Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.
O que a vida lhe dava de oportunidades, ele agarrava. A luta não o intimidava.
De sorriso largo e afetuoso, era divertida e alegre, mas não descuidava dos seus.
Um português que se comovia ao relembrar passagens de sua terra de além-mar.
Ele tinha o engraçado costume de dormir na mesa durante o almoço da família.
Era uma fonte dos saberes da floresta e da história do mundo, um verdadeiro mestre.
A lembrança da sua comida atravessa décadas. Nem o tempo apaga o gosto da receita do seu Mocotó.
Era uma mulher forte, com muita fé em Deus, vontade de viver e um amor imensurável pela família.
Gostava de apreciar as coisas boas da vida, olhar o mar e tomar uma caipirinha.
"Minha família é meu porto seguro", dizia ele.
Era o irmão mais velho que orientava, o pai que pegava no pé e o avô que se desmanchava pelo neto.
Um filho de Pachamama, de muitas religiões, vários deuses e uma fé inabalável.
Grande contador de histórias e dono de um incrível bom humor!
Para as coisas boas sempre repetia a seguinte expressão: "Ô glória".
Exemplo de hombridade, responsabilidade e respeito, sempre tinha um cafezinho quente para receber a família.
Paciência, sabedoria e carinho pelo próximo. Gostava de jogar palavras cruzadas, ler e ir à igreja.
Como Mestre de Obras inspirou os filhos a trilharem o mesmo caminho.
Profissional dedicada, generosa em compartilhar seus conhecimentos.
Migrante da Bahia para São Paulo, esforçou-se e se orgulhou de ter conseguido formar o filho como enfermeiro.
Comunicativo e bem-humorado, passava horas contando aventuras de quando foi vaqueiro na terra natal.
Amava plantas e passava horas aguando as que cultivava por todo o quintal da casa.
Até mesmo falando sério, ele brincava...
De ponto em ponto, Basana tornou-se um admirável empreendedor de Ibitinga, Capital do Bordado.
Ensinava matemática com música e sorrisos.
Determinado e corajoso. Amante da natureza.
Viveu sorrindo e fazendo rir com suas brincadeiras e piadas, revelando sua essência ao espalhar alegria por aí.
Especialista em amamentação e parto humanizado, deu amor a muitas mães e bebês.
Um tio inspirador, que sonhava ser motorista, amava Tainha e, como um irmão, foi parceiro de vida e pescaria.
Um pai e avô trabalhador de coração enorme.
Adilson conheceu Rosinha em Mococa, em um baile de Carnaval, e foi amor à primeira vista.
Não havia uma pessoa que não gostasse dele. E, se existe alguém assim, o problema era a pessoa.
Envolvia as pessoas ao seu redor com um abraço acolhedor.
Sábio nas palavras e altruísta nas atitudes, amparava todos a quem podia ajudar de alguma forma.
Preparava bolos caseiros com esmero, fosse para um simples café da tarde ou uma grande celebração.
De boa conversa, humor inteligente e perspicácia ímpar, trazia leveza aos mais diversos assuntos
Alimentou um amor eterno e incondicional por seus filhos e netos. Era lindo de se ver.
Idealizou a Casa de Adriana, uma obra social de acolhimento e cuidado ao próximo.
Nunca deixe para amanhã o que você pode fazer hoje.
Entre uma partida de futebol e uma roda de samba, sempre arranjava um jeito de socorrer quem estivesse necessitando.
"Viva a vida com a sensibilidade que ela te dá." dizia ele.
Sua casa era ponto de encontro para ver o Corinthians, jogar dominó e tomar a melhor vitamina de abacate.
Não havia um único fim de semana em que sua nora amada não fosse recebida com seu chocolate favorito; ele fazia questão.
Alegre e abnegado. Dedicou-se à família como poucos e viveu, na prática, o amor ao próximo, todos os dias.
Exemplo de superação na vida e carinho pelos netos: Rafael e Beatriz .
De suas mãos generosas saíam os mais caprichosos e apetitosos doces.
O sorriso mais contagiante do serviço público municipal.
Gostava de curtir o calor com churrasco e cerveja, e sempre tinha uma trilha sonora especial.
Alegre e comunicativa, pensava alto enquanto assistia às novelas das quais tanto gostava.
Não foi um homem de poucas palavras.
Acolheu muitas meninas para estudarem na cidade, junto da esposa e dos filhos.
Fã de Roberto Carlos, não desgrudava de seu amado companheiro: o Paçoca, seu cachorro.
O gosto pelas novidades e pela dança expressava todo seu entusiasmo pela vida.
Exemplo de vida, não é possível dizer força e perspicácia sem citar a vovó Lola.
Ajudava o proximo em anonimato; a humildade era sua maior virtude.
Seu primeiro amor foi Catarina; desde que se avistaram nos jardins do Museu do Ipiranga, permaneceram juntos por quase 60 anos.
Acordava cedo para exercer sua profissão. Um médico que sempre trabalhou para que o mundo fosse melhor.
Um homem de fé, louvava a Deus cultivando uma vida honrada e regendo, com amor, a orquestra da Igreja.
Através dos textões, sinalizados pelo status “Beto digitando”, ele era a fonte de informações no grupo da família.
Orgulhava-se de ser o mais velho entre os seus. Gostava de cuidar de todos e era o orador oficial da família.
Um verdadeiro bon vivant, levava a alegria por onde passava.
A mesa farta, a família reunida e a certeza de que todos estavam bem eram sua maior alegria.
Quando garoto, craque de bola que saiu até no jornal. Adulto, viveu pela e para a família.
Como regulador de navios — o único no Brasil —, seu trabalho era requisitado mesmo depois de aposentado.
Cidão soube viver e demonstrar a importância da união da família. Para ele, não tinha coisa melhor que isso.
Para Cido, nunca faltou disposição para fazer o bem.
Como um gato, dizia que tinha sete vidas. Amou e foi amado em todas elas.
Tinha o sonho de ser avô e por sete vezes pôde celebrar os "mesversários" do neto, que apelidou de Batatinha.
Ele ensinava o que é ser honesto, o valor da verdadeira amizade e sobre a espiritualidade.
Dedicou sua vida à Escola de Samba Dragões de Vila Alpina e, como um enredo bem escrito, permanecerá eterno.
Fez questão de ensinar a toda família o valor da honestidade.
Apaixonada pelos rodeios, foi em um que encontrou o amor de sua vida.
O membro mais amoroso e carinhoso da família Ramos.
Amava crianças e enxergava o mundo como elas.
Motociclista, com cara de bad boy, que tinha um coração doce como mel.
Ensinar um porco a andar de skate foi uma das suas proezas como adestrador, só superada por sua dedicação aos filhos.
Criativo e cheio de energia, surpreendia as enfermeiras desfilando pelos corredores do hospital enrolado no lençol.
Gostava de ajudar o próximo, dizia que era gratificante e que seu dever como policial era servir e proteger.
Na infância, aventurou-se com seu avô João pelas margens do rio, entre pescarias e muitas travessuras.
Sempre tinha um elogio ou novo bordão engraçado na ponta da língua.
A imigrante russa que fazia a melhor bacalhoada do mundo.
Quando criança, economizou o dinheiro do lanche para devolver o valor que havia pegado emprestado do avô.
Uma criança arteira e esperta; um homem calmo e sossegado. Na tela da vida, pintou suas emoções e sua humanidade.
Realizava-se com coisas simples e deliciosas: cervejinha, carne de porco e família reunida.
Gostava de compor paródias divertidas sobre os acontecimentos do dia.
O sorriso fácil, a simpatia em pessoa!
Fã de futebol, gostava de acompanhar todas as partidas que aconteciam, especialmente as do Santos.
De tão intenso, sonhador e cheio de alegria, tinha a capacidade de encher uma casa toda, mesmo estando sozinho.
Sempre falava para as filhas o quanto as amava; jamais deixava de lhes dar um beijo antes de ir trabalhar e na hora de dormir.
Efervescente, espalhava sorrisos e música aonde quer que fosse.
O elo que unia a família e os amigos.
Alguém que amasse tanto os seus parentes não pisou nesta terra.
Um humanista democrático e de formação totalizante, como os tempos não produzem mais.
Um homem íntegro e ativo que nunca parou no tempo. A pontualidade britânica e o companheirismo causavam admiração.
Dono de uma personalidade forte e um coração enorme.
De pé no chão, em cima de uma moto, de farda ou à paisana, Alfredo era presença.
Amou a vida em plenitude, lutou por ideais e teve um estilo de liderança marcante.
A matriarca da família Nascimento.
O amor que transbordava dela era único e infinito.
A portadora oficial das palavras de conforto da família.
"Graças a Deus, mais um dia de vida Ele me deu!", dizia toda manhã ao acordar.
Enquanto ela estiver viva no coração de alguém, nunca morrerá.
Viveu cercada de luz e de sonhos.
Um trio elétrico em forma de mulher com rosto de menina. "Tenho três netos!", surpreendia todos ao dizer.
Ensinou a filha a ter respeito, garra, amor e solidariedade por tudo e por todos.
Abram alas, pois Almerinda vai passar com sua alegria irradiante.
Apaixonado por futebol e pelo Corinthians, tinha muito orgulho de sua camisa 10.
Brincalhão, adorava fazer amidades e aproveitar a vida.
Cuidava do corpo e da alma: praticava esportes e vivia na fé cristã, ensinado sobre o amor à Deus e o perdão.
Um coração nordestino e generoso, a alegrar as ruas da Grande São Paulo.
Ela ligava todas manhãs e noites para abençoar cada um dos seus sete filhos.
Migrante nordestino, gostava das músicas do Rei do Baião, identificando-se na alegria e bravura das canções.
Com nome e brilho de estrela, ensinou aos filhos o valor da humildade.
Fazia amizades com um sorriso.
Daquelas mães que dariam a vida pelos filhos. Sempre sorrindo, pedia: “Maria passa à frente!”
Ele era a alegria da casa, da família.
Seu Álvaro amava apreciar as sutilezas da vida, e guardava cada instante em suas fotos, vídeos e textos.
Todos os dias visitava a mãe com quitutes gostosos e muito amor para dar.
Seu senso de humor era afiado e certeiro para arrancar sorrisos de outras pessoas.
O centenário festeiro que fazia questão de comemorar seus aniversários com a numerosa família.
Depois de algumas grandes tristezas, que a vida não lhe poupou, estampou um sorriso no rosto e viveu!
Ela transformava os momentos em família em uma festa, só com a sua risada.
Rigorosa quando necessário. Amorosa sempre.
Uma amorosa praticante da jardinagem e da organização de gavetas e armários.
Solidário e solícito, era o faz-tudo na vizinhança, o típico sujeito gente boa.
Amava cozinhar para a família. Tinha um tempero só dela.
Seu legado é a forma como ajudou o mundo a ser melhor: empregou ética e amor em tudo o que fez.
Deu sua vida para ajudar o próximo.
Por dom, suas artes mostravam capricho e criatividade.
Homem honesto, alegre e pleno. Ensinou a fazer o bem e a seguir em frente sem nunca desistir.
Dançar forró nos bailes da terceira idade, aos finais de semana, era sua opção favorita de entretenimento.
Gostava tanto da vida que todos os dias se arrumava e se perfumava para ela.
Uma de suas frases mais marcantes: “Eu já falei pra Santa que não é desse jeito!”
Ensinava: vamos orar, pois para Deus nada é impossível.
Seu amor, sua fé, seus ensinamentos e sua doce voz ecoarão para sempre em nossos corações.
A Nona era capaz de sucumbir até os corações mais duros com sua doçura e amor.
Uma mulher que espalhava amor e nunca deixava ninguém passar necessidade.
Era uma mulher cheia de vida, sempre pronta a recomeçar.
Chegava em casa buzinando sua motinho, uma maneira ímpar de demonstrar sua afetuosidade.
Levantava-se pela manhã, colocava o véu e se punha a orar, pedindo pelos familiares, pelo Brasil e pela humanidade.
Seu coração ficou em festa quando pegou as chaves do apartamento que comprou com as economias de uma vida.
Como uma verdadeira comediante nata, vivia sorrindo e fazendo os outros sorrirem com seu jeito espirituoso.
Ria até sentir dores na barriga. Amava banhos de mar e sonhava em comprar uma casa na praia.
Plantou sementes de amor e conhecimento em todos que passaram por seu caminho.
Lia a bíblia todos os dias e suas orações intercediam por familiares, amigos e vizinhos.
Dona de um coração gigante, generosidade era a palavra que mais a descrevia.
Aliada dos estudantes, Tia Ana fazia o que podia para ajudá-los nos assuntos da secretaria da Escola Esli.
Presenteava pessoas e vivia procurando motivos para celebrar. “A vida é uma festa” era a sua filosofia.
Sabia tudo de futebol e amava estar no seu cantinho assistindo aos programas de esporte na TV.
Boa de dar conselhos, tinha um coração muito generoso.
Sua casa era o ponto de encontro da família. Ela recebia todos com um sorriso no rosto e panelas no fogão.
Dona de uma alegria contagiante, inspiração em pessoa.
Não sabia o que era mau humor. Logo cedo preparava seu cafezinho e saía a cantar pela casa, com seu sorriso!
Uma fortaleza para a família, fazia do amor a sua linguagem para oferecer acolhimento e escuta.
Uma mãezona para as crianças do colégio onde, como merendeira, servia alimentos e repartia amor.
Uma mistura de doçura e fortaleza de que sabia praticar o verbo esperançar.
Com seu sorriso largo e olhos brilhantes, emanava amor e carinho.
Só era preciso chegar em sua casa, que seu sorriso iluminado já se abria e se tornava a melhor companhia.
Não constituiu família: dedicou sua vida à igreja evangélica.
Dona de um sorriso contagiante, jeito doce e coração acolhedor. Parecia que ela não era desse mundo.
Na profissão, era enfermeira. Na vida, mãe de todos.
Nos fins de semana, aguardava as visitas com o café, o pão e o bolo.
Alfabetizada aos 27 anos, reescreveu a própria história.
Uma mulher vaidosa, hospitaleira e radiante que gostava de usar batom, anéis e colares.
Era querido em qualquer lugar que fosse. Sempre justo em reconhecer o valor de quem cruzasse o seu caminho.
Era puro amor. Amava a esposa, os filhos, os amigos e os animais.
Parceiro do filho em disputas de videogame, podia passar horas jogando, desde que não fossem os jogos de futebol.
Era um mestre em cartas, jogava poker profissionalmente em sua cidade.
"Tamo junto? Sempre!" era a marca registrada de “Mussum.
Planejava as viagens de fim de ano da família, os piqueniques e os almoços de fim de semana.
Quando era criança tinha um ganso de estimação, ele o vestia com suspensórios e passeavam juntos rua afora.
Um gigante beijoqueiro de abraço acolhedor. Seu sorriso marcante, chegava antes dele nos lugares.
À frente de um honrado serviço essencial, não pôde ficar em casa, como era recomendado.
Idealista, sonhava e lutava por um mundo sem fome, desigualdade social ou preconceito.
Divertido e simpático, estava sempre disposto a ajudar. Era fã da black music e adorava carros, especialmente os antigos.
Economista reconhecido, apaixonado pela Disney, por Rock e pelos filhos.
Cultivava alegria e otimismo em meio aos maiores desafios da vida e a seus nove gatos.
Ninguém mais era o mesmo, depois de sua grata amizade.
Amava se arrumar, andar de salto, e não importava se era para trabalhar ou passear.
Batalhou para proporcionar uma vida melhor a si mesma e à sua filha, a joia do seu coração.
Felipe, Fred, Dalila, João e todos que partilharam seu amor genuíno, sabem o quão guerreira foi essa mãe e amiga.
Com seu coração tamanho família, ela criava com muito afeto a filha e dedicava amor incomensurável à mãe.
Raridade era ver Andréia sem o batom vermelho, pois ele estava sempre por perto para retoques.
Ao ver a cor rosa em um vestido, blusa ou pequeno detalhe, seu sorriso logo crescia.
Nasceu para transformar seu mundo em arte, cuidava de cada detalhe das festividades.
Ouvia e cantava músicas sertanejas enquanto limpava a casa, transformando a tarefa em diversão.
Transformava retalhos de tecidos em lindas peças, que distribuía aos necessitados.
Convicta, sempre dizia: “Se eu partir, estou preparada, pois Deus sabe de todas as coisas”.
Mulher simples, que encontrou na dança a alegria que espalhava ao seu redor. Ela amava dançar...
Mãe e avó excepcional, era uma mulher forte e iluminada que gostava de viajar com as amigas e se divertir.
Amava levantar à noite para comer um docinho escondido.
Gostava muito de ler e desde muito jovem lia para o pai, muitas vezes à luz de velas.
Dentro daquela mulher introspectiva pulsava um coração de portas escancaradas para o amor. Ainda pulsa.
Uma vida plena de doçura e delicadeza.
Dono de um sorriso fácil e de um bom coração.
Estar com ele era como sentir a alegria tomando conta do espaço.
Foi íntegro, amoroso e cuidadoso, com plantas e pessoas.
Adorava colocar colchões na sala para assistir aos desfiles das escolas de samba com os netos madrugada afora.
Pastor e sindicalista, lutava pelos homens enquanto seguia os ensinamentos de Deus.
Amante de pesca, de truco, do rock and roll e do São Paulo.
Um coração gigante que se mostrava no largo sorriso!
Deixava até de viajar para cuidar das suas samambaias.
DonAnna era a mãe que as amigas das filhas gostavam de estar junto.
Professora de inglês. Uma pessoa íntegra, justa e dedicada à família.
Além de ser fluente em diversos idiomas, sabia como poucos, traduzir os mais nobres sentimentos em palavras e gestos
Mulher da fé, família e bondade, trazia para cuca italiana que fazia a doçura que levava no jeito e na voz.
Mulher negra que juntou em sua alma destemor e amor, sem reservas e sem medida, desconhecia o significado do verbo "desistir".
Sempre dizia para a neta Jova que um dia compraria uma máquina pra fazerem roupas juntas.
Guerreira, ela ia à luta!
O sotaque e a nacionalidade podiam até ser italianos, mas o coração era brasileiro, não havia como negar.
Sempre lia dois livros ao mesmo tempo.
Mulher forte, dona do coração mais doce e do sorriso mais lindo que já existiu. Uma verdadeira joia rara.
Nadava como um peixe e não desperdiçava oportunidades de estar na água, fosse em piscinas, açudes, rios ou praias.
Aos domingos, preparava um delicioso café da manhã para reunir a família.
Dançava, cantava e não tinha a menor vergonha de aparecer nos vídeos feitos pelos seus netos.
Seu amor pelo evangelho de Cristo era imenso, nas horas livres, lia a Bíblia Sagrada assiduamente.
Carismático e bonito, ele adorava narrar suas histórias de vida. Também era generoso e bom conselheiro.
Apreciava uma boa prosa e um bom vinho, para poder falar da vida e sonhar.
Soube viver bem: cada tijolo e cimento suados, foram compensados com cerveja gelada, muita conversa e amigos!
Corinthiano roxo, que adorava pescar, dançar, viajar e passear.
Amava ficar com os amigos, beber sua gelada ou a sua quente. Ele era pura alegria!
Ensinou aos filhos e netos valores que cultivou em vida: honestidade, caráter, justiça, amor e respeito ao próximo.
Fizesse chuva ou fizesse sol, Antônio era quem comandava o tacho nos encontros familiares.
Já era tradição: nos dias de culto, era ele que recepcionava a irmandade.
Alegre e brincalhão, era apaixonado por carros, que trocava num piscar de olhos.
Homem rígido e sistemático, mas com muita doçura no coração.
Pai atencioso, brincalhão, palhaço. Ciumento e, às vezes, medroso, mas sem perder a pose.
Adorava uma bagunça. Todos os dias de manhã ligava o rádio para ouvir músicas dos anos 80.
Soube abrir as portas do mundo para sua amada filha.
O carinho de Antônio morava no seu bom-humor diário, na suas doses de empatia e amor, e nos discos do Raul.
Honesto e leal com as pessoas que ele amava. Marido, pai e avô apaixonado. O herói da família.
Com seu sorriso engraçado e abraço apertado, eternizou-se pelo amor à família.
Semeou um tomateiro que já dá frutos, e é um regalo para todos da família.
De hábitos simples e coração enorme, tinha uma risada incomparável e a voz marcante de um locutor de rádio.
Fazia um peixe cozido bem temperado e caldoso, para misturar com farinha d'água e lembrar de sua cidade natal.
Nas fotos, aparecia sempre com fisionomia séria. Mas era só aparência.
Brincalhão, convidava as pessoas pro churrasco e depois saía de fininho e as deixava tomando conta da churrasqueira.
Um pai amoroso e trabalhador que pensava além do seu tempo.
Trabalhou duro para ter o que almejava; e nas horas de folga amava se aventurar com os netos em passeios pelo quarteirão.
Tinha o beijo mais carinhoso que você poderia receber.
Anotava as indicações e os horários dos remédios do pai, cuidando para que ele fizesse tudo certinho.
Amava trabalhar, viajar e comer bem. Era do tipo que prestava ajuda financeira e mantinha a discrição.
A sanfona era sua alegria, a família seu maior bem e a Deus agradecia sempre.
Um ser humano único, médico competente que amava a vida.
Com sua alegria contagiante, encarava os problemas da vida assoviando e cantando.
Um guerreiro que educou seus filhos com amor e honestidade. Partiu deixando sua comunidade órfã.
Singelo, revezava os ouvidos entre o som dos passarinhos e as canções do Rei Roberto Carlos.
Uma pessoa especial que conservou a vida toda o sorriso doce de criança.
Deixa lições de como cuidar, se doar e querer bem.
Apaixonado pela família, fazia questão de capturar os momentos felizes com as lentes da sua filmadora.
Conquistou uma vida estável e muito confortável para os seus.
Passava o dia em sua cadeira de fio, apreciando a sombra do abacateiro que cultivava com tanto carinho.
Amoroso com os sete filhos, superavô com os netos, um amigo e tanto.
Viveu a vida com intensidade. Realizou o grande sonho de formar uma família e conhecer os netos.
Um corintiano fanático que gostava de ler biografias para conhecer a vida de pessoas que fizeram a diferença.
Português, conhecido como Maria, era o melhor e o mais bem-humorado comerciante do ramo de alimentação.
Tinha o dom da palavra e seu maior talento foi ensinar sobre amor e caridade.
Em sua simplicidade, foi feliz e grato por tudo que conquistou.
Amava colecionar abridores de garrafa, possuía mais de quatro mil peças!
Um incansável cuidador, sempre pronto pra ajudar quem precisasse.
Com um sorriso, soltava logo um de seus bordões: "Vai trabalhar, abestalhado!", "E aí, vamos acordar?"
Cheio de sonhos e muito vaidoso, sorria orgulhoso quando o chamavam de Toni dançarino.
Os flashes de sua história sempre mostraram que Antônio foi ensinado pela existência a ser forte.
Unia a família em torno da sua deliciosa feijoada, que preparava com todo amor.
Por onde passava, deixava nem que fosse uma pequena ajuda.
Homem de fé, devoto de Maria. Seu Tunico adorava tocar nas missas.
Seu Antônio era quieto, mas no seu silêncio, exalava muita sabedoria.
Dirigia satisfeito seu Fusquinha verde a caminho da praia, carregando seus dez filhos e sua amada Celina.
Acreditava que a melhor pedagogia era a do exemplo e a praticava.
Via o lado bom de tudo e estava sempre disponível para dar seus bons conselhos.
Chavinho estava sempre aprontando alguma, como o dia em que fugiu de casa com a velha Kombi.
Em sua escola de idiomas e cursos profissionalizantes o lema era: garantir educação de qualidade para todos.
Alegria de menino, carisma de adulto, experiência de senhor. Seus cabelos brancos esbanjavam vida.
"Trabaia não pra vê", dizia ele.
Prudentino com orgulho, foi exemplo de caráter e o melhor avô do mundo. Honestidade era a sua marca.
Tratava com o mesmo carinho os morangos que plantava, e as figurinhas que colecionava.
Tinha mania de assobiar. Seu assobio era tão único, que todos já sabiam de longe que ele estava chegando.
Adorava tocar violão e, apesar de não tocar muito bem, o fazia com seu grande coração!
Sorridente e brincalhão, fez do seu ofício na rádio uma forma de ajudar a todos.
O palmeirense que olhava para o céu todas as manhãs, antes de qualquer atividade.
Alegrava com suas piadas, com as batidas em seu pandeiro e com seu sambinha gostoso.
Gostava de dançar forró e tomar cerveja com a família. Viveu de mãos dadas com a simplicidade.
Guardava na carteira um papel com a escrita correta dos números, valioso ensinamento de sua esposa.
Médico dedicado, atendia gratuitamente e tornava-se amigo dos pacientes.
Sempre dizia que Deus é Pai! Com certeza está ao lado Dele.
Ele se transformava em alegria para que ninguém ficasse triste.
Um aventureiro que teve muitas paixões e poucos amores: a mulher com quem foi casado e os filhos.
Contar piada era a marca registrada de Gaguinho.
Nunca pegou uma agulha que não fosse sua e fez questão de ensinar o valor da honestidade.
Gostava de receber visitas aos domingos, era quando todos os filhos se juntavam.
A polenta e o franguinho com batatas que ela preparava eram as suas receitas de felicidade.
Viveu a sorte de encontrar o amor verdadeiro, que persistiu para além da vida.
“De todo amor que eu tenho, metade foi ela quem me deu”, diz a neta.
Vaidosa, sonhadora e dona de um lindo sorriso. Adorava um binguinho; onde tinha bingo, ia com as amigas.
Se a verdadeira riqueza de uma pessoa é o bem que ela faz no mundo, Aparecida tinha uma fortuna.
Aos 50 anos ingressou na faculdade de Psicologia, e assim, profissionalizou o que já era o seu dom nato: acolher pessoas.
Trabalhou a vida toda até que conseguisse o melhor. A partir daí, tudo era de todos.
Vaidosa, nunca saía sem os brincos e para os eventos a roupa era escolhida com muita antecedência.
Religiosa e trabalhadeira, dedicou-se ao cuidado do filho especial e celebrou a vida.
Cada pessoa é um universo, e ela foi o universo inteiro.
Lutou e cuidou de todos, sempre espalhando amor por onde ia.
Pessoa alegre e entusiasmada, ensinou a lutar na vida, sem perder a alegria e ter força de vontade para vencer.
Uma guerreira que viveu intensamente a vida.
Amorosa, foi mãe, tia, avó, bisavó e tataravó. No hospital de campanha, era "a bisa da UTI".
Com seu famoso café e seu largo sorriso, acalentava o coração de todos a sua volta.
Trazia o amor a Cristo em suas atitudes e reverberava afeto com suas gargalhadas e seu delicioso bolo de cenoura.
Além de esposo amoroso, pai presente e avô coruja, era um colecionador de histórias de pescador.
Trabalho era o que o movia nesta vida e a família um sonho conquistado.
Adotou os genros como filhos e ofereceu-lhes companhia e abrigo quando precisaram.
Sonhava viajar com todos juntos para uma praia linda.
Com um estilo próprio, estava sempre de óculos de sol no rosto. Por vezes, uns óculos de soldador mesmo!
Avô amoroso, soube ensinar os netos a andar de bicicleta, soltar pipa e gostar de terra.
Nada o segurava. Estava sempre procurando algo para fazer e ali demonstrar seu amor ao próximo.
Em todos os lugares era reconhecido por seus bordões.
Uma casinha na beira da praia e pescar era tudo que ele queria, desde que estivesse ao lado de sua amada Lena.
Sua melhor marca era o sorriso no rosto.
Adoçava a vida de quem encontrava quando oferecia as balinhas que carregava em seu bolso.
São paulino e fã de Paulinho da Viola. Grande ex-jogador de futebol que amava dar suas aulas de matemática.
Viveu o amor intensamente, dedicando-se e protegendo todos.
Bom pai e excelente avô, adorava uma festa.
Quem o conheceu sabe que viver foi sinônimo de luta para alcançar os sonhos.
Com sua linguagem própria demonstrava amor e ensinava amar.
Atitudes agressivas batiam de frente com seus valores. Defendia e cuidava de pessoas e animais, em toda oportunidade.
Amava pescar e, na sua simplicidade, nunca deixou faltar nada em casa.
Será lembrado como um anjo, e por seu sorriso e alegria contagiantes.
Tomar uma cervejinha e fazer amigos era com ele mesmo!
O macacão cheio de graxa não escondia sua grandeza de coração.
Era conhecido por seu assovio, porque, por onde andava, estava sempre assoviando alegremente.
Bondoso e espiritualista, queria ajudar o planeta e as pessoas.
Andava com fé e um dos netos a tiracolo. Mantinha a família perto dos olhos e o amor no coração.
Uma serva do Senhor.
Gostava de exercitar a memória com a leitura diária dos periódicos de notícias, jogos de palavras e com dominó.
Homem de honra, lutador e vencedor.
Era conhecido como "Vô do Futebol" e "Arlindão Zagalo", pois parecia um treinador nos campeonatos e treinos dos netos.
De tanto chamar seus pequenos pacientes de jacaré, ele acabou se tornando o “Doutor Jacaré”.
Maratonista de séries, torcedor do timão e grande amor da esposa.
Era um português comprometido em tudo que fazia. Registrava suas memórias ao contar e repetir histórias.
“Eu vou fazer, eu não desisto”, era o mantra de Dona Arminda.
Orgulhava-se de ser uma mulher que dava a todos o amor que era abundante em seu coração.
A doçura de seu caráter até combinava com sua predileção pelos doces; jamais faltou leite condensado em sua casa.
Sob a batuta de Deus, foi um servo alegre que amava música e sentia gratidão pela vida.
Ensinou a filha a andar de bicicleta, fazendo-a acreditar que seu feito promoveria a vitória do Palmeiras.
Dava aulas particulares gratuitas de Ciências Contábeis, com explicações bem claras, a quem não pudesse pagar.
O corintiano que fazia caridade na igreja de Santa Teresinha da Saúde.
Alegrava os encontros com suas piadas, ninguém resistia e todos acabavam caindo na risada junto com ele.
Um homem de convicções claras que acolhia diferentes formas de pensar e era capaz de reavaliar as suas próprias.
Eternizou seu jeito de tocar violão nas canções de Gonzaga; semeou amor e tinha orgulho da família unida que construiu.
Comemorava todo "mesversário" da neta Luísa, fazia questão de celebrar cada instante de felicidade.
Deixou um legado de alegria a todas as pessoas próximas.
Um encantador de pessoas que andava com fé e alegria a tiracolo.
Apesar das dificuldades, recebeu o maior salário de um artista: aplausos.
Era animado, brincalhão e de bem com a vida.
