1972 - 2020
Seu sorriso e alegria eram cativantes.
Alaide era uma pessoa linda e alegre. Em meio a qualquer tempestade, para ela, o tempo nunca estava ruim.
No trabalho, atuava como professora, conselheira e também como explicadora no reforço escolar: ajudava muitos alunos e seus pais. Trabalhava muito.
Na família, era o elo entre todos. Estava sempre por perto e envolvida nas horas boas e nas não tão boas também.
Alaide gostava de música, de passear e de ir ao teatro. Tinha uma risada contagiante: além do sorriso e da alegria constantes, essa era sua principal característica.
Entre seus sonhos e planos, as viagens que gostaria de fazer para conhecer novos lugares, estavam em primeiro lugar, como havia confidenciado diversas vezes em suas conversas com Fabiana, sua irmã.
Tinha o dom de conquistar as pessoas e era bastante querida.
Por causa da diabetes, em 2013 passou pela amputação de um membro inferior. "Comportou-se com bravura e, enquanto pensávamos em como consolá-la, era ela que nos confortava", lembra sua irmã Fabiana.
Durante a pandemia, por saber dos riscos que corria, ficou em casa, mas mesmo assim foi acometida pela Covid-19 e partiu para sua viagem rumo ao eterno desconhecido.
Esteja em paz, Alaide. Sua bondade e o quanto foi querida por aqui nunca serão esquecidos.
Alaide nasceu no Rio de Janeiro (RJ) e faleceu no Rio de Janeiro (RJ), aos 48 anos, vítima do novo coronavírus.
Tributo escrito a partir de testemunho concedido pela irmã de Alaide, Fabiana da Silva Barreto. Este texto foi apurado e escrito por Lígia Franzin, revisado por Luana Bernardes Maciel e moderado por Rayane Urani em 17 de dezembro de 2020.