1969 - 2020
Por toda a vida, ela doou muito de seu amor.
Katia era técnica em enfermagem, gostava de ser amiga, ensaiava o tempo livre dentro da cozinha para alegrar aos filhos Cintia Gabrielly Luz, Gabriel Luz e Eliane, além dos amigos e família.
Chamavam-na de Katinha, como se fosse pequena, porque a ela sobrava honestidade e amor. Em algumas situações, podia-se dizer que era o clichê: boa demais para ser de verdade.
Eram recorrentes os encontros com seus seis irmãos na casa de seu pai, João. Ela fazia questão de sempre se fazer presente nos momentos em família. A cada vez que estava com alguém, uma nova história, uma memória que se enraizou em cada um com mais força.
Eternizada em palavras, nos gestos de humanidade. Amar ao próximo era algo que Katia tinha por excelência no trabalho, na vida, na família. Curou não somente pelos seus curativos, mas com o amor que emanava dela.
"Foi a melhor Mãe que Papai do Céu poderia ter me presenteado, não só a mim, mas aos meus irmãos. Avó, então, nem se fala... Foi sensacional. Profissional exemplar. Estará sempre em nossos corações, e te amarei até a eternidade", diz a filha, Cíntia Gabrielly.
“Acredito em Deus e confio nEle” foram as suas últimas palavras.
Katia nasceu Belém (PA) e faleceu Belém (PA), aos 51 anos, vítima do novo coronavírus.
Jornalista desta história Josué Seixas, em 20 de julho de 2020.