Guardava as moedinhas de troco e, no final do ano, fazia a alegria dos netos dividindo tudo entre a criançada.
Deixou como legado uma família formada por pessoas de bem e de bom coração.
Sua marca registrada sempre foi o bom humor. Com o jeito brincalhão fazia amizade em qualquer lugar que fosse.
Dona de um sorriso encantador e de uma saborosa receita de bolo de cenoura. Era a alegria das netas.
Era quase uma popstar na feira que frequentava todos os sábados com o filho.
Contava histórias de príncipes e princesas através de lindas cantigas que maravilhavam seus amados netos.
Mulher iluminada, sempre soube sacudir a poeira e dar a volta por cima.
Contador de piadas com um sorriso fofo de vô.
Concluiu os estudos já adulta, e coroou a conquista sendo a primeira com carteira de motorista da vizinhança.
Uma chilena linda em todas as vertentes. Transbordou amor para todos os seus.
Tinha um senso de humor um tanto quanto desajeitado, fazendo a família gargalhar diversas vezes.
Guerreira, baiana arretada da gema. Mãe, avó, bisavó e tataravó. Deixa saudade dolorida.
Tornava-se avó de qualquer criança que se aproximasse dela.
Não era de desistir: quando algo não dava certo, mudava de planos, de investimento, de caminho, mas nunca abandonava a caminhada.
Sustentada pela fé e praticante do catolicismo, vivia rezando o terço e ouvindo canções de Deus.
Estivesse estudando ou numa festa, tinha a habilidade de fazer as pessoas sorrirem, e esse era seu maior prazer.
Com frequência escrevia cartas para os seus e amava recebê-las.
Sincera e chorona, amava tomar coca-cola e comer pizza.
De beleza única, olhar intenso e profundo, o tempo a tornava cada vez mais encantadora.
Sinônimo de aconchego e cuidado, tinha sempre uma palavra amorosa a oferecer.
Com seus cabelinhos brancos e o olhar doce e meigo, era querida por todos.
Quando se chegava à casa dela, vinha uma paz tão grande. Benedita tinha cheirinho de vó.
Conservou a memória de jovenzinha e viveu para cuidar da família com fé e força, atributos que eram suas marcas.
Um artista em absolutamente tudo que se propunha a fazer.
Tinha mania de passar um “alquim” em machucado, picada de bicho, qualquer lugar com dor. Dizia que curava.
Um querido teimoso que amava a liberdade de poder decidir sobre sua vida.
Um pai e avô amoroso que adorava bater papo e ir para igreja.
Cantor e locutor da igreja; quando alguém morria, era ele quem noticiava, logo após a Ave Maria de Gounod.
Um apreciador de tudo o que era alegre e solar.
De personalidade florescente, seu jeitinho decidido sempre vinha acompanhado de amor e carinho.
Um homem com tantas histórias, que podiam virar um livro.
A criança que habitava dentro dele o fez aproveitar a vida intensamente.
De alma jovial, estava sempre atualizando seu vocabulário para fazer parte do mundo dos netos.
Seus olhos brilhavam quando era servido peixe no almoço, e quando estava no mar para pescar e nadar.
Cada animal resgatado servia como um novo impulso para seguir lutando pela causa.
A felicidade dele era ver família e amigos sempre juntos. Festeiro, alegre, cumprimentava mesmo os estranhos com um beijo e um “eu te amo”.
Um homem de fé e de força que deixava tudo mais alegre com sua risada.
Eleito o melhor motorista da cidade em 2012, também era campeão em integridade e amor à família.
Mostrou as obras de sua fé ao cuidar de si e de quem carecia.
Viveu intensamente, tomou todas as cervejinhas possíveis, distribuiu amor e, então, voou.
Excelente em tudo o que se propunha a fazer.
As esfirras e pastéis que preparava, davam sabor às rodas familiares para colocar a conversa da semana em dia.
Em sua breve passagem, foi um anjo na vida e na lembrança dos familiares.
Uma menina que ousou sonhar ilimitadamente.
Plantava orquídeas pelas árvores de Mogi e passeava com seu Passat 1982.
Um guia de turismo apaixonado por viagens e que fazia jus ao nome.
Quando empunhava suas baquetas para tocar o repertório do Bon Jovi, ficava tão iluminado quanto seu sorriso.
Ele foi um grande exemplo do que é amar ao próximo.
Dava força para os outros, uma força que nem ele possuía.
Um inventor de nomes.
Miudinha, delicada, solar... era canhota, tinha uma letra linda e criatividade sem fim.
Tinha sempre as palavras de incentivo perfeitas e que vinham a calhar, em qualquer situação.
Virava criança nos festejos juninos. Queimava esponjas de aço para simular o efeito das chuvinhas.
Tinha o dom de escrever, eternizou em poemas a vida, as pessoas e o tempo.
Ele encarou a vida com sorriso largo.
Sempre estava tudo bem para o inocente Carlão, afinal: "Deus é bom!", dizia ele.
Sabia contar histórias como ninguém.
Corintiano alegre, de personalidade forte e amoroso. Dedicado à família e uma pessoa com muitos amigos.
Apaixonado pelos netos, amou os filhos, ainda que estivessem distanciados, e aprendeu que família é o centro de tudo.
Dono de um senso de justiça inabalável e amante do futebol, não tinha quem não o amasse.
Alguém que viveu intensamente a sua vida.
Brau Brau, amava samba rock e dançava de um jeito engraçado.
Seus planos eram coletivos, desejava que todos fossem felizes e alcançassem sucesso na vida.
Pai de verdade, com aulas de culinária e exemplos de honestidade.
Estava ansioso para se aposentar, falava muito nisso. Não deu tempo.
Fazia piada e trocadilhos com tudo, costumava dizer que o segredo da vida era fazer uma pessoa rir por dia.
Torcedor e administrador do time Shangrilá, contava história até no escuro.
O prazer da sua vida foi ensinar seus filhos e não mediu esforços pra isso.
Um herói anônimo que deixou grandes exemplos.
Uma vida dedicada aos sonhos que tinha para a família.
Não dispensava uma praia e não deixava nada para o dia seguinte.
Foi pleno em tudo o que se propôs a fazer, do sorriso ao amor ao próximo, tudo nele era encantador
Levou para os programas de TV da cidade duas coisas que fazia bem: cozinhar e divertir.
Mãos mágicas que faziam bolos deliciosos. Os sabores? Amor, paz, afeto, abraços apertados e fé!
Dr. Gusmão teve como especialidade médica realizar sonhos e fazer as pessoas felizes.
Técnico de enfermagem dedicado, sempre feliz e muito prestativo.
Um escritor de cartas e memórias, fazia questão de deixar registradas as experiências da vida.
Era o brincante, cuja alegria e positividade contagiava família e amigos.
Tinha um assobio só dele, como se fosse um código, um registro.
Ele tanto chamou a todos de Jacaré, que acabou ganhando esse apelido. E distribuiu muitos outros, sempre sorrindo!
Gentil e generoso, era muito querido pelos clientes de um dos açougues mais conhecidos da cidade.
Amou a família com tanto cuidado e intensidade, que jamais será esquecido.
Boliviano apaixonado pelo Brasil, criava "bolivianidades abrasileiradas” na culinária e na vida.
Craque de bola, sinuca e dança. Amou sem limites a esposa, pais, irmã, filhos e netos.
As portas de sua casa e de seu coração estavam sempre abertas.
Vivia para trabalhar em seu açougue. Via-se bondade em seu coração, em sua fala e em seus olhos.
Havia sempre um bom vinho para brindar o amor à vida! Tim tim!
Vó Carmen falava "poxa la vida", e ria alto e gostoso com as trapalhadas dos bisnetos.
Nada lhe roubou a paixão pela dança e nem o olhar para os moços bonitos que passavam por ela.
Sua luz era imensa e aparecia refletida em seu sorriso genuíno, sua alegria e presença indispensável nas festas.
Rasgava elogios às comidas preparadas em família e, como consequência, era sempre a primeira a ser servida.
Tinha um sorriso que irradiava como o sol quente.
Para todas as ocasiões tinha um chá milagroso. De mãos dadas com seu marido, cuidou da família com amor.
Doce. Era incrivelmente doce.
Fazia tudo o que podia para ver sua família feliz.
Queria tudo pra ontem; assim, viveu intensamente o amor por sua Roselene e pelo próximo, sempre bem alinhado e perfumado.
Carinhosa e doce, contagiava todos ao seu redor.
Com amor, alegria e fé, foi uma presença marcante para todos que a conheceram.
A família foi sua paixão. Era mãe com açúcar para os netos; e tinha mãos de fada para plantar e cozinhar.
Inventar palavras... um dos traços marcantes de sua personalidade criativa e cheia de gentilezas.
"Nossa Senhora de Aparecida vai nos abençoar e nosso Deus nunca vai deixar de nos amparar", pedia ela.
Fortaleza de todos, era a alegria da rua em que morava.
Seu pequeno vocabulário em italiano a fazia viajar às suas origens. Domingo era dia de macarrão.
No chão com os netos, no barco ou lendo nuvens no céu, seu olhar para vida era traduzido no belo sorriso.
Mulher resiliente, nunca se deixou abater por dificuldades no caminho.
Cuidou da amada com sorrisos e carinhos; deixava a escova de dente dela já com o creme dental, na pia, antes de se deitar.
O churrasco era, para ele, um momento especial. Sentia prazer em preparar com amor e servir a todos.
Os 70 anos não eram nada para ele: com toda a sua calma e determinação, ainda ia longe.
Como Policial Militar, dedicou mais de trinta anos de sua vida a segurança das pessoas.
Levava pastéis de feira para as netinhas em troca de um bom cafezinho.
Com leveza, bom humor e resiliência sabia tornar minúsculos os grandes problemas.
Fez do seu trabalho com essências um meio para compartilhar sua generosidade e dar testemunho de fé.
Apaixonado por velocidade, pelas pessoas e pela vida.
Amante da comida saborosa e da boa pescaria, carregava em si amor e sabedoria.
Apaixonado por aprender, antes de vender as enciclopédias, ele se instruía por meio da leitura dos verbetes: sabia um pouco de tudo.
A saudade da sua terra cearense era tamanha que, de São Paulo, ele sentia o cheiro das frutas do seu sertão.
Contador de histórias preferido da família que amava reunir.
Enfermeiro, cuidou de todos até seus últimos dias.
Trabalhava intensamente todos os dias, com prazer, na empresa para sua família.
Em uma romaria ou em um passeio a cavalo, lá estava o Mazinho.
Ao lado da irmã, Marilene, viveu as mais incríveis experiências: de shows à preparação das feijoadas de sábado, elas eram inseparáveis.
Reunir, para somar, para multiplicar, para gerar felicidade.
Um chá com bolo, proposto por ela de surpresa, abriu a porta para uma grande amizade.
O autista que adorava um pagode.
Mesmo não alfabetizada educou sozinha os cinco filhos, tendo como base a ética e a moral.
Exímia e respeitada profissional, mãe e esposa amada! Deixará saudades eternas!
Dona das joias mais bonitas que um dia sonhou ter: os filhos, os netos e os bisnetos.
Movida por sua alma incansável, formou todos os filhos com seu trabalho, fosse à frente de uma sala de aula ou ao volante.
Tinha paixão por samba e churrasco. Aliás, amava tudo que envolvesse comida.
A mulher feita de ferro e aço, que queria ser astronauta.
Sua simpatia era irresistível.
Recebia com sorriso quem fosse à UPA em busca de cura. Com sua espontaneidade e simpatia fez muitos amigos.
Ele era o riso solto; tudo era motivo para tentar fazer uma piada, sempre sem maldade.
Um apaixonado pela vida que foi viver na eternidade.
“Hoje será um novo dia e melhor.” Assim ele encarava os problemas e a solução sempre aparecia.
Um ser alado, cujo voo deixa poesia, simplicidade, gentileza e amorosidade nas lembranças dos seus.
O paizinho que fazia de tudo para manter a família unida.
Pessoa aguerrida, amava receber os amigos para um café.
Transformou o Natal e o Ano-Novo da rua em uma tradicional queima de fogos.
Uma pessoa incrível e animada. Fã de rock dos anos 80, era um ótimo dançarino de flashbacks e o rei do passinho.
Não importava a hora nem o tempo — para agradá-lo bastava oferecer um café.
Ele dava nos filhos um abraço-casa, carinho que aquecia o coração
Parava o carro na estrada para fotografar ipês, por saber que era a árvore favorita da esposa.
Suas cinzas agora repousam junto às raízes da sua fruta preferida, a laranja.
Trabalhava cantando e ria a cada vez que assistia, repetidamente, aos filmes de comédia.
Um mineiro iluminado. Dono de um coração enorme e um sorriso cativante.
Um homem de coração grande, líder comunitário, que amou seu país e cuidou muito bem de sua família.
A alegria, afeto e determinação em pessoa.
Enfermeira, cuidava com amor e carinho de todos.
Sua alegria era ligar para a Elaine e perguntar: “Como é que tá o tempo aí em São Paulo?”
Dono de uma alma hospitaleira, escolheu como profissão a missão de cuidar do próximo.
Sempre sorridente e cuidadoso, foi responsável por organizar o chá de fraldas da prima-irmã.
Não era professor, mas dava aulas de tolerância, generosidade e bom humor.
Ao seu lado, por meio de seu sorriso iluminado, podia-se experimentar um pedacinho do céu.
Dodô era a rainha do feijão e fazia a maçã do amor e o pão de mel mais gostosos do mundo.
Um vestido rodado e um sapato vermelho. Assim ela ia, toda linda, ao forró.
Ensinou que o amor está nos pequenos gestos.
Quando via algum desentendimento ela sempre intervinha para que a briga acabasse e ficasse tudo em paz.
Nas horas livres, Dona Nice fazia crochê e preparava comidinhas deliciosas.
Falava com saudade do seu tempo de meninice, de quando brincava nas águas e matas do lugar onde nasceu.
O café da manhã era o ponto alto do seu dia, aquele momento de papear e fazer planos com as filhas e netos.
Cozinheira de mão-cheia e coração gigante.
Pai e marido preocupado com o bem-estar da família, com quem gostava de estar nas horas de lazer.
Sempre muito alegre, adorava a vida e viveu intensamente seus 29 anos.
Como Guarda Civil Municipal protegeu cidadãos e foi o super-herói dos filhos.
Entre doces, preces e tricôs, uma vida cheia de graça.
Clóvis preenchia os espaços com alegria e solidariedade; sua companhia era um privilégio.
Era um grande homem que deixa um legado de alegria e amor.
Colecionava miniaturas de caminhonete.
Apaixonado pela vida, seus olhos marejavam de tanta alegria.
"Que isso, jovem? Abel é o terror da mulherada." brincava ele.
Tinha um humor impecável e era responsável pelas compras de supermercado e pela macarronada de domingo.
Viveu uma história plena e de amores profundos... Sempre com muita alegria, viagens e gargalhadas.
Tinha um olhar meigo, um afago gostoso e não deixava ninguém escapar de seu "coadinho" com bolo de laranja.
Dona de si, uma bailarina da terceira idade que amava colocar seus lindos vestidos e ir dançar.
Companheiro incansável na luta por melhores condições de trabalho, foi generoso com tudo e com todos.
Amava música e os sons da natureza. Era responsável e contagiava todos com seu sorriso sincero.
Ela foi o elo da família e manteve filhos, genros, noras e netos sob suas asas protetoras e atenciosas.
Uma mulher linda de coração, tinha mãos de fada e fazia tudo com muito amor para todos.
Uma pessoa que exagerava em todos os sentidos, mas principalmente em ser alegre.
Com a carinhosa desculpa de visitar os filhos e sobrinhos, Tia Keia vivia viajando e fazendo novas amizades.
Tete gostava de jogar sueca com as amigas e de perder os brincos pela casa.
Abria sua casa a quem necessitasse, independente de religião ou etnia.
Conseguia guardar na memória muitos detalhes sobre nomes, lugares, cores e principalmente carros.
Viveu a melhor vida possível: amando com intensidade e incondicionalmente.
Seu bordão preferido era: "O que acontece em Vegas, fica em Vegas".
O caminhoneiro de jeito pacato foi um filho amoroso e demonstrou todo o amor de pai à filha ainda em gestação.
Pisciana sorridente, dona de uma gargalhada única. Era um facho de luz sincera.
"Vamos marcar de ir ao cinema?", combinava com a amiga.
Mudar destinos foi seu legado. Na última conversa, falou sobre Jesus. Não poderia ser diferente.
Para esse Papai Noel das crianças carentes que ajudava moradores de rua, o que era dele era dos outros.
Aquela que fazia os sapatinhos de lã mais quentes para o inverno. A família inteira tinha.
Dona de uma feijoada incomparável e de uma memória inacreditável.
Trazia nos lábios coloridos o sorriso daqueles que vivem intensamente, sem medo de ser feliz.
Acolhia com seu sorriso sincero e lutava por moradia e saúde para os mais necessitados.
A corinthiana mais guerreira que esse mundo já viu!
Dalva floresce como as plantas que regava, é a cor dos bordados que tecia. Uma sábia mulher.
Estava sempre na rodinha junto com dos sobrinhos, sorrindo e brincando.
Em toda a sua vida ele espalhou amor, sabedoria e mansidão. Ajudou muitos sem pensar em recompensas.
Presenteava a família e os amigos com apoio, companheirismo, lealdade e amor sincero.
Cuidava com esmero dos afazeres da casa, sempre cantando e ouvindo música.
Dona de um coração puro e amoroso, era apaixonada por celebrar a vida junto aos filhos e netos.
Sabia como poucos usufruir dos prazeres da vida: mesa farta, guarnecida com pães e macarronada, pessoas queridas e muitas gargalhadas.
Seus almoços de domingo tinham a mesa farta, assim como eram fartos o amor e o cuidado que dedicava à família.
Gostava de ler a Bíblia ouvindo música gospel ou caipira. Amava a família e seu inseparável cachorro, Oliveira.
Ele tinha um olhar compreensivo sobre tudo. Ponderava e pensava sobre as coisas que aconteciam, sem se precipitar.
Seus olhos não avistavam maldade, pois seu coração era repleto de amor.
De voz calma, mas com certa malandrice nos trejeitos, cultivava o riso e o hábito de assistir ao pôr do sol.
O maestro preferido da família.
O dia dele só começava depois de buscar pão fresquinho na padaria e levar para a mãe e a irmã.
Piadista e super irreverente, falava palavrão à beça e amava fazer uma fezinha na lotérica.
Quando aposentado, fazia questão de ver o sol se pôr todas as tardes, confortavelmente acomodado em sua cadeira preferida.
Multifunções, fazia de tudo com uma peculiaridade: sempre cantarolando alguma música da bossa nova.
Faria dois meses de casado, "vivia um sonho", diz o irmão.
Quando cismava com algo, ia em frente até conseguir. Foi assim que conquistou o amor da sua vida.
Herdou a presidência da escola Treze de Maio e viveu para o samba: da percussão ao enredo, ele se destacava.
No exercício do Magistério, era acolhimento, principalmente, para os que não aprendiam com tanta facilidade.
Apaixonada pelos Cuidados Paliativos, cuidadosa com todos, renunciava a si mesma e assim se sentia feliz.
Dona de uma habilidade incrível de ouvir e cuidar das pessoas.
Uma juventude de sonhos genuínos interrompida.
Era o pai dedicado da pequena Isa, com quem criava divertidos vídeos num site de compartilhamento.
Criava miniaturas a partir de qualquer material. Apaixonava-se tanto por elas que não tinha coragem de vender.
"Estou rezando por você", dizia sempre. Ela era luz, alegria e fé. Deixou um lindo legado de amor.
Após vencer o câncer, arrecadava fundos para o tratamento de pessoas com a mesma enfermidade, coordenando leilões.
Que sensacional foi Garcia, o porto-seguro das filhas e netos.
Fazia os outros rirem durante horas com seus segredos ao pé do ouvido que de discretos não tinham nada.
Ele jurava não ligar pra futebol, mas a verdade é que não perdia um jogo sequer.
A mulher-maravilha tinha o gênio forte e o coração do tamanho da sua bravura.
Mulher nordestina incrível, que desenhava florezinhas enquanto falava ao telefone.
Riso fácil era sua mais clara demonstração de amor e bondade.
Um imigrante que valorizava suas raízes. Em seus altos e baixos foi amor, honestidade, força e perseverança.
Exemplo de simpatia e empatia. Escondia sua doçura atrás da cara de bravo.
Gostava de andar de bicicleta aos domingos com os filhos.
Ele tinha a sabedoria do tempo que não se mede pelas horas.
Chegava causando, era engraçado e barulhento.
O Tio Gordo foi um palmeirense apaixonado e que amava os sobrinhos.
Com seu olhar atento e observador, conseguia dar atenção, interrogar, dar afeto e valorizar o que estava sendo dito.
Depois de trabalhar por toda uma vida, apreciava se sentar na calçada para aproveitar as horinhas de folga.
Amava assistir aos jogos do Palmeiras, mas desligava a TV depois da partida mesmo com alguém ainda assistindo.
Fazia um bolo salgado de atum tão especial, que o servia como presente nas comemorações em família.
Otimista e divertido, tinha sempre uma piada para alegrar quem estava à sua volta
Distribuiu amor ao mundo, sem economizar; teimou em viver, ser feliz e trazer alegria àqueles que amou.
A família orbitava ao redor de sua energia conciliadora, porque assim como o sol, ela tinha uma luz inexplicável.
Jaleco e seu violão eram os casacos de guerra do Dr. Dagnou.
Carinho, atenção e afeto com todos que o cercavam e em todos os lugares em que estava...
Sorria com os olhos e com a alma. Sorria sempre.
Era apaixonada por trabalhar com o público, vendia de tudo um pouco.
Exemplo de coragem para enfrentar a vida e de amor sem medida por sua família.
Viveu com simplicidade. Fazia café da manhã todos os dias, nunca faltava ao trabalho, nunca faltava carinho.
Uma avó carinhosa, de coração puro, e que fazia o melhor bolinho de arroz do mundo.
Amava comprar sapatos, só que às vezes, ao chegar em casa, acabava não gostando do par e o doava para alguém.
Deva não era desse mundo. Sua personalidade podia ser traduzida em três palavras: coração, amor e alegria.
A dureza da vida não amargou seu coração. Muito pelo contrário, a toda dor retribuiu com alegria e amor.
O cantor da família e a alegria em pessoa.
Levava felicidade por meio do alimento. Fazia bolos, roscas, tortas e esfirras para seus amigos, filhos e netos.
Acordava dando um bom-dia nas redes sociais.
Líder em causas sociais, foi um dos criadores do Grupo Sangue Bão, incentivando a doação de sangue nos hospitais.
Um faixa preta apaixonado pela pequena Manu, sua filha.
Ativo nas favelas, nos projetos sociais e esportivos de São Paulo, Bola era produtor da Família Sabotage.
Diego era sinônimo de alegria, alto-astral e companheirismo. Um apaixonado pela vida.
Sabia dar bons conselhos, pois entendia a vida de forma positiva, fazendo dela uma sequência de bons momentos.
Dentre seus momentos preferidos na vida, estavam os churrascos à beira do rio com a Vó Chiquinha, que o chamava de Filhão.
Nunca deixou a fome vencer ou a tristeza fazer parte. Rebatia as dificuldades da vida com um sorriso no rosto.
O sorvete de baunilha, aquele coberto com uma fina casquinha de chocolate, era seu preferido.
Amava sua família no seu jeito, literalmente, grego de ser.
Uma senhorinha de bem com a vida.
Professora de matemática, amava a profissão e os alunos. Talvez nem soubesse o quanto era amada por eles.
Viveu ensinando e amando pessoas pela profissão de professora e como exemplo pessoal.
Era a melhor anfitriã da família Barreto Moura. Ela tornava os almoços de domingo especiais.
Dedicada e amorosa, desafiava os limites do impossível na busca pelo bem estar de suas filhas.
Pai de um abraço delicioso, eternizado na memória dos filhos. Dizia sempre: "Pitutu e Príncipe, amo vocês!"
"Tô vivo!!!"
Guerreira, tinha orgulho de sua negritude. Adorava praticar yoga, dançar e fazer artesanato.
Benzedeira negra de olhos de esmeralda, enfrentou com coragem e doçura a insensibilidade de uma sociedade racista.
Poetisa apaixonada por passarinhos, amava arrumar seus cachos e se perfumava todas as manhãs.
Uma avó que adorava dar um dinheirinho escondido para os netos.
Fazia uma comida maravilhosa e caprichava nas doses de amor com que temperava nossas vidas!
Contava as histórias em detalhes e sempre lembrava quando alguém não devolvia um de seus potinhos.
Até mesmo a mais simples refeição se transformava em um banquete com as surpresas saborosas preparadas por ela.
Ela não gostava de lágrimas. Sempre desejava a alegria de um dia de sol e um céu azul, como seus olhos.
Fará falta pelo amor que irradiava na vida da família.
Fazia uma comidinha simples que sua neta adorava.
Pianista sublime, deixa um legado de amor e arte.
Sonhou e ensinou a sonhar, a acreditar e a manter a fé em Deus.
Gostava de tomar sol na frente de casa ouvindo seu radinho de pilha.
Agora ele deve estar numa linda praia, como amava, sorrindo e fazendo outros rirem alto de suas piadas.
A alegria e a determinação fizeram a sua marca registrada.
Amava ficar em zona rural, mexendo nas plantações e em contato com os animais.
Fazia comidas típicas, contava histórias sobre a Catalunha e às vezes soltava inesperadamente alguma palavra em catalão.
Amor era o principal ingrediente dos temperos que criava. Fazia de cada prato uma declaração de afeto.
Um orgulhoso doador de sangue. O principal do hospital a que ia.
Gostava de ouvir as músicas da Jovem Guarda no som do carro, o que fazia ali mesmo, em casa, dentro da garagem.
Teve coragem para mudar de vida e viveu para os filhos.
Cheio de amigos, chegou até a tomar uma cerveja com Alceu Valença na época da Jovem Guarda.
Festeiro na roda de samba e guerreiro nas batalhas da vida.
Um eterno garotão com seu All Star. Sinônimo de alegria, adorava churrasquear e fazer uma boa cantoria.
Teve amores, mas nunca se casou. Ou melhor, casou-se com a música, com seu violão.
Ele tinha uma paixão por querosene, pedia o produto de presente em todas as datas comemorativas possíveis.
Foi o ser humano mais gentil do mundo, que amava cantar.
Rodava o salão inteiro ao som de boleros, valsas e tangos.
O único palmeirense da casa, sempre campeão no quesito paternidade e brincadeiras.
Para ele o dia perfeito tinha que ter basquete, vitória do Timão, churrasco e um bom samba com cavaquinho.
Seu sorriso e sua alegria contagiavam! Sorrir, cantar e dançar eram suas marcas.
Tinha um coração tão grande, que fazia sombra em qualquer defeito.
Ela dava um jeito para tudo. Não media esforços para ajudar, e tirava do seu para dar a quem precisava.
Para ela, mulher deveria aprender a dirigir por necessidade. Incentivava a liberdade de ir e vir.
Alegre, amorosa, forte e lindamente desbocada.
"Sempre que possível, seja útil. E não se esqueça de se divertir; se não for assim, não tem graça", dizia.
Viajar em família para Ibiúna ou fazer um bom jantar eram seus prazeres; o dom mesmo era dar bons conselhos.
Com sorriso recatado e rosto sereno, era tão doce quanto os doces que amava comer.
Dos semáforos de São Paulo, era ele a quarta luz: a da esperança.
Mesmo com a distância entre Bahia e São Paulo, cuidava da sua família como se estivessem no mesmo lugar.
Chegavam com um problema para Edgar e saíam com uma solução, sempre. Um de seus dons era ajudar.
Orgulhoso dono de um fusca bege 1972 que usava para buscar na escola os 7 netos.
Apesar das adversidades que a vida lhe impôs, tinha sempre um sorriso, uma brincadeira.
Era torcedor fiel do São Paulo, mas acompanhava a filha e o genro aos estádios para ver os jogos do Bragantino.
"Uma caneta que não escreve mais..." Lá se foi o poeta da Barra Funda escrever em outras paragens.
Foi amado por toda a família, que gostava do seu jeito engraçado e dos cuidados que ele dispensava a cada um.
Sua busca por conhecimento não conhecia fronteiras. Gostava de aprender, de cuidar e de amar.
Dono do melhor abraço do mundo.
Artista de alma simples, acordava todos os dias com sua amada nos braços e o gatinho enroscado em suas pernas.
Para a Baixinha, ser feliz não tinha preço.
Com esmero e habilidade, pespontava os cortes de couro na máquina de costura, dando-lhes forma e acabamento.
Dizia sempre que "as pessoas são mais importantes que as coisas".
Amou como Jesus ensinou, amou o amigo e o inimigo; ensinou e praticou o perdão, a caridade e a amizade.
O seu jeito de demonstrar amor e carinho, faziam de Edinolia uma mulher única e muito especial.
Colecionava tudo o que podia. Era singela e, por isso mesmo, muito amada.
Era muito vaidosa, fazia as unhas e os cabelos, e nunca ia para a rua de chinelos: era uma lady.
Foi a luz que guiou o caminho de incontáveis migrantes; ensinava o ofício de eletricista e a importância da honestidade.
Em constante sintonia com a natureza, seus elementos preferidos eram o fogo e a terra.
O largo sorriso em todas as fotografias é lembrança viva de sua alegria e leveza.
Entre livros e cafés, engatava boas conversas, e falava com orgulho de sua família.
Aquela que qualquer um gostaria de convidar para um cafezinho fresco e uma boa prosa.
Dona de um carisma e de um sorriso inesquecíveis, partiu agora em sua viagem aos Céus.
Nalvinha foi uma baiana daquelas que mesmo saindo da Bahia, a carregava no corpo, no gingado e na alma.
Amou grandemente a neta Alice, seu "doce mel".
Un ragazzo paulistano que multiplicava suas paixões entre a Itália e as filhas.
Sempre falava para andar no caminho do bem.
Seu último afago foi pedir notícias do futebol.
Não seguia uma religião, mas ensinava muito sobre amor, perdão e solidariedade.
O pastor de cabelos brancos que deixou aos seus um legado de fé e solidariedade; Edinho realizou.
Amante da gastronomia e da vida.
Mesmo doente, tentava tranquilizar os colegas, enfermeiros como ele. Deixou saudade.
Antes mesmo de ser o alicerce do lar que construiu, já zelava pelos pais e irmãos.
Tinha o talento genuíno de unir toda a família por meio das suas costumeiras piadas e músicas bregas de forró.
Um homem que deixou para os seus um exemplo de força e apreço pela vida.
Não sabia dizer não para ninguém.
Corajosa, foi pioneira de uma arte linda, transgressora para sua época.
