1950 - 2020
Esposa dedicada, mãe amorosa, avó e bisavó; foi dona de um abraço de paz único.
“Veinha”, como os filhos a chamavam, recebia vários apelidos carinhosos, como “Mãinha” ou “Tia Noemi”. Era uma pessoa que todos queriam por perto nas festinhas familiares, dos mais jovens aos mais velhos.
Casada por 45 anos com Isnaldo, foi mãe de trÊs filhos: Christiano, Gislayne e Isnaldinho. Avó de oito netos, conheceu a felicidade e realização do sonho de ser bisavó por um presente de Amanda, sua primeira neta. Adorava fazer um "fuá" na cama com as crianças.
Foi uma dona de casa que, mesmo com a idade avançada, nunca perdeu o prazer de reunir a família para almoços de domingo e datas comemorativas, nas quais preparava delícias com um tempero que não se encontra em prateleiras de mercado: o amor. Mainha era pessoa leve, engraçadíssima; fazia amizade com “tooooodo mundo” e apreciava um bom dedo de prosa até quase o raiar do dia. Do alto dos seus 70 anos, era o pilar da casa, a alegria da vizinhança, a prestatividade em pessoa, o centro das rodas de conversa com suas histórias engraçadas.
A partida de Veinha significa perder uma mãe incrivelmente amorosa, confidente e amiga, que se permitia conhecer pelo olhar. Estava sempre pronta para desabafos e lanchinhos da madrugada. Mãinha soube fazer do seu tempo de vida um tempo único, pleno de gargalhadas e lembranças; deixará saudades de seu cheiro, sua voz, seu abraço, seus conselhos, sua paz e humildade, seu humor aguçado e, principalmente, de seu amor, que espalhava por onde passava.
Agora, descansa na companhia do Senhor, depois de ter marcado com ternura seus filhos, netos e bisneto, além de uma legião de amigos, sobrinhos e familiares.
Noemi nasceu Campina Grande (PB) e faleceu Sertânia (PE), aos 70 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pelos filhos de Noemi, Gislayne e Isnaldo Almeida Valença Filho. Este tributo foi apurado por Andressa Vieira, editado por , revisado por Daniel Schulze e moderado por Rayane Urani em 1 de fevereiro de 2021.