1926 - 2020
Religiosa, só dormia depois do sussurro do Pai Nosso e da Ave Maria. Gostava tanto de fazer, como de comer um docinho de abóbora.
Cheia de vida!
Leonina muito vaidosa, com um sorriso e batom nos lábios enfrentava as dificuldades da vida.
Muito nova ficou viúva do Sócrates e a ele foi fiel por todos os dias. Sorridente e cheia de amor, era amada por seus quatro filhos, seis netos e já quatro bisnetos. "A melhor avó, amiga e confidente do mundo!", diz a neta Luana.
Gracinda era um bálsamo para os seus e batalhou para levar a vida com independência, garra e fé.
Amiga fiel, sempre disposta a fazer uma visita; primava pela honestidade e liberdade no seu ir e vir. Nas caminhadas ao cair da tarde, brindava os amigos com sua boa prosa e companhia.
Gracinda nasceu Borebi (SP) e faleceu Osasco (SP), aos 94 anos, vítima do novo coronavírus.
História revisada por Phydia de Athayde, a partir do testemunho enviado por neta Luana Castro Neves, em 19 de julho de 2020.