1955 - 2020
Amante da música, da poesia, da fotografia e da natureza. Sempre enxergava o lado bom da vida.
O mineiro Gilberto acumulava profissões: era músico, desenhista e poeta.
Beto gostava tanto da música e da poesia que, mesmo nas horas vagas, dois de seus passatempos preferidos eram: tocar violão e escrever poesias. Era um homem muito tranquilo, “na dele” e alegre. A honestidade, assim como a humildade e a responsabilidade, eram algumas de suas virtudes.
Adorava fotografar. “Em meio as suas muitas fotografias, registrava as belas imagens da natureza e de quem tanto amava”, contou sua irmã Maria Aparecida. Na natureza, as cachoeiras eram algo que gostava muito, em especial. No seu tempo livre, além do violão, da poesia e da fotografia, também gostava de cozinhar.
Amava e era amado por sua família e todos a sua volta. Tinha um bom relacionamento e um carinho enorme pelos sobrinhos, irmãos e amigos.
Beto teve uma filha, Danielle, que lhe deu um neto. Os dois eram grandes paixões em sua vida. Foi batalhador e guerreiro. Mesmo diante das grandes dificuldades do dia a dia, conseguia ver o lado bom da vida em suas poesias e tocando em seu violão.
“Tenho várias recordações que não consigo expressar em palavras... hoje o que fica é apenas a saudade eterna”, disse sua irmã.
Gilberto nasceu em Lajinha (MG) e faleceu no Rio de Janeiro (RJ), aos 64 anos, vítima do novo coronavírus.
Tributo escrito a partir de testemunho concedido pela irmã de Gilberto, Maria Aparecida Monteiro. Este texto foi apurado e escrito por jornalista Raiane Cardoso, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 4 de junho de 2020.