Homem com alma de menino, Nino se tornou um forte elo de união em sua família.
Fez da conscientização da epilepsia sua grande luta, com amor, alegria e um desprendimento admirável.
Por onde passava, sua sensibilidade ensinava as pessoas a serem melhores
Uma pessoa alegre e extrovertida que animava todas as pessoas ao seu redor.
Trabalhador desde muito cedo, dedicou-se integralmente à família, que adorava ver reunida para almoçar.
Eduardo era um sonhador, acreditava em um mundo só dele, e nunca desistiu de sonhar.
Era pura bondade, humildade e dedicação à família, aos pacientes e à Medicina.
Fã incondicional de Roberto Carlos, sabia o nome de todas as músicas e dizia que era preciso ouvi-las com o coração.
Esteve presente em todos os melhores momentos da vida do filho: eram melhores amigos.
Dudu Show encantava todos com sua linda voz, irreverência e sorriso fácil.
Um pescador de sorrisos que amava rock das antigas.
Tinha um coração enorme e sempre foi muito correto com tudo que acreditava.
Um homem extremamente inteligente, que declamava poemas em latim, em meio a lágrimas.
Fanático pelo Corinthians, era o tiozão do churrasco!
Quando os netos chegavam em sua chácara, logo ele ia cortar cana para ter um momento divertido com eles.
Alegre e de coração bondoso, sempre ajudava quem precisava.
O melhor pai do mundo que tinha duas paixões, o Vasco e caminhões.
Um homem alegre e bondoso que amava ouvir músicas antigas e experimentar novos sabores.
Realizou o sonho de abrir seu comércio, trabalhador incansável que era.
Taxista e dono de uma risada marota, conhecia cada canto da cidade como se fosse seu bairro.
Apaixonado por carros, ele os caracterizava como em seus filmes favoritos.
Adorava um churrasco e uma coca gelada. Sua alegria era estar com quem amava.
Um chefe de segurança incansável, admirado por todos os colegas de trabalho.
A avó que cozinhava com amor e nutria um carinho incomparável pela família.
Amava demais e era uma mãe para todos que estivessem ao seu redor.
Era o "pintassilgo" da família, cheia de exuberância, energia e entusiasmo para viver a vida.
Paciente e otimista, queria viver até os 105 anos.
"Tudo sob controle" e "Vamo que vamo", dizia ele. E assim vivia, um dia de cada vez.
Um homem temente a Deus, trabalhador, honesto, humilde, que viveu em prol da família.
Aquele que sempre gostou de tudo calculado, fez do grande amor da sua vida o melhor de seus planos
Nela cabiam todos os paradoxos, pois era ela mesma quem criava o seu mundo. Uma guerreira que transmitia paz.
Guardava a data de aniversário de todos os familiares e sempre os presenteava neste dias especiais.
Uma mulher guerreira, que enfrentou as batalhas da vida sem nunca perder a alegria.
Encantadora e cheia de luz, ensinou às filhas a serem fortes e a espalhar sorrisos.
Tinha o poder de transformar qualquer reunião de família em festa.
O sorriso, os olhos e o abraço que eram um porto seguro para a filha.
Caminhava pelas ruas de Alvilândia acompanhada de vários cachorros, sempre de filtro solar, batom e perfume.
Bastou uma promessa do amor adolescente para selar a mudança de estado e a união de duas famílias.
Sonhadora, tinha dentro de si uma energia maravilhosa e retribuía com gentilezas o carinho que recebia.
Muito amorosa com as pessoas, em especial com a família.
Atleta aguerrida, tinha o dom de mostrar às mães de seus alunos o quão fortes e potentes elas também eram.
A organizadora oficial das festas. Se não houvesse um motivo para comemorar, logo ela inventava um.
Mulher de garra e muita fé, será lembrada como heroína por sua dedicação no cuidado do próximo.
Jamais passava despercebida aonde quer que fosse: todos eram atraídos pelas suas gargalhadas extasiantes.
Um amigo que todos gostariam de ter.
Não precisava muito para rir com a mão na barriga. Apenas uma boa piada, whisky e fatias de picanha.
Aos finais de semana, buscava o prazer das simples alegrias, como olhar o mar e caminhar pela areia.
Não faltavam alegria, piadas e sorrisos nos divertidos e saborosos encontros da família Santana.
Paciente e um excelente conselheiro. Adorava comer um docinho e estar com a sua família.
O filhão da Mama Ivone! Apaixonado pelo Palmeiras e pela Rosas de Ouro.
Uma pessoa alegre e sempre disposta a estender as mãos para o próximo.
Amava modas de viola e, nos encontros familiares, soltava a voz na música e na gargalhada alegre.
Espalhava alegria e amor, principalmente aos amados netos.
Ele era especial em tudo. A pessoa mais generosa deste mundo, com um coração que não cabia dentro dele.
Com seu coração enorme e seu ombro amigo, soube cativar todos ao redor.
"Tá ruim agora, mas mês que vem melhora", dizia ela.
Uma humilde e grande mulher que contagiava a todos com sua coragem, sorriso, animação e fé.
Combateu o bom combate, acabou a carreira e guardou a fé.
Tinha muita alegria de viver, era generosa e amava suas gatas.
A frente do seu tempo, sempre privilegiou os afetos.
Com sua alegria contagiante, foi a melhor companheira de viagem.
Na escola em que trabalhava, o cheirinho de sua comida acolhedora guiava as crianças para um delicioso abraço.
O sol na vida da família, que tinha o grande sonho de ter uma casa amarela em Guararema.
A professora que amava se expressar com dedos em “V” e fez, da mediação em ambiente escolar, um gesto criador.
Enfrentava a vida com alegria. Seu imenso sorriso iluminava e aquecia o coração de todos.
Coração imenso de mãe, alma inquieta que amou todas as artes. Anjo que, em vez de asas, tinha pés dançarinos.
Tinha um coração tão bonito e receptivo que se alguém lhe fizesse mal, ela mesma ia tentar fazer as pazes.
Sabia ler os lábios, o olhar e alma das pessoas, sem que nada precisasse ser expressado.
Era tão exigente que não gostava de comer fora, pois, se não conhecia a cozinheira, era melhor deixar pra lá.
Dono de uma risada irresistível e uma paixão sem fim pelas netas.
Passava lustra móveis no balcão do escritório todos os dias e dizia: "Se Deus olhar pra mim, há de ficar orgulhoso!"
O amigo dos amigos.
Comprava duas cervejas para beber enquanto preparava o almoço de todos os domingos.
Cozinheira de mão cheia, preparava tudo com muito amor. Gostava de cerveja sem álcool e amava o mar.
Devota dos netos, fazia todas as suas vontades.
Dona de cabelos impecáveis e da risada mais gostosa do mundo.
Uma exímia solucionadora de problemas, matemáticos ou da vida; no aperto, “chama a Beth”, era palavra de ordem.
Pró ativa e carinhosa, amava através de cuidados, palavras e gestos.
Talento, dedicação e amor não lhe faltavam. E todos reconheciam isso nele.
Falava com todas as pessoas com o mesmo amor e respeito. Era carinhoso e emotivo.
Retirante nordestino e devoto de Padre Cícero; com a cara e a coragem ajudou sua família a construir uma vida melhor.
Usava muitos anéis e pulseiras; há até uma foto dela ostentando um dente de ouro emoldurando seu sorriso.
Para brincar com a filha de "praia", enrolava um cobertor em suas pernas e fingia ser uma sereia.
Seu sorriso fácil combinava com o aroma dos bolinhos de açúcar e canela que preparava, recheados de carinho.
Uma mulher sonhadora, que via beleza e possibilidade em todos os caminhos da vida.
Cuidou das irmãs pequenas, sempre acolheu quem tivesse fome e deve estar, agora, tomando um cafezinho no céu.
Vaidosa que só ela, toda semana fazia as próprias unhas. Gostava muito da cor rosa pink.
Tinha a sensibilidade de prever o futuro, mas mirava mesmo era no tempo presente, com os olhos do coração.
Mãe, vó, sogra e bisa. Geniosa, mas de um coração enorme.
Sempre disposta a ajudar, tinha mãos de fada e era uma grande empreiteira em sua casa.
Os sentimentos que não conseguia expressar em palavras, demonstrava com sua generosidade, alegria e união.
Fã de futebol e são-paulino, quando ouve-se o nome do time lembra-se dele na hora.
Um homem que foi menino até seu último dia: um filósofo, um matemático, um cozinheiro, um guerreiro...
Considerava os nove filhos o seu maior tesouro.
Carinhosa, risonha, alegre e sempre de bem com a vida.
Era tão querida que sua casa estava sempre cheia. Formou uma grande família e fez amigos por onde passou.
Um coração gigante que abraçava todos com um carinho especial.
Amor sem igual pelo filho.
Vivia rindo e amava cafuné. Era a pessoa mais amorosa do mundo.
Seu princípio era a caridade. E isso significava entregar até as roupas do corpo, se preciso fosse, fato que aconteceu mais de uma vez em sua vida.
Homem das cores e das formas. A arte estava presente em tudo que fazia.
O pai de 10 filhos que amava reunir a família para um churrasco.
Tratava todas as pessoas como colegas, mesmo sem conhecê-las.
O dono de bar mais cativante de Valparaíso que fazia contas "de cabeça" sem errar e não vivia sem um bom forró.
Altruísta e dona de uma fé fervorosa, amava rezar o terço.
Funileiro detalhista, ninguém organizava melhor que ele as ferramentas.
Encantadora e distraída, onde estivesse acabava alegrando o ambiente, porque estava sempre derrubando alguma coisa.
A melhor amiga de infância de qualquer um em cinco minutos.
Com um coração tão grande quanto ele, dedicou a vida para doar amor, generosidade e alegria.
Conhecido pela bondade, Ceará sempre perguntava aos filhos: "Tá precisando de alguma coisa?"
Até os bichinhos sentiam o amor dele.
Um homem alegre, sensível, divertido e... esquecido! Ah, mas nunca esqueceu de amar, e muito, a sua família.
Corintiano, ele virou são-paulino graças ao amor pela esposa.
Homem humilde e trabalhador. Era fã de Roberto Carlos e torcedor da Lusa.
Levava café com leite na cama para os filhos, aventurava-se como gato no telhado e divertia-se gritando “buh”.
Vivia rodeado de amigos e não dispensava uma festa.
Uma mulher marcante.
Alegre, amorosa e otimista! A eterna Linda.
Todos os dias acordava sorrindo para seu filho, orgulhosa de tê-lo visto se formar.
Circulava de transporte público ou carros de aplicativo por toda a cidade; e jamais faltava ao trabalho voluntário na casa de idosos.
Leitora voraz de biografias, dizia: "somos todos iguais, mesmas dores e alegrias".
Dona Tetel foi uma mulher firme na criação dos filhos e fazia questão de espalhar o bem pela Terra.
"Ela foi porque Deus permitiu”.
Viveu buscando o equilíbrio entre os ritos católicos e seus hábitos boêmios.
Uma mãe sábia, companheira e amorosa, que lutou a vida toda.
Sabia o que cada um da família gostava de comer, fosse pro café da manhã na praia ou pra noite especial de Natal.
No dia do aniversário dos familiares e amigos, ligava na rádio e oferecia as músicas preferidas de cada um.
Se você tivesse que escolher alguém para ser o camisa 10 do time, certamente escolheria o Rochinha.
Era doce como seus bolos e trufas.
A melhor vovó que Pablo poderia ter
Foliã apaixonada, pulou o último carnaval no Clube do Ipiranga com filhos e netos.
Primogênita de oito irmãos, cuidava de todos com carinho maternal, e de quem mais precisasse dela.
Foi uma guardiã do axé dos orixás. Acolhia, como mãe, quem precisasse de colo.
Amava a vida, viajar e sair. Era alto-astral e fazia todos a sua volta se sentirem protegidos.
Sabiamente dizia que precisamos de muito pouco para viver, quem sabe um pouco de verde para olhar e só.
Estava sempre rodeado pelos dois cachorros, paparicados por ele como se fossem crianças.
Soube amar e ser amiga. Uma luz indo para a luz.
Gostava de estar presente em seus grupos, rodeada de pessoas, levando sempre seu amor e seu sorriso.
A bisavó do sotaque doce e do coração sorridente.
Dona Nenca só gostava de tomar café se fosse coado no pano.
Era com prazer que se reunia com os seus; abria as portas de sua casa para cafés e festas onde todo assunto era bem-vindo.
Tinha força para conquistar tudo o que queria; foi assim quando mudou de profissão e tornou-se cabeleireiro.
Acreditava que devia-se lutar até o fim para quem se deseja ser.
Era diferenciado tanto no trabalho como protético, como na preparação de festas, drinks e churrascos.
Foi e sempre será um exemplo de resistência e luta por um mundo mais justo e democrático.
Torcedor do São Paulo, era rabugento só de brincadeira; na verdade, era a bondade em pessoa.
Um homem genioso, mas de coração enorme!
Dava um abraço forte que dizia "eu cheguei, eu estou aqui".
Uma vez, causou uma explosão de garrafas, fazendo experimentos na produção de vinhos. Riu muito da peripécia.
Sua voz era um bálsamo que curava a tristeza, fortalecia a alegria, tocava profundamente almas e corações, enquanto louvava a Deus.
Em tudo ela via amor. Quando chegava, trazia consigo luz e alegria.
Tinha o poder da gentileza e da generosidade.
Deixou saudade e a lembrança da pessoa alegre que sempre foi.
Sem fazer alarde, praticou a caridade; assim, viveu feliz, fosse viajando, correndo ou pedalando sua bicicleta.
Motorista apaixonado pelo seu ofício, dizia que o trabalho era lazer. Não perdia uma exposição de carros antigos.
Fabio era grande, tinha quase dois metros de altura. Mas imensa mesmo, era sua paixão pelo tricolor paulista.
Todos os dias ele se ocupava em ser alegre.
Carismático, inteligente e sonhador. Entregava amor junto das refeições que vendia.
No seu aniversário, os convidados tinham que vir vestidos com o uniforme do seu time do coração, o Corinthians.
Foi um pai superprotetor. Se pudesse, levava as filhas no colo para onde fosse.
Após o almoço gostava de um cafezinho para acompanhar a prosa com sua mãe, que se estendia por horas.
Fã de esportes e companheiro de viagens e aventuras em família. Felicidade completa? Um mimo do Corinthians.
Um amante do samba. Não se desgrudava do cavaquinho.
Percorria o Brasil em poucas horas sem sair de casa.
Apaixonada por festas e reuniões de família, ser mãe e ser avó eram suas principais ocupações.
Avó amorosa, religiosa e engajada. Realizou o sonho de conhecer pessoalmente o Padre Fábio de Melo.
Tecia verdadeiras obras de arte com suas agulhas de crochê e sua alma generosa.
Devemos cultivar flores em nosso caminho. A colheita é certa.
Fátima alto-astral.
Deixou toucas e botas para doar a um asilo, foi o último gesto solidário em uma vida marcada pela bondade.
Aquela que transformava tudo em arte.
Seus olhos cuidadosos transbordavam amor e paz.
Churrasqueiro da família, era feliz por estar cercado dos amigos.
A tia-mãe, a dona do abraço mais quentinho. A que não sabia, e nem queria, aprender a dizer não.
"Isso é um barato!", dizia ele. Tico Bahia jamais perdeu a admiração pelas coisas e pessoas ao seu redor.
Mulher forte, lutadora e incansável. Protegia a quem amava com muita garra.
Suas maiores paixões eram a esposa e seu fusca verde.
Foi o colo que acolhe e alegria que ilumina; provocava gargalhadas com os apelidos inusitados que inventava.
Vivia como se houvesse uma festa dentro de seu peito. Para ele, sorrir era como respirar, uma necessidade existencial.
Atravessou o oceano e se apaixonou pelas praias do Brasil, país onde cresceu e viveu.
Pintava na aquarela a imaginação dos seus filhos.
Bondoso e muito habilidoso na profissão, gostava de compartilhar seus conhecimentos.
Em seu coração de pai, os sobrinhos e enteados dividiam espaço com a única filha biológica.
A vida continua em outra dimensão, siga em paz!
Com amor e fé, transmitia serenidade e luz até mesmo em momentos difíceis.
O primo dos primos. O que dizia: "Olá, família! Tem feijão aí? Traz um chocolatinho pra mim."
Fotógrafo, músico e corintiano roxo que teve a medicina como propósito de vida.
Amava voar. Fã do Santos FC, de leitura e de café com leite; construiu, além da casa, um legado de amor.
Muito amável, sabia da brevidade da vida e cuidava da alma terrena para que pudesse partir em paz.
Tem quem escreva sua vida como uma linda narrativa, na qual até o fim, sempre coube um novo conto.
Através da família sempre unida, deixou os melhores ensinamentos para seus filhos.
Estava sempre com um sorriso enorme no rosto.
Ensinou que devemos lutar por tudo que almejamos.
Juntava a família e ensinava a fazer o macarrão que ele gostava - brincando, rindo e tomando vinho.
Menino brincalhão e risonho que vivia caçoando dos outros; tudo no melhor bom humor, tudo com muito amor.
Tinha no ensino uma vocação. De voz doce e suave, dava as melhores palavras de consolo e incentivo.
Por sua fé, generosidade e prestatividade, tornou-se especial na vida de todos.
Tinha um jeitinho mais quieto... era de poucas palavras; no entanto, sua amorosidade e gentileza apareciam em cada atitude.
Ao encontrá-lo, não tinha quem resistisse ao seu sorriso e ao clássico: “E aí, Brasiiiiil?”
Amava tirar um cochilo após o almoço, muitas vezes sentado e com um palito de dentes na boca.
Conhecido como "Papai Urso", tinha o rosto tão expressivo que ao arregalar os olhos já entregava o que estava pensando.
Pleno de luz, dono de um sorriso envolvente e de gargalhadas inesquecíveis, sempre dizia: "Sol é vida!"
Um amigo e companheiro de todas as horas. Dos churrascos em família aos jogos do Corinthians.
Talento na cozinha e na arte de amar.
Um homem alegre e gentil, com habilidade para cativar corações por onde passasse.
Com seu jeito solícito e extremamente cuidadoso, foi considerado, por muitos, o taxista mais gentil de Piracicaba.
Mulher independente e destemida, construiu uma linda família.
A cada situação, uma palavra de encorajamento. Pois para ele tudo é possível, basta acreditar em Deus e em si mesmo.
Ela amava o som do canto, fosse do bem-te-vi ou do "Rei" Roberto Carlos.
A avó cujo superpoder era fazer a melhor polenta frita do mundo.
Contava e recontava aos netos como conheceu o amor que fez seu coração palpitar na primeira troca de olhares.
"Hoje ela é uma flor no jardim de Deus", homenageia a filha Vanete.
"O bem se paga com o bem, e o mal também se paga com o bem". Esse foi o seu legado de amor e empatia.
Acolhedora e generosa, fazia comidas maravilhosas para agradar à família e aos amigos.
Fã de rock e apaixonado por sua família, unia as duas grandes paixões indo a shows com as filhas.
"Somos uma força só", repetia convicto de que uma família unida vence qualquer obstáculo e vive mais feliz.
Vivia feliz com sua lojinha de produtos de limpeza, na própria rua de casa, sempre sorrindo.
Um estudioso da vida que tinha por suas filhas a verdadeira paixão.
Um homem que contava os dias para o seu aniversário.
Chico foi festa em ritmo de samba; com seu inseparável pandeiro, levou muita alegria para todos.
Seu Barone, o eterno chefe da estação Pirituba.
Honesto, trabalhador e sempre pontual. Foi ótimo pai e marido: um exemplo de ser humano.
"Doce de leite" era sua resposta de quase sempre para quando lhe perguntavam o que estava fazendo.
O “Vô Francisco” só via o lado bom da vida. Achava sempre que tudo era do bem e alegre.
Felicidade, para ele, era um almoço de domingo cercado pela família.
Falava alto e todos pensavam que ele era bravo, mas chorava até mesmo com propagandas que via na TV.
Goleiro amador do time dos aposentados, queria silêncio quando assistia ao jogo do seu clube favorito.
Tinha um grande dom: o de unir pessoas. Pra ele todos eram amigos e tudo era sobre amizade e amor.
Nunca fechou sua porta e nem o coração.
Sempre alegre, Chico não recusava um bom papo. Foi um exemplo de dedicação.
Brincalhão e espirituoso, Chicão oferecia suco e depois disparava "Você quer suco? Então vai fazer!"
Chicão era sorriso, forró, cerveja gelada e muito papo.
Tinha um jeito carinhoso e peculiar de chamar a todos" "bonitão" e "bonitona".
Habilidoso, foi o melhor pintor da cidade.
"Bora pra praia?", dizia. Era torcedor do Santos. Um amigo para todas as horas, adorava pescar.
Era o olhar protetor da família. Na praia, enquanto os filhos construíam castelos de areia, ele os protegia com o guarda-sol.
Marido, pai e avô amoroso. Gentileza e humildade definiam como lidava com a vida e tratava as pessoas.
Combateu o bom combate, encerrou a carreira, guardou a fé.
Costumava dizer: "Pra que esquentar a cabeça? Vamos viver o momento!"
Quanto tempo dura uma amizade? Para ele, durou a vida inteira.
Podia estar com os maiores problemas que sempre soltava um "Vai ficar tudo bem! Fique tranquilo!"
Pastor que manteve a igreja de Elias Fausto de pé por uma década.
A felicidade para ele era sua Saveiro e o apartamento tão sonhado.
Um jovem médico, que atuou na linha de frente contra a Covid-19.
Português vaidoso, gostava de um bom vinho e transbordava simpatia.
Passou a maior parte da vida na barriga da mãe. E ali dentro foi muito amado.
Suas maiores alegrias sempre foram os momentos em família.
Escolheu outro país como lar, não tinha medo de batalhas.
"Mas que barbaridade!", dizia o homem tão complacente.
Com seu vozeirão carregado de alegria e orgulho, adorava mostrar cada filho e neto. E a família é grande!
Um mineiro alegre e muito sorridente que gostava de ouvir o canto dos pássaros na tranquilidade do sítio.
Levava alegria onde quer que fosse, fazendo sorrir cada um que se aproximasse dele.
Buscar o jornal bem cedo era como um ritual sagrado. Pai, marido e vovô exemplar.
Matriarca que com seu otimismo, alegria e fé, tinha o poder de juntar toda a família.
Seu abraço era tímido, mas estava sempre pronto para escutar e festejar as conquistas das filhas.
Genésio do INSS; era também o Genésio da família, dos amigos, dos doces, das viagens, das fotos e dos menos favorecidos.
Defendia seus filhos e netos com unhas e dentes.
As notas de sua cantoria alegre continuarão sempre entre nós.
O retrato perfeito de um pai, avô e bisavô muito amado: seus cabelos branquinhos deixaram enormes saudades.
Tinha um companheiro muito especial, seu pequeno cachorrinho Boby. Dizia até que era o herdeiro dele!
Gostava de "brincar de ser DJ". Promovia baladas em casa, para alegria do filho e das sobrinhas.
A gentileza, a doçura, a doação e o amor ali. Com agulha e linha na mão, Genizarete vestia rainhas.
Pregava peças nos três filhos dando nó nos seus pijamas, colocando creme de barbear na pasta dental e outras brincadeiras.
Imbuída de uma fé inabalável, passava horas a fio rezando para que bênçãos fossem derramadas sobre seus amados.
Seus biscoitos assados no forno a lenha eram como uma declaração de amor.
Amante da medicina e dos grandes desafios da humanidade
Valorizava a família e se orgulhava da educação que deu às três filhas.
Adorava fazer fogueira e reunir a meninada para contar histórias.
Amante da medicina e dos desafios da humanidade, questionava o mundo real, mas tinha seu mundo particular.
Era puro amor. Um coração em que cabiam todos. Otimista e corajosa, viveu sua vida dedicada à família.
Agora ele impressiona os anjos com sua risada.
Compartilhava seus dotes culinários com a família aos domingos, fosse churrasco ou um prato especial que aprendera.
Era possível sentir seu perfume de longe, não havia pessoa mais elegante que ele.
Contagiava a todos com seu sorriso, sempre realçado pela cor do batom.
Brincalhão e conversador, só se irritava se o Corinthians perdia. Fazia o melhor arroz e sabia ser solidário.
O melhor vovô do mundo. Fez o melhor que pôde em sua vida.
Só levava a filha e amigas à balada se antes elas cantassem o hino do Santos.
Um homem de fé e coragem. Suas risadas ficarão para sempre na lembrança.
Cheio de brincadeiras e manias, chamava a neta de Meu Ouro e sempre pediu à família que se mantivesse unida.
Tinha mil e uma habilidades; no entanto, a que mais lhe dava orgulho era servir a Deus, de todo o seu coração.
Um gigante que contemplava todos os dias, mesmo que o dia não fosse tão bonito assim.
Gostava de contar suas histórias com riqueza de detalhes, principalmente, as que viveu com sua esposa.
Jeito e coração alegre.
Quando dançava, era a última a deixar a pista.
Criança feliz, jovem trabalhador e adulto guerreiro.
Sempre que visitava pessoas e lugares que gostava, registrava o momento com fotos; já andava com câmera ou celular na mão.
Detalhista com a arte, divertido ao lado da família, bondoso na rua e na vida.
Era único, marcante e um sarrista nato. Andava sempre com seu chapéu e, nos bolsos, histórias e piadas pra contar.
Tinha orgulho em ser chaveiro. Solidário e prestativo, fazia serviços de graça para quem não podia pagar.
O jeito alegre e engraçado entregava seu bom humor peculiar. Divertia-se ao dar susto nas pessoas.
Confeiteiro. Tinha o costume de levar comidinhas na cama para sua esposa e sua filha.
De muitas gírias, era pura alegria e risadas.
Torcedor convicto, aliava sua persona ao time com o bordão: “italiano e corinthiano que nunca entrou pelo cano”.
Os anos vividos como policial civil o tornaram ainda mais humano e querido.
O jardineiro italiano que plantou amor e flores no Brasil.
Gigio, como era conhecido, tinha o dom da comunicação. E era muito cativante.
Cheia de vida, dona dos melhores conselhos e da melhor companhia, foi a flor mais linda do nosso jardim.
Carregava um olhar carinhoso e um sorriso no rosto que quem via, não conseguia não retribuir.
Sem nunca tirar o sorriso do rosto, lutou bravamente até o fim para salvar vidas.
A felicidade para Giulia era fazer "cosplay" e mergulhar no mundo da cultura pop.
Sua obra mais especial foi resgatar almas para Deus por meio de seu testemunho de vida.
Aquele que fazia todos rirem, o amigo pra qualquer hora e a alegria da família.
Advogava por um mundo melhor enquanto era embalado pelas melodias de Taylor Swift.
Tinha a capacidade de unir as pessoas com sua alegria, o que lhe conferiu o lugar de bom amigo.
Era feliz com gente por perto, em casa ou onde quer que estivesse; e tinha rodinha nos pés, amava fazer visitas.
"Se milagres desejais, recorrei a Santo Antônio"! E assim Glorinha levava a vida com amor e felicidade nos detalhes.
Resumia a vida em quatro palavras: "Viver é muito bom!"
Religiosa, só dormia depois do sussurro do Pai Nosso e da Ave Maria. Gostava tanto de fazer, como de comer um docinho de abóbora.
Gravava fitas cassete com o conteúdo das aulas que o filho tinha mais dificuldade, para ajudá-lo no aprendizado.
Exemplo de filho, marido, amigo e irmão. Um soldado que deu a vida na luta contra a Covid-19.
"Nunca desistir", era seu lema. Se bem que depois do almoço, ele jogava a toalha e sempre tirava um cochilo.
Seu anúncio de cuecas Zorba deixou de cabelo em pé a família tradicional.
Amava pescar. Todo final de semana estavam na beira da represa com os filhos, ou com Zino, seu grande amor.
Depois de tomar seu café da manhã ela ia cuidar do papagaio e das plantinhas: era o seu ritual diário.
Fazia hidroginástica com seu marido, três vezes por semana, há 28 anos, na mesma academia.
Construiu uma bela história e deixou suas marcas nas alegrias que imprimiu pelas ruas por onde dirigiu.
Sempre solidário, dizia: "O que você precisar é só pedir."
A gentileza em pessoa, distribuía bom humor com seriedade e disciplina.
Amava uma laranja: sentava na mesa depois de almoçar e ficava lá descascando a fruta e proseando.
Enfermeira, cuidava do corpo e da alma de quem quer que fosse, numa entrega amorosa e dedicada.
Mulher de pulso que lutava pela união da família.
Sua generosidade a tornava revolucionária como as narrativas que estudou em seus livros filosóficos.
Era com seu beijo de boa noite que demonstrava todo seu afeto à filha.
Se houvesse um concurso para eleger o filho de ouro, ele ficaria com o título.
Trocava qualquer passeio pelo prazer de ficar em casa.
Um economista com alma de artista e um profundo amor pela família.
Notório torcedor da Lusa, fazia a melhor bacalhoada do mundo e, adorava arrancar boas risadas da família.
Pintava as casas e a vida daqueles que amava com lindas cores.
Dizia que, como um disco de vinil, a vida tem o lado A e o lado B.
Apaixonado por futebol, ouvia os jogos pelo rádio. Viveu a sabedoria da vida simples e dedicada à família.
Com a pureza de uma criança, foi um tio muito querido.
Exemplo de generosidade e com seu bom humor característico, adorava mimar os netos e os amigos de quatro patas.
Águias, somos sempre águias... e ele, o comandante, voou.
Quem vai à Colônia deve passar no Seu Hélio, guardião da história, homem de muito critério.
Observava as estrelas, admirava a imensidão do mar e gostava de ouvir um bom pagode.
Nunca gostou de depender de alguém; por isso, ensinou às filhas o valor da liberdade.
Homem de coração gigante, nasceu para ser pai.
Dedicou sua vida a ajudar o próximo com bom humor, otimismo e um sorriso no rosto.
Ensinou à filha, entre tantas coisas, o amor pela cozinha.
Suas habilidades culinárias perfumavam toda a casa de amor e cuidado.
"Como agradecer ao Senhor, o que fez por mim..." — o primeiro verso de um dos hinos mais bonitos na sua voz.
Pra ele tudo era motivo de piada, era assim que conquistava a todos, com simplicidade e bom humor.
Com seu coração enorme, estava sempre pronta para ouvir o outro.
Um excelente enfermeiro e muito brincalhão; o amor pela enfermagem o fez lutar até o último minuto.
Um doce de pessoa, são-paulino de coração e rei das macarronadas dominicais.
Recebeu nome de personagem de novela e, com luz de estrela, iluminou a vida de toda a família.
Ensinava o amor incondicional e a perdoar sem julgamentos.
Um avô amoroso, que se emocionava ao ponto das lágrimas vendo seu neto no palco.
