1973 - 2020
Agora mora no céu, lugar onde suas pipas, que tanto amava soltar, voam.
Um técnico em enfermagem muito dedicado, que trabalhava em dois hospitais de São Paulo: um particular e outro público (Paulistano e Regional Sul). Tinha amor pelo que fazia, para ele era uma honra cuidar de cada paciente.
Vivia preocupado com todos e achava que ele mesmo estava sempre bem. Amava cuidar das pessoas, mas se considerava resistente e não gostava que cuidassem dele.
Felicidade e animação eram suas características marcantes, já que era muito animado e alegrava todas as pessoas a sua volta, foi um homem muito querido. Era aquela pessoa que fazia bem tê-la por perto.
Amava soltar pipa, chamava o filho e iam para uma rua sem saída, onde morava a irmã, para se divertirem. Amava tanto, que uma vez teve que fazer uma cirurgia no ombro, pois teve bursite, de tanto soltar pipas.
“A gente adorava jogar bola juntos, aos domingos chamávamos toda a molecada. Tínhamos duas travinhas que mandamos fazer, colocávamos na rua e jogávamos bola ali mesmo. Ao final de cada jogo, pedia para alguém comprar três coca-colas para que todos bebessem juntos. Tomávamos ali, na rua mesmo. São essas lembranças que vou levar do meu pai.” finaliza Lucas, seu filho.
"Ele era espetacular, parceiro, amigo e um dos melhores profissionais da saúde. Seu carinho e amor pelos pacientes eram admiráveis. Robson era muito caridoso com todos. Em nenhum plantão deixava os colegas com fome. Sempre dava um jeito de sair para comprar alguma coisa e dividir com eles.", disse sua amiga e colega de profissão, Marli.
Deixa muitas saudades, um lindo legado e muito amor.
Robson nasceu em São Paulo (SP) e faleceu em São Paulo (SP), aos 47 anos, vítima do novo coronavírus.
Tributo escrito a partir de testemunho concedido pelo filho e amiga de Robson, Lucas e Marli. Este texto foi apurado e escrito por Bianca Ramos, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 10 de junho de 2020.