1944 - 2020
Sinônimo de amor, alegria e fé. Adorava explorar sua arte e jamais dispensava uma boa conversa.
Foi uma mulher cheia de vida e de sonhos. Dona de uma simpatia e simplicidade que conquistava a todos. Tão comunicativa a ponto de conversar com qualquer pessoa pelo caminho, fosse no mercado ou no ônibus.
Na arte se encontrava: amava pintar panos de prato, quadros e fazer crochê. Cheia de muita fé, era devota de Nossa Senhora Aparecida e casou-se no dia dela – 12 de outubro.
Foi mãe de dois, avó de seis e bisa de dois. Sua família era seu maior orgulho. E sempre tinha o prazer de contar sobre cada um deles.
“Ela era muito comunicativa. Adorava mandar áudios para a família e amigos pelo aplicativo de mensagens e de interagir nas redes. Todos os dias rezava o terço intercedendo por todos. Parece mentira que não a teremos mais do nosso lado. Foram vinte e cinco dias de luta, internada no CTI e Deus foi tão misericordioso, que aproveitou a data de um nascimento para outro renascimento. O nascimento agora, para a vida espiritual. Sim, ela faleceu no dia 23 de junho, no dia do seu aniversário”, conta a filha Patricia.
Foi sinônimo de força e fé. Sua sabedoria continuará direcionando os que aqui ficaram. Seu amor será abraço, sua arte, inspiração e seu legado sempre lembrado.
Nadir nasceu em Vila Velha (ES) e faleceu no Rio de Janeiro (RJ), aos 76 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela filha de Nadir, Patricia Geronimo de Lima de Brito. Este tributo foi apurado por Thaíssa Parente, editado por Thiago Santos, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 13 de agosto de 2020.