Era um verdadeiro cavalheiro de tão educado; inclusive, era famoso por jamais ter dito um único palavrão.
Orava individualmente por cada um da família, qual ensinou a sempre confiar em Deus.
Provavelmente será um apaixonado pelo céu e agora, pelo infinito.
Fina e sempre elegante. Uma mulher incrível: linda por dentro e por fora.
A exímia costureira de vestidos de gala, era presença constante nas festas, bingos e excursões da Terceira Idade.
Tinha uma Paraty verde e amava viajar nela, com suas meninas, até sua cidade natal.
O abraço forte, o sorriso cativante e o enorme coração são marcas que nunca serão apagadas das memórias dos seus.
Viveu intensamente sua vida e cumpriu a missão na terra.
Dizia que viveria até os cem anos.
Sempre gostou de cuidar de todos. Entre pincéis e números, encantava e surpreendia.
Ziziu levava alegria por todo canto, assim como suas caixas de chocolate e a paixão pelo timão.
Cuidava deixando um pouco de si em cada pessoa, tornou o mundo um lugar melhor.
Era um médico que se doava totalmente para o povo.
Um avô que ensinou que o amor está estampado nas pequenas coisas da vida, basta você olhar com calma e ternura.
“A César o que é de César, a Deus o que é de Deus”, dizia aos filhos, ao educá-los.
Brincalhão, a marca registrada de Santo era apelidar e assustar amigos e familiares.
Ao passear apreciava as árvores em flor, se encantava com a Rua do Porto e fazia uma pausa pro café da Paneteria Sol Nascente.
Uma guerreira, desde sempre!
Dedicou mais de três décadas à educação. Foi tão querida que escolheram nomear uma escola em sua homenagem.
Seu sonho de estudar foi tão grande quanto a sua paixão por alfabetizar.
Dizia sempre que nunca devemos abaixar a cabeça, e sim continuar firmes e fortes.
Dizia que tudo que fazemos aos outros, estamos fazendo à nós mesmos.
Sempre prezou a união e a harmonia coroando uma vida de cuidado e doação.
Uma senhora que exalava vida e que realizou muitos dos seus sonhos.
Trabalhadora, conquistou sua independência como costureira.
Vaidosa, apaixonada pelo marido, pelos churrascos em família e pela caipirinha com os genros.
Matriarca excepcional, de uma índole e de um caráter incontestável.
Sorriso estampado, generosidade e luz espalhadas ao seu redor, sempre.
Cici viveu para cuidar das pessoas que amava.
Baby, uma mulher sensível.
Sua casa era o espaço do encontro. Seu sorriso, o espaço da alegria.
Este verso é um pouquinho de uma vida inteira, de quem cumpriu sua missão dignamente.
Mãezona amorosa, queria todos os filhos, netos e bisnetos debaixo das suas asas.
O seu maior legado são seus valores. Através deles, ela vai ser o canarinho que nunca vai embora.
Tinha um abraço que mais parecia um lar.
Costumava lembrar dos que já se foram, agora será eternizada nas histórias contadas pela família.
A tia mais querida que contagiava todos com sua alegria e seu jogo de bingo.
Viveu em meio a muitas dificuldades e foi um exemplo de fortaleza e confiança em Deus.
Via beleza na simplicidade da vida, era o melhor pai que um filho poderia ter.
Era tão generoso e querido que até ganhou festa surpresa dos passageiros da linha de ônibus que dirigia.
Criou muitos pássaros com papinha no bico e acolheu desenganados, como o gato Tico, que ela criou na mamadeira.
Em reconhecimento ao bem que ela lançou no mundo, um projeto social foi batizado com o seu nome.
Gostava de fazer companhia para a filha, em casa ou na rua, desde que pudessem ficar conversando por horas.
Em Indaiatuba, ninguém fazia bolos como a Bel.
Com um coração maior que ela mesma, ensinou que o cuidado é o gesto de amor mais verdadeiro.
Em sua casa todos eram recebidos com café, biscoito e bolinho de chuva.
Possuiu uma imensa coragem e desejo de viver: amou, se aventurou, e apreciou as delícias da vida.
Ele se emocionava com histórias tristes que assistia na TV.
Com suavidade na voz e um sorriso iluminado no rosto, era como uma doce e amável criança.
Conheceu a guerra em seu país de origem e encontrou a paz profunda contemplando o mar no Brasil.
Adorava falar em público, não podia ver um microfone.
O multiplicador de sorrisos e abraços, sabia como ninguém escolher boas melancias para os encontros.
Alma gêmea de sua esposa, se uniu a ela no céu. Ambos lutaram contra o coronavírus.
Um mestre cuca palmeirense, que encantava a família com seu churrasco delicioso e muitas iguarias gastronômicas.
Acreditava que somente a educação tem o poder de formar cidadãos protagonistas de seus Direitos e Deveres.
Sua sabedoria para realizar sonhos sem ferir ninguém, tornou-se um legado para a filha.
Do Pantanal ao México, o que mais gostava de fazer era sair em viagens de pescaria com a família e os amigos.
"Bibi, cheguei Bibi!", dizia sempre para a filha ao chegar em casa.
Se dependesse dele, a vida seria para sempre uma festa.
A generosidade fazia dela um ser acolhedor, seu sonho era adotar um gatinho de cada cor.
Brincavam que Ivanete possuía um "Disk Oração", pois ela nunca se negava a ajudar e a visitar pessoas necessitadas.
Escondia seus doces no guarda-roupas para fugir da inspeção da filha. Era uma "formigona" por natureza.
Eterno sonhador, cultivava o lado bom da vida e ofertava sempre o melhor de si.
Seus familiares a consideravam como a doceira oficial da família.
A mulher paciente, alegre e forte, onde a arte pública de São Paulo começava.
Na música da vida, dançou sem medo de ser feliz. A dança era um de seus maiores amores e seus passos reluziam.
Não tinha quem não gostasse do seu modo humilde e simples de viver a vida.
Ela adorava estar com as irmãs e relembrar os bons momentos da infância.
Uma vovozinha que amava zumba. Dona de uma risada inconfundível!
Luz que iluminou todos que conviveram com ela, agora deixa um rastro de saudade.
Um gatinho a visitava nas tardes de quarentena. "Ele gosta das histórias que eu conto, por isso vem", dizia ela.
Acalmava tempestades com suas palavras e canções de sabedoria.
Ir ao mercado com os netos era um evento; amava fazer comprinhas, descobrir novidades e reclamar dos preços.
Amável e divertida, estava no Ensino Médio e já sonhava ser advogada.
Causava reflexões que espelhavam sua sabedoria.
Zó, a bisa dos melhores cafunés.
Construiu casa para cada um dos vinte filhos.
Era um andante do mundo, com ânimo constante para a vida. Um católico fiel e devoto de Nossa Senhora.
Rodeada pela família, adorava cantarolar animadamente, enquanto apontava os dedinhos indicadores para o alto.
Tio generoso e amado como pai pelos 19 sobrinhos aos quais amou de forma incondicional e especial.
Ele gostava mesmo era de bater papo.
“Vamos comer o que tivermos vontade, porque não sabemos o dia de amanhã. Miséria comigo, jamais!”, brincava ela.
O dentista Jacyr amava o belo: pintava, esculpia e cultivava bonsais.
Lutar na vida era o que ela fazia bem; além de cantar, dançar e acreditar no amor.
Era a metade que completava sua irmã.
Amava correr na praia e, por lá, comprou um sítio onde recebia a família e os amigos.
O eclético engenheiro que amava música erudita e gostava dos programas de humor do Chaves.
Aos 74 anos, vivia a vida intensamente. Bailando, contando histórias, fazendo amizades.
Orgulhava-se de ter construído seu próprio lar.
A bondade foi o seu maior ensinamento e o seu grande legado.
Bega amava uma roda de samba e, em seu coração, assim como em seu quintal, sempre havia lugar para mais um.
Deixava seu jornal toda quinta-feira na mesa do consultório.
Um homem de muitos amigos que sempre prezou pelo bem-estar de cada um.
Boêmio e fã de Zeca Pagodinho, foi um pai alegre, que sempre dizia: "Eita, vida boa!"
Ele tinha mania de ser bom: o que era dele, era de todos.
Todo final de tarde tinha um compromisso sagrado: passar na casa da filha mais velha para fazer bagunça com os netos.
A horta era seu lugar de paz e as galinhas eram seus bichos de estimação.
Tinha a mania de ficar puxando os cabelos antes de dormir.
Tinha prazer nas coisas simples da vida, sendo conhecido pelo desapego aos bens materiais.
Enquanto estudava direito, trabalhou como cobrador de ônibus, até tornar-se advogado.
Um grande contador de "causos", generoso e amável.
Adorava batom vermelho e roxo. Estava sempre com roupas coloridas e vibrantes.
Amiga para todas as horas. "Oi, fofo!" era sua marca registrada.
Amava a Disney e era uma mãezona para todo mundo.
Dira era tão festeira que suas lembranças estão sendo comemoradas no céu.
Contadora de sorrisos e das piadas mais engraçadas. Seu humor deixou recordações nos corações de quem a conheceu.
Mãe, esposa e amiga. Determinada, batalhadora e guerreira.
Preferia ligar a mandar mensagens, o sorriso era o presente e acalento ao final de cada ligação.
Ficava todo orgulhoso quando via as notas do boletim da neta, ou quando ouvia o neto aprender uma nova palavra.
Seu sorriso e sua risada eram únicos e enchiam de alegria os corações de quem estava no ambiente.
Bom pai, bom avô, pessoa extremamente íntegra, de um coração enorme.
Um olhar que transmitia paixão pela vida. Vózona aventureira e doida pelo Corinthians.
Amava organizar brincadeiras divertidas com familiares e amigos.
Um homem de mais de dois metros de altura e cheio de amor.
Um caminhoneiro que gostava de cozinhar, pescar e sorrir.
Mãezona, fazia marcação cerrada e estava sempre presente. Se preciso fosse, brigaria pelas filhas.
Um dia este anjo desceu à Terra, mas retornou aos Céus, tamanha sua bondade e doçura.
Era bom de churrasco e de carteado e nunca negou apoio a quem recorreu a ele.
Um homem reservado, mas que sabia se divertir quando o programa era jogar dominó.
Dona de um sorriso contagiante, que transbordava alegria, luz e serenidade.
Naturalmente elegante, encantava com seu jeito simples de ensinar as mais complexas regras gramaticais.
Apaixonado por modas de viola, Jesus sempre levava sua caixinha de som quando ia visitar algum de seus filhos.
Um doce de pessoa. De origem chinesa, nasceu em Moçambique, naturalizado português e brasileiro de coração.
Com os companheiros, encontrou apoio para levantar a bandeira LGBTQIA+ e ser uma pessoa de amor e luta.
No cuidado com os seus, com a casa e as miudezas que sustentam a vida, criava um cotidiano feito à mão.
Ele alimentava o sonho de conhecer o Peru, porque todos o achavam parecido com os peruanos.
Tinha como propósito fazer a vida de quem ele amava mais feliz.
A família significava tudo para ele. Cada modão sertanejo narrava parte da sua incrível jornada.
Baixinho e extrovertido, conjugou o verbo amar com o rock nacional e a Pastoral Familiar.
Uma eterna criança, só fez o bem, viveu na mais simples humildade, vendendo suco ou catando sua reciclagem.
Pirunga, Índia Morena do Pantanal, Garça Branca, Bem: para tudo o senhor João tinha um apelido.
Viveu várias vidas em uma. Artista dos palcos e das telas será eterno no imaginário cultural brasileiro.
Colecionador de apelidos e presença marcante na fanfarra e bailes abrilhantados pelo Conjunto Extremunsom.
Seu sorriso falava mais que mil palavras. Seu carisma e sua gentileza conectavam-no com todos ao seu redor.
Quando buscava os netos no colégio, fazia a alegria deles no caminho com muitos sacos de pipoca.
Uma alegria que contagiava o mundo.
Um amigo e parceiro de cantorias que tinha pressa em viver.
Um pai espetacular, um marido sem igual.
Dava dicas preciosas, explicando o passo a passo de seus métodos e técnicas com palavras e gestos peculiares.
Em vez de dizer "eu te amo" ele demonstrava seu carinho com gestos e atitudes.
Tecelão cerziu para si aquilo que de mais importante há no mundo: humildade e amor.
Assim na Terra como no Céu: Padre João era a alegria em pessoa, o sinônimo de fé e amor.
De mãos dadas com a esposa, acolhia pessoas desamparadas em sua própria casa, tão enorme era o seu coração.
Ensinou aos filhos que um nome honrado é o bem mais valioso que se pode ter.
Iluminado: sua genialidade não era apenas quando o assunto era elétrica, possuía uma grande energia vital.
De uma generosidade absoluta, estava sempre de braços abertos para acolher os que mais precisavam de ajuda.
Joãozinho, por onde passava, deixava um rastro de admiração e carinho.
Um contador de histórias. Em todas as pescarias tinha um grande peixe...
Costumava brincar dizendo: “Se não tiver arroz e feijão, feijão com arroz serve”.
Todos os dias deixava uma garrafa de café na porta da casa de sua filha Alina, eram amigos inseparáveis.
"O peixe morre pela boca", dizia ele.
Gostava de contar piadas que não tinham a menor graça. E essa era a parte boa.
Sempre preocupado se estávamos trabalhando e muito carinhoso com seus netos.
Fazia de sua benevolência e de seu altruísmo o sustentáculo de sua vida cristã.
Sempre dava um jeitinho de fazer com que os familiares se lembrassem dele, não importava a ocasião.
Era médico e seu cuidado já começava na sala de espera. Tratava de corações, mas também da alma dos pacientes.
Levava café na cama todos dias para a esposa desde que se aposentou.
Um verdadeiro artista, mestre em acertos e desacertos, em amar e ser amado.
Com sua gargalhada longa e coração de menino, dizia bordões sobre viver bem e aproveitar o agora.
Brincalhão e benquisto, estava sempre disposto a ajudar.
Um mundo melhor era o seu maior sonho e, com certeza, fez a sua parte ao ajudar muita gente.
Joãozinho da Vila da Prata era um supertio, sempre preocupado e cuidadoso com seus sobrinhos.
Mostrava com orgulho tudo que construiu e plantou em sua casa na cidade de Itatiba.
Com seu violão de sete cordas e sua voz grave, João Macacão encantava os lugares por onde passava com muita música.
Com seu coração generoso e habilidade para liderar, fez a diferença na vida dos jovens de sua comunidade.
Gostava de combinar gravata, camisa e terno. Gostava de funk e de Anitta. Mas gostava mesmo é de ser alegria.
Costumava parar, cumprimentar as pessoas sem pressa e dar carona aos amigos; valorizava o momento e não as coisas.
Aprendeu na vida simples da roça a ser resiliente e a oferecer o mais puro e genuíno afeto, por meio de gestos e atitudes.
Criava personagens: podia ser o tio 'lokão' procurado pela Interpol ou o surfista da Califórnia.
Um apaixonado pelos animais, ele cantarolava e os passarinhos cantavam de volta.
Sempre tirava o boné da cabeça ao escutar qualquer referência ao nome de Deus.
Um avô carinhoso e brincalhão que, ao entrar em casa, fosse de quem fosse, sempre dizia: "Vocês comem, hein?"
Sua maior diversão era se deliciar com novos sabores e pesquisar restaurantes para ir com a família.
Um homem capaz de chorar com os filhos e netos, por sentir suas dores.
Ele sabia o lugar em que, na costela de sua neta, a fazia pular de cócegas.
Bon-vivant e de enorme coração, tinha muitos amigos e criava apelidos carinhosos para os mais especiais.
O melhor jogador de baralho de todos os tempos. Mas tem algo que ele fazia melhor: ser marido, pai e avô.
O pai que, todos os dias, fazia o leite com achocolatado para a filha.
Sonhava em ser piloto desde criança. Na linha de frente, comandou voos que ajudaram a salvar incontáveis vidas.
Cuidou da esposa quando ela teve Alzheimer e fez valer, por 68 anos, o juramento que fez no altar.
Palmeirense que amava tanto ir com a família para a Canção Nova, que, quando iam, ele não queria nem voltar.
Cheio de garra e alegria, abraçou a vida com toda força. Amou a igreja, o trabalho, a família e foi feliz.
Ele fazia das palavras, um espetáculo de dança, com seus importantes e generosos conselhos.
Tinha orgulho de ver que os filhos construíram suas próprias famílias.
Junto com a filha preparava coxinhas sem recheio para provocar a família.
Nunca perdia a chance de preparar um bom churrasco.
Vivia como um pássaro: livre, voando e vivendo intensamente todos os momentos.
Um homem simples, cristão que soube servir a Deus e viver em prol da sociedade e da família.
Como era belo esse sonhador que amava fazer planos.
Amigo para todas as horas, era alegre, bondoso e fanático por doces.
Formou-se advogado depois de se aposentar; virou "doutor" como sempre sonhou.
Tinha mania de dançar rebolando. Era um molejo inexplicável!
Vigilante em escola e sonhador na vida, voltou aos estudos para aprender tudo o que podia sobre Filosofia.
Se todos nascem com um propósito na vida, o dele era ser o melhor "papai" do mundo.
Músico dedicado, agora está com os músicos celestiais.
Admirável em graça e beleza exterior, e ainda mais admirável por sua radiante beleza interior. Inesquecível!
Apesar das muitas quedas, sempre levantou e seguiu em frente. Até o fim, ele escolheu seu caminho.
Transformava tempestades em tardes de sol com sua mania de acreditar que tudo sempre daria certo.
Homem honrado e generoso, dirigia ambulâncias.
Fazer amizades era seu maior dom, cativava as pessoas até mesmo em pontos de ônibus.
Viveu uma boa vida pescando, contando causos e ouvindo modas de viola no seu rádio.
Tinha prazer em unir amigos, por futebol e cerveja.
Era o tio mais festeiro de todos e mantinha a família sempre junta com seu jeitão conciliador.
Foi marido, pai, primo, tio e também o porto seguro dos fiéis católicos.
Errando ou acertando, ele foi a perfeita imagem do que é ser humano de verdade.
Um homem de vida simples. Tinha o dom de escutar.
Não tinha vergonha de dizer que amava e oferecia abraços carinhosos.
Foi o professor que ilustrava as aulas com filmes e estimulava a criticidade de seus alunos.
Divertia a família quando se arriscava no repente e se orgulhava de ter aprendido a ler e a escrever sozinho.
Começou a reformar a casa do filho antes de mexer na dele. Queria que o rapaz tivesse sempre o melhor.
Com a fé inabalável de um guerreiro, participou ativamente da vida familiar, das reformas e festas da igreja.
Sempre terminava uma conversa ou uma ligação com o clássico: “Deus abençoe, fica com Deus”.
De sorriso largo, mantendo um constante bom humor, estava sempre pronto para conversar.
Um baiano exigente que ajudou a erguer São Paulo.
"Tá no sangue!”, era assim que reafirmava ser paraibano.
Uma pessoa que amava viver e que onde chegava surgia também a alegria.
Quem nunca foi à sua casa e experimentou seus pratos, não sabe o que perdeu...
Era aquele que todos querem por perto, sempre. Sabe aquele com quem você sabe que pode contar? Era ele.
Herói do gatinho Pixote, dos filhos e netos.
O Vovô Tuca era a personificação da paz interior.
Contador de números e histórias que apreciava a simplicidade, sendo feliz no lugar onde viveu desde menino.
Gostava das viagens e de apreciar os traços dos pincéis do Criador, expressos nas plantas e nos animais.
"Beeem... cadê meu café?" Sempre cobrava, pontualmente, o café com pão, de nossa mãe.
Sem dizer "eu te amo", demonstrava o amor em silêncio.
Sempre bem-arrumado e perfumado, esse santista expressava sua alegria com samba.
Fez de sua missão cuidar dos amigos de quatro patas e espalhar bondade por onde passou.
Prestava atenção em tudo à sua volta, em silêncio, observando e, de repente, no meio da conversa de alguém, soltava uma piada.
Policial militar apaixonado pela profissão, inspirou seu filho a seguir os mesmos passos.
Era o melhor amigo dos bichinhos de casa.
Tinha o costume de chamar os netos para tomarem café juntos e sentarem-se na sacada para conversar.
O céu ainda estava escuro na hora que ele acordava; ele amava a quietude da natureza antes do sol nascer.
Um taxista fã de Roberto Carlos, que convocava a família para festas em que a diversão era ele mesmo.
Sua humildade, carinho e fé eram tão presentes que contagiava. Sua doação pelo próximo foi linda de ver.
"Muito justo!" era o seu bordão alto e grave, acompanhado de uma risada solta e rouca.
Dizia que não gostava da tristeza, pois ela não levava a nada.
"Não tem vida melhor do que essa"; esse era seu lema, a filosofia que inspirou seu jeito de ser.
A primeira Unidade Básica de Saúde do SUS, no bairro Jardim Bassoli, em Campinas, leva o nome do doutor Meloni.
Arnaldo di Menezes, dono de um sorriso largo e bonito, sinônimo de força para a família.
Médico, pesquisador e pai; para quem a bondade e o amor ao próximo norteavam sua trajetória.
Um avô devotado e ciumento que amava mimar os netos com atenção e presentes caprichados.
Conduziu a vida através dos remos, em direção à mais pura felicidade.
Alegre e honesto, tinha gana e pressa de viver.
Vô Tatu, como era chamado, irradiava carisma e estava sempre presente. Uma pessoa única e insubstituível.
Foi um homem que nunca desistiu dos seus sonhos e ensinou que tudo é possível quando se tem dedicação e amor.
Suas sábias palavras revelavam o profundo contato que mantinha com leituras e escritas.
De todas as manias que alguém pode ter, José escolheu uma encantadora: ser simpático!
Trabalhador incansável na grande cidade, era nas coisas da roça que encontrava a paz.
Apenas a sua alegria conseguia ser maior que a sua barba.
Nunca teve vergonha de chorar, mas preferia sorrir.
Era um homem de Deus. Ajudou a construir a igreja na qual congregou por mais de 20 anos.
Era marrudo e tinha cara de bravo. Mas bastava pensar ou falar dos netos que se derretia inteiro... de amor.
Tio Zé Carlos tinha o Corinthians como uma de suas grandes paixões e sempre dizia "Vai Corinthians!"
Percorreu as estradas da vida levando alegria e amor.
Suas últimas palavras foram para dizer que amava muito os filhos.
Pai trabalhador e amoroso; um poço de paciência; pescador; honesto e prestativo, sempre disposto a ajudar.
De fita métrica no pescoço, atendia os clientes esbanjando elegância em roupas feitas por suas mãos habilidosas.
Fez de sua profissão um ato de heroísmo.
Investigou o gosto musical de cada colega de trabalho para montar a playlist do Réveillon; sonhava em ser DJ.
Era sempre o bom companheiro de cervejinha e de bate papo no fim do dia.
De grande coração, alternava entre ser sério e piadista, mas sempre muito amoroso.
Preparava uma bela costela e era querido até por desconhecidos.
Professor da vida. Ensinou sobre persistência, competitividade e sobre a coragem de sonhar.
Um corintiano apaixonado que era muito bom em fazer todos darem risada.
Um palmeirense roxo, e fã da variante mais tradicional de moda e pagode de viola. Tião Carreiro era seu ídolo.
Gostava de ajeitar os equipamentos de pescaria — a sua maior diversão depois de aposentado.
Nordestino fiel à cultura, fã de Luiz Gonzaga e de amar sem limites.
Suas palavras jamais faziam “curvas”, tudo que ele prometia, cumpria!
Doava-se tão naturalmente aos outros que jamais se deu conta do bem que fazia.
Tinha um jeito manso e carinhoso de falar, nunca levantava a voz, mesmo quando estava bravo.
A música tomava conta de si, fosse com a viola caipira de outrora ou com os cantos na Igreja.
Costurava roupas com a ajuda dos netos, que colocavam a linha na agulha. Assim, ia entrelaçando gerações com o fio da vida.
Se você o conhecia, já era amigo dele.
Carinhoso, era sempre recebido com um belo sorriso.
Alegre e extrovertido, virava "amigo de infância" de qualquer pessoa que se aproximasse dele.
Um homem de muitas facetas, trabalhou em diferentes áreas e foi feliz em todas elas, sempre levando família e amigos a sonharem junto com ele.
De sorriso fácil e alegria contagiante, gostava de festa, música e de agregar pessoas.
Andava quase um quilômetro só para assistir às novelas na casa do vizinho e era doido por um caramelo.
Por onde quer que passasse, destacava-se pela calma, generosidade e paciência.
Tomava café da manhã todos os finais de semana com seu melhor amigo: o neto Mateus.
De hábitos alimentares tradicionais, não dispensava arroz, feijão e carne em suas refeições.
Um pai que fez tudo pelas filhas.
Ele sempre sorria e celebrava a vida como se fosse uma festa.
Para ele não havia barreira intransponível. Mais que um homem gentil, era um encantador de gente.
Curtia o som de um bom forró raiz e ficava bravo caso os familiares trocassem sua música pelas modas modernas.
Seus melhores temperos eram a simplicidade e o amor.
Estava sempre alegre! Amava uma farra, acompanhada por uma cervejinha.
De jornaleiro a fazendeiro, a trajetória fulgurante de um espírito irrequieto.
Dedé, que era habilidoso no dominó, também jogava no bicho e apostava na quina.
Um homem de riso fácil, por quem as pessoas logo se encantavam e de quem nunca mais se esqueciam.
Por mais de trinta anos comandou o Bar do Zico, em Mauá. A neta sempre passava ali para lhe pedir a bênção.
Tinha o dom da escrita e gostaria de ter sido jornalista. Mantinha cartas e diários na gaveta de ferramentas.
Se você quisesse sorrir, era só se juntar a ele.
Sempre bem-humorado, amava estar no seu bar e receber os clientes para uma boa conversa.
Gostava de uma boa zoeira, principalmente com a sogra, a quem tanto amava. O sorriso foi sua marca registrada.
Não teve filhos, mas foi pai com um coração do tamanho do mundo para os enteados.
Foi um homem que viveu para a família. Um exemplo de dedicação e perseverança.
Devoto de São José, sonhava em voltar para a terra natal.
Gostava de viver com gratidão e de aproveitar cada momento da vida como se fosse o último.
Bolinha cantava muito mal e dançava todo atrapalhado, mas sem ele as festas perderam a cor.
Todos os dias ele saía para uma caminhada na praça, mas, para ir e voltar, pegava um ônibus.
Pai de treze, alegrava-se em fazer as contas pra saber quantos netos e bisnetos tinha.
Carrega nome de guerreiro: Jorge. Exatamente como ele era.
"Quando eu morrer, quero ser enterrado no cemitério Campo Grande, para dar tchau aos ônibus que passarem.”
Ele foi o melhor exemplo da frase “fazer o bem sem olhar a quem.”
O tio que era como pai para os sobrinhos; tinha um coração gigante, um coração que abrigava toda gente.
Honesto e brincalhão. Um pernambucano de sorriso marcante e muito compreensivo.
Fazia de tudo para agradar as filhas, os genros, os netos e a esposa.
Festeiro, ocupava a função de organizador geral. Na cantoria, comia a letra e exibia a pança.
Homem admirável por sua dedicação com os outros e pela persistência diante das situações.
Um colecionador de relógios que viveu intensamente cada minuto de sua vida.
Um amante da terra e das plantas, cuja vida continua a florir através das belas rosas que cultivou.
Ele era da arte. Como gesseiro, carregava talento nas mãos. Um exímio artista plástico.
Pelo olhar transmitia o quanto era amoroso e acolhedor.
Não perdia uma corrida de Fórmula 1.
Era de poucas palavras, mas tinha um sorriso cativante e uma sabedoria grandiosa.
Apaixonado por sua profissão e sua família, sempre batalhou por eles, pelos seus sonhos e pela sua vida.
Um caminhoneiro de sorriso largo e energia contagiante, que marcou muitos corações pela estrada da vida.
Psicólogo, falou em lives sobre o luto na pandemia; foi um conselheiro sensível do começo ao fim.
Ele expressava o seu amor nos pequenos gestos.
Um professor que nunca se calava diante de injustiças.
O taxista 297. Um nordestino trabalhador e honesto com muito orgulho.
Foi uma dessas pessoas cuja passagem pelo mundo deixa um legado inestimável e uma enorme saudade.
Pela sanfona ou pela gargalhada, ele era reconhecido de longe.
A retidão o seguiu por toda a vida, um servidor público que honrou sua missão de trabalhar com e pelo povo.
Ler o jornal sentindo a brisa da praia e brincar com os netos no mar estava entre as suas maiores alegrias.
Bom de ouvido, aprendeu inglês com os cowboys das matinês de domingo nos cinemas de Uberaba.
Devia ter sido pastor ou padre pela sua bondade...
Amante do samba paulista, amava ir a shows com a filha, onde dançava e se divertia muito!
Enfrentou o medo da mula sem cabeça para buscar água pra família, num rio distante, sempre a noite.
O melhor contador de histórias, a risada era garantida quando Zé Bernardo estava por perto.
De coração puro, era sinônimo de cuidado e alegria. Apaixonado pelo mar, adorava reunir a família e agradecer.
Ele era um amante do samba e ajudou a construir carnavais.
Todos procuravam nele, um conselho para lidar com problemas. Amigo e querido por todos!
Era um homem de amores, especialmente à família, à pesca, aos animais e ao bigode.
Palmeirense de corpo e alma, pai maravilhoso, generoso e cristão.
Ele foi uma estrela no céu de sua neta, Maria Eduarda.
Era só chegar... e já tinha um cafezinho esperando e um boa história pra contar.
Reuniu admiradores com suas histórias sábias e bem contadas.
Em suas mãos o dom de construir moradas. Em seu coração o dom de ser morada para quem precisasse de afeto.
Determinado, tinha predileção por morar em sobrados que construía com as próprias mãos e a ajuda da família.
Uma pessoa incrível, excelente filho, marido, pai, avô, tio e amigo. Para quem não havia tempo ruim.
De engraxate a comerciante, buscava a perfeição em tudo que fazia.
Para relaxar buscava atividades diversificadas que podiam ser: pintar parede ou até lavar um quintal.
Tinha um coração lindo e muito brilho no olhar.
Roberto amava chocolatinhos e queria guardar todas as fotos da família para si. Fingia ser durão.
Aproveitava a vida como se não houvesse amanhã.
Felicidade em alta voz.
Apaixonado por Fórmula 1 e pelo som dos motores, tinha muito orgulho de cada conquista das filhas.
Era capaz de reconhecer o autor de qualquer música sucesso nos anos 70 e 80, por tanto amar as músicas daquele período.
Impossível não lembrar do som de sua risada e do timbre de sua voz grossa.
