1949 - 2020
Sua missão foi espalhar sementes de puro amor por onde passasse.
"Acredito que cada um de nós tem uma missão aqui na terra. Com certeza, a do meu tio foi espalhar amor por onde passou. Carinhoso, alegre, cortês, um doce de pessoa", é como sua sobrinha Eliane Jesuíno descreve o tio.
"Minha maior riqueza foi tê-lo em minha vida. Só tenho boas histórias pra contar. Muitas delas bem engraçadas, reflexo de sua personalidade.
Um ser humano lindo e iluminado, incapaz de ofender alguém. Cheio de vida e um eterno apaixonado. Amante da dança, com um fino gosto musical. Ah, meu tio, como é bom só ter lembranças boas! Meu coração só tem alegrias quando penso em você.
É difícil dizer adeus, pois parece que a vida ficou sem cor. Mas sei que você foi recebido de braços abertos aí em cima, e que seu sorriso e sua alegria não foram apagados. Só tenho a agradecer a Deus por ter me presenteado com um tio, pai, irmão e amigo tão maravilhoso".
Ela encerra sua homenagem lembrando momentos únicos vividos ao lado do tio: "Gratidão por termos compartilhado tantos momentos felizes! E o abraço que não pude dar foi apenas adiado um pouco. Sei que vou encontrá-lo de novo. E, quando esse dia chegar, quero aquele abraço único, que só você sabia dar. O abraço que me tirava do chão e me fazia girar feito criança. Fica em paz, meu tio, meu eterno amor!".
Eliziário nasceu em Itaporanga (PB) e faleceu em Juazeiro do Norte (CE), aos 70 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela sobrinha de Eliziário, Eliane Jesuíno de Lacerda. Este tributo foi apurado por Andressa Vieira, editado por Marilza Ribeiro, revisado por Otacílio Nunes e moderado por Rayane Urani em 10 de setembro de 2020.