1962 - 2021
Deixou como legado uma família formada por pessoas de bem e de bom coração.
Augusto era um homem de muita fé e praticante fervoroso da religião católica. Alto, forte e com um grande coração, quando se estressava parecia ser bravo, mas no fundo era uma manteiga derretida que se emocionava com tudo, principalmente com os momentos em que estava com a família.
Durante sua vida não mediu esforços para que as filhas tivessem uma boa formação e fazia tudo o que fosse preciso para isso. Sua vida se resumia em dedicar-se ao futuro tranquilo da família almejando uma velhice saudável ao lado da companheira — com quem viveu durante quase trinta e três anos — no apartamento que tanto desejou adquirir e conseguiu desfrutar nos últimos dois meses de vida.
Gostava muito de viajar com a família e aproveitava as viagens até o último segundo! Seu maior sonho era ser avô e pôde conhecer seu primeiro netinho e curti-lo, ainda que por pouco tempo.
Augusto trabalhava em um grande banco e por lá fez muitos amigos. Apreciava muito um churrasco com sua cervejinha... Amava receber pessoas queridas em casa, e fazia tudo do bom e do melhor para que a visita se sentisse bem.
Juliana, sua filha, fala amorosamente sobre ele: “Meu pai sempre procurava ajudar ao próximo. Seus pedidos e promessas a Deus sempre se resumiam em fazer doação de cestas básicas. Procurava sempre doar alimentos para as entidades ligadas à Igreja que se responsabilizavam pela distribuição. Era uma das pessoas de coração mais lindo que eu já conheci! Meu pai faz muita falta no nosso dia a dia. Eu gostaria que ele soubesse o quanto nós o amamos e quanta saudade sentimos dele"!
Augusto nasceu em São Paulo (SP) e faleceu em São Caetano do Sul (SP), aos 59 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela filha de Augusto, Juliana Santos Battista Sepka. Este tributo foi apurado por Andressa Vieira, editado por Vera Dias, revisado por Maria Eugênia Laurito Summa e moderado por Rayane Urani em 23 de agosto de 2022.