorriso, amor, família e cuidado são as palavras que definem essa mãe e técnica de enfermagem tão querida.
Chica, uma costureira exemplar e dedicada, que ria e gozava da vida em sua plenitude e vigor.
É preciso muita coragem para quebrar as correntes do preconceito e, ainda assim, permanecer suave como Geni.
Um anjo em forma de mulher, com alma de criança e dona de uma fé capaz de remover montanhas.
Partiu, mas deixou seu perfume, que insiste em ficar em sua casa e em suas roupas, que hoje cheiram a saudade.
"Ninguém sabe o dia de amanhã", dizia. Mas tinha uma certeza: família em primeiro lugar.
Um pilar que sustentou com sua firmeza uma família inteira.
Era doce a nossa baixinha. Uma mulher incrível, doce e forte.
Os filhos eram tudo para ela, mas seu coração era grande o suficiente para acolher tantos outros mais.
Com os quatorze filhos espalhados pelo Brasil, gostava de passear e matar a saudade hospedando-se na casa de cada um.
Voz grave que amava ecoar e um coração de fé que não se deixava abalar.
Seus frutos se lembram muito bem das mãos – e dos gestos – que a tornarão eterna. O bom plantio é implacável.
Quando irritada, andava pela casa arrastando os pés e cantando, até reencontrar a calma e as melhores palavras a dizer.
Com suas paródias apimentadas, Tia Nil ensinou aos sobrinhos os conteúdos escolares e a sabedoria que está além dos livros.
Mulher forte, de coração generoso, foi uma técnica de enfermagem dedicada, que não deixava ninguém esmorecer.
Sua casa era lugar de aconchego, de bolos e refrescos.
Juju não queria se aposentar não, o trabalho era sua paixão; lá ela espalhava alegria e fazia todo dia ser dia de Natal.
Desmistificou a relação nora-sogra. Estava mais para segunda mãe.
Com seu esforço e já adulta aprendeu a ler e a escrever, pois sempre manteve a fé em um futuro melhor.
Criou os quatro filhos com a venda de perfumes cujas fragrâncias levavam felicidade aos clientes.
Alegrava-se com as pequenas coisas da vida.
Sua lista de melhores coisas da vida: passear com os netos, tomar uma cervejinha gelada encontrar os amigos.
Foram 100 anos de luz, lar, cartas guardadas e crochê.
A melhor dançarina de forró que já se viu na região.
A rua Helvécio Monte nunca mais será a mesma sem Maria, a amiga de todas as pessoas.
Foi um grande sinônimo de simplicidade, alegria, generosidade e muito amor ao próximo.
Era uma baixinha invocada, mas de coração grande.
Maria jamais perdeu um embarque para novas aventuras; a mala ficava pronta bem antes da véspera.
Será sempre lembrada pelo amor que dedicava a cada um que teve a oportunidade de conviver com ela.
Fez história com os quitutes de sua famosa lanchonete, saciando a fome de toda gente de Acopiara.
A artesã que conquistou uma cidade empreendendo com amor.
A Miss Simpatia da Terceira Idade tinha também uma ligação direta com o Criador: suas orações eram poderosas.
Nordestina raiz, arretada, forte e determinada. Uma mãe admirável e mulher resiliente, necessária ao mundo.
Amava ajudar e desfrutar suas paixões: a enfermagem, a família, festas e bolos.
Além dos tecidos, costurava várias amizades.
Amorosa e muito simpática, deixou de herança resiliência e alegria.
Uma empreendedora cheia de amor, que realizou todos os seus sonhos.
Gostava de cozinhar com o tempero do amor, cuidar de si e cuidar dos pássaros.
Com seu serviço, trouxe Deus à Praia de Iracema e igreja ao sobrenome; com seu carisma, fez amigos e deixou saudades.
Ser humano grandioso. Fonte inesgotável de amor, sensibilidade e compromisso.
Um servo de Deus que era um sábio conselheiro e não abria mão de ajudar o próximo.
Uma mãe muito especial.
Uma pessoa que vivia com os ouvidos, coração e braços sempre abertos.
Popularmente conhecido como "irmão".
Seu louvor tinha tamanha entrega e verdade, que fazia com que as pessoas se aproximassem de Deus.
Não reclamava de nada, mesmo quando passava o dia todo no sol quente consertando seu velho caminhão.
Falar de sua infância e suas brincadeiras de menino rendia horas de conversa e boas risadas.
Uma pessoa que reunia todas as qualidades e que acreditava no resultado do bom trabalho.
Irradiava amor nas suas lutas pela igualdade de direitos.
Discutia com os personagens e apresentadores de programas de TV, como se eles pudessem ouvi-la de verdade.
A mãe da Júlia era dessas pessoas com senso de organização como parte de sua identidade.
Uma alegria que contagiava e encantava a todos.
Mãe de todos, mãe de muitos.
Se doava em organizar, aos domingos, um jogo de futebol entre amigos e familiares.
