1968 - 2021
Graças às suas habilidades com as linhas, agulhas e tecidos, fazia lindos trajes juninos para as sobrinhas dançarem quadrilha.
Filha, esposa e mãe dedicada. Do casamento fiel de vinte e seis anos de duração, superando dificuldades com muito amor, gerou e educou dois filhos. A eles ensinou a acreditar nos sonhos e lutar para realizá-los, sempre os apoiando e ensinando o melhor caminho. Ajudou na criação dos cinco sobrinhos que tinha como filhos. E nos últimos cinco anos dedicou-se a retribuir aos pais os cuidados que recebeu: cuidou deles, que se encontravam acamados, não deixando faltar carinho e amor em doses generosas, além dos cuidados básicos.
Era uma pessoa boa e altruísta. Como era costureira, durante a pandemia confeccionou mais de 300 máscaras para doação. Dizia que cada um tinha que fazer a sua parte e que sairíamos dessa situação melhor do que entramos.
O talento que possuía para costura ela também disponibilizava todos os anos para as sobrinhas, produzindo vestidos para dançarem quadrilha nas festas juninas.
Tinha paixão por plantas. Acordava todos os dias cedo para cuidar e conversar com as plantinhas. “Ela amava plantas; orquídeas e suculentas eram as suas favoritas”, lembra a filha Quetsia.
Rita nasceu em Santo Antônio de Pádua (RJ) e faleceu em São Gonçalo (RJ), aos 53 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela filha de Rita, Quetsia Marques Rangel. Este tributo foi apurado por Rayane Urani, editado por Ana Clara Cavalcante, revisado por Maria Eugênia Laurito Summa e moderado por Ana Macarini em 25 de julho de 2022.