Sempre amou a família, procurou ajudar todos e fazia a melhor esfiha da cidade.
Era o irmão dos projetos. Com seu jeito organizado e atento, nada nem ninguém era invisível aos seus olhos.
Visionário, brincalhão e pai amoroso, irradiava alegria contagiante, positividade e fé.
Um homem que foi musical em todo o seu ser.
A neta Sofia era a razão de sua vida. Para ela, cantava a "música do dedinho".
Gostava de se descrever como a música de Raul Seixas, um "maluco beleza".
Versátil e cheio de habilidades, José foi operário, vendedor e agente de cantores.
Brincava como se fosse uma criança.
Tratar os outros como você se trata, esse era o lema do seu José.
Soberano no coração da família.
Sonhava em ser Papai Noel. As crianças iam ao mercado apenas para ver a alegria que José era.
Amante da simplicidade, sempre dizia: “Bonito é o natural, nada de luxo”.
Seus maiores amores foram seus filhos e netos, que herdaram dele sua maior paixão: o Corinthians.
Amoroso, atencioso, alegre e brincalhão, ele nunca mediu esforços para cuidar e apoiar os filhos.
"Se eu não voltar mais, fica todo mundo com Deus!", dizia sempre que saía em viagem à terra natal.
Um apaixonado por pescaria, que raramente pegava um peixe, mas que fisgou o coração de Sandra para sempre!
Um cara com um coração enorme, que fazia o que podia para ajudar os outros.
Para ele era muito especial reunir a família na praia, nos churrascos, e aproveitar os bons momentos da vida juntos.
Defensor por natureza e da natureza, pegava seu motorhome e caía na estrada.
Não ficava nem um único dia sem telefonar para ter notícias da neta e dos netos do coração.
Mãe e filha foram-se juntas, seguindo a lógica que as guiou em vida: "onde uma vai, a outra vai atrás".
Adorava assistir televisão e era apaixonada pelo programa da Ana Maria Braga.
Acordava cedo, fazia um delicioso cafezinho e ligava o rádio para ouvir o Padre Marcelo Rossi.
Nada era capaz de desmotivá-la, nem a sua cadeira de rodas. Adorava um forrozinho.
Reinventava as palavras; em seu dicionário, família significa amor.
A beleza de seu jardim refletia a alma caprichosa de Josefa; cada plantinha era cuidada com carinho e doçura.
Uma vida feita de cuidado com o outro.
Levantou-se de todas as rasteiras que a vida lhe deu, sorriu e cozinhou como ninguém!
Biliu, um vovô sorridente que gostava de cantar e dançar forró.
Negro, de cabelos e bigode brancos, um homem de periferia, que lutou muito na vida.
Gostava de contar histórias, colecionar coisas e torcer para o Santos.
O corredor.
Gostava de surpreender a família com viagens não programadas para a praia.
O verdadeiro faz-tudo que se realizava prestando pequenos favores. Sonhava em ver o mar.
Com ele era só alegria, não tinha tempo ruim. Pacientemente encarava as dificuldades da vida.
Não resistia às orquídeas e suculentas, sempre comprava ou arrumava uma muda.
Apreciava muito a comida nordestina, mas só comia se fosse preparada pela esposa, Márcia.
Dançarino oficial nas reuniões de família e amigos, andava com uma caixa de som a tiracolo, bailava até sozinho.
Extrovertido, gostava de tocar sax, viajar e comer bem. Mas amava mesmo fazer a família e os outros felizes.
Incansável em suas batalhas, trazia o sorriso no rosto e buscava uma vida melhor para crianças e adolescentes.
Gostava de ir à feira buscar jiló e almeirão para os canarinhos que cuidava todos os dias.
Demonstrava amor em muitos abraços e beijos que adorava distribuir.
Ele abraçava as árvores e usava seu otimismo como ferramenta diária para transformar as dificuldades da vida.
Um homem amoroso que gostava muito de ajudar aos outros.
Uma espanhola extremamente vaidosa e de coração enorme. Reconhecida por fazer o bem.
Ele transmitia proteção e segurança, como se nada de ruim pudesse acontecer com a família.
Bom pai, bom marido e bom palmeirense: para Juann não havia amor em meia medida.
A felicidade estava na sua casa, em volta da mesa, com a família, sua comida e amor.
Nunca se esqueceu de quando foi criança, ao contrário dos que ficam adultos.
Era frequentadora assídua de bailes e bingos, chegando a ser eleita Miss Terceira Idade.
Flexível para adaptar-se ao novo, mas firme para sustentar valores por toda uma vida: uma mulher de fibra.
Foi um anjo que Deus colocou na terra para acalentar o coração de muitas pessoas.
O brilho dos seus olhos e o seu largo sorriso expressavam todo amor, fé e força que habitavam em seu coração.
Juliana arrebatou para sempre o coração de Vinicius em um final de ano, na praia; de quebra, ganhou o amor da sogra.
"Ouça uma música que você gosta, você vai se sentir melhor", era o conselho básico da Jubs.
Aprendeu a costurar observando a mãe. Tomou gosto e até em fábrica trabalhou, aposentando-se como piloteira.
Amava ficar em casa e só saia se fosse para agradar sua mãezinha.
Pedagogo e músico, dono de um brilho especial e de um coração enorme, ele espalhava alegria por onde passava.
Um cara diferente de todos. Tão diferente, que tinha até superpoder: sua curiosidade inesgotável.
Um homem de poucas palavras, muitas ações e sorriso fácil.
Chamava atenção por sua alegria constante e contagiante.
Sempre que chegava do trabalho, fazia questão de estar junto de sua amada esposa para preparar o jantar a quatro mãos.
"Va tutto bene", dizia. E fazia tudo o que podia para que todos realmente estivessem bem.
Gostava mesmo era do interior, da lida no sítio, das estradas e de uma boa moda de viola.
Salve salve Juracy!
Chamava de "shows" os bares com música ao vivo que frequentava.
A vida longa foi muito breve para um amor tão grande.
Distribuía amor e doçura em forma de balas para criançada da vizinhança e sua netinha.
Prezava por manter a família unida, fosse em volta da mesa para um nhoque ou nas férias na praia em Ubatuba.
O simples da vida o encantava, sempre.
Fazia a conversa com desconhecidos parecer bate-papo entre amigos de longa data.
Encontrou na Psicologia o caminho para praticar a solidariedade que tinha no coração.
Bondosa e amorosa, ela foi alicerce da família; era uma super mãe, avó e esposa.
Seu sítio era reduto de alegrias e muitas despertadas pelas brincadeiras impagáveis que fazia.
Prática e trabalhadeira, dona Rosa era ligada no 220 e não ficava parada por muito tempo em lugar nenhum.
Tal qual mariposas em torno da luz, amigos se reuniam ao seu redor sem risco de se queimarem: ela aquecia corações.
O caminhoneiro de bondade sem limites que organizava em álbuns de fotos os mais belos momentos da vida.
Um Khalil em uma família com três Khalil; filho do Ibrahim, de uma família com três Ibrahim...
Colecionava memórias de viagens feitas à Inglaterra, Dinamarca, Espanha, EUA, Argentina e muitos cantinhos do Brasil.
Ele estava sempre certo e acertou de novo ao dizer que já, já, estaria bem.
Os netos eram sua maior riqueza.
Na vida, ele alimentou pessoas, sorrisos, paixões e um grande amor.
Um compositor nato. Para qualquer situação que fosse engraçada, triste ou alegre, ele rapidamente fazia um samba.
Protetora da família, religiosa e amável. Além de querida por todos, era talentosa e uma fortaleza.
Eram tantos os afilhados e afilhadas sob sua proteção que todos disputavam o lugar de "o mais amado".
Cativante como só ela sabia ser.
Amava tomar café da tarde e reunir os filhos e os netos em sua casa.
Uma mulher de palavras e atitudes fortes, mas com um coração de manteiga derretida.
Pequeno em estatura e grande no coração, ele era doce como o próprio nome.
Carismática, adorava contar histórias antigas. Não faltavam ouvidinhos atentos às histórias de Laura.
Apaixonada por livros e viagens, foi com eles que aprendeu a ler e viver o mundo.
Confundia os nomes dos filhos com os dos netos. Amor não faltava nos almoços de domingo.
Com fogos de artifício do mundo todo, ele comemorava o aniversário e celebrava a vida.
Não aparentava a idade que tinha: todos sempre se espantavam com tamanha jovialidade.
Alegre, gostava de estar perto da família e dos amigos.
Tia Nita, como todos a chamavam, era a tia e mãe de todo mundo.
Distribuía um pouquinho de sua alegria quando tocava violão.
Presenteava a família com as flores e frutas que plantou em homenagem a sua amada esposa.
Uma avó lúcida e superconectada que amava rir e colocar apelidos.
O politicamente pouco correto e muito engraçado, sempre se encontrava no centro das rodinhas mais animadas.
Na brinquedoteca de sua casa, recriou, junto da neta querida, a passagem bíblica da pesca milagrosa dos discípulos de Jesus.
Na música, foi autodidata. Com as sucatas, era artesão. E as piadas, contava como ninguém.
Mulher dedicada, consagrada e fiel.
A pessoa mais especial, foi amor puro. Tinha uma personalidade doce, justa, sábia e generosa.
Foi a luz que iluminou a infância e vida da irmã com seu jeito de menino eterno.
Viveu de forma simples e feliz, curtindo a família que construiu e representava seu maior orgulho.
Ninguém gostava da banda que Rebeka gostava... ele sim.
Cresceu, mas manteve a alma infantil.
Sempre contava alguma mentirinha, do tipo boba, e que já desmentia, na mesma hora.
Os Natais em sua casa eram maravilhosos, ela sempre elegantérrima e a casa toda decorada. Inesquecível.
Duas coisas a faziam sorrir com facilidade: preparar quitutes para receber os amigos em casa e se divertir nos bailinhos da tarde.
Amava bater perna nas cidades que visitava para conhecer as lojinhas, principalmente em Ubatuba.
Todos os dias, ela ia à casa da mãe e da irmã, para que pudessem tomar café da manhã juntas.
Com seu jeitão jovem, sua mente aberta e bom humor, era uma unanimidade entre as amigas da filha; todas o amavam.
Carinhoso e bondoso, divertia a todos com seu bom humor.
Todos deveriam ter um tio Leo na vida.
Depois de aposentada abriu um negócio de sucesso! E dele abriu mão, pois o que queria mesmo, era tempo de qualidade com seus netos.
Nas mãos dela, toda casa virava lar.
Por onde passou, deixou bondade, amor, sorrisos e abraços.
Para o palhaço Formigão, o espetáculo jamais vai acabar.
Ajudava as pessoas com seus dons na cozinha: foi com a sua receita de coxinha que uma conhecida começou seu próprio negócio.
Era dela o famoso bolo cremoso de fubá, imbatível. Cuidava dos netos e de todos, e detestava andar de carro.
Era ela quem dava os primeiros banhos nas crianças recém-nascidas da família.
Amava tanto suas bonecas que todas eram batizadas, por madrinhas que ela escolhia com muito carinho.
Seu sorriso era tão grande que a obrigava a espremer os olhinhos...
Construiu laços genuínos de afeto familiar, fosse em deliciosas viagens com sua amada esposa, ou no convívio carinhoso com filhos e noras; nunca economizou amor e atenção.
Menina doce, alegre, de coração gigante e dona da melhor risada do mundo.
Tinha pressa de viver, como se soubesse que tudo pode ser breve.
Não havia ninguém como ele para cuidar com tanto amor das plantas.
Viveu para amar as netas e ser amada por todos.
Cozinheira de mão-cheia, tudo o que ela fazia era pelas filhas.
Ensinou que era importante deixar sempre acesa a chama da alegria.
"Com Cristo no barco, tudo vai muito bem!"
Exercia a habilidade de ouvir, acolher e resolver problemas das pessoas ao seu redor, fosse na assistência social, ou na vida particular.
Com sua simplicidade e afeto intenso, aprendeu e ensinou pela vida que é preciso saber dançar na chuva.
O sorriso no rosto e a cabeça erguida compõem a imagem que representa esta mulher.
Foi um ser iluminado, com bondade infinita.
Com seus dedos caprichosos escrevia receitas como se fossem poemas e acolhia em seu colo quem dela precisasse.
Chamem-no de Zé do Churrasco e nunca esqueçam dos seus pães de alho queimados.
Dona de mãos mágicas, poderia ser considerada uma artista de tão perfeitos que eram seus trabalhos.
A família foi sua filosofia de vida.
Tinha um jeito bem-humorado e objetivo, falava tudo o que vinha na sua cabeça.
Formar-se em Pedagogia foi a realização de um grande sonho de sua infância.
Ele e sua churrasqueira eram os responsáveis por manter família e amigos juntos e alegres.
Tinha uma alegria contagiante.
Amava cozinhar. Se alegrava com a casa cheia de familiares e amigos para rir junto e prosear.
Dona de um sorriso especial, viveu para levar alegria por onde passava.
A cara séria era disfarce do coração generoso de quem só veio para plantar o bem e para amar os netos infinitamente.
Era apaixonado pelo jogo de bocha. Na primeira bola batida no campo, era ele quem aparecia, geralmente de chinelos.
Foi um exemplo de pai e avô: jamais economizou gestos de cuidado, amor e atenção.
Tinha por hábito ir à lotérica todos os dias jogar na Mega-Sena, e de conversar com os amigos na praça.
Acreditava que oração de mãe cura: fazia suas preces e pedia a Deus que olhasse pelos seus.
Trabalhava duro no Ceasa durante a semana, para poder pilotar a churrasqueira nos almoços de domingo com a família.
Possuía um sorriso capaz de curar qualquer ferida e um coração generoso que demonstrava felicidade em ajudar o próximo.
Para ela, enfermeira apaixonada, todas as vidas tinham o mesmo valor.
O afeto de Luci vinha em forma de oração e amor. Era apaixonada pela vida e encantada por sua cidade natal.
Lúcia tinha um sorriso capaz de fazer os dias tristes e cinzentos se tornarem coloridos.
Uma mãe super coruja que viveu para os filhos e netos. Foi a coluna de sustentação do lar.
Não podia ver uma laje mal feita, arregaçava as mangas e refazia o trabalho até que ficasse perfeito.
Tinha um sorriso inconfundível, foi mãe conselheira para os filhos que gerou e que acolheu pelo caminho.
Para Lúcia, felicidade sempre rimou com liberdade; sua vida foi linda, uma história vivida com trilha sonora de Maná e Deep Purple.
Enfermeira dedicada e orgulhosa, escolheu seguir atuando, mesmo depois de aposentada. Doou-se por amor à profissão.
Uma conselheira que sabia ouvir e levar palavras de incentivo e persistência a quem fosse preciso.
Pessoa de habilidade rara: tinha o coração maior que sua própria existência.
No trabalho como manicure, não era apenas uma excelente profissional, era também uma verdadeira amiga.
Uma mulher que pensava nos outros não como amigos, mas como irmãos.
Engenheiro que ria alto e amava muito a vida e os quatro filhos, sua "escadinha".
Tinha sempre um sorriso no rosto e uma grande alegria de viver.
Gostava de levar os filhos para passear, de dar apelidos e ajudar as pessoas.
Sabia que não podia mudar o mundo, mas nunca deixou de fazer a sua parte.
Tinha um coração que não cabia dentro do peito.
Dono de uma voz estrondosa e contagiante, não media esforços para ajudar as pessoas com seu coração imenso.
Luciano ficou conhecido como o homem da polenta.
Habilidosa, bordava amor nos enxovais que tecia e nos mimos que fazia à família e aos amigos.
Tinha olhos azuis, feito céu em dias de inverno, que emanavam toda a doçura e a pureza do seu coração.
Encarou a vida com garra, sabedoria e alegria. Fazia qualquer coisa para ver o sorriso dos filhos.
Mantinha o bom astral cantarolando pagodes o dia inteiro.
Um homem sorridente e muito brincalhão, um guerreiro como os super-heróis que tanto adorava.
De gênio forte e batalhador, tinha a música como ferramenta de louvor a Deus.
Levava muito a sério a missão de dar uma vida digna a todas as pessoas da região periférica de Sertãozinho.
Soube superar as dificuldades e dar a volta por cima.
Homem honrado, trabalhador e de muito zelo o próximo. Estar em família era seu maior prazer.
Um ser de pureza única e ilimitável.
Um marido maravilhoso, um pai presente e um trabalhador muito honesto.
Altivo, cultivou amigos com a mesma dedicação que foi pai, marido e zootecnista.
No hospital, sentava-se à mesa do refeitório, passava o café em um coador e servia quem estivesse presente.
Fez da sua aptidão em cuidar e zelar, sua missão de vida; a enfermagem era a sua maior paixão.
Um amor que vai muito além da vida.
Um menino alegre, que respirava e distribuía amor por onde passava.
Sua carinha fechada até que tentava, mas não escondia seu coração aberto.
Trabalhava muito durante a semana para poder curtir domingos preguiçosos.
Um democrata que sempre teve como missão ajudar as pessoas, todas elas.
Seus olhos eram azuis como janelas com vista para o céu.
Sentia gratidão pelas coisas simples da vida, onde a verdadeira felicidade é encontrada.
Felicidade para ele era ouvir as canções que tanto amava, saboreando um sorvete de casquinha com sua esposa.
Estar com ele era sempre uma festa!
Um ogro carinhoso, louco por animais, são-paulino roxo, fã de fórmula 1, trabalhador, pai, filho, irmão e amigo.
A alegria dele era agradar a família, seu maior amor.
Compensava a alta exigência do trabalho como Caldeireiro com a tranquilidade da pescaria esportiva.
Adorava contar histórias de sua infância.
Fã de Tim Maia, apaixonado por sua família. Queria ser razão, mas era só emoção!
Deixou inúmeros registros de uma vida íntegra e repleta de amor datilografados em sua "moderna" máquina de escrever.
Uma vida dedicada a ensinar a voar.
“Ninguém tem uma beleza como a minha!", brincava ele.
Tinha mania de organizar tudo no seu tempo, menos amar, pois isso ocupava todas as horas do seu dia.
No bairro, era o tio que dava doces para as crianças na padaria.
Adiava seus planos para realizar os sonhos de suas filhas. Fazia questão de estar presente em suas vidas.
Colecionador de amigos, achava bom estar ficando velho.
Ficou conhecido como o velhinho do cabelo e bigodinho branco, que deixou saudade por onde passou.
Um cara alto-astral. Gostava de futebol e de se reunir com os amigos. Medo, só de barata.
Ensinou sobre o amor mais puro e genuíno, e como ele pode modificar o coração das pessoas.
Ele foi um homem completo.
Um homem divertido, que apreciava uma boa comida e que, quando emocionado, chorava com facilidade.
Sua prioridade foi curtir os amigos e a família em suas viagens e passeios.
Adorava viajar, pegar estrada e conhecer lugares.
De inúmeras facetas, alegre e sempre prestativo.
Era emoção à flor da pele: tinha sempre os olhos marejados, nos momentos de tristeza e de alegria.
O amor para ser belo, não precisa ser eterno, porém que seja eterno enquanto dure.
Dedicado à saúde do próximo, conquistou o amor e o respeito de todos que o conheceram.
Depois de dez anos de união, em 2019, realizou o sonho da esposa de se casarem na igreja.
Adorava esportes e tinha um imenso prazer em cozinhar e comer bem.
Vivia dizendo que não queria animal algum em casa, mas acabou se rendendo ao amor do cãozinho Zen Zen.
“Para o Brasil, só mais um caso de morte. Para nós, uma perda irreparável” – Família Flor.
Adorava gravar o canto dos pássaros.
Corintiano que sempre tinha uma piada diferente pra contar.
Tinha os cabelos feitos de nuvens e olhos que refletiam o céu.
Médico do corpo e da alma de muitos de nós.
Com a Filosofia, abriu o caminho de acesso à graduação e foi o primeiro de sua comunidade em uma universidade.
O avô apaixonado que todos adorariam ter.
Era uma pessoa iluminada que emanava amor, felicidade, carisma e fé.
Eclético e dotado de excepcional bom humor, Luiz foi o alicerce da família.
Caridoso, ajudava muitas pessoas, mas não fazia propaganda disso.
Queria sempre saber o que você pensava, achava e sentia...
Orava por toda família, citando o nome de cada um aos anjos.
Vivia sorrindo, tinha seu próprio time de futebol, era DJ e adorava um churrasco com cerveja.
Amava a arte da tattoo. Dizia que nada ofuscava seu brilho.
Com um sorriso no rosto, conquistava as coisas e as pessoas. Não sabia dizer não aos filhos.
Dono de um par de olhos azuis e de alguma teimosia... Dizia que o mundo dá muitas voltas.
Durante a infância, inventiva e alegre, seu local predileto de brincar era a goiabeira plantada no quintal de casa.
Pai amoroso, cuidador, presente. Comandava sua 'tropa familiar' participando de todas as decisões e conquistas.
Foi um homem forte e de muita luz, tinha uma energia positiva e era bastante otimista.
Dono de uma inteligência afiada e questionadora, foi com ele grande parte das conversas mais interessantes que tive.
Tinha um afeto especial com seu jardim cheios de azaleias, orquídeas e as plantinhas que formavam uma horta.
Percorrendo distâncias, com um filho pequeno no colo, mostrava em ato a sua fé e a alegria de servir a Deus.
Adorava cantar e, no auge de seus bem vividos 94 anos, não gostava de monotonia.
Suas conversas nunca foram de se jogar fora; era conhecida por sua determinação e força.
Passava horas assistindo novelas: desde a primeira, exibida após o jornal, até a última que vai ao ar tarde da noite.
Faladeira, adorava bater papo no telefone. Mais que isso, amava cuidar dos netos, suas grandes paixões.
"Cada um tem sua história.", dizia. E a dela foi muito especial.
Dom era o apelido perfeito para ela, que possuía tantos talentos e qualidades voltados para a família.
Era na culinária que expressava seu amor pela família.
Fez dos retalhos da vida, uma grande colcha de amor.
Ensinou que uma pessoa é vitoriosa quando consegue traçar pequenas metas e cumpri-las.
Nem mesmo o Alzheimer foi capaz de fazê-la esquecer a família.
Jamais passava pelo caixa expresso se tivesse um único item a mais do que os dez permitidos em seu carrinho.
Mãe acolhedora e presente.
Considerada o centro da família, era ao redor dela que amigos e familiares se juntavam para churrascos e partidas de baralho.
A mãe mais amorosa e dedicada.
A vida é feita para ser vivida. Onde chegava, sua gargalhada era notada.
No seu negócio, Maicon criava deliciosas receitas. Fora dele, juntava os amigos para cantar e tocar violão.
Alegre, falador e contador de histórias, foi exemplo de honestidade e dedicação à família.
Metalúrgico que marcava todos com seu sorriso especial.
Comerciante de coração generoso, amigo das crianças e dos animais, no balanço da rede preservava a origem nordestina.
Um homem atento ao bem-estar de todos, que aplicava o Johrei como ninguém.
A responsabilidade afetiva pelos filhos o manteve parceiro de sua ex-esposa, Isaura; formavam uma verdadeira dupla.
Sua melhor resposta as para situações desafiadoras da vida era: "Deus proverá, não se preocupe".
Belo, porque lá na Bahia, dizem, era o mais bonito da sua vila.
Não media esforços nem distâncias se fosse para ajudar ou cuidar de quem amava.
Manoel podia passar facilmente o dia acariciando um gato ou conversando com um papagaio.
Jovenzinho amava se divertir com as bobeiras da vida.
Muito divertido, quando gargalhava mexia o corpo todo!
De vendedor de amendoim a bem-sucedido empresário paulistano, era sinônimo de garra e determinação.
Um pernambucano que desembarcou semianalfabeto em São Paulo e se transformou no alicerce de muitas vidas.
Um pedreiro que amava a família e cozinhar.
Tinha a habilidade de contar histórias e de torná-las mais engraçadas, o que sempre resultava em muitas risadas.
Estava sempre cantando: em casa, no chuveiro, na feira onde trabalhava. Tudo era motivo pra canto.
Amava cuidar da sua horta, ou ficar ao sol sentada no banquinho do condomínio, ao lado da cachorrinha.
Com muita determinação e trabalho, nunca hesitou em colocar a família acima de tudo.
Homem de fé inabalável que sempre acreditou em dias melhores.
Como bom marinheiro, no mar descobriu um universo de aventuras e conheceu o amor verdadeiro em terra firme.
Era um brincalhão, sempre chegava em casa sorrindo e fazendo piadas.
Formou as filhas — advogada, dentista e farmacêutica — e seu maior orgulho era chamá-las de Doutora.
Dar a benção era seu grande ato de amor. Apesar dos desafios, encontrou na fé e na família o suporte para uma vida plena.
Semanalmente ia à casa da filha visitar os netos, a quem chamava carinhosamente de "meus meninos".
Para o Manoel, o melhor da vida era poder dar risada com a família e os amigos e tomar uma boa cervejinha.
Felicidade para ele era falar de sua Bahia e estar perto dos seus degustando uma boa macarronada.
Era o paizão de todos, fazia o torresmo mais saboroso e a melhor caipirinha de limão do mundo.
Viúvo, criou seus 10 filhos e venceu inúmeras batalhas. Foi pai, avô, bisavô e tataravô.
Costumava ser bem sério, até que alguém o colocasse na brincadeira ou até que começasse a tocar um forró.
Seu Manoel, um homem simples, de amor infinito. Seu legado, seu sorriso e simpatia nunca serão esquecidos.
Contava os dias para os rodeios de Barretos, o grande evento anual que ele não perdia por nada.
Seu jeito bravo não afugentava os sobrinhos, os quais se divertiam com suas manias.
O percurso longo até sua oficina valia cada quilômetro, pois era reconhecido como o melhor mecânico da região.
"É tudo pangaré!", já dizia Manoel.
Jogava dominó como ninguém e, assim como uma de suas rosas, andava sempre perfumado.
Para ele, cozinhar era um ato de amor. Algo que ele adorava fazer, sempre e muito. Amar, plantar e colher.
Um boliviano de muitas paixões, que amava viver e a vida o amava de volta.
Nasceu anjo, partiu anjo.
À beira do mar, pôde contemplar em paz uma vida de muitas batalhas.
Dentro e fora do candomblé ela praticava o que recebia da família, amor e verdade.
Guerreira da natureza e religiosa: o encaixe perfeito entre o significado do nome e a personalidade.
Força e felicidade, dona de um sorriso passeante.
Nada fugia ao controle de sua agenda. Todo dia era dia de lembrar de algo ou alguém, ter boas memórias.
Era, sem sombra de dúvida, o super-herói da generosidade, mesmo que não tivesse capa ou soubesse voar.
Dono de olhos muito verdes. Um cara feliz.
Sincero e persistente com poucos.
Apaixonado por sua "Lady Di", pelo filho Arthur e pelo futebol; levava a luz da alegria aonde quer que fosse.
Conquistou amigos, que se transformaram em sua família, graças à sua autenticidade e personalidade travessa.
Ele sempre acertou o passo, como pai, filho, irmão, tio, amigo, parceiro e professor de dança.
Sua voz ecoava por onde passava; fosse com um canto ou uma palavra, ele levava amor.
Ele fazia pequenas grandes coisas diariamente nessa função da vida que ele escolheu para ser: pai.
Trabalhando nos presídios de São Paulo, ele fazia de tudo para tentar aliviar a dor alheia.
Como amigo ou como médico, era sempre o mesmo: generoso, dedicado e pontual.
Um homem generoso e merecedor de suas conquistas.
Amante de futebol, Marcelinho era palmeirense em tudo que fazia.
Era transbordamento de afeto e alegria; o trabalho era arte; a família, a alma e a vida eram lições de superação.
Artista, cozinheiro de mão cheia, conhecia tudo que era passarinho. De todos que precisavam, ele foi paizinho.
Suas palavras e atitudes sempre fizeram a diferença na vida das pessoas. Viveu para ser feliz e fazer o bem.
Ele amava assistir aos jogos do time do coração, assim como amava dividir essa emoção com os filhos.
Criava piadas sobre coisas e pessoas, para divertir o ambiente e as criaturas amadas.
Muito culta, ensinou aos seus filhos e alunos o apreço pela leitura.
Com sua paixão pelo trabalho, apoiou artistas de sucesso em suas carreiras. Muitos tornaram-se verdadeiros amigos.
A mãe coruja e sonhadora que arrancava sorrisos de todos, tinha alma de criança e extravasava vida ao sorrir.
Adorava comprar roupas novas e não saía sem passar um batom.
Cumpriu de forma incomparável a sua missão de pai.
Vencedor de um câncer, foi querido por todos.
Um anjo, capaz de parar seu caminhão à beira da estrada, comovido por ver uma pequena criança andando sozinha.
Apaixonado por música e dono de uma coleção de milhares de CDs, ensinou à sobrinha tudo o que sabia.
Acreditava que brincar era o melhor jeito de levar a vida com mais leveza.
Quem ouvia Marcinho da Rádio sentia a vibração do seu alto astral, reflexo de um trabalho que fazia com paixão.
Entre os amigos do colégio, era conhecido como "alegria". Não há apelido mais coerente para descrever Márcio.
Sempre preocupado em ajudar o próximo. Era o amor em pessoa.
Na cumplicidade com a esposa, uma vida dedicada à paixão pela farmácia.
Pessoa íntegra e honesta que dedicou a vida a garantir o bem-estar de todos que passaram pelo seu caminho.
No caos indiferente de São Paulo, um homem simples correndo para salvar vidas.
Um bordão característico anunciava a sua presença: "E aí, grandê".
Ele tentou viver no Japão, mas a experiência da palavra saudade trouxe-o de volta ao Brasil.
"Você está bem? Precisa de alguma de ajuda? Eita! Eu estou aqui pra você não esquecer."
Dizia: "Vamos pra cima!", como incentivo aos colegas de trabalho, sempre com um sorriso a iluminar seu rosto.
Amava estar ao lado dos familiares. Separados pela distância, quando estavam juntos, era só alegria!
Com a alegria estampada no rosto, nunca perdia uma maratona ou corrida de rua.
Passava a semana toda planejando, com o sogro, a fugidinha para a pescaria do fim de semana.
Um homem que sempre ajudou os outros, mesmo nas horas mais difíceis.
Seu sotaque era argentino, mas sua paixão era a música brasileira.
Sempre demonstrou amor pela família e pela vida.
Tinha o dom de colocar em prática tudo que pensava, fazendo suas ideias sempre darem certo.
Independente do problema ele sorria e seguia em frente.
A alegria em pessoa e o mais sincero de todos os amigos.
Comunicativo, dizia ser tão popular quanto a antiga nota de um real. Aonde quer que fosse, achava um conhecido.
Com a nobreza de atitudes e sentimentos que carregava no dia a dia, cativava todos que passavam por seu caminho.
