1941 - 2020
Funileiro detalhista, ninguém organizava melhor que ele as ferramentas.
O primor com que cuidava das próprias ferramentas de trabalho também se refletia em sua conduta pessoal, homem íntegro e bondoso que era.
Piadista e um clássico contador de histórias, Erich gostava de se reunir com a família e "tirar um barato" de tudo. Ele também adorava ouvir seus discos e era do tipo que xingava o árbitro durante os jogos do Palmeiras, que assistia pela televisão.
Dançarino contumaz e com uma parceira igualmente animada, ele e a esposa rodavam os salões de bailes de Santa Catarina a São Paulo.
Erich ajudou milhares de pessoas durante a vida e ergueu uma família linda e feliz. Como a neta Beatriz conta, ele gostava de dizer: "Eu plantei uma pequena semente e cresceu uma grande floresta, essa é minha família".
A floresta segue frondosa, ainda que agora sem o seu integrante mais antigo, que deixa muita saudade e muitas sementes.
Erich nasceu em Rio do Sul (SC) e faleceu em São Paulo (SP), aos 78 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela neta de Erich, Beatriz Grossert. Este tributo foi apurado por Michelly Lelis, editado por Maurício de Almeida, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 11 de julho de 2020.