1942 - 2020
Não saía de casa sem batom vermelho, anéis e colares.
Era a pessoa mais alegre e sorridente de todas. Tinha uma risada tão forte que atingia até a casa dos vizinhos.
Mais conhecida por Dona Zita do pão de queijo, era uma mulher muito vaidosa... Acordava cedo, passava um batom bem vermelho, enchia os dedos de anéis, perfumava o pescoço e se enfeitava com muitos colares coloridos; era desse jeito que ela gostava de viver!
Formou uma família numerosa. Teve nove filhos, muitos netos e bisnetos.
De profissão, chegou a ser costureira. Ajudava os filhos a fazerem biscoitos que eram vendidos na própria casa, pois, na pequena cidade do interior onde morava, todos se conhecem.
Como boa mineira, era chegada numa pinga!
"Sua partida tão rápida deixa todos que conviveram com ela, parentes e amigos, com uma tristeza enorme... Está fazendo falta em muitos corações", diz a filha caçula.
Uma das filhas de Dona Zita também foi vítima da Covid-19 e tem sua homenagem publicada neste Memorial. Para conhecê-la procure por Célia Elias Gomes.
Terezinha nasceu em Luz (MG) e faleceu em Unaí (MG), aos 78 anos, vítima do novo coronavírus.
Tributo escrito a partir de testemunho concedido pela filha caçula de Terezinha, Celina Elias Gomes Gonçalves. Este texto foi apurado e escrito por Alessandra Capella Dias, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 29 de março de 2021.