O roqueiro que colecionava discos de vinil. Fã da Marvel e DC Comics.
As dificuldades e perrengues, Marcão tirava de letra com bom-humor e inteligência emocional aguçada.
Doava-se por inteiro em tudo o que fazia. Sua alegria era participar, compartilhar e ajudar.
Torcedor fiel do Peixe, fazia piada com tudo e sempre dizia: "O churrasco quem faz sou eu".
Transformou a habilidade com os números em uma fórmula de vida: em tudo, desdobrava-se por inteiro.
O garoto peralta cresceu, abraçou a carreira policial e manteve o coração doce que se derretia todo diante da felicidade do outro.
Ele sempre amou sua farda da Polícia Militar, e a honrava todos os dias.
Um homem amoroso, criativo e um servo do Senhor.
Tocava sua guitarra como se fosse sua vida; o palco era pequeno demais para mostrar seu talento.
Um ser cheio de bondade, capaz de tirar de si para doar ao outro. Para muitos, o Scooby!
Seus olhinhos azuis espalhavam brilho por onde passavam.
Uma pessoa sensível e entusiasmada com tudo o que fazia.
Maria não era uma mãe comum, era uma mãe extraordinária!
O ponto alto das festas da família era quando ela servia a canja de galinha que preparava com o maior capricho.
Gostava de ter a casa cheia de gente e se alegrava dançando. Tinha um espírito acolhedor.
Melhor do que seus conselhos, só os bolinhos de polvilho que fazia pra família.
Maria sempre foi vaidosa, transbordava amor e fé por onde passava; mulher forte que enfrentou as batalhas da vida com coragem e doçura.
Amava incondicionalmente os filhos, para quem era um exemplo de como lidar com os percalços da vida.
Sempre vaidosa e perfumada, a doçura de sua alma caridosa transbordava em forma de amor pela família e pela música.
Criando peças caprichadas em sua máquina de costura, conquistou bens materiais e uma vida de trabalho com amor.
Tinha a mania de guardar roupas novinhas e usar sempre as mesmas, e quando assistia suas novelas, esquecia-se do mundo.
"Bom dia, luz do dia!", assim chegava ela, sorrindente e feliz.
Fã de Roberto Carlos, viveu pela sua família unida.
Trocou a coroa por uma armadura.
Maria Aparecida, tinha nome de Santa mas era uma flor, a florzinha da família.
Uma vida de muito amor e doação. Cuidou de todos ao seu redor.
A costureira que teceu a vida com fios de gentileza e amor.
Era uma cozinheira de mão cheia, fazia poesia para ser degustada.
Viveu o amor e a humildade.
Viveu a vida sendo um exemplo de como ser humano.
Floresceu um jardim de rosas no coração de quem a conheceu.
Dançar era sua paixão. Mesmo sem ouvir, ela sentia a música e bailava, plena e feliz.
Ficava feliz quando a família toda se reunia no almoço de domingo para degustar seu famoso empadão.
Amava o Natal. Costumava enfeitar o lar como se fosse a casa do Papai Noel.
Do manjar de ameixas natalino ao café de todos os dias, ela temperava cada prato com amor.
Fazia de tudo um pouco. Desde costuras até preparar o melhor geladinho da região.
Extrovertida por natureza, fazia amizade por onde passava, até mesmo nas rápidas viagens de ônibus.
A Cida era mãe para todos da família. O coração não cabia dentro de si.
Era ativa nas redes sociais. Vaidosa, estava sempre de unhas feitas e cabelo arrumado.
Seu sorriso, seu carisma e seu amor pelas pessoas ficarão marcados para sempre.
Autêntica e direta, Vó Cida não era exatamente doce, mas engraçada. Fazia rir e só chorou uma vez. De alegria.
Dona de um coração cheio de bondade. Eterna protetora da sua família e dos animais.
Era a avó de todos. Dos netos, dos amigos dos netos, dos amigos das filhas. Dizia que adorava ser avó!
Mãe dedicada e amiga afetuosa. O crochê e as conversas pelo WhatsApp eram seus passatempos favoritos.
Era conhecida por todos como Lia, aquela que tinha mãos mágicas para transformar alimentos em perfeitas delícias.
Acolhedora, tinha sempre a porta aberta para todos. Precisou? Lá estava ela, pronta para ajudar.
Alma gêmea de seu marido, se uniu a ele no Céu.
Ela sempre tinha certeza que alguma coisa boa iria acontecer.
Para sempre a Dona Augusta.
Força, simplicidade, piada, um pedaço de bolo guardado para o vizinho(a) e um café preparado especialmente para cada filho(a).
Sua maneira de revelar o amor pela vida era fazer de sua casa um ponto de acolhimento, fosse para um cafezinho ou uma festa.
De formação humanista, deixou sua marca por toda a sociedade pereirabarretense.
Dedicou energia e tempo para ajudar o próximo, incluídos aí os animais.
De forma genuína viveu o mandamento mais importante de todos e amou o próximo como a si mesma.
"Faça tudo com amor e a diferença será percebida de longe”, costumava dizer.
Prezava pela proteção e união familiar. Espalhava alegria por onde passava e a quem conhecia.
Com sua gargalhada contagiante, gostava de conversas demoradas e de jogar bingo com as irmãs até o dia raiar.
Fazia silêncio para ouvir o outro. Quando falava, eram sempre palavras de amor e carinho.
“Ótima, só a Dete”, que além de doces, carregava consigo o mais puro amor e carinho.
O amor em pessoa, cuidava de todos como se fossem filhos.
Uma mãe, avó e bisavó com sabor de açúcar e o dom de oferecer amor a família e ao próximo.
“Se não nos vermos mais, a falta que seja por ti.”
Mulher de coração maravilhoso que ajudava todo mundo.
Uma mãe especial!
Dotada de bondade, o maior prazer de sua vida era ajudar as pessoas menos favorecidas.
Foi uma mulher muito religiosa. Tudo que pedia com fé se concretizava.
A que sempre trazia lembrancinha para todos jamais será esquecida.
"Hoje tem churras em casa, você vem, né?"
Não importava as circunstâncias, mantinha-se sempre nas nuvens, como se sua vida fosse um pedacinho do céu.
Uma vida inteira dedicada ao cuidado da família na qual nasceu.
Nas tardes de quinta-feira, recebia os filhos com a mesa repleta de gostosuras preparadas ao gosto de cada um.
Parceira, amiga e confidente que queria ser sempre feliz.
Do seu jeito, amou intensamente e tentou de todas as formas levar a mensagem de Jesus.
Um doce de vovó que adorava conversar com muito afeto e alegria.
Na maternidade em que ela trabalhou, cada bebê que recebeu seu colo saiu de lá abençoado por seu amor.
Ela tinha verdadeira paixão por bananas e, para agradá-la, bastava dar-lhe algumas de presente.
Com sorriso enorme e o sotaque mineiro presente e forte, fazia tudo ficar bem.
Com as vizinhas criou uma rede de apoio mútuo: era o empoderamento feminino, muito antes de se falar nisso.
Com suas mãos mágicas, mais do que artesã de objetos, foi uma artesã da vida. Brincava de tecer alegria.
"Agora vou tomar meu café, apesar de acordar todos os dias na hora do almoço" era a frase que Maria mais dizia.
Era sendo generosa com os outros que ela se sentia feliz.
Benzadeira e cozinheira do melhor feijão.
Diariamente ia à escola realizar o sonho de aprender a ler e, assim, incentivava também os sonhos dos netos.
O que ela mais gostava na vida eram os filhos, netos, mangas e viajar para conhecer lugares.
De riso fácil e coração puro, escondia os doces para driblar a família e a diabetes.
Entre agulhas e linhas costurava a união da família.
A tia mais querida que costumava agradar a todos com suas guloseimas.
Resplandecia amor e paciência, ensinando que o que permanece sobre nós é a pessoa que fomos durante a vida.
Ainda criança foi presenteada com um item bastante incomum para sua idade: uma batedeira de verdade.
Era a pessoa que mais acreditava no outro e fazia com que toda família se sentisse especial e única.
Fazia o bem sem olhar a quem.
Oferecia conselhos certeiros e ponderados a suas colegas, com os lábios sempre pintados de batom.
Na escola ela era a inspetora de pulso firme. Fora dela, transformava-se em um doce de pessoa para os meninos.
Cozinhava muito bem. Um tempero que fará falta.
Ela gostava de passear com Caio, Marcelo e o cachorrinho Lupe pela rua.
Por onde passava, ela era Graça, apelido que refletia perfeitamente toda a sua espirituosidade.
A imensidão do mar é pequena pro tamanho do amor que tinha no coração.
Para as ocasiões especiais em casa, começava o preparo dos pratos um dia antes para que tudo saísse perfeito.
Solidária e dotada de grande empatia, foi uma mulher de fé, amiga de todas as criaturas e seu Criador.
Não aprendeu a escrever, mas driblou as barreiras: mandava áudios para os filhos querendo saber se estavam bem.
Sempre levou a boa fé aos que necessitava, uma pessoa do povo.
Dedicou seus dias a transformar a vida das pessoas ao seu redor, com todo amor, zelo e compaixão.
Não encontrava nenhum obstáculo para oferecer seu teto e seu aconchego a quem quer que precisasse.
Pernambucana, costureira e doméstica, uma mulher batalhadora que soube aliar força e doçura em sua vida.
Fez sua última viagem sozinha. É mais uma estrela azul no céu, provavelmente agora a iluminar Paris.
Recebia em sua casa, com amor e generosidade, cada um que chegasse.
Era muita mãe só para quatro filhos; então, Dona Lou era mãe de todo mundo que conhecia!
Sem avisar, saía às 11h de casa e só chegava às 19h. Sentia paz de espírito ao pisar no Mercadão da Lapa.
Dona Lourdes viveu plenamente, aproveitando a vida e dançando muito.
Gostava de comer bem e de reunir toda a família ao redor da mesa.
Em tudo ela estava lá, com seu olhar gentil e sorriso solto, dizia a todos que o importante é ser feliz!
Uma mulher guerreira de grande coração. Além de ser uma mãe incrível foi uma amiga maravilhosa.
Repetia as mesmas histórias e a família escutava com amor cada uma delas.
Teve três filhos, mas era mãe de muita gente. Teve cinco netos, mas era avó do bairro inteiro.
Entrou na faculdade de nutrição inspirada por profissionais da UPA em que era copeira.
"Na casa da vovó, tudo pode", dizia ela como desculpa para mimar as netas.
Um anjo que agora ilumina o Céu com seu sorriso.
Como demonstração de amor, escutava com carinho. Trazia conforto e paz em sua voz.
Mulher alegre que mesmo nas dificuldades mantinha o sorriso: sua marca registrada.
Pessoa muito acolhedora, alegre e vaidosa. A família reunida e o Timão eram suas paixões.
Mulher de muita fé, a bondade no coração dessa professora a fazia acreditar no ser humano.
Dona Bi fazia crochê, gostava de futebol e ouvia moda de viola todos os dias de manhã no rádio.
Ensinou com exemplos os filhos a se amarem, se cuidarem e a serem cada dia melhores para si e para o próximo.
Uma mulher que costumava dizer que tinha rodinha nos pés.
Gostava de preparar as receitas que sua mãezinha deixou, passando o tempero da família para outras gerações.
Tinha a voz, os gestos e o coração marcantes. Era forte e não esperava por nada nem por ninguém.
Transmitia muito amor no zelo que tinha para com todos ao seu redor.
Maria, mulher de nome forte, coração doce e mãos laboriosas; socorria dores do corpo e da alma com igual gentileza.
Nenhum detalhe, por menor que fosse, escapava aos seus olhos atentos e suas mãos caprichosas.
"Viver e não ter a vergonha de ser feliz! A vida é bonita, é bonita, é bonita!" - esse era seu lema.
Mulher admirável que veio ao mundo cheia de sonhos e costurou-os um a um em sua máquina de coser.
Venceu muitas batalhas e ainda espalhou sua boa energia de mãe, enfermeira e taróloga.
Uma devota de Nossa Senhora que admirava belas porcelanas, e amava dançar.
Chamava os filhos e o marido de "meus diamantes".
Entre um pedaço e outro de seus bolos, servia sem modéstia porções inesquecíveis de paz e afeto.
Sua maior alegria na infância era aguardar pelos pães de banha que o pai trazia da feira todos os domingos.
Costurava roupas e a autoestima alheias.
Matriarca geniosa, de alma curiosa e vaidade de mulher.
Amava fazer compras, principalmente se encontrasse alguma oferta. Sua maior riqueza foi seu grande coração.
Adorava aproveitar uma oferta nos mercados e lojas. Voltava dizendo: “Cheguei, mãe!”
Beth era o anjo da guarda dos bichinhos sem lar, a rainha do tutu de feijão e o amor da vida dos netos e filhos.
Impecável em tudo que fazia, era apaixonada pela família e pelo Natal.
Uma matriarca de ascendência italiana que amava ver os filhos por perto, saboreando suas comidas preferidas.
Não perdia uma expedição de compras com irmãs pelas ruas do Brás. Era uma farra!
Uma mulher de força que venceu todas as dificuldades da vida.
Devota de Nossa Senhora, colecionava santinhos de todos os santos.
Florinha sorria pra vida e a vida lhe sorria de volta.
Maria Santa subiu ao céu dançando um baião de Luiz Gonzaga.
Cantora e dançarina de destaque nas festas de família, sabia de cor versos e músicas que aprendera na infância.
Tinha o hábito de cantarolar enquanto lavava roupas, e foi assim que ensinou à filha os cânticos de sua fé.
A bondade e o amor à família eram a marca dessa fã de setembro e de Pet Shop Boys.
Altruísta por essência. Sua alegria de viver era contagiante!
Mãe, avó, mulher, amiga... Uma pessoa que estava sempre com o sorriso no rosto. Levava a vida como um presente.
Morou por mais de cinquenta anos na mesma casa, o que a tornou conhecida e querida por todos do bairro.
Era a bondade em forma de gente, distribuía presentes e sorrisos a todos.
Matriarca de uma pequena-grande família.
Fazia o melhor café e bolo de milho da rua Santa Quitéria.
"Quem manda na minha casa sou eu" era o lema de Dona Maria, a mãezona da vizinhança.
Os pastéis de Inêz tinham um tempero especial: era o seu sorriso salpicado de afeto, muito afeto.
Sua força e resiliência nunca lhe tiraram sua poesia e gentileza.
Tia Maroquinha tinha o sorriso do tamanho do mundo e muito amor em seus olhinhos.
Entre histórias de amor e companheirismo, Bebel foi uma fortaleza para a família.
Dona de um sorriso largo, igual ao seu coração, e de um abraço que confortava a alma.
A mulher que enxergava o bem em cada detalhe e vivia para fazê-lo.
Não descia do salto nem para fazer uma faxina, amava praia e cozinhar.
Um amor sem igual pela filha e pela família. Coração gigante, sorriso imenso. Ria até chorar, era contagiante.
Em seu dicionário não existia a palavra "desistir", tinha a força da fé e a doçura do amor em seu coração.
A terapeuta apaixonada por plantas, Cabala e pelos três filhos, que sempre enxergou como crianças, independentemente da idade.
Em vez de julgar as atitudes de quem quer que fosse, escolhia olhar para além do gesto, compreender e acolher.
Tinha sua família como bem mais valioso, um verdadeiro presente de Deus.
De inabalável alegria, foi contadora de causos; forte e mansa como uma brisa nordestina.
Retirava o seu sustento como artesã de uma feirinha à beira-mar.
Cheia de habilidades, deixou na vida de cada conhecido uma peça de crochê.
Cuidadosa, sensível e generosa, praticava a igualdade no amor, na sua melhor forma.
Mulher, nordestina e guerreira.
As mãos de Maria eram delicadas o suficiente para fazer manicure, e fortes o suficiente para erguer uma casa.
Deficiente visual desde que nasceu, não perdia um capítulo das novelas e amava colecionar vestidos.
Suas mãos generosas faziam a beleza aflorar. Enfeitava as mesas de Natal com uvas cultivadas em seu quintal.
Santista, fã de Amado Batista e cozinheira de mão cheia; Dezinha amava blusas coloridas, seus filhos e o único neto.
Ela era amor do começo ao fim. Seu grande prazer era cozinhar para os filhos, netos e amigos.
Mãe de 15 filhos, amou todos eles, da mesma maneira.
Sinônimo de mulher que nunca fugiu da luta.
A eterna criança que, logo após acordar, fazia questão de colocar pulseiras coloridas e tiaras.
Batalhadora e perseverante, sempre esteve à frente de tudo ou todos, como uma grande protetora.
A primeira de seu nome, primogênita, arteira da família e faladora da verdade.
O coração transplantado bateu forte por 29 anos, cheio de amor e vida. Seu exemplo é esperança para muitos.
Leonina, amante da cor vermelha e apaixonada por flores, queria sempre tirar fotos quando via um jardim.
Malu Mulher, Malu Mãe: publicitária e mãe zelosa. Coloria paredes e vibrava com jogos do Palmeiras.
Ela era uma mistura dos melhores adjetivos, segundo a neta.
Amava os almoços de domingo na casa dos pais, de onde voltava sempre cheia de novidades pra contar.
Viveu para mostrar que humildade e bondade não são apenas lições da catequese.
No dia em que o filho lhe apresentou seu namorado, Mãe Lucinda até dançou na chuva, de tanta felicidade.
Era conhecida como a dona da Chácara dos Morangos, onde ela os produzia e vendia juntamente com o marido.
A alegria em pessoa, soube viver a essência do amor no dia a dia.
Dos amores da vida, Di nunca esqueceu de Tonho, da família e do Corinthians.
Encantava a todos na avenida, como porta-bandeira, nos desfiles das escolas de samba.
Poço de ternura e eterna criança. Dona da receita secreta da melhor feijoada do mundo.
Uma avó feita de doçura que expressava seu amor até jogando bola com os netos.
Um ser lindo e sábio, que só soube dar amor para os filhos e netos.
Todos os dias acordava o filho com um bom café e demonstrações de amor.
Muito vaidosa, não saía de casa sem passar um belíssimo batom vermelho.
Nem os médicos escapavam de suas piadas.
Felicidade era a mesa cheia de risos e mãos, a repartir o amor, em forma do bolinho de milho da Maria.
Mulher de fé, devota de Nossa Senhora Aparecida, primava pelo respeito e pela união da família.
Seus olhos enxergavam o bem presente no mundo e nas pessoas.
Uma bordadeira paraibana que deixou a marca de sua arte como exemplo de resiliência e amor.
Uma mulher de poucas palavras e atitudes sábias.
Mãe que venceu na vida: transmitiu sua essência e bons princípios a cada um de seus seis filhos.
Amava ter a casa cheia, de juntar os amigos e de poder jogar seu bingo, isso não podia faltar.
Uma mulher de espírito livre, Detinha amava viver pelo mundo.
Mulher guerreira e batalhadora que carregava consigo um sorriso encantador.
A mãe e avó Maria mais amada e querida deste Brasil.
Era através de sua fé especial que Vó Peta se sentia abençoada por Deus.
Dona Ray: sinônimo de amor, solidariedade e alegria.
Por onde passava contagiava a todos com sua alegria e simplicidade.
De seu forno saíam verdadeiras preciosidades: os mais deliciosos, perfumados e saborosos bolos do Guarujá.
Dona de uma fé inabalável e de um grande amor por sua família e por sua religião.
A jovem rainha mãe. Ajudar é o verbo que conjuga Maria Rita.
Uma mulher humilde e batalhadora; tinha o costume de preparar uma refeição para reunir a família aos domingos.
Agora espalha suas rosas pelo Céu.
A feirante que era só carinho com a família, viveu 55 anos com o marido. Cinco dias depois dela, ele se foi.
Nas férias, perdia-se Brasil afora para se conectar consigo mesma.
Ela soube empregar sua habilidade como artesã para viver bem e criar uma bela família.
Realizou o sonho de morar no sítio, cuidando das plantas, das galinhas e passando seu café bem forte.
A generosidade acompanhava todos os papéis que desempenhou ao longo da vida: mãe, esposa, irmã e serva de Deus.
Gratidão e fofura. Stelinha foi mestra em nos ensinar como a vida é bela.
Uma amizade que começou numa rua chamada Amor Perfeito e assim se perpetuou por toda a vida.
Sempre sorridente, gostava de fazer festas, cozinhar e ajudar as pessoas.
Fazia questão de demonstrar seu amor com palavras de afeto, orações e conselhos sinceros.
Não existia outro nome que ela pudesse ter: Valentina, um ser valente que acolheu e cuidou.
Mulher generosa que gostava de cantar, prosear e rezar; ela era só alegria.
Perdia-se nas horas, lendo livros antigos, assistindo filmes dramáticos ou fazendo peças de crochê.
A comida e o amor eram as essências de sua trajetória.
A moça do dente de pérola.
"Eu te amo por você", dizia Mariane. A mulher que só era amor.
“Existem dois jeitos: o fácil e o certo”, dizia ele.
A felicidade só era plena se tivesse que dobrar a receita do cuscuz, por ter a casa repleta de filhos e netos.
Amante da vida, sua felicidade desconhecia limites.
Uma mulher tão cheia de fé, que ensinou todos à sua volta a terem fé em Deus.
Mara não sabia ser só e era toda amor, abraço e ombro amigo, "tia-mãe" que mimou demais os sobrinhos.
Dona de memória incrível e coração enorme, era única e, ao mesmo tempo, tinha mil personalidades dentro de si.
Gostava de ter a casa sempre cheia de gente para festejar a vida, a família e os amigos.
Marina foi uma mulher batalhadora, tinha uma voz linda e gostava de cantar.
Amava o Natal e durante as festas de fim de ano transformava sua casa em um lugar mágico.
Todas as manhãs, ela lavava sua calçada. O padeiro diz que continua a enxergá-la com a mangueira na mão.
Onde quer que ela estivesse, lá estaria também a alegria.
Dona de um sorriso capaz de transformar qualquer segunda-feira chuvosa num sábado ensolarado.
Tinha orgulho do sobrenome italiano. Em suas raízes, o temperamento forte e todo o legado de seus descendentes.
Tinha o hábito de ligar todos os dias para toda a família pra colocar o papo em dia.
Amava cozinhar, fazia muitas delícias. A feijoada, os salgadinhos e o seu molho de pimenta ficaram na história.
Churrasco improvisado, pastel de feira ou viagem à praia... diversão para ele só tinha graça com a família.
Viveu sua vida sem incomodar ninguém. Tímido e reservado, para ele tudo estava sempre bem.
Amoroso, ele abraçava por inteiro; dentro dos seus braços o mundo era aconchegante, seguro e quentinho.
Era dona de um coração gigante onde todos os seus amores eram guardados e cultivados.
O afogado da Festa do Divino de Mogi da Cruzes era sua especialidade culinária.
Amava estar no seu quartinho, em cima da laje, dançando, cantando, se exercitando e gravando vídeos.
Uma artista que viveu intensamente a vida.
Dona de um bom gosto que era só dela, Marizinha sabia como cativar.
Ela era festa e alegria. Não podia passar um dia sem ouvir som e tomar aquela cerveja gelada que ela amava.
Sonhadora e boa ouvinte, Marlei sempre repetia: a vida é tudo de bom.
Apaixonada por escola e sala de aula, nelas permaneceu até o fim frequentando a Universidade da Terceira Idade.
Nas situações atípicas ou nas ocasiões festivas, era sempre a primeira a se mobilizar para ajudar.
Viveu para amar, cuidar, cozinhar e fazer rir com seu jeito único de falar.
Seus abraços chegavam na hora em que as pessoas mais precisavam.
Seus pulinhos ao receber presentes enchiam o ambiente de alegria.
Foi o primeiro e mais importante amor na vida de sua filha.
Era vaidosa e andava sempre perfumada, com um cheiro único e inesquecível.
Aquela que transbordava amor.
Tudo o que ela plantava ia pra frente, conseguia recuperar plantinhas que já estavam dadas como perdidas.
Apaixonada pelos netos e filhos, mulher guerreira que foi muito mais que mãe.
Viveu a profundidade do amor e do cuidado.
Cuidava de todos e se fazia presente na vida das pessoas, trazendo sempre um motivo novo para fazê-las sorrir.
Amava viajar e conhecer gente nova. Liberdade era seu nome.
Realizou seu maior sonho ao ser mãe e fazia o melhor pavê de amendoim do mundo inteiro.
Homem íntegro, intenso e inteiro que se fazia menino outra vez para viver intensamente a experiência de ser avô.
Cuidar era o seu dom. Brincar e ser feliz eram a sua arte.
Onde ela estava, a alegria também estava.
Cheia de coragem, sempre lutou por tudo que quis. Jamais duvidou da sua capacidade. Um exemplo de mulher!
“O canto coral nos aproxima e nos leva a comportamento e práticas menos egoístas.”, dizia ele.
“Ame e tenha compaixão. É isso o que levamos dessa vida.”
Sempre correndo, distribuía bons-dias, balas e bordões pela empresa.
Um presente de Natal que trouxe felicidade, e inspirou força e amor pela vida com sua personalidade guerreira.
Ensinou o significado de generosidade a todos que estiveram a sua volta.
Dedilhando as cordas do violão, com olhos fechados, cantava emocionado a canção "Bohemian Rhapsody".
Muito generoso, era o esposo amoroso de sua Luz.
Nas festas em família, quando não estava dançando, estava jogando sinuca.
Sempre com um sorriso no rosto, não dispensava uma boa prosa.
Sabia muito sobre caminhões e estradas do Brasil.
"Opa! Aí sim, hein?", dizia seguido de um riso marcante.
Gostava de ouvir música sertaneja e de fazer churrasco em casa todo final de semana.
Fazia “um cafezinho e puxava um dedo de prosa”, era seu jeitinho especial de receber as pessoas.
Uma pessoa que transmitia alegria e conseguia enxergar o lado bom da vida, independentemente da situação.
Tinha um coração proporcional a sua altura.
Festejar! Do nascimento à aposentadoria, não faltavam razões para sua alegria em celebrar a vida.
Uma jovem mãe dedicada. Filha de alguém... Amor de alguém.
Entre fuxicos coloridos, batons vermelhos e pratos deliciosos, sempre brilhava com luz própria.
Uma vida destinada ao cuidado. Assim, exerceu o afeto e a pureza guardados dentro de si.
Fica a doce lembrança de seu aceno quando descemos a viela.
Enviava diária e pontualmente, mensagens de "bom dia" e "boa noite" com palavras de fé, esperança e amor.
A compaixão é conhecida por muitos nomes próprios. Um deles, certamente, é Dona Mércia.
Vestia terno e gravata para cuidar dos carros na oficina, trabalho que tanto gostava.
Amava filosofar sobre como era importante assistir ao pôr do sol para preencher a alma.
Saía de casa com ração para dar aos cães abandonados nas ruas.
Uma mulher doce e admirável, que amava orquídeas e deixa um exemplo de força e disposição.
Vocês tem que experimentar essa costela! - dizia ele ao preparar a iguaria.
Animava a equipe dizendo: "Pessoal não podemos caranguejar!".
Deixou um caderninho com seus números do jogo do bicho, sua paixão.
Ficava na sala, no meio da conversa entre seus nove filhos e dizia: "Não estou entendendo nada!"
Soube viver com afeto, alegria e intensidade sua vida, inesperadamente, breve.
Conheceu o marido no trem e foi a pé para a igreja no dia do casamento.
Se tinha pavê de sobremesa, já se ouvia dele o famoso "é pra ver ou pra comer?"
Aos 62 anos, formou-se contador. Com notas sempre acima de nove foi um exemplo para sua turma de curso.
Apaixonado pela neta e pelo timão, o homem trabalhador e de gostos simples foi pai, sogro, marido e avô dedicado.
Seu primeiro táxi foi um fusca branco 1974, companheiro de muitas jornadas.
Esforçou-se, cuidou da família e dos amigos, trabalhou, viajou, teve bons momentos e agora descansa em paz.
Mirtão ia contando suas histórias, enquanto embelezava com sua pintura, paredes de casas e apartamentos.
Fez da vida uma interminável festa.
O tio mais pai do mundo. O tio-do-pavê mais literal que já existiu.
Ensinava o significado da música Cálice de Chico Buarque para a filha de nove anos
Encantanda pelo mar, admirava o surf praticado em ondas gigantes. Sonhava em um dia poder fazer o mesmo.
Seu coração vibrava no amor à coletividade, era um exemplo de empatia.
Ela se adaptava a qualquer lugar, como quem tem a paz e a convicção de que nada é melhor do que o aqui e o agora.
Fácil de conversar e de se encantar com suas inúmeras histórias e gargalhadas.
Guiado pela fé em Deus e amor à família.
Lia gibis da Turma da Mônica e recontava as estórias aos netos, para incentivá-los a explorar a própria imaginação.
Ao ver o pôr do sol, chamava a família para assistir ao espetáculo, juntos.
Amava nadar. Sempre que podia, lá estava ele em Caraguatatuba, onde costumava descansar e aproveitar as férias.
Um homem de fé que levou mais de vinte anos para provar sua inocência e nunca desistiu de lutar por justiça.
Construtor de casas, ergueu uma fortaleza de amor em torno da família.
Uma mulher com muita vontade de provar para si mesma que poderia ser sempre e cada vez melhor. E foi.
Sempre sorridente.
Mudou até de cidade para poder paparicar o neto e mimar a filha, com deliciosos pés-de-moleque.
Iluminava qualquer ambiente com sua presença alegre e bem-humorada.
Em todos os sentidos, escreveu a sua própria história.
Foi uma mulher elegante, independente, determinada... e apaixonada por bombom de cereja.
Jovem e determinada, ensinava português para refugiados. Sem notar, ensinou a todos como combater injustiças.
Ajudar era seu dom, ia à luta e ainda mobilizava várias pessoas para conseguir mais doações.
A vida é doce como bolo de banana caramelizada.
Suas histórias do passado ficarão para sempre no coração de quem as ouviu.
Nair amava a família em que nasceu e a que construiu, foi puro amor com todos.
O que Nana mais gostava de fazer era tomar seu cappuccino com pão na chapa.
Extremamente caridosa, sempre amou e zelou pelo próximo. A mãezona da família, tratava todos como filhos.
Dirigindo sua Belina e com o violão a tiracolo, aproveitava todas as oportunidades para (en)cantar.
Era sorridente e gostava de comer bem.
Uma generosa conselheira que se destacava por sua amorosidade.
A amante do rock que adormeceu ao som de João Gilberto e se descobriu na música de Jobim.
A grande maestrina de música coral do Brasil.
Um cidadão que se foi e que não deixou nada a ser cobrado dele.
Bigode era um homem trabalhador, generoso e de fé.
Foi um homem que se dedicou a fazer história, pautando-se na honestidade e trabalho exemplar.
