1966 - 2020
Seus olhos brilhavam com a vida intensa que levava e com os jogos do Flamengo.
Mulher exemplar, de fibra, que dedicou a vida aos filhos e ao trabalho. Atuava na Polícia Civil do Mato Grosso e, durante trinta anos, exerceu brilhantemente o cargo de investigadora na Delegacia de Polícia de Nova Xavantina.
Vandinha, como era chamada pela família e pelos amigos, era proprietária de um sorriso e um brilho nos olhos singulares, que se manifestavam sobretudo por conta da vida intensa e alegre que levava.
Gostava muito de esporte, e seu time do coração era o Flamengo. Assistia aos jogos sempre que podia e torcia com bastante vigor. Como relatou a amiga, Paula Braun, “o último pedido de Vandinha foi que seu caixão carregasse as cores e o escudo flamenguistas”.
Mas não eram só o futebol e o Flamengo que compunham o lazer de Vandinha. Uma parte da cidade de Nova Xavantina é cortada pelo Rio das Mortes, e o resultado disso é um lugar repleto de beleza natural e de tranquilidade, em que Vandinha ia sempre quando queria descansar e aproveitar a natureza.
Com toda a alegria que carregava consigo, Vandinha ensinou à família e aos amigos a importância de aproveitar cada momento que se vive.
Vanda nasceu em Porto Alegre do Norte (MT) e faleceu em Barra do Garças (MT), aos 54 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela amiga de Vanda, Paula Daniella Leão Braun. Este tributo foi apurado por Rayane Urani, editado por Diego Eymard, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 6 de janeiro de 2021.