1971 - 2020
Diná era festa. Seu humor era contagiante!
Com o início da hemodiálise, Diná diminuiu seu tempo no trabalho e passou a ficar mais tempo em casa, procurando sempre se divertir com algo. Ficava no celular registrando os momentos do seu dia, escutando música e cantando. Está aí uma das coisas que mais gostava: cantar. Ela dizia que “quem canta, os males espanta”. Além disso, gostava muito de cuidar de suas plantas, das rosas vermelhas, do ar livre...
Diná sempre foi "amigueira". Sempre que podia, reunia todos em casa para aquele churrasco. Não deixava nenhuma data ou novidade passar em branco, tudo era motivo de comemoração.
Diná era festa. Seu humor era contagiante e o dia todo ela era alegre. Vivia o presente e não o amanhã. Todos os dias tinha momentos especiais em sua vida. Aliás, tudo era muito especial.
Ela sabia que partiria e, aos poucos, foi se despedindo. “Ela deixou uma mensagem para mim e para o meu irmão dizendo para a gente amar, se doar e ajudar o próximo, que isso faz bem”, disse a filha Bruna Amorim.
Religiosa, sempre seguiu confiante em sua fé e, antes de partir, fez questão de confortar a família dizendo que seria apenas uma passagem e que logo iriam se ver novamente.
Foi um exemplo de mulher, de mãe, de avó, de uma pessoa empática, de bem com a vida e de um humor e uma alegria que ainda vão continuar sendo contagiantes.
Diná nasceu em Brumado (BA) e faleceu em Aracaju (SE), aos 48 anos, vítima do novo coronavírus.
Tributo escrito a partir de testemunho concedido pela filha de Diná, Bruna Amorim. Este texto foi apurado e escrito por jornalista Maria Érica Xavier, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 26 de junho de 2020.