Não era festa de aniversário se ela não cantasse um trechinho de alguma música.
Tia, madrinha e professora.
Foi seminarista, veterinário e professor, mas sua real vocação era amar, incondicionalmente, nos pequenos gestos.
Carisma e energia é algo que nunca faltou nesta grande mulher guerreira.
A pequena menina dos banhos de rio na floresta, tornou-se a Mãe Dora, conhecida por sua força e roupas coloridas.
Fazia o melhor pão caseiro, a melhor trufa de chocolate e o melhor gnocchi do mundo.
Uma família constituída de cem pessoas que virou time de futebol, cujo fundador atendia pelo apelido de Niquinho.
Luxo para ela ver era ter família unida, um par de brincos nas orelhas e um bonito batom nos lábios.
Ensinar era sua paixão. Dedicada e carinhosa, gostava de chamar seus alunos de "minhas crianças".
Um cara de coração bondoso, grato pela vida e cheio de sonhos.
Assim como a cidade em que nasceu, a “cidade dos três climas”, ao longo da vida, teve diferentes humores.
Tinha um jeito muito peculiar de ser, uma bondade que beirava à inocência.
Amante da família, pai e avô querido, nunca deixou a alegria sair de cena.
Ativista pela educação, era uma professora que não se calava diante das injustiças.
Dono de uma alegria imensa! Era aventureiro, torcedor fanático do Ceará, apaixonado por carros e pela vida.
Desmanchava-se de amor pelos filhos e pelos netos. Ao pequeno Diogo dizia: "Pode quebrar a casa, meu filho!"
Possuía uma força implacável e um coração maior que suas mãos.
Um barbalhense de fé, coragem e simplicidade.
Para ele não tinha tempo ruim. Estava sempre sorrindo e disposto a conversar. Um contador de histórias.
Tinha o hábito de ir à feira sempre aos domingos pela manhã. Apreciava as comidas típicas do seu amado nordeste.
Uma voz linda que continuará cantando em nossos corações.
Amava a família, a praia de Iracema e o bloco de carnaval "O cheiro é o mesmo".
Dedicou sua existência a transformar vidas através da arte.
Atrás das portas do seu salão de beleza, atendia clientes e distribuía gentileza e doçura.
Todos encontravam no sorriso de Tia Raimundinha a doçura do seu doce de banana.
Na praia ou na pastelaria, Raimundinha estava sempre com um sorriso no rosto.
Com garra e determinação, tornou-se uma mulher independente, honrando as profissões de historiadora e contadora.
Gentil e alegre, tinha seu jeito próprio de demonstrar carinho.
Sempre dava um jeitinho de mimar seus netos.
Orgulhoso da profissão, foi exemplo pelas atitudes pautadas pela ética e moral dentro e fora de seu comércio.
Um fã de Belchior, que amava música brega e vivia dedilhando notas desencontradas em seu violão.
Alegre contador de histórias, tinha mania de se importar com todo mundo.
Das ferragens à paçoca, Raimundo só deixou saudade.
Apesar do jeitão meio bruto de falar, tinha um coração bondoso e sabia as palavras certas para cada ocasião.
Apaziguador em todas as situações, tinha uma habilidade muito bonita de não guardar mágoas.
Ele era só alegria nos encontros com os amigos e com a família.
Nasceu para ser avô de meninas. Era o campeão das corridas e o dono da mesa de dominó com os amigos.
Ficaram a alegria, o sorriso e os olhinhos brilhando do porteiro do Condomínio Macondo.
Um cidadão que prezava a educação e que dedicou a vida inteira ao bem.
Amava puxar as netas para dançar um forrozinho com seus passinhos engraçados.
Ajudou a construir o Planetário de Brasília e publicou dois livros sobre o sistema educacional da cidade.
Músico, produtor cultural e ativista que pregava a união e era conhecido pela sensibilidade no trato das diferenças.
Cheia de fé, tinha o mundo dentro do coração e lutava para que ele se tornasse um lugar melhor.
Sua alegria era expressada na gargalhada mais gostosa.
Amava conversar por horas, pessoalmente ou ao telefone, e sempre nos cativava com seus milhares de assuntos.
Na adolescência, às escondidas, ele usava os perfumes da irmã ao se aprontar para as festas de forró.
Ele se foi e o céu ficou em festa.
Amou, chorou, sorriu, enfim, viveu!
Uma borboleta com a alma linda!
Passada uma vida de obstáculos, divertia a todos quando dizia que agora era "chique, charmosa e civilizada".
Era um avô alto-astral que fazia todas as vontades dos netos.
Dono de um sorriso solto e amante de um bom café.
Deu o primeiro banho de mar no neto. Sempre quis trazer felicidade.
Apaixonado pelos filhos, praia e o Fortaleza Esporte Clube.
Um coração revestido de bondade, sem medo de nada e por uma causa tão linda: o amor aos invisíveis.
Era um verdadeiro papagaio de pirata. Se ouvisse um clique, lá estava ele fazendo pose.
