1958 - 2020
"Uma caneta que não escreve mais..." Lá se foi o poeta da Barra Funda escrever em outras paragens.
Ediloy foi filho, esposo, pai, bancário, sindicalista, advogado, empresário, mas nenhum desses adjetivos lhe cai tão bem quanto escritor.
Dos velhos diários esquecidos, passando pelos jornais da escola, da faculdade, do sindicato, até as antologias poéticas onde aportou nas últimas décadas, escrever é o ato que lhe acompanhou durante toda a vida e é assim que merece ser lembrado. Que ele viva em suas crônicas e poesias!
De seu filho, Caio Ferraro.
Ediloy era um sonhador. Mais fácil conhecê-lo pelos pensamentos e poemas. Militou por justiça social e quase foi injustamente transformado em número. Deixou um filho e um neto que, por pouco mais de um mês, não pode conhecer. Justo o avô que sonhou com o miúdo por tantos anos.
De sua nora, Larissa Jordão Pino.
Ediloy nasceu em Echaporã (SP) e faleceu em São Paulo (SP), aos 62 anos, vítima do novo coronavírus.
História revisada por Gabriela Veiga, a partir do testemunho enviado por familiares Caio e Larissa, em 15 de julho de 2020.