"Fica mais um pouco, tá cedo ainda", dizia.
Construiu um lindo legado de fé em Deus e honestidade, ensinando sobre o amor ao próximo.
Atravessou o oceano com seus filhos em busca de uma vida melhor.
Com seu apelido de pássaro, Macuco tinha seus vôos prediletos: netos e bisneto.
Só para implicar amorosamente com a esposa, falava pros netos a chamarem bem enquanto ela estivesse lavando louça.
Exuberante, carismática e batalhadora.
Resiliente, ela surpreendia os médicos e sempre voltava para casa, disposta a cuidar da própria vida.
Sempre carregando uma palavra de conforto, tinha o dom de acalmar corações.
Apaixonado pelos netos e pela família, era fã de macarrão, churrasco e Amado Batista.
Um palmeirense fanático, tudo nele era intenso.
Ela sempre falava que Jesus acompanhava as pessoas.
Irreverente, tinha o dom de trazer alegria por meio de suas piadas, pois aprendeu a sorrir mesmo nas adversidades.
O que mais alegrava seu coração eram as viagens, estar junto da família e dos irmãos do Salão do Reino.
Uma mulher de fé, de sonhos e acima de tudo de muita alegria. Ela segue seu show e brilhará onde estiver.
Um homem especial, que cuidava dos seus e gostava de tomar uma cervejinha em família.
Lutou muito para conseguir reformar sua casa e tinha muito orgulho dessa conquista.
Apaixonado pela natureza.
Infinito em suas histórias que merecem ser contadas.
Por anos foi locutor de leilão, nas quermesses de Tatuí, interior de São Paulo.
Apaixonado, fazia questão de ligar para sua namorada a caminho do trabalho, só para ter certeza de que ela estava bem.
Sentava-se no chão para brincar de carrinho e conhecia todos os personagens preferidos do neto.
Um avô adorável e adorado, homem de sabedoria que deixou um legado de lealdade e amor pela vida.
Um motorista que cantava para Deus e deixou a honestidade como legado.
Ensinou a falar sobre sentimentos e demonstrar amor com gestos e palavras.
Lá vem o Sol.
O palhaço das festas, era impossível não rir de suas piadas.
Se necessário, entrava em caçambas de frutas que seriam descartadas para buscar o alimento dos filhos.
Não havia tempo ruim para ela que era carinho, amor e oração.
Loira de olhos esverdeados, um olhar que via o infinito em pura bondade, compaixão e amor.
Vó Neusinha não sabia ficar parada, estava sempre inventando moda e novos quitutes.
Se falou em festa, já podia contar com ela.
Zelou pela sua família como quem protege um tesouro.
Sempre muito engraçada, se transformou na Doutora Abelhinha para alegrar pacientes nos hospitais.
Mulher à frente de seu tempo que nunca esquecia sua fina raiz ao irradiar o quão alegre a vida poderia ser.
Menina de fé inabalável, era uma força da natureza, um verdadeiro furacão do bem.
O imigrante grego que fazia ginástica até poucos dias antes de partir.
A generosidade foi a sua grande virtude.
Nilda foi uma das cem primeiras professoras do ensino municipal paulistano.
Dono de uma vendinha, sempre distribuía doces para os sobrinhos.
Ele amava a ciência, sua contribuição a ela continuará gerando conhecimento pro futuro.
Gostava de assustar as pessoas com um assovio alto e uma batida de palma com as próprias mãos.
Tinha a força no nome, o amor na família e a fé em Deus.
Trabalhou em farmácias por setenta anos, aliviando sofrimentos e descobrindo fórmulas mágicas para seus clientes.
Carioca de coração, paulistana por decisão. Amava viajar, inspirava e iluminava vidas.
Cozinheira por paixão e profissão, dizia que comida era vida.
O anjo da guarda dos idosos, ia trabalhar até nos dias de folga, porque "os meus velhinhos precisam ficar cheirosos e limpinhos".
Sua essência era vista e sentida no jeito leve de levar a vida e no amor que demonstrava pela família e amigos.
Uma mulher guerreira, sempre batalhou pela família e ajudou o próximo.
Sempre brincalhão, quando pediam a sua bênção, dizia: “Deus te abençoe!” e logo em seguida: “E aí, gatinha?”
Amava atuar como assistente social; ajudar estava em sua essência desde a infância.
Como um bom pescador, soube transformar espera em contemplação e oportunidade, em conquista.
A vida lhe emprestará o nome como apelido, e como imperativo, VIVA!
Para aplacar a saudade de sua amada, ele colocava um frasco do perfume dela debaixo do travesseiro.
Apaixonada por Fuscas, era alegre e boa de papo. Tinha sempre mensagens positivas para todos.
Suas gargalhadas ainda ecoam pela cozinha, caprichosamente enfeitada com galinhas d'angola.
O perfume inesquecível de sua galinha ensopada, era como um presente delicioso aos domingos.
Ao som dos seus discos de vinil rodopiava pela sala da casa, ora com a esposa, ora com a filha.
Ensinou às filhas a terem caráter, princípios e a serem pessoas do bem.
Com nome de rei em alma despojada, era simples, doce, sensível, dono de um sorriso largo e acolhedor.
Viveu um amor tão profundo pelo marido, companheiro desde a adolescência, que com ele se casou três vezes!
Cultivava jardins com paixão, tratava os sobrinhos como filhos.
"Lute pelos seus sonhos antes que alguém te contrate para lutar pelos sonhos dele", dizia ele.
O português dos olhos verdes, que foi para São Paulo viver a vida.
Tímido que só, era também sábio, resistente e amável como só ele poderia ser.
Pita amava louvar, era um homem de fé e religião. Um servo de Deus!
Durante trinta e cinco anos presenteava a esposa com o mesmo chocolate; passou a fazer o mesmo com a filha e a neta.
Amava Elvis Presley, tinha uma coleção de objetos do Rei do Rock.
Com a bengala em mãos, agarrava todas as oportunidades de sair para passear.
Em seu coração lindo e acolhedor havia espaço para louvar a Deus e cultivar a alegria que espalhava por onde quer que fosse.
Suas delicadas mãos, além de belas, eram habilidosas no preparo de deliciosos pratos.
Impecável na limpeza da casa, foi cortadora de cana e se tornou leitora voraz de romances policiais.
Gostava mesmo era de passear; não dispensava um convite para sair nem que fosse uma ida ao supermercado.
Com suas imitações e brincadeiras, transmitia alegria e provocava risos e sorrisos.
Brincava de boneca com a filha e colocava Bee Gees no volume mais alto para cantarem juntos.
Com mais de 90 anos, renunciava aos protestos dos filhos e partia em viagens de ônibus cruzando toda São Paulo.
Ela era luz, alegria e disposição. Era uma mulher vaidosa e extremamente jovial.
Com lágrimas e sorrisos, costurou a vida de forma íntegra, cuidadosa e cheia de afeto.
Avô amigo, sempre pronto para jogar truco com o neto.
Fazer surpresas e contar piadas expressavam seu melhor jeito de amar.
Um otimista, cuca fresca, que levava a vida com coragem e dando mais peso à felicidade do que às dificuldades.
Amante da natureza, dos animais e dos cinco filhos.
Sincera e de humor peculiar, era uma mulher que refletia a força e a beleza do mar.
Usava o tempero da bondade na cozinha, no abraço, nas palavras e na risada inconfundível.
Barulhento e alegre, foi a distração e amor da família. O silêncio de seu violão dá lugar a lindas lembranças.
Com resiliência e amor viveu uma vida feliz e florida, decorando corações como decorava os jardins.
Cuidou de sua esposa enquanto viveu conforme havia prometido à sua avó .
Livre, sem limites e sem amarras. Era assim que Orlando gostava de viver.
Um ser humano raro que fez da Medicina sua missão de vida e nunca mediu esforços para realizar seus sonhos.
Engenheiro, pintor, estudioso, divertido, marido de Corina, pai de quatro, avô de onze e bisavô de três.
Ele não é a vítima número 114.772, mas sim a honestidade, a solicitude e o trabalho misturado numa só pessoa.
Oscar foi como uma bússola, traçou para sua família um futuro de honra e amor.
Amava a vida de feirante que possibilitou a realização de seus sonhos.
Homem de fé e dedicado em todas as funções que exercia.
Era um excelente contador de boas estórias.
Adorava desenhos animados e os quadrinhos do Chico Bento, do Maurício de Sousa.
Deixou um caminho trilhado de amor, dedicação, bom humor e crença em dias melhores.
Um ser iluminado, que ajudava todos que dele precisassem.
Gostava de presentear, inclusive a si mesma, com plantas e orquídeas.
Era um ótimo cozinheiro, amava fazer caldo de mocotó, coxinha e bolinho.
Plantava árvores e gostava de um bom papo.
Tinha orgulho da mesa posta com fartura, graças aos seus esforços e sacrifícios.
Um senhor de face carrancuda, mas de sorriso largo, conversa fácil e coração imenso.
Benzia a quem precisasse, usando o rosário, as ervas, simplicidade e sabedoria.
Pai exemplar que multiplicou o amor entre filhos, netos e bisnetos.
Sempre alerta, sempre alegre e para sempre será lembrado... o Chefe dos Escoteiros do Brasil.
Pai maravilhoso que tinha piada pronta para tudo.
Cuidava e aconselhava seus filhos com tanto amor, que até seus "puxões de orelha" fazem falta.
Anestesista admirado e respeitado, sua maior habilidade era despertar sorrisos.
Um homem amoroso e carinhoso, encantava a todos com sua bela voz.
Ouvir o motor funcionando, dirigir pelas estradas e estar perto de sua amada eram os acontecimentos que mais lhe causavam alegria.
Como bom filho de italiano adorava preparar massas. Guardou tão bem o segredo, que o levou para o céu com ele.
Ele acordava antes de todo mundo e cortava as frutas para o café da manhã. Nunca via maldade nas pessoas.
O autor do hino do São José Esporte Clube.
Mãe amorosa que enxergava o cansaço nos olhos da filha e o curava com comidinha boa, escuta e aconchego.
Era uma taurina determinada. Uma mulher de inúmeras virtudes e qualidades, que amava ir à praia aos domingos.
Sua luz, sua voz e sua personalidade preenchiam todos os ambientes por onde passava.
Entre seus escritos, deixou a missão: "cultivar o amor à minha volta, espalhando alegria onde quer que esteja".
Para toda situação, ela achava uma saída. Uma boa amiga, daquelas que todo mundo quer ter por perto.
A digna representante da ala corinthiana da família Almeida.
Sempre linda e vaidosa, vivia cheirosa. Era a "florzinha" da família.
Já era estrela ainda em vida.
Os sobrinhos o consideravam um verdadeiro mestre; sobretudo quando se tratava de incentivá-los a estudar.
Teve sua primeira festa surpresa aos 60 anos. Santista roxo. Adorava ganhar sapatênis.
De Paulinho a Paulão, ele foi o cara!
Foi o segundo pai para muitos. Sabia contar piadas e dar conselhos. Corintiano roxo, foi também o maior companheiro da família.
Alegre, sempre sorrindo e de bem com a vida. Espalhou e recebeu muito amor.
Animava as festas em família com suas danças desengonçadas.
Brincalhão incorrigível, emprestava leveza à vida e carinho a todos.
Quando contava piadas ele mesmo ria, fazendo com que a sua gargalhada fosse mais engraçada que a própria piada.
“Ele era gordinho porque seu coração era enorme e não caberia num corpo magrinho”, brinca a sobrinha.
Mais que um pai, ele foi a faculdade, a música, o pôr-do-sol, a maior lição de amor desse mundo.
Sua maior alegria era ajudar a cuidar dos seus netinhos.
Dois metros de altura e um coração ainda maior. A felicidade dos filhos era a sua própria.
Um homem da roça que venceu os desafios da cidade com talento, honradez e alegria.
Amava enviar selfies pros amigos e familiares, de qualquer lugar onde estivesse, para mostrar seu dia a dia.
Torcedor do time do Parque Antártica, era apaixonado por assistir os jogos saboreando petiscos em sua cama.
Nascido para servir a Deus, ele faria tudo novamente.
Pai de uma filha, ganhou mais duas para amar.
Imaginava-se mais jovem e, para tentar escapar da passagem do tempo, dizia que havia sido registrado errado.
Rindo, dizia: "Eu acho é graçaaaaa".
Amigos o chamavam, carinhosamente, de Paulão — O durão, do coração de seda.
Um homem de bem com a vida, prestativo e de bons amigos.
Um vendedor de consórcios que ajudou a escrever histórias de realizações dos seus clientes.
Era a alegria em pessoa nos finais de semana.
Era parceiro de truco e de pesca de sua filha. Ao lado dele, ela perdia o medo.
O Gato Malhado que escreveu com sua Andorinha Sinhá a mais improvável, verdadeira e bonita história de amor.
Dono de um coração gigante, estava sempre pronto para ajudar quem quer que fosse.
"Eu me recuso a envelhecer", dizia ele.
Deixava um bom perfume por onde quer que passasse.
Generoso, distribuía bolo para os taxistas do ponto da esquina e acolhia cães abandonados em sua casa.
De bicicleta ou a pé, se a família estivesse junto, já estava perfeito.
Ele fez do mundo a sua família. Axé!
Um ser de luz, que transcrevia amor e bondade em poemas.
Médico de riso fácil mesmo na suas maiores turbulências.
Sonhava em viver a velhice no sítio, pescando e cuidando dos animais.
Um ditchan que ensinou aos netos que, nesta vida, não existe nada melhor do que lutar e colher os frutos.
Solícito, religioso, sociável e divertido. Era um arrancador de risos.
O querido Pedrinho, mesmo longe de sua família, não deixava de aquecer seus corações.
Fosse no campo de futebol, nas relações de amizade e trabalho, ou em família, ele sempre fez o seu melhor.
Certa vez recebeu dois reais a mais por seus serviços, ao notar o engano, correu atrás da cliente para devolver o dinheiro.
Era sério, mas sabia, como ninguém, fazer piada e arrancar gargalhadas.
Trazia a força no sobrenome e carregava no peito um coração generoso e sonhador.
Italianão divertido, jogava bola com os bisnetos e apreciava a macarronada do domingo.
O Santista fanático e um dos caras mais “boa-praça” que já passou por aqui...
O garoto que que se encantava com as pipas no ar, cresceu e aprendeu a dominar a tecnologia.
Criado na roça, sob o sol ardido e céu azul do Ceará, Pedro cresceu forte, valente e mais do que tudo, puro amor.
Animado e disposto, não abria mão de organizar a ceia de ano novo de sua família.
Gostava de contar que foi em um ônibus de viagem que buscou a esposa e a filha caçula na maternidade.
Sempre teve um grande senso de humor. Era a companhia ideal para conversas longas e engraçadas.
Generosamente, compartilhava sua sabedoria por onde passava.
Todo ano, no aniversário de casamento, presenteava a esposa com um buquê de violetas.
Sempre que ia pra garagem mexer em alguma coisa, colocava balas no bolso pra distribuir pras crianças da vizinhança.
Demonstrava seu amor pelos sobrinhos distribuindo guloseimas nas tardes regadas a sambas das antigas.
Apaixonado por estradas, partiu para sua última e mais bela viagem deixando grandes recordações.
Um italiano alto-astral, com forró nos pés, agricultura no coração e o Palmeiras no peito.
Foi uma escola para muitos, sempre com humildade para ser também, uma aprendiz.
O melhor amigo do cãozinho Fred, o maior fã do ossobuco do Waguinho e o grande amor da vida de Ana Paula e Vinícius.
Era o amigão de todos, apaixonado por futebol, música sertaneja, sua família e a cadela Pietra.
Uma semente não morre jamais, será transformada em fruto de Paz.
Dona de uma força extraordinária, enfrentou as agruras da vida sem perder a doçura.
Abraçou a Doutrina Espírita com a determinação de "andar com Jesus": a compaixão e a empatia eram presentes em sua vida.
Adorava o mato, os rios e as pescarias. Todas as manhãs, alimentava os pássaros que vinham à sua casa.
Para esse português alegre, sua família e sua "mulhere" eram as coisas mais importantes. E, pra tudo, dava-se um jeito.
Uma pessoa extraordinária, capaz de se reinventar muitas vezes sem nunca perder a plenitude.
Deixou cheiros e sabores gravados em cada um da família.
Fez da alimentação sua forma de melhorar o mundo.
Extremamente amoroso, era uma pessoa incrível. Por onde passava, deixava sua marca de amor.
Iniciando uma nova etapa na vida, transbordava de felicidade por saber que em breve seria pai.
O herói que usou certa vez um sapato de cada cor, e cujo superpoder residia no abraço que curava qualquer dor.
De presença forte e contagiante, Rafael gosta de gente feliz e reunida.
Jamais desistiu de suas batalhas!
Sua casa era morada para quem precisasse ir a São Paulo, fosse por questões de saúde, trabalho ou lazer.
Ele era tão especial, que sua grandiosidade não cabia nesse mundo.
Fez da sua jornada uma profissão de fé, baseada no amor e na caridade.
"Dé e Tuli, meus bebês". Assim, com amor e zelo, cuidava, cantava e encantava.
Ao som de Roberto Carlos, lidou com a saudade da terra natal em busca de novos sonhos.
Seu amor repleto de preocupação e cuidado, era o alicerce da família.
Os saborosos pratos que preparava eram uma extensão do amor e do cuidado que ela colocava em tudo que fazia.
Dedicava o seu tempo para contar sua história. Na sala de casa, organizava o forró da família.
Como pintor, levou alegria para muitas famílias, que viam seus lares transformados pelas cores de seu trabalho.
Carinhosamente apelidado como Naúna, simplicidade e disposição sempre foram suas marcas.
Incentivava a todos. Ajudou cada um a realizar seus sonhos. Foi um exemplo de pessoa.
Doce e amigo, prestativo ao extremo. Ficava feliz em ver a casa cheia de gente.
Grato a Deus pelo dom da vida, cantava versos e rimas, lembrando a época feliz no campo.
Foi um instrumento de Deus na Terra. Era sempre parado na rua por pessoas lhe agradecendo pelo que fizera.
O amor vence qualquer barreira.
Como ele mesmo diria, foram 88 anos negociando e fazendo amigos.
Gostava de estar sempre apresentável, para isso, cortava o cabelo a cada quinze dias.
Com o dominó a tiracolo, esse nordestino piadista tinha sorriso encantador, muita alegria e amor no coração.
De espírito jovem e extremamente vaidoso, só saía de casa depois de um banho de perfume.
Ouvir músicas bregas enquanto tomava uma cerveja gelada era seu lazer predileto.
Um homem que não desistia fácil. De uma simplicidade ímpar, era agradecido e buscava fazer mais por todos.
Um homem cheio de amor, risadas e muitas histórias.
Um ser independente, que prezava a independência do outro.
Ao passar e ver coisa errada, sempre soltava, com sua voz inconfundível, um: "Meu Deus! O que é isso?"
Trabalhou muito e quando se aposentou só queria viajar e passear com sua "Abelha Rainha".
De coração genuíno e alma solidária, era conhecido por sempre dizer 'sim' a quaisquer pedidos de ajuda.
Da origem humilde à melhora nas condições de vida, jamais descuidou das pessoas que amava.
Seu nome, que em latim quer dizer Rainha, foi uma homenagem à mãe de Jesus Cristo, de quem era devota.
Tinha o sorriso mais doce do mundo e compreendeu a marcha da vida com muita coragem, fé e amor.
Ela soube enfrentar o inesperado com bravura e altivez.
Extrovertida, queria apenas viver o melhor que a vida tinha a lhe oferecer.
Independente das circunstâncias, constantemente tinha um sorriso estampado no rosto.
Provocava riso com muita facilidade, era divertido e companheiro para todas as horas.
Um homem brincalhão que adorava viver e era apaixonado pelos netos.
DJ de rock nos anos 80, fã dos Ramones, Papai Noel e o coração da família Peres.
Quando contava alguma coisa, ia logo aumentando tudo. E de tão absurda, a narrativa ficava muito engraçada.
Um homem-menino que viveu sua curta vida tentando entender o mundo e as pessoas. Questionador e corajoso.
Recordava-se com muito carinho da época em que tocava pelos carnavais afora, sentia que levava alegria para as pessoas.
Com sua voz charmosa cantava e pronunciava as quatro palavras mais importantes: Tica, Michelli, Mylena e Kevin.
Alegria em pessoa, alto-astral em todos os momentos.
Doou um rim para salvar sua irmã. Foi um homem generoso e muito dedicado à sua família.
Ele certamente está dançando Michael Jackson e James Brown no céu.
Tinha um jeito peculiar de conquistar a simpatia dos outros.
Pessoa de muitos amigos, divertida e conselheira. Uma mãezona!
Dona de uma risada inconfundível, acordava às cinco da manhã para tomar banho e se perfumar.
Um técnico de enfermagem determinado, que sempre fez o melhor que pôde para a mãe e os amigos.
A princesa que partiu com sua serenidade para outro reino.
Seu espírito independente e sua enorme teimosia em transpor obstáculos fizeram dela uma desbravadora da vida.
Encantava corações com seus louvores.
Sorria com o olhar, e era o especialista em trazer sempre as palavras mais lindas e certeiras para oferecer aos seus.
Médico ortopedista que dedicou a vida para visitar e cuidar de inúmeros pacientes pelo norte do país.
Um verdadeiro herói não se mede pela força física, e sim, pela força do coração.
Apaixonado por rock, pelos filhos e principalmente, por sua amada Eliana.
Em seu salão de festas não podia faltar mesa de bilhar, churrasqueira cheia de histórias e boa carne.
A francesa que construiu no Brasil a sua família e que irradiava sua alegria de viver.
Ninguém jamais esquecerá sua alegria.
"Não mexe com o meu irmão", disse, aos oito anos, ao defender o irmão mais velho em uma briga de escola.
Dizia que "quem dá desculpas, não dá resultados" e assim criou uma empresa próspera e uma família unida.
Dedicou sua vida ao saber. Sempre acreditou na liberdade que somente o conhecimento pode dar.
Um colecionador de boas memórias, cuja maior alegria era estar com sua família em viagens sonhadas e planejadas.
Fazia torcida e ficava genuinamente feliz pelas conquistas alheias.
Extremamente ativo e dedicado ao trabalho advocatício.
"Tudo na vida tem 80% de chances de dar certo, confie!", dizia ele.
O coração desse neto de imigrantes japoneses era todo iluminado pelo amor ao filho Theo.
Obreiro zeloso na sua igreja, não poupava sacrifícios para servir a Deus e para atender a quem o procurasse.
Foi capaz de ensinar tudo, menos a viver sem ele.
Sempre encontrava tempo para rir e fazer os outros rirem.
Um coração imenso habitava esse gigante; de sorriso acolhedor, estava sempre pronto a ajudar a quem precisasse.
Quando alguém reclamava que o dia estava cinza, ele dizia que cinza também era uma cor bonita.
O que a fez especial foi ser uma mãe maravilhosa, amiga fiel, esposa dedicada. Guerreira, ela nunca desistiu de viver.
Benzedeira valorosa que curava com a sua fé os males do corpo e da alma.
"O que eu mais quero é ver todo mundo feliz!", dizia. Ela não tinha medo de viver e era a felicidade em pessoa.
Tinha um jeito exclusivo de falar "te amo"; não com palavras, e sim com atos.
Sua alegria era viver: gostava de andar de moto, amava o mar e adorava ser corintiano.
Uma nordestina apaixonada por São Paulo e por um paulista. Viveu, amou e só deixou amor e luz.
Honestidade o define.
O grande parceiro de toda a família, sua grande paixão.
Era sempre o sujeito mais engraçado da mesa.
Policial herói, levava para casa cachorros abandonados que cuidava com todo o amor.
Em Osasco ficou conhecido como Betão da Ciganinha, por comandar a padaria reconhecida pelo bom atendimento.
Adorava axé. Sua juventude transbordava em afeto, sonhos e amor pela vida.
Dotado de muita sabedoria, era quem os mais próximos sempre procuravam para receber bons conselhos.
Agia com a verdade e não dava ouvidos para fofocas.
Tinha habilidades na cozinha que impressionavam a filha e a esposa, incluindo para fritar ovo quadrado.
Amava a vida e cantava: "Deixe a vida me levar, vida leva eu. Sou feliz e agradeço por tudo que Deus me deu".
O herói amado de quem ficou.
Sempre pronto a ajudar sem querer nada em troca.
Era tão vaidoso, que criou o seu próprio dicionário de palavras engraçadas.
Por cada casa que passou, ajudou a projetar sonhos e móveis como se deixasse de presente um pedacinho seu.
Dono de uma alegria contagiante e de muita bondade no coração. Gostava de festejar, pescar e jogar futebol.
Deixou um tanto de amor para cada um que aqui ficou.
O almoço de domingo, no sítio da vó Pascoalina, era imprescindível. Ali, entre os seus, ele era feliz.
Homem de muitos apelidos e papéis, lutou durante toda a vida para que nada faltasse em casa.
Vovô Pateta que dava cambalhota no quintal e brincava de guerra de pipoca.
Amava poder levar seu trabalho para casa, como agente de viagens foi o melhor guia da família.
Agora mora no céu, lugar onde suas pipas, que tanto amava soltar, voam.
Ela chegava ao trabalho sempre sorridente, animada e pronta a dizer "bom dia".
Foi o tio amado, que levou todas sobrinhas ao altar.
Gostava de brincar nos aniversários, trocava as velas de lugar. O maior pedaço de bolo tinha que ser dele.
Adicionava sabor à vida, ora com uma prosa regada à cerveja, ora com os pães que preparava com maestria.
Viveu a vida intensamente, regando-a de amores, cerveja e muita música sertaneja.
Era sempre solícito com quem precisasse e fazia todos rirem. Cantava e encantava todos ao seu redor.
Entregou-se à vida religiosa como o barro nas mãos do oleiro, disposto a servir a Deus e ao próximo.
Tão disposto para a labuta como disponível para a diversão.
Chegava do trabalho anunciando aos gritos sua presença em casa. Amava carros e motos. Não à toa, era motoboy.
Gostava de contar suas aventuras de quando era jovem, em especial o quanto arrasava nas discotecas!
Amigo querido que faz muita falta, gostava de estar próximo e fazia de tudo para todos estarem bem.
Fazer festa era com ele mesmo, amava registrar por fotos todos os momentos vividos.
Ele simplesmente adorava viver.
Amava voar e voou.
Amante da vida, vivia intensamente o presente. Sua família foi seu bem maior e a ela dedicou todo o seu ser.
Brincalhão, cavalheiro, gentil e otimista, dizia sempre: “só sucesso!”
Com seu jeitinho peculiar e muito divertido de levar a vida, transformava tudo em um grande evento.
Só sabia amar! Amava ajudar, ouvir e receber os amigos.
Altruísta e de riso leve, via a vida como uma dádiva, um lugar para se tornar alguém melhor e a vida do outro mais alegre.
De coração gigante, encontrava a alegria no som do fandango, na companhia da família e no calor do verão.
Sua arte era misturar esporte e samba.
Amava a praia, era santista roxo e tinha a família como sua maior prioridade.
Aham, cof, proott, e todas onomatopeias possíveis para um homem que levava no bolso, um lenço de assoar nariz.
Não gostava de descanso, vivia procurando alguma coisa para consertar ou alguém para ajudar.
Amava a família, os Ramones e aproveitou a vida o máximo que pôde.
Temente à Deus. Adorava churrasco, pizza e chocolate, mas a paixão de sua vida era o filho Gustavo.
Um romântico incorrigível que enviava poesias pela manhã, bem cedo, e fazia chamadas de vídeo hilariantes.
Natureza, tranquilidade, desapego e paz. Isso lhe bastava.
Suas filhas o achavam tão engraçado que viviam dizendo que ele deveria ter sido comediante.
Cultivou a boa vizinhança e a solidariedade com o mesmo zelo que tinha pelos jardins da cidade.
Um pavio curto, de coração grande.
Gerente responsável e trabalhador, acreditava que só a justiça e a honestidade podem trazer felicidade.
Ele fazia todos rirem, fosse em festas, viagens, ou no hospital, alegrando seus pacientes.
Alegre, conquistava a todos com as suas piadas ruins.
Antes mesmo de nascer, a luta e a ferrovia já estavam em sua vida.
Tinha nome de flor, exibia o mapa da Sicília na sala e fazia a melhor macarronada do mundo aos domingos.
Com nome de flor, espalhou pelo mundo o perfume do amor e alimentou os necessitados com comida e afeto.
O colo de Rosa era o pico do Everest que toda criança queria escalar.
“Todo cuidado é pouco”, dizia dona Rosália.
Uma pessoa dedicada e um exemplo de vida, serenidade e força de vontade.
Tocou o coração de muitos com sua incontestável habilidade de cuidar com afeto; foi filha e tia com alma de mãe.
Com suas mãos habilidosas, criava bolsas de couro para vender na feirinha de Embu das Artes.
Preparava o almoço para todos e depois servia deliciosos bolos de sobremesa.
De tão bondosa, dedicou a vida a cuidar da irmã de coração, para quem foi base, estrutura, teto e luz.
Binômio flor-mulher, carregava consigo um coração maior do que ela.
Seu riso foi a cura da tristeza de muitos, sua dedicação em prol dos outros jamais será esquecida.
Uma artista plástica que amava viver.
À família dedicou todo seu amor. A Deus, seu dom com as palavras. Seu legado é a fé incessante.
Cantava com a sua alma para Deus.
Com uma alma caridosa e uma gargalhada que aquecia o coração, era mãe, avó e amiga insubstituível.
Foi embora para a cidade a pé, em busca da sua independência e de um futuro sem maus-tratos.
"Como a vida é linda!", dizia ela ao ver a sobrinha.
Sempre sorridente e feliz, para ela não tinha tempo ruim.
Com seu coração gigante, jamais negou acolhimento a quem quer que fosse.
Ensinava com os números o valor da educação para a vida e tinha os filhos ao alcance das mãos para um cafuné.
Era a tia de todo mundo.
Mulher de uma força admirável, se reinventava diante das dificuldades e amava viver.
"O sentido da minha vida é cantar", afirmava Rosemeire.
Dona de um humor incrível, estava sempre rindo alto por aí. Aquela risada era especial.
Conquistou autoestima e fez do seu corpo o seu templo.
Enfrentou as barreiras da vida pelos filhos e netos. Eles eram seu porto seguro.
Lutou, venceu e principalmente, amou.
Levou a sério o lema de salvar vidas no ofício de bombeiro, sempre guiado pela palavra de Deus.
Dizia que, para se fazer mal a alguém que ele amava, primeiro teria que lidar com ele.
Os domingos eram dias de café da manhã na mesa, uma barulheira só. Os bolos que ela fazia eram os melhores.
Um homem forte, honesto e íntegro. Sempre dizia que sua maior realização era manter a família unida.
Deixou a lição de que a vida é muito curta para vivermos de remorso.
Doutor em preencher com sorrisos os dias de amigos e familiares.
Quando triste, ou muito feliz, entrava num quartinho pra tocar blues na sua gaita.
Era um devorador de livros. Muito culto e inteligente, versava sobre qualquer assunto com qualquer pessoa.
Gostava de cantar e dançar para alegrar os ambientes.
Dono de uma risada ímpar, deixava alegria e amigos por onde passava.
Foi o melhor companheiro de vida para a esposa Ivani.
Dedicou-se à arte de corpo e alma. Desenvolvia projetos num piscar de olhos, tirando-os do papel com maestria.
Em todos os documentos, escrevia "M.D.P.F." (Mãe de Deus passa na frente).
Palmeirense, pai de um campeão.
Era o protetor da família, fez tudo por ela, fosse por laços de sangue ou de amizade.
Generoso, batalhador e um pouco sistemático. Ele amava os gatos.
Homem habilidoso e carinhoso em todas as funções, de marido a aeroviário, de pai a avô.
Há mais uma estrelinha brilhando no céu. É o querido vovô Rui.
Nenhum problema era grande o suficiente, que ela não pudesse resolver com um sorriso no rosto.
Vovó Rute... um exemplo de amor ao próximo.
Cultivava suas flores no sítio, em Salto de Pirapora, com o mesmo amor que cuidava da sua família.
Mudou de emprego para conquistar a cobradora do ônibus por quem se apaixonou à primeira vista.
Seresteiro que tinha o violão para cantar o amor.
Seu amor pela enfermagem o moveu a tratar cada paciente de forma única.
De riso fácil, Samuel era bom ouvinte. Dava conselhos ótimos.
Por trás da cara de bravo tinha um coração enorme, que se expressava através das atitudes.
Apaixonada pela família, viveu a vida com muito amor.
Sempre com uma risada feliz, um abraço aconchegante e um coração enorme disposto a ajudar.
Gostava muito de cozinhar. Era carinhosa e alegre e se dedicava àqueles que amava.
Uma professora culta e viajada que amava as tardes de domingo para estar com a família e acredite, lavar a louça.
Fazia bolos preparados com cuidado e carinho que remetiam às melhores memórias de infância.
Amor e força caminharam com ela desde sua infância.
Por teimosia e determinação tornou-se Assistente Social para ajudar os mais necessitados.
Terapeuta holística, estudava muito para poder levar alívio ao corpo e coração dos idosos.
A paixão pela família e pela vida o motivaram a realizar o sonho de formar-se em Química e tornar-se professor.
Restaurava não apenas bonecas e brinquedos, mas suas próprias dores, transformando-as em amor e gentileza.
Uma romena que, ainda criança, cruzou o Atlântico para fazer morada no Brasil.
Em sua casa, criou uma parede forrada de fotos dos momentos felizes com familiares e amigos.
Quando fazia um doce, o cheiro que vinha da cozinha era inconfundível.
O ronco inconfundível do motor de sua Caravan avisava o amigo, Diego, que Saulo já estava na área.
Amava sua família, seus amigos e o Corinthians.
Uma sonhadora querida por todos, que deixou muito amor por onde passou.
Tião, um avô de respeito, dedicado à família.
Feliz e comunicativo, por onde chegava já fazia amigos e, com pouca conversa, já sabia tudo sobre a pessoa.
Adorava fazer cruzadinhas e caça-palavras, todos os dias. Comprava mais de 10 revistinhas por semana, dos níveis mais difíceis.
A medicina o inspirava a cuidar de si e do próximo.
Gostava de alegrar as reuniões em família com seu inseparável acordeom, instrumento que aprendeu a tocar sozinho.
Ensinou que cultivássemos com humildade e humanidade a criança que existe em nós.
Com a neta ele aprendeu a ler e, em retribuição, contava uma história na hora do café, em todo final de tarde.
Não tinha capa, nem superpoderes, mas nos defendia com unhas e dentes.
Com ouvido atento aos desígnios do Pai, semeou frutos de amor pela vida, sempre no caminho da fé.
Dono de coração puro, era trabalhador e muito apegado à família.
Tinha uma linguagem própria para falar com seus gatos: ‘Tino-mino-ino-a’ e eles olhavam como se entendessem.
Um contador de histórias que encantava a alma e o coração de todos.
Homem de muitos amores. Alegria e coragem foram suas melhores qualidades.
Grande contador de histórias, com um bom humor inesquecível.
Um novo coração, uma nova oportunidade. Resiliente, seguiu separando seus remédios e organizando a pescaria.
Desde que morou no Japão, parecia que uma parte dele havia ficado lá, sempre que assistia NHK.
Apaixonado pela esposa, era capaz de entendê-la com um simples olhar.
Uma pessoa fácil de lidar pois era feito de honestidade, amor e carinho.
Abria mão de seus sonhos para realizar os dos outros. Estava sempre pronto para ajudar a quem precisasse.
Em suas histórias, Nataly era a princesa, Cristina era a rainha, e ele, um súdito irremediavelmente apaixonado.
Sempre positivo, só esperava o melhor. Deixa valores, saudade e a lembrança gostosa no ritual do cafezinho.
Um tio adolescente que empinava pipa com os sobrinhos. O combinado era: o mais ajuizado segurava a lata de linha.
Devoto de Nossa Senhora Aparecida e apaixonado pela sua família.
Colecionou sorrisos com o seu bater de pé ritmado ao som das músicas que mais ouvia.
Depois de rodar o mundo, Serjão virou pai solo de gêmeas, e dedicou a vida a realizar os sonhos delas.
Futebol era o seu hobby e atividade física predileta, se pudesse, jogava todos os dias.
Um escritor que ajudou a reescrever muitas histórias de vida.
Era sabedoria e humildade. Médico do corpo e da alma. Anjo da guarda de sua família e pacientes.
Personificação do amor e da dedicação.
Com sua câmera, colete preto, técnica apurada e olhar amoroso, estava sempre pronto para capturar mais uma cena.
Homem de coração aberto que gostava de dizer que, tirando o que estava ruim, estava tudo bem.
Suas noites de sábado eram como um ritual familiar, com todos reunidos para trocar ideias e afetos, saboreando acepipes.
Protetora, dedicada e trabalhadora.
Negra e nordestina, foi mãe solo e morou na favela. Guerreira, enfrentava as dificuldades e amava viver.
Mesmo sem beijos e abraços, deixou um amor enorme e, com suas asinhas nos pés, partiu em um novo passeio.
"Caia sete vezes, levante-se oito", dizia ele que sempre encarou a vida com determinação.
Era tão apaixonada por rios, que escreveu um livro sobre o assunto.
Um mestre da engenharia, admirado por seu orientador que suspeita ter aprendido mais do que ensinado.
Para ele, não podiam faltar as balas para dar às crianças do prédio e um churrasquinho para alegrar o seu dia.
A paixão pelos automóveis o impulsionou a realizar o sonho de ter sua própria oficina.
O coração era maior que ele, a alegria em pessoa.
Esposa dedicada, mãe de oito, avó de quinze, bisavó de quatro, amiga de centenas e admirada por milhares.
Bastava um cheirinho de café pra você logo saber onde ela estava.
Alegre e dona de um imenso coração, tinha uma energia que recarregava quem estava por perto.
Vaidoso, tinha o capricho de manter o cabelo sempre pintado, bem como suas sobrancelhas.
Uma pessoa simples e fácil de se fazer feliz.
Além de doce, abençoada e acolhedora, era aquela que, com atitudes, multiplicava as bênçãos da família.
Preparava com amor as marmitas que os filhos levavam ao trabalho.
Dava um tom especial a grandes músicas e, em sua concepção, cantava melhor que os intérpretes.
Artista e sempre à frente de seu tempo, foi a melhor amiga do filho.
Em seus lábios, além do batom vermelho, havia sempre um sorriso de orelha a orelha.
Tinha por hábito escutar as canções de Johnny Rivers e músicas da Jovem Guarda, enquanto dirigia.
Com sua linda voz, entoava louvores para a honra e glória do Senhor, e nunca deixava de oferecer uma palavra sábia.
A alegria de viver era sua motivação para todos os dias.
Sua presença e voz forte jamais serão esquecidas.
Missionário de Deus e um eterno policial, que protegeu todos, como pôde.
Cumprimentava com um beijo no rosto e chamava a todos carinhosamente de "filhão, filha, meu gato ou minha gata".
Uma vida dedicada ao amor e à espiritualidade exercida na forma de ajuda ao próximo.
De alma viajante, ela amava ir à Disney.
Carregava simplicidade no nome e na essência.
Não trocava seu café com leite, acompanhado de um pãozinho, por nenhum outro prato, por melhor que fosse.
Alguém para quem o tempo estava sempre ensolarado.
Voltou a ser jovem por causa do amor e realizou o sonho do casamento aos 60 anos.
Uma mistura de paulista e baiana, que com seu jeito de ser, nunca passava despercebida.
Como sugeriam o nome, a alma e as atitudes, Solange era um anjo.
Bancava a durona, mas tinha o coração mole.
Andava com seu baralho na bolsa para nunca perder a oportunidade de jogar uma partidinha de buraco.
Ela era muito feliz em seu trabalho de levar e buscar os alunos em seu automóvel de transporte escolar.
Coisa rara era vê-la triste. Cansaço e dor podiam vir, mas a tristeza era afastada com a sua alegria.
Falava alto e ria. Ria muito! Ria sempre!
Quando soltava a voz no karaokê, era pra se divertir e cantar "Um Sonhador" e "Evidências".
Era de uma teimosia que se desfazia com um sorriso fácil, vindo do fundo do coração imenso e lindo que tinha.
Sua casa era literalmente o ponto de encontro: toda tarde a mesa era posta para uma boa prosa e um cafezinho.
Pipoqueira com muito orgulho, mesmo após reveses na saúde nunca se deixou abater.
O sentimento que ela mais movimentou foi a amorosidade.
Uma pessoa que gostava de ouvir o outro.
A avó diferente que cursou faculdade e foi presente na vida de todos.
Mãe e avó com uma mente mágica e repleta de sonhos.
Mãe do coração, ela acolheu, protegeu e amou incondicionalmente.
Assim que chegava do trabalho, tomava um banho e sentava-se junto ao filho para ajudar com as tarefas escolares.
Aos 12 anos já era considerado um mecânico de carros, pois sabia tudo sobre eles!
Amiga de todas as horas, sempre sorrindo e contagiando com sua alegria.
Amava a simplicidade da vida; horas e horas batendo papo eram o suficiente para fazê-la genuinamente feliz.
Apreciava tanto os animais que cuidava de três cachorros, um jabuti e um porquinho-da-índia.
Fez diferença em tudo o que tocou!
A perdidinha mais linda.
Valorizou seus estudos e os dos filhos. Durante a faculdade da filha, a esperou na esquina de casa todos os dias.
Não perdia um passeio que lhe fosse oferecido, apreciava cada minuto e se deslumbrava com as paisagens.
"Olha meu netos como são lindos!", sempre falava a avó que fazia de tudo pelos netos.
Seu quarto parecia de criança, todo cheio de enfeitinhos e bichos de pelúcia; era para combinar com sua alma pura.
Ela era o amor incondicional, a alegria em movimento, gostava de dançar e reunir a família.
Mãe e avó zelosa, não havia nada que ela cuidasse mais do que a própria família.
Uma professora que cantava e encantava. Ela era o amor, da cabeça aos pés.
Conciliou firmeza e doçura na construção de uma família sólida.
Apaixonada por Roberto Carlos, vivia como na trilha de uma das canções do rei.
Seu olhar brilhava com a beleza da vida, assim a todos encantou. Generosidade e sabedoria sempre espraiou.
“Imagina se a gente pudesse morrer e reviver novamente como outra pessoa", disse ele. Deixou amigos e saudade.
Homem de nobres talentos e simples amores, Tadeu floriu o coração daqueles que partilharam a vida com ele.
De poucas palavras, mas nem eram necessárias. Seu sorriso falava por ele.
No aconchego de sua casa caprichosamente arrumada, dedilhava seu violão para o encanto de sua amada Ana.
A madrinha que todos queriam em seu casamento e dona de uma luz que acolheu quem conviveu ao seu lado.
Tudo nela era superlativo.
Com todo o coração, amava suas filhas, os animais e ajudar as pessoas. Dona do sorriso mais lindo do mundo!
Sempre bem-humorada, fazia piadas de si mesma. Amava um bom forró.
Cozinheiro de mão-cheia, colocava uma pitada de amor em todos os pratos que preparava para a família.
Feliz com a conquista de sua empresa, nunca abria mão de seus prazeres: ouvir músicas e pilotar a churrasqueira.
Um cantor caseiro.
Tinha o coração mais puro e foi a pessoa que mais ensinou a dizer "eu te amo", tanto quanto fosse necessário.
A jovem que salvou vidas, distribuiu conselhos e deixou só amor.
Mãe adolescente, amou seis filhos e nove netos. Levou a vida com leveza para combinar com seus pés de valsa.
"Sou lá de Catingueira, na Paraíba, conhece?", dizia ele com o sotaque arrastado.
Inspirou-se no filho para realizar o sonho de se tornar advogado, aos 60 anos.
Com seu colinho quentinho e enorme coração, a menina das montanhas da Madeira acalentou sua família e deixou um lindo exemplo de vida.
O cheirinho de bolo de cenoura traz saudades da esposa, querida mãe, sogra e doce avó.
Jogava futebol, videogame e estilingue em latinhas com os netos.
Generosa e dona de um coração nobre, Bete foi desenhada por Deus e muito amada pela família.
Era uma senhorinha doce que espalhava chocolates pela casa e beijava a imagem de Nossa Senhora antes de dormir.
Se o café não estivesse doce o suficiente, ela logo fazia a sua careta, conhecida por todos da família.
Viveu amando e sendo amada, incondicionalmente.
Mulher vaidosa, usava o batom vermelho como uma capa para enfrentar dificuldades e cuidar dos filhos.
Cheia de histórias pra contar, era fonte de sorrisos, de inspiração e de coragem.
Uma mulher livre de preconceitos que amava sem limites, sem rotular ou aceitar rótulos.
A vó de muitos, distribuía carinho de forma irrestrita.
Ela era a pessoa que não podia faltar. Sua presença era aconchego e a certeza de que tudo ficaria bem.
Fazia o melhor bolo prestígio do pedaço.
Fazia parte de um grande jardim com muitas flores lindas. O jardim do Rei.
Presenteava cada parente que a visitava com um belo tapete de crochê. Era a sua forma de demonstrar afeto.
Pensamento positivo e vontade de viver eram suas marcas pessoais.
Preparava quitutes diferentes todos os dias.
Mantinha sempre pensamentos positivos e a disposição para ajudar, principalmente as crianças.
Hiperativa e independente, era essencialmente uma alma livre.
Era apaixonada por girassol e, como ele, viveu de frente para a luz dos seus sonhos.
Para sempre será o coração de quem ficou.
Bisa forte e carinhosa. Tinha um sorriso lindo e os cabelos branquinhos igual algodão.
Nunca cansou de mimar os netos e adorava uma festinha.
Professora de pessoas e de seus três louros, conquistava todos com muita simpatia.
A Dra. Thereza Lúcia escolheu a Medicina ainda na infância e era uma pessoa com palavras e sorrisos para todos.
Com toda a sua força e um coração imenso, fazia questão de ajudar aos outros.
A vaidosa e risonha chefe de cozinha que encantava os netos e filhos, de sangue ou de coração, com deliciosas receitas.
A jogadora de bingo mais famosa da Av. Sete de Setembro era também especialista em reunir aqueles que amava.
Alegrava-se em partilhar as frutas produzidas em seu quintal, fazendo a alegria da vizinhança.
A família se reunia aos sábados para comer o quibe mais delicioso do mundo, feito por ela com todo amor.
Adorava bater perna, andando de casa em casa para ver seus entes queridos.
Amava intensamente a vida, que fazia ser uma festa.
Acreditava ser possível tirar algo de bom da vida, mesmo nos piores momentos.
Companheiro dos bons para qualquer rolê, amava um show de rock. Fazia sorrir até mesmo em dias ruins.
“Eu amo tudo que vivi”, foi sua última frase.
Um jovem que conversou com a morte, desde o momento em que nasceu.
Um homem bom, sem maldade nem malícia, que devotava puro amor a Deus, à família e aos amigos.
Esposo amoroso, pai exemplar, deixou um legado de amor e força.
Fisioterapeuta que só não curava a dor de amor; mas na escrita, curava até as dores do mundo.
Um exemplo de resiliência que revelou ao mundo sua grandeza de alma e coração.
Um corintiano roxo, que adorava goiabada, rapadura e pimenta. Nosso Tio Beg.
No sorriso dos filhos, o pai presente obtinha o combustível que precisava para prosseguir.
Acordava sempre muito cedo. Todos os dias, às 4h da manhã, a alvorada era dada na residência da família.
Um ser humano memorável, essência da família e que apreciava aniversários.
Bom de coração, ele era simplicidade total.
Ele pedia para que os irmãos vivessem em união.
A alegria de todas as festas.
Tinha fácil relacionamento. Era querido pela família e amigos. Uma palavra o definia: brincalhão.
Carregava na alma a mesma leveza dos balões coloridos que vendia na vizinhança.
“Oi querido! Oi querida!”, era a maneira gentil do famoso Pascudum cortejar.
A estrada foi sua companheira, além de uma grande escola, ensinou-lhe até a cozinhar.
Negro, de família humilde, militante, professor, pai, amigo e profundamente humano; via esperança em tudo.
Homem de fé e sempre disposto a ajudar quem fosse, sua maior alegria era ver a família toda reunida.
A cada oportunidade reunia toda a família em sua caminhonete rumo à Praia do Paúba, onde encontrava harmonia e paz.
Sempre esperou no amanhã um dia melhor.
Contrariando as estatísticas e o preconceito, conseguiu vencer: se casou, teve filhos, netos, bisnetos e construiu seu patrimônio.
Com ele não havia lugar para tédio ou mau humor. A irmã não se lembra de tê-lo visto triste na vida.
Engraçado, sempre tinha uma piada, bom humor e muito amor!
Viveu na sabedoria de ser simplesmente quem era e se alegrava com a felicidade das pessoas ao seu redor.
Todos os dias de manhã colocava água para um beija-flor que ele chamava de Tico.
Escalou um time de futebol; teve 11 filhos! E muitos netos. Todos herdam o segredo de sua força: amar.
Entusiasta dos esportes olímpicos, seu coração vibrava ainda mais forte com o hipismo e o vôlei.
Gostava de viajar, principalmente para Aparecida do Norte, onde praticava ainda mais a sua fé.
Para ele sempre era possível fazer melhor: o bom não era suficiente.
Apelidou seu caminhão de Nave e, sempre que chegava a um destino, postava uma foto com a legenda: "A Nave pousou".
Juntando tesouros no céu.
Seu coração a permitia ser mãe de milhares ao mesmo tempo.
Alegre, tinha a curiosa mania de fazer pipoca, em qualquer ocasião. Qualquer uma mesmo, até em churrascos!
Do corte de cabelo à mudança de cidade, era a filha que a inspirava para as realizações.
Muito verdadeira, exercia sua sinceridade sempre que preciso.
Seu “oiê”, acompanhado de um sorriso sincero e acolhedor, significava amor em todos os planetas e idiomas.
Lutou incansavelmente pelos direitos da população transexual e travesti.
Pediu a amada em casamento por meio de uma carta ao sogro; e, para recebê-la, ergueu uma casa com suas próprias mãos.
Guerreiro incansável, não desistia jamais.
Sua mente funcionava como um GPS; se alguém se perdia em São Paulo, ligava pra ele e encontrava o caminho.
Herdeiro de um saber ancestral: reformar pianos.
Filho presente, pai exemplar, amigo para todas as horas e um esposo eternamente apaixonado.
Um pai dedicado e presente. Foi sinônimo de amor, lealdade e gratidão.
"Vai em casa domingo, comprei um barril de chope, vou assar uma carne. Não precisa trazer nada!", dizia Casquinha.
Um jovem galanteador que amou sua tímida rainha por 50 anos como naquela noite do primeiro baile.
Torcedor do Santos, orgulhoso da sua cidade, Tietê, e devoto de Nossa Senhora Aparecida.
O ser humano preferido de muita gente.
Um coração enorme, que amava Deus e que continuará cantando seus louvores, esperando que sigamos seus exemplos.
Uma pessoa amável com lindos olhos verdes.
Fazia comidas deliciosas para saudar e agradar a família que ele tanto amava
Apaixonado pela família, era o bom humor em pessoa, desde que não o chamassem bem na hora da novela.
Alegre e de riso contagiante, arrasava na cozinha, preparando as mais apetitosas coxinhas para sua amada Vanessa.
Era a flor de Aruanda que dava cor à vida das filhas.
Sua marca registrada eram os seus cabelos coloridos e a sua risada gostosa.
Escrevia poesias para todos aos quais queria expressar amor, imprimindo nas palavras a doçura que tinha no coração.
Distribuía versículos pela casa, para que todos sempre vissem a palavra de Deus.
Com passos "mancos", mas nunca hesitantes, foi a leoa, o sol, a mãe... que deixou o amor como maior legado.
Dizia que iria viver até os 100 anos...
Vivia nas alturas salvando vidas como bombeiro. Na terra permanecia apenas para assistir o Palmeiras!
Gostava de tomar chimarrão em boa companhia, apreciar o movimento da rua e bater papo com os passantes.
Era a melhor cozinheira da família! Tanto que se tornou merendeira com mãos de fada.
Mesmo enxergando muito pouco, conseguia ver a luz e fez da música a sua estrela guia.
Uma mulher apaixonada pelo carnaval e por ajudar os amigos, além de saber fazer uma deliciosa feijoada.
Verinha tinha como especialidade ouvir as pessoas e dar seus conselhos.
Exemplo de fé e caridade, alimentou tanto o corpo como o espírito de muitos em situação de vulnerabilidade.
Com compaixão e caridade, amou e ajudou a todos que conheceu.
Rainha das cartinhas, dos bilhetinhos escritos e desenhados a mão. Amava fast-food e era fã de Vinicius de Moraes.
A poetisa que soube criar o próprio reino mágico.
Participava das missas semanalmente como ministra da Eucaristia e levava a comunhão aos enfermos com alegria.
Entrava a madrugada transformando tecidos em roupas maravilhosas, assim tornou-se empresária no ramo da costura.
Artesã de mão cheia, cativava a todos com a simpatia. Era o pilar da família que tanto amava.
Sua casa era seu reino e sua companheira, a rainha do seu coração afetuoso.
Com fios de lã crochetou muitos tapetes, mas com fios de amor entrelaçou corações.
A melhor gargalhada do Brasil.
Amava crianças e realizou o sonho de ser mãe aos 40 anos.
Seu sorriso, seu abraço, seu exemplo de alegria e seu amor nunca serão esquecidos.
Vicente fez história em seus 83 anos de vida.
Mesmo após finalmente se encantar pelo aplicativo de mensagens, manteve o foco na família e nos amigos.
Tinha uma estante cheia de livros que despertaram a filha para a literatura e a poesia.
Carregava consigo alegria e alto astral para iluminar o mundo.
Como médico, trabalhou em uma aldeia indígena do seu país e fez muito pela comunidade.
O sorriso e a gentileza eram suas principais características.
Passava horas na janela do prédio olhando o movimento.
Cuidava dos passarinhos, cujos cantos eram sua válvula de escape para as tensões do dia a dia.
Um Doutor que não era médico, mas feito de uma química de virtudes que espalhava alegria desde o olhar.
Com obras de imensa profundidade, realizava artes atemporais que o tornaram respeitado no meio artístico.
O encantamento pela experiência de ser pai, trouxe a esse moço de alma simples a beleza da responsabilidade afetiva.
Com suas mãos delicadas e hábeis, tecia lindas bonecas em crochê.
Amava com os olhos e com o abraço gostoso que tinha.
Gostava de estar com a família, e de tomar uma cerveja aos sábados na casa da mãe, ouvindo música sertaneja.
A severidade da vida não lhe tirou a alegria com que seu povo existe e resiste.
Amava comprar camisetas e fazer tatuagens, seu corpo era todo desenhado.
Uma pessoa generosa, alegre, cheio de amor para dar.
Um homem muito simples que gostava de coisas mais simples ainda. Levou riso, alegria e diversão por onde passou.
Aprendeu a dançar e até comprou uma bicicleta para poder acompanhar a namorada nos passeios.
Para ajudar o próximo, ele se tornava mecânico, eletricista, pedreiro, encanador, ou o que se fizesse necessário.
Com seu sorriso largo coloria as vidas daqueles com quem convivia.
Animada, extrovertida e alegre. Sabia o que queria e sabia como conquistar.
Amava a profissão e a família. Transbordou amor e gratidão pela vida.
Sinônimo de alegria, era do tipo brincalhão que “atormentava” todo mundo.
Professor de Educação Física e desportista, dedicou a vida ao trabalho e à família, deixando lembranças de amorosidade e alegria de viver.
Profissional empenhado e carismático, esse guerreiro possuía uma família que lhe bastava e a quem muito amava.
Para ele, não existia distância grande o suficiente. Viajava centenas de quilômetros para ver a família.
Realizou seu sonho de menino: ter um Fusca! Nele compartilhou momentos especiais com o filho e a esposa.
Quando alguém precisava, ele não telefonava, não: ia pessoalmente conversar, abraçar e fazer sorrir.
Ele ficava feliz em compartilhar da sua alegria e do seu tempo para ajudar o próximo.
"Vamos cantar para esquecer as mágoas, vamos brincar enquanto ainda podemos!" pedia ele.
Amava contar piadas e fazer imitações. Lula, Dilma e Clodovil faziam parte de seu repertório.
Pai sonhador, criou sozinho - e com muita garra - seu único filho depois que ficou viúvo.
Cultivar plantas era o seu sentido de vida; estar com os filhos e o neto era sua maior alegria.
A horta era como uma segunda casa pra ele.
Cultivava com cuidado e carinho especial suas belíssimas samambaias.
Sempre dizia que era amazonense, sentia orgulho de morar em Manaus, já se sentia um manauara.
Muito solícito, estava sempre disposto a ajudar.
No meio da natureza, se sentia inteiro. Plantava sorrisos e cultivava sua família com muito amor.
Padeiro, pai, companheiro e amigo. Um brincalhão de coração bom e justo.
Era tio, mas viveu como pai.
Extrovertida, praticava a hospitalidade fazendo novas amizades e acolhendo pessoas em casa.
Um homem que deixou saudades e ensinamentos no coração e na vida de todos que o conheceram.
Amava viajar e registrar cada momento; todos os dias postava fotos para amigos e família em sua rede social.
Flamenguista divertido que sabia solucionar problemas.
Um ser humano sensacional, que sempre fez o melhor por seus alunos e sua comunidade.
Mais do que um tio, um pai. Em todas as casas da família...
Wellington venceu suas lutas particulares e encontrou, na fé, seu resgate. Foi um altruísta perfeito e silencioso.
Não dispensava um café "pós-rolê."
Era abençoado com o dom de oferecer a cada pessoa as palavras certas, do jeitinho que cada um dava conta de entender.
Corintiano roxo e apaixonado por samba de raiz, estava superfeliz em ser pai.
Cativava qualquer pessoa para um papo mais longo, até mesmo nas ligações de telemarketing.
Nas festas de fim de ano, transmitia a confiança de que tempos melhores estavam por vir.
Seu prazer era ventar pelas estradas com sua moto.
O moço de chapéu country na foto do aplicativo que fez a esposa se apaixonar.
Sempre disposto a fazer bolos, pregar peças e tornar a vida daqueles com quem convivia mais leve e feliz.
Seu sonho, realizado, era trabalhar com os coletivos culturais negros e periféricos.
Pra todo mundo que cruzava seu caminho, ela era a Vó.
Todo sábado levava as filhas para verem a saída das noivas na igreja onde se casou.
Fazia piada com tudo e colocava apelido em todos.
Realizou o sonho de eleger-se vice-prefeito de Jaci. Comemorou como nunca.
Poeta, escrevia cartas e bilhetes cheios de amor e com a caligrafia tão bonita quanto ele.
Divertia-se com momentos simples da vida: a pescaria, o almoço de final de semana em família ou ouvindo música.
Vivia livre feito um pássaro no céu.
Com a máquina Olivetti ou com o computador, escrevia e lutava.
Até a braveza dele era engraçada: olhava por cima dos óculos e ficava com as bochechas bem coradas.
Estava sempre disposto a ajudar, consertando algo para deixar "melhor do que tinha encontrado”.
Exímio dançarino de samba-rock, era também piadista e dono de uma gargalhada inconfundível.
Tanto foi amável, que para sempre será amado.
Não havia ninguém que ganhasse dele no jogo de damas.
Apesar de sua personalidade forte, Didi era a generosidade em pessoa.
Era só falar em cozinha que ela saía correndo, preferia almoçar fora com a família.
Fazia tapetes com capricho, e gostava de presentear pessoas queridas com suas peças.
Gostava de registrar em fotografias os destinos percorridos na companhia alegre de sua esposa.
Uma amada contadora de histórias.
Passava as tardes assistindo novela, odiava feijoada e sorvete de morango.
Amava festas, mas com pouco barulho. Era engraçada, animada e muito companheira.
Podiam trazer o bolo e a tapioca, mas o melhor café do mundo era o dela.
Avó que deixou o melhor exemplo, adorava cantar "Igual à andorinha, eu parti sonhando."
Ela amava dando atenção, carinho e cuidados.
Dona de uma risada contagiante, não aceitava menos que a felicidade.
Sua gargalhada contagiante alegrava os encontros de família e os habitantes da pequena Tabapuã.
Encantadora, de voz serena. Nunca brigou com ninguém e era querida por todos.
Uma nordestina firme; alfabetizou os irmãos e as filhas.
Mesmo ficando apreensiva para descer ou subir a serra para o litoral, desfrutava com alegria das viagens ao lado do seu grande amor.
Combinava implicância e bom humor; para os flamenguistas ele elogiava o Fluminense; e para os torcedores do Tricolor ele rasgava a seda para o Mengão.
Fazia dupla com a neta nos almoços festivos, cozinhando e cantando as músicas sertanejas que mais amava.
Determinada, decidiu se tornar enfermeira aos 30 anos. Não tinha estudo, mas foi atrás e realizou o sonho.
Uma professora estudiosa que transbordava amor, garra, resiliência e dedicação.
Movida pelo amor, viajou mil quilômetros sozinha no Fusca novinho que ela mesma comprou.
Não gostava de esperar ônibus, tinha rodinhas nos pés. Ligeira que só, chegou aonde queria chegar.