Forte e destemida, fugiu para a capital, onde se tornou a matriarca de uma grande família.
Todos os dias dirigia-se ao trabalho como se fosse o primeiro dia, sempre feliz, entusiasmada e sorridente.
Dona de uma risada extremamente linda e escandalosa, Madrinha Ló era tia, madrinha, mãe e avó da família toda.
Sem espinhos, Rosa cuidava muito bem do seu jardim pessoal: a família.
Rose fez da vida um verdadeiro baile.
Para ela tudo era brincadeira, gostava de mangar e rir de tudo.
"Guardem a imagem desse dia como o dia em que encontrei Luiz Gonzaga vestido com meu melhor sorriso."
Além de organizar as festas, era o que mais se divertia! Só sossegava quando a última pessoa ia embora, feliz.
De servente de pedreiro a advogado, venceu as muitas dificuldades sempre com suas risadas altas e gostosas.
Tinha um jeito sério, mas gargalhava sozinho com as mesmas cenas de desenho animado.
O caçula de nove filhos, era aquele que apaziguava qualquer atrito, com seu jeito calmo e companheiro de ser.
Um cabra cheio de histórias, um coração cheio de amores...
Foi como um pai para a neta. Homem trabalhador, honrado e bondoso.
Vivia sonhando com as viagens e viajando nos sonhos.
Sempre brincalhão e com um sorrisão estampado no rosto.
O professor-doutor que adorava dançar, cantar e encantar.
Com uma fé contagiante, dizia: “Se Deus fizer, Ele é Deus. Se não fizer, Ele é Deus”.
Vivia sorridente e falante em seu imenso mundo imaginário.
Sempre carinhosa, levava a vida com otimismo e era chamada de Mamita.
De um carisma sem igual, conquistou muitos amigos e o coração da mulher amada.
Devotava amor incondicional à família. Fazia bolos enormes e deliciosos para compartilhar.
Pessoa dotada de virtudes, que se dedicou à educação de sua cidade, Coreaú.
Nos bolsos de seus vestidos coloridos, sempre havia moedinhas e bombons para fazer a alegria da garotada.
Agradecia a tudo na vida; se reclamava, sorria no final como se dissesse que tudo sempre ia ficar bem.
Nas reuniões familiares queria todos juntos à mesa. Ai de quem não fosse.
Bastante querida em sua cidade, por mais de vinte anos ensinou muitos estudantes a ler e a escrever.
Todas as noites dizia "eu te amo" para a filha, antes de dormir.
"Ficar parada? Vou a luta! Honestidade e humildade é tudo", dizia ela.
Terezinha gostava de sentar no sofá com as netas e contar histórias.
Apaixonada por flores, natureza, animais e por tudo o que era belo e agradável aos olhos.
Uma mulher que conseguiu chegar no topo sem se esquecer de suas raízes.
Professor de Português, ensinou um pouco sobre Gramática e muito sobre amor.
Mulher trans, negra, travesti, ativista e militante dos direitos humanos da população LGBTQI+.
Thyago do Beto, generoso e amigável. O da lasanha suculenta e das brincadeiras infinitas.
Depois de 50 anos no Rio, realizou o grande sonho de voltar para sua terra.
Amoroso, doava-se e fazia o bem como se fosse inevitável.
Tem uma nova estrela brilhando no céu. O nome dela é Valda.
Uma mulher que não cabe em palavras e que sempre será lembrada pelo seu amor, singularidade e sabedoria.
Fechava o próprio comércio, sempre que podia, para treinar seu time de futebol, o Grêmio do Quixoá.
Encantava a todos com seu sorriso e o zelo com que cuidava da família, sem se descuidar dos seus animaizinhos.
Sempre disponível, dedicada e cheia de alegria e amor pela sua família.
Tinha paixão por cozinhar e era muito bom nisso.
Foi flagrado na televisão em pleno carnaval quando saiu de casa “para comprar pão”. Era a alegria da família.
Ele era um piadista. Amava estar com os filhos e a esposa, que tratava com um grande carinho.
E lá se foram pai e filha, de mãos dadas, para a eternidade.
Gostava de sair aos sábados para tomar sorvete de doce de leite com a sua filha.
Para que a Bíblia fosse acessível a mais pessoas, fundou a Associação de Surdos Evangélicos em Fortaleza.
Quando os médicos lhe deram 6 horas de vida, ele nos deu 7 anos a mais. Um vencedor.
Mandava o filho ir descansar depois da aula, mas ele mesmo nunca tirava uma folga.
Com seu estoque inesgotável de atenção e afeto, acolhia sem perguntar porquê, cuidava sem distinção.
Fez de uma máquina de costura o seu reinado e alegrou muitas ocasiões especiais com sua arte.
A mulher mais forte e guerreira. A melhor avó do mundo.
Muito falante, adorava uma boa conversa. Uma avó carinhosa pra ser lembrada como poesia e lição.