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Luciano Dias da Mata

1981 - 2020

Tinha sempre um sorriso no rosto e uma grande alegria de viver.

Quem conhecia o “Nem”, percebia rapidamente que ele era um ser de luz. Uma pessoa excepcional, com grande alegria de viver e que seguia confiando que, qualquer que fossem as dificuldades enfrentadas, tudo ficaria bem.

Adorava estar com os filhos, Helena e Vinícius, fazer um churrasco com os amigos, ouvir uma boa música e tomar sua cervejinha. Coisas simples, mas que eram suficientes para fazê-lo feliz.

Além de pai amoroso, foi um irmão carinhoso para Ailton, Josiana, Joscimara e Luciana, um grande parceiro para Roseneide e motivo de orgulho para a mãe, Germana Dias da Mata.

Para Rodrigo, seu sobrinho, ele foi um tio exemplar, sempre presente, cuidando dele como a um filho. “Lembro de quando ele me levou para a praia e me mostrou pela primeira vez a imensidão do mar”, conta.

A generosidade de Luciano, que sempre estava disposto a ajudar, é também lembrada por Rodrigo e é uma das razões da grande admiração que ele sente pelo tio.

“Hoje, vejo que a imensidão daquele mar é a imensidão do meu amor por ele e da saudade que deixou. Tenho certeza que, esteja onde estiver, ele segue com um sorriso no rosto”.

“Tio, você será para sempre o nosso ‘Nem’, eterno em nossos corações. Te amo!”

Luciano nasceu em Brumado (BA) e faleceu em Franco da Rocha (SP), aos 38 anos, vítima do novo coronavírus.

Testemunho enviado pelo sobrinho de Luciano, Rodrigo Dias Freire. Este tributo foi apurado por Andressa Vieira, editado por Fernanda Queiroz Rivelli, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 17 de janeiro de 2021.