1968 - 2020
O coração generoso e a força foram a sua herança para os filhos.
Foi a primeira de uma família de sete filhos. Com a ajuda da sua mãe, cuidou de seus filhos, Mariana e Rafael.
Passou por vários momentos difíceis, mas sempre foi uma mulher resiliente. Funcionária do Banco do Brasil, esbanjava simpatia e educação na agência Pão de Açúcar, no interior de Alagoas.
Não abria mão de passar os finais de semana na casa da mãe, em Santana do Ipanema. Além de cuidar da mãe, distribuía carinho e amor a todos os membros da família que por ali passassem.
Extremamente generosa, não negava nada a quem precisasse. Por muitas vezes deixava de ter para si, a fim de dar aos outros. Essa era sua maior virtude.
Seus dois filhos e sua mãe eram o motivo de lutar por dias melhores. "Sem medo de errar, afirmo que ela daria a vida por eles", diz seu genro Ailton Firmino.
"Ela herdou de sua mãe a bravura e a coragem de lutar pela vida e pelos seus. Deixou no DNA de sua filha a sensibilidade, a empatia e o seu coração bondoso. No DNA do seu filho, deixou seu lado forte, obstinado e generoso", completa Ailton.
Ele diz ainda, que "ela criou a dinastia xololó, sobrenome que usava com as pessoas que faziam parte da sua vida".
"Eu perdi minha sogra, uma amiga e uma mãe. Ela me acolheu em sua vida, sem reservas. Sempre deixou explícito o quanto gostava de mim, e eu também deixei isso evidente para ela".
Maria nasceu em Santana do Ipanema (AL) e faleceu em Maceió (AL), aos 52 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pelo genro de Maria, Ailton Firmino Araújo. Este tributo foi apurado por Andressa Vieira, editado por Marilza Ribeiro, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 13 de